Civilização Freud
Os conceitos de Sigmund Freud, mais conhecido por Freud, são diferentes de, alguns, outros médicos na área da psicanálise. Um dos pontos mais interessantes sobre a obra “O Mal-Estar na Civilização” é o fato de não haver distinção da parte do neurologista em relação a cultura e civilização.
Seus conceitos mostram que o mesmo acredita fielmente, que a civilização é tudo aquilo que difere diretamente o homem do animal, o afastando consequentemente da natureza. Desta maneira, é possível afirmar que acredita-se no controle do homem diante a natureza, conjuntando regras que são capazes de reger relacionamentos.
O ponto principal da obra, está sobre a cultura como fator principal. Segundo Freud, é a mesma que produz o “mal-estar” humano. Tendo em vista, a existência do antagonismo intransponível localizado ao meio das exigências da pulsão e civilização presente entre os seres.
Também avistamos facilmente, a ideia que Freud apresenta, sobre a presença de um “pai de todos”. Este se encontra como dono de todas as mulheres e da vontade absoluta do mundo, em suas características a que se distingue principalmente é a onipotência. Em contínuo a história, esse mesmo pai seria assassinado por todos seus filhos.
Com o decorrer do percurso seria estabelecido então uma espécie de contrato social, capaz de impedir que qualquer um dos assassinos pudessem tomar o lugar do pai. Desta maneira, aconteceria a civilização, marcada por uma história consideravelmente cruel e “organizada socialmente”.
A obra nos orienta que todos os homens (nós) somos inimigos da civilização. Isso foi considerado, a partir do fato em que se pode notar tendências destrutivas, anticulturais e antissociais nos homens. A luta que se iniciou entre homens e civilização tomou maiores proporções, exatamente quando Freud declara que “a luta foi travada contra o homem isolado e livre”.
A partir de então, nasceu a civilização, que é o mesmo que: comunidade, onde duas ou mais famílias precisam viver de acordo com as regras locais, entendendo sempre que a mesma é para o bem de todos. Existem muitos tópicos que salientam as opiniões contrárias de Freud.
Apesar de fazer extremo sentido, as obras possuem uma ilusão peculiar. Em algumas outras obras, o autor declara suas opiniões sobre a civilização e nos faz avistar uma descrença por parte de si, indicando que por mais esforçada que uma sociedade possa ser, sempre haverá indivíduos associais.
Outros típicos tópicos, indicam também a importância da religião diante uma comunidade. Bem como a notável presença da violência e outros fatores destrutivos. Ao finalizar sua obra, o autor então deixa perguntas que certamente são valiosas, mas que o mesmo as referia com tom pessimista.
▬ Haveria uma patologia das comunidades?
▬ Elas se tornariam neuróticas?
▬ Até que ponto o desenvolvimento cultural conseguirá dominar a pulsão de morte?