Prisão de ventre infantil, o que fazer?

A prisão de ventre infantil é um problema que pode afetar até mesmo a vida escolar do seu filho. Clique aqui e entenda agora como solucionar e reconhecer tal enfermidade.

A constipação é um dos problemas mais frequentes na infância, categorizado pela dificuldade de realizar necessidades fisiológicas. Essa está associada a uma disfunção do próprio organismo na hora de fazer tal liberação.

O estilo de vida que a criança leva, principalmente quando inicia a vida escolar, pode ser um fator desenvolvedor. Mas o que os pais devem fazer quando estiverem diante de uma situação como esta? É preciso, antes de mais nada, reconhecer os sinais, já que as crianças não costumam falar.

Criança com prisão de ventre.
Prisão de ventre infantil (Foto: Reprodução)

A retenção pode acontecer seguidas vezes na mesma semana, tal desconforto é acompanhado de dores com gritos e gemidos. A mudança de comportamento, queda do rendimento escolar e ansiedade também são sinais de que algo não está funcionando bem.

Desta maneira, cabe a eles questionarem a criança sobre o que está sentindo, se ela não souber falar, será preciso levá-la a um médico para que o profissional possa estipular um diagnóstico completo.

O segundo passo consiste na avaliação da dieta, veja se está adequada a ela. Lembrando que essa deve ser rica em alimentos leves e saudáveis, ricos em fibras e frutas que regulam o intestino. O médico mais recomendado para esses casos é o gastroenterologista que pedirá exames mais precisos antes de estipular tratamento clínico.

O profissional poderá receitar medicamentos laxativos inicialmente e consequentemente realizar uma lavagem intestinal. Também é importante ensinar à criança, a posição correta para realização da necessidade fisiológica, com pés apoiados no chão, de forma que ela fique mais à vontade. É bom que os pais a incentivem a realizar suas necessidades num objeto específico (pinico).

Os primeiros sinais de que algo está errado são observados pelos pais, procure ver se o seu filho faz força demais na hora da evacuação ou se ele chora sem motivo.