Nossas vidas hoje, dependem quase 100% das invenções essencialmente elétricas que moldaram a pós-modernidade. Automóveis, painéis digitais, televisão, celulares, geladeiras, videogames, aparelhos de som, computadores, maquinas hospitalares e diversos outros elementos que utilizam da eletricidade. Mas será que essa energia hoje tão comum e necessária ficou na obscuridade na humanidade por milhares de anos?
Todos os humanos que presenciaram uma tempestade sabem o que é eletricidade. Ao verem um raio, conseguem assimilar aquilo a uma força diferente das outras, uma energia, seja natural ou divina. Os seres humanos convivem com a eletricidade desde sempre porque a energia faz parte da natureza e dos processos naturais.
Alguns antigos estudiosos conseguiram perceber a eletricidade de outra forma e estuda-la melhor. Os gregos realizaram alguns estudos sobre a eletricidade estática que provavelmente os intrigara e utilizavam peixes elétricos como anestésicos. Mas, surpreendentemente – talvez não – há indícios de que civilizações utilizassem pilhas a mais de 2 mil anos atrás. As Pilhas de Bagdá são artefatos históricos descobertos em 1936 em ruínas próximas a capital do Iraque. Consistiam em pequenos jarros contendo um sistema de soluções ácidas, barras de cobre, estanho e ferro que produziam eletricidade (assim como as primeiras pilhas modernas).
Essa talvez seja a prova concreta da relação dos seres humanos com a eletricidade já dura muito mais tempo do que pensávamos. E obter uma resposta para quem descobriu esses princípios em primazia sem agradar um ou outro estudioso específico é impossível. Fato é que alguns estudiosos da modernidade introduziram conceitos que tornariam a energia elétrica mais visível e aceitável a todos.
Benjamin Franklin é o principal nome quando se trata das descobertas e estudos da energia moderna. Franklin provou que a energia existia conservada nos céus com a famosa experiência da pipa na tempestade e através dessas experiências, criou o para raio. Mais tarde desenvolveria o conceito do Princípio da Conservação das Cargas Elétricas, teoria um pouco rudimentar mas que ser viu de base para muitos estudos posteriores.