Obesidade na infância e na adolescência

Descubra as principais causas da obesidade na infância e na adolescência. Entenda a importância de acabar com esse quadro obeso que existe hoje e veja as melhores soluções para o fim da obesidade. Confira!

Muitas pessoas encaram a obesidade como um problema estético, principalmente quando a obesidade está relacionada as crianças e adolescentes. Pois, são os que mais sofrem com piadas sem graça quanto ao excesso de gordura que possuem.

Sendo assim, esquecem da parte mais importante quando o assunto é obesidade, que são os problemas de saúdes que surgem pela má alimentação, podendo ocasionar diabetes, má formação no esqueleto e até mesmo problemas cardíacos, tudo devido a obesidade.

As estatísticas destacam que hoje são 15% de crianças com problemas de obesidade infantil, sendo que 8% dos adolescentes também sofrem de obesidade, passando para a fase adulta.

Criança medindo gorduras

A má alimentação, junto aos fatores que envolvem genética, sedentarismo e distúrbios psicológicos, são as razões principais para o incentivo da obesidade nas crianças em geral.

Compreenda que nem toda criança e adolescente, comem uma quantidade maior por serem obesas, em muitos casos o que acontece não é o fato da quantidade e sim do valor calórico, incluindo alimentos poucos nutritivos que são consumidos.

O aumento do tecido adiposo, diante o excesso de gordura, deve-se ao balanço positivo de energia quanto a ingestão-gasto calórico, que infelizmente pode ser o resultado de pessoas obesas que geraram filhos obesos, assim como também por fatores endócrinos em alguns casos.

Veja a seguir, fatores que ocasionam a obesidade em crianças e adolescentes:

Alimento

O consumo de alimentos gordurosos, por exemplo, são os maiores causadores de obesidade infantil, incluindo na adolescência. Crianças e adolescentes sempre se rendem a alimentos como hambúrguer, misto-quente, refrigerante, entre outros, que são inimigos de uma alimentação saudável.

É essencial que os pais, em especial, tenham a consciência de evitar que os seus filhos comam batatas fritas e alimentos industrializados, pois não fazem bem para a fase de crescimento. Logo, desde a infância os pais precisam dar exemplo de boa alimentação aos seus filhos, ou seja, uma alimentação saudável.

Sedentarismo

Criança sedentária

O sedentarismo está tomando de conta das crianças e adolescentes, principalmente nos dias de hoje, pois com a tecnologia, crianças e adolescentes passam horas e horas na frente de computadores, televisões e videogames, dentre outros. Além de não se movimentarem, geralmente, ficam em frente a essas tecnologias com pacotes de biscoitos, etc.

Logo, não há muito estímulo para que essas crianças e adolescentes se movimentem fisicamente. Muitos pais incentivam essas tecnologias para manterem os filhos longe das ruas por causa da violência, porém esquecem que eles precisam correr, brincar e praticar exercícios físicos, como andar de bicicleta e skate.

Ansiedade

Crianças e adolescentes também sofrem de ansiedade pelo estresse acarretado no dia a dia. Escolas exigem uma certa disciplina, que podem ocasionar ansiedade neles, logo, a ansiedade vem acompanhada da fome, pois quem sofre de ansiedade, tende a comer compulsivamente.

Além disso, existe o problema psicológico sofrido por essas crianças e adolescentes, que se encontram em muitas situações ruins, não é incomum o sentimento de inferioridade pelo excesso de peso, muitos são excluídos, por exemplo, de certas brincadeiras e acabam usando como válvula de escape a comida.

Depressão

A depressão é um sintoma que dependendo do nível, engorda ou emagrece, quem tem depressão, porém em pessoas que já possuem tendência para engordar, o normal é que o peso dobre.

Pessoas depressivas, não possuem ânimo para se exercitarem e acabam mantendo-se distantes das outras pessoas, especialmente quando o depressivo já possui excesso de gordura, logo, depositam a sua angustia em doces, como chocolates.

Fatores hormonais

• Excesso de insulina
• Deficiência do hormônio em crescimento
• Excesso de hidrocortzona e estrógenos

Fatores genéticos:

Pessoas obessas

Já foi comprovado que pessoas obesas, tendem a ter filhos obesos, tendo 50% de chance do filho nascer com tendência para a obesidade. Diante isso, a porcentagem aumenta para 100%, quando tanto o pai, quanto a mãe, possuem problemas com a balança.

Indicadores de obesidade

Quando o peso atinge um valor de 20% acima do peso ideal, sendo grave quando atinge 40% acima do peso ideal. Indicador de obesidade distingue o peso anormal de uma criança e adolescente quando excede o seu peso ideal, sendo que IO = 20 a 30% é considerado moderado e 30 a 50% excedido é considerado grave.

IO = (peso corpóreo real / peso ideal) – 1×100

Índice de massa corpórea (IMC):

IMC = peso / altura (é considerado normal valores menores ou iguais a 19%).

Importante

A obesidade é um risco que está cada vez mais presente na vida de crianças e adolescentes. Compreenda que esse problema é grave, pois no Brasil, já tiveram décadas em que a porcentagem de brasileiros obesos eram de apenas 3%, especificamente nos anos 70. Estatística que mudou durante os últimos anos, pois, hoje, praticamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes são obesos.

Logo, esse quadro deve ser levado a sério por todos. Hoje, já foi banido em muitas escolas os doces e alimentos que não são nutritivos para crianças e adolescentes. É necessário que todos tenham a consciência da importância de uma alimentação saudável em horários corretos.

Por conseguinte, é primordial uma ajuda médica para crianças e adolescentes obesos, pois é preciso descobrir a origem da obesidade, que pode ser acarretada por hábitos irregulares, fatores genéticos e hormonais. Sendo assim, o tratamento precoce ajudará a solucionar esse quadro com mais eficiência.

Dicas para evitar a obesidade, que servem também como tratamento para crianças e adolescentes obesos:

• Estímulo ao aleitamento materno dos bebês
• Ter uma alimentação balanceada, que contenha sempre frutas, legumes e verduras. Abolindo o uso excessivo de carboidratos.
• Ter horário regular para as refeições
• Praticar atividades físicas
• Beber bastante água (2 litros por dia)