No mundo, existem uma imensa gama de espécies de peixes e demais animais aquáticos. São tantos que é possível que nem 50% tenha sido registrado como espécie pelos cientistas, devido sua enorme distribuição pelos oceanos, rios e mares de todo o planeta. Além disso, muitas teorias apontam os seres aquáticos como as primeiras formas de vida do planeta. Isso já exemplifica a enorme quantidade diferente de espécies.
As espécies antigas de peixes são a dos pertencentes ao classe cartilaginosa. Estudos recentes apontam para a possibilidade desses animais terem surgido primeiramente e se desenvolvido com os anos, dando origem a outras espécies diferentes. Ainda hoje, podem ser encontrados diversas espécies de peixes cartilaginosos.
Tubarões, quimeras e as famosas e mortais arraias, são exemplo de peixes cartilaginosos muito antigos e que até hoje convivem entre nós nas águas do planeta. São chamados assim porque sua estrutura óssea é mais flexível e menos densa, assemelhando-se a uma cartilagem. Fora isso, há diferenças como boca ventral, cinco pares de branquias sem guelras, escamas diferenciadas, mais voltadas a uma tendencia lisa, entre outros.
Porém, a grande maioria das espécies de peixe vivas atualmente presente pertencem a classe óssea, chamados de peixes ósseos. A diferença principal também está na estrutura óssea desses, que é mais densa e menos flexível, com aspecto de espinhas e parecidas com o ossos dos animais terrestres. Possuem coluna vertebral articulada, escamas, apenas um par de branquias com guelras, boca a frente da cabeça e nadadeira caudal simétrica. Essas características são mantidas na maioria dos peixes ósseos até hoje documentados.