Manuel Bandeira nasceu no dia 19 de abril de 1881 na cidade de Recife, no Estado de Pernambuco. Filho de proprietários rurais e parente de políticos e advogados, Manuel teve uma infância cercada de informações e intelecto. Logo, seus pais se mudariam para a capital do país, Rio de Janeiro, onde o pequeno poeta teria a chance de estudar no Colégio Pedro II.
Em meados de 1904, matricula-se no curso de Arquitetura em São Paulo, mas em decorrência dos surtos de tuberculose, teve de abandonar o curso pelo estado de saúde. Os tratamentos no Brasil – feito nas cidades de Teresópolis e Petrópolis – não deram resultados satisfatórios, o que o obrigou a buscar tratamentos alternativos na Suíça em 1913.
O contato com as correntes de pensamento europeias e com o ainda jovem Paul Éluard, evoca as tendências modernistas em Manuel Bandeira enquanto residente do Sanatório de Chavadel ainda naquele país. Se especializou no estilo de verso livre, onde logo mais seria considerado o mestre dessa categoria no Brasil.
Em 1917, já de volta ao Rio de Janeiro, Manuel Bandeira entrega-se aos deleites da literatura, onde publica algumas de suas obras mais importantes. Ao contato com as elites intelectuais e artísticas de São Paulo, envia o poema “Os Sapos” para ser lido durante a Semana de Arte Moderna em 1922.
Apesar de ter sofrido com a tuberculose e ter o estado de saúde baixo, Manuel ainda viveu para ver a morte de sua mãe, sua irmã e seu pai, este último em 1920. Devido ao sucesso de suas obras, foi convidado e eleito para assumir um cargo na Academia Brasileira de Letras em 1940. Logo mais, o escritor viria a falecer só em 1968, no dia 13 de outubro.
Suas principais obras foram: Os Sapos, As Cinzas das Horas, Vou-me Embora para Pasárgada, Evocação do Recife, Carnaval e Libertinagem.