Como não poderia ser diferente, o Brasil sempre se mostrou interessado na aviação e no desejo de voar. Transferindo os méritos para o tão merecido Santos Dumont, pai da aviação. Santos Dumont foi o primeiro homem a construir uma máquina que pudesse sair do chão e ganhar os ares por tempo aceitável e sem muitas complicações.
Com mecanismos simples, porem precisos e uma engenharia complexa fruto de seus estudos sobre o comportamento do ar e aerodinâmica, Santos Dumont construiu o 14-BIS, avião que ganharia um evento em Paris onde ficou mundialmente conhecido. Esse ponto culminante foi um gigantesco passo para a humanidade dado pelo mineiro.
A partir daí outras nações pelo mundo começaram a desenvolver projetos industrializados e modernos para construção de máquinas mais complexas e velozes que pudessem voar. A aviação mostra-se segura e auto-suficiente, além de extremamente útil em diversos sentidos, tanto civis como militares. Foi largamente utilizada durante a segunda guerra mundial e todas as outras guerras a seguir.
Porém, antes de nos estendermos a essa época, é importante saber que em 1922 inaugura-se o primeiro aeroclube do Brasil que também foi a primeira escola de aviação. Os esforços de Santos Dumont e as novas maquinas voadoras incentivavam cada vez mais o gosto brasileiro pelos céus. Já em 1927, a primeira empresa brasileira com foco no transporte de passageiros foi fundada com o nome de Condor Syndikat que durante a segunda guerra chamaria-se Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul. No mesmo ano inaugurava-se a VARIG.
Em meados de 1933, um grupo de 72 empresários funda a Viação Aérea de São Paulo, mais conhecida como VASP. A aviação crescia na medida em que os outros meios de transporte tornavam-se precários na maioria dos casos. A aviação no país crescia tanto que em 1960 o Brasil tinha a segunda maior rede de tráfego aéreo do mundo contando com 16 empresas nacionais, perdendo apensas para os Estados Unidos.
Com o tempo e algumas crises econômicas sofridas pelo país, várias dessas empresas decretaram falência ou foram incorporadas a outras empresas por meio de fusão ou venda. A empresa pioneira Cruzeiro do Sul por exemplo, foi incorporada pela rio grandense VARIG e com o tempo deixou de existir. Porém, enquanto muitas empresas eram absorvidas, algumas outras iam surgindo no cenário da aviação brasileira.
Hoje, com a economia em alta e melhores condições de compra, crédito e salarial do povo brasileiro, não era de se pensar que os voos fossem deixados de lado. O Brasil é um dos países que mais vende passagens aéreas no mundo e o número de aeroportos não está sendo suficiente para conter todos os passageiros.
Atualmente, as empresas existentes no Brasil em atuação são: Aero Star, Asta, Avianca, Azul, Gol, NHT, Pantanal, Passaredo, Sete, Sol, Tam, Trip, Varig e Webjet.