Quando utilizar a crase?

Acesse este artigo e confira o que é a crase, como utilizá-la e em quais situação ela não deve ser empregada.

A palavra crase vem do grego “krasis” que significa fusão ou junção. A crase portanto aparece justamente quando se unem duas vogais que são idênticas, para não repetir a letra essa união é simbolizada com a acentuação. No português a crase é assinalada com o sinal grave ( ` ). Confira a seguir as situações em que pode aparecer:

1. Preposição ‘a’ mais os artigos definidos ‘a’ e ‘as’, exemplo:

– Investimento na educação é uma medida essencial às políticas públicas.

Neste caso é fundamental que se considere ao utilizar a crase noções de termo regente e regido quanto a utilização ou não da preposição.

2. Preposição ‘a’ mais com os pronomes demonstrativos aquele/aqueles, aquela/aquelas e aquilo, exemplo:

– Dirija-se àquelas moças com mais respeito.

3. Preposição ‘a’ mais os pronomes demonstrativos ‘a’ e ‘as’, exemplo:

A língua portuguesa precisa ser estudada com calma.
Estudos.
(Foto: Reprodução)

– A felicidade em demasia exerce influência positiva à questão do estresse.

Uma dica importante para saber se deve ou não utilizar a crase é substituir o substantivo feminino por um masculino, caso se encaixe o uso do ‘ao‘ então  significa que se deve utilizar a crase, exemplo:

– Eu vou a sala.
– Eu vou ao Salão.
– O correto então é: Eu vou à sala.

Obrigatoriamente a crase deve ser empregada em expressões que indicam hora ou tempo, a exemplo de locuções como ‘à medida que’, ‘às vezes’ e ‘à noite’:

– À medida em que você fica comigo nesses dias eu me sinto mais segura.

A crase não é aceita antes de pronomes em geral, com exceção para alguns de tratamento, como senhora, senhorita e dina, exemplo:

– Dirijo-me à senhorita.

Também é fundamental se lembrar que a crase não é utilizada em determinadas situações, como antes de palavras masculinas, verbos, pronomes pessoais e nomes de cidade que não utilizam artigos femininos, exemplo:

– Estou disposta a falar.
– Cheguei a Curitiba.
– Caminhava a passos lentos.

As palavras terra e casa também são casos especiais onde não se deve usar a crase, a não ser se antes da palavra ‘a’ tiver um modificador.

Deve-se tomar cuidado para não confundir em expressões que indicam tempo a grafia do ‘a’ enquanto preposição com a do ‘há’ que vem do verbo haver, para isso lembre-se que o ‘a’ indica um tempo futuro e o ‘há’ indica tempo passado, exemplo:

– Daqui a pouco eu chego na sua casa.
– Há muito tempo não sei o que é diversão.

Agora que você conhece as situações em que se deve e não deve aplicar a crase tenha bastante cuidado ao aplicar tais regras ao seu cotidiano, uma vez que a linguagem bem elaborada é essencial para uma boa comunicação.

O que são as palavras monossilábicas?

Não sabe o que são palavras monossilábicas ou tem dúvidas sobre elas? Acompanhe este artigo, se esclareça e saiba mais sobre o assunto. Clique já!

Diariamente estamos a proferir palavras diversas, monossílabas, dissílabas, trissílabas e polissílabas. Mas, espere um momento, você sabe o que são palavras monossilábicas? Qual a função delas na gramática? Se a resposta para essas perguntas for “não”, acompanhe-nos neste artigo e descubra agora mesmo!

Em regras gerais da Língua Portuguesa, as palavras são categorizadas de acordo com o número de sílabas que possuem. Elas podem ser consideradas monossílabas, dissílabas, trissílabas ou polissílabas, determinadas de acordo com a quantidade de sílabas que essa possui.

Quando tratamos de palavras monossilábicas, sabemos então que falamos das que possuem apenas uma sílaba.

Por exemplo:

→ Mau, sou, luz e boi. ←

As monossílabas também podem ser definidas como átonas ou tônicas, em palavras tônicas há uma forma fonética quando pronunciadas destacando-se na oração.

O que são palavras monossilábicas?
Estudante.
(Foto: Reprodução)

Por exemplo:

→ Pé, pó, nós e cá. ←

Quando tratamos de palavras monossílabas em estado átono, estamos falando do inverso. Esse não possui uma autonomia fonética, o que então faz com que as palavras pronunciadas pareçam menos pontuadas ou mais fracas.

Por exemplo:

→ Um, lhe, me e que. ←

As palavras consideradas átonas são tidas como palavras vazias e por isso não podem ser usadas sozinhas para expressão de ideias. Em geral, são atribuídas a conjunções, preposições e alguns artigos.

Em todo caso deve-se ter atenção, pois tanto as monossilábicas quanto as classificações não são fixas. Desta maneira, a palavra, depende da frase e pode ser classificada como átona ou tônica de acordo com as circunstâncias.

Quais as pessoas do verbo?

Você sabe como identificar a pessoa do verbo? Não? Então descubra como nesta matéria e se houver dúvidas sobre o assunto esclareça todas elas. Acompanhe!

Quais as pessoas do verbo?

Para identificar um verbo é necessário preciso prestar atenção se a palavra proferida ou escrita atende a indicação de ação, movimento, fenômeno meteorológico ou estado. De acordo especificamente com suas flexões, é possível que ele sofra alterações, essas flexões podem ser classificadas da seguinte forma:

  • Modo (indicativo, subjuntivo e imperativo);
  • Tempo (presente, pretérito e futuro);
  • Número;
  • Pessoa e voz;

A pessoa do verbo é aquela que antecede  ou se coloca como principal na frase, para entendermos vamos aos exemplos práticos:

Encontrei um tesouro no jardim.

A primeira pergunta a se fazer é: Quem encontrou o tesouro no jardim? Eu. Portanto, “eu” sou a pessoa do verbo. É simples fazer as identificações quando você já está habituado com as possíveis pessoas. Quando a frase não possui nome ou indicação de quem é, entendemos logo que se trata das pessoas já estabelecidas para o verbo, bem como:

Quais são as pessoas do verbo?
Pessoas do verbo (Foto: Reprodução)
  • Eu
  • Tu
  • Ele
  • Ela
  • Nós
  • Vós
  • Eles
  • Elas

Quando se entende isso, fica mais simples identificar tudo envolta a frase. Vamos a mais exemplos práticos:

  1. Chego logo pela manhã – (Eu) chego logo pela manhã.
  2. Ele quase perdeu o ônibus – “Ele” > sujeito do verbo, ou seja, pessoa do verbo.
  3. Ela se veste muito bem – “Ela” > sujeito do verbo, ou seja, pessoa do verbo.
  4. Vamos logo, já estamos atrasados – (Nós) já estamos atrasados.

Para identificar as pessoas em uma frase, é fácil, elas sempre estarão presentes como eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles ou elas. Dessa forma a identificação se torna quase automática, e portanto, o emprego das mesmas em suas frases se torna comum. Mas não se confunda, caso o sujeito já esteja exposto, por exemplo:

  • Maria se veste muito bem – O sujeito ou pessoa do verbo é Maria.

Os verbos são divididos em dois números, plural ou singular. Plural são pessoas terminadas em “S” como – nós, vós, eles, elas. Enquanto o singular é o contrário, pessoas terminadas sem o “S” como – eu, tu, ele, ela.

Existem também  outros tipos de verbos, como os regulares e os irregulares. Eles se especificam da seguinte forma:

Regulares – Todos aqueles que mantém seus radicais em tempos verbais:

Andei, ando, andava / Chorei, choro, chorava

Irregulares – Radicais que costumam variar de acordo com os tempos verbais:

Vivo, vivi, vivia, viverei / digo, disse, dizia, direi

Para a identificação perfeita pratique semanalmente.

Gêneros textuais e tipos textuais

Entenda quais são os pontos altos da formação dos gêneros e textuais. Também conheça as diferenças e alimente o saber!

Gêneros textuais

A necessidade de comunicação com aqueles que são semelhantes, não é “moderna” ou “atual”. Essa mesma inter-relação começou a muito tempo atrás, desde que se tornou necessário o diálogo, já que é da natureza do homem ser exclusivamente social. Uma época marcada com o surgimento da forma de escrita alfabética.

Tem-se conhecimento que esse surgimento ocorreu por volta do século VII a. C com algumas práticas que acabaram por fazer a comunicação entre os povos e com o tempo ganharam o nome de gêneros textuais.

O que são gêneros textuais?

Existe uma grande variação entre os gêneros, ele pode ser considerado nesse linha desde o diálogo simples até teses científicas. Contando também com a realidade de fazerem parte da sociedade, é comum o carregamento dos elementos que fazem a caracterização do contexto em que possivelmente estão empregados.

Um grande estudioso chamado Marcuschi declarou que:

“os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa (…) os gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos”

Não há como ter uma contagem precisa e correta de todos os gêneros textuais, eles são empregados em nossa vida durante o cotidiano e em diversas práticas sociais. Contudo, é possível listar alguns deles, veja abaixo:

  • Diálogo face-a-face
  • Bilhete
  • Carta
  • Receita culinária
  • Horóscopo
  • Artigo
  • Romance
  • Contos
  • Novela
  • Cardápio de restaurante
  • Lista de compras
  • Aula virtual
  • Piada
  • Resenha
  • Inquérito policial
  • Ofício
  • Requerimento
  • Ata
  • Relatório

Depois da cultura eletrônica, mais gêneros textuais surgiram e fazem parte de tudo que estamos habituados. Bem como os bate papos onlines e as redes sociais, até mesmo o SMS enviado pelo celular móvel. Os gêneros textuais são parte direta da vida cultural e social do ser humano.

Os livros alimentam o conhecimento.
Estudar (Foto: Reprodução)

Tipos textuais

É muito comum que algumas pessoas façam confusões com relação a gêneros e tipos textuais. A primeira instância, o que dá pra se ter noção é de que os gêneros são exclusivamente práticas sociocomunicativas. Já os tipos textuais são denominados de forma diferente, em divisão de três partes:

  • Narração
  • Descrição
  • Dissertação

Contudo, é possível que haja inclusão de mais dois tipos textuais muito comuns, sendo esses:

  • Injunção
  • Exposição

Suas principais características estão na forma como são estruturados formalmente. Levando sempre em conta alguns outros pontos que o envolvem, como por exemplo:

  • Aspectos lexicais
  • Gramaticais
  • Tempos verbais
  • Uso de advérbios
  • Outros elementos

Através desses, somos permitidos a conhecer uma sequência tipológica, pertencente a produção textual.

Enquanto afirmamos que os gêneros textuais são inúmeros, podemos facilmente declarar que os tipos textuais podem ser contabilizados. São basicamente construções textuais limitadas apenas por números. Entendendo esses mesmos pontos, você descobre a real diferença entre as formações.

Aprenda como fazer uma literatura informativa

Para você que está interessado na literatura informativa, acompanhe este artigo e saiba como fazê-la. Entenda também o que é literatura informativa e suas principais características.

Literatura informativa

Antes de escrever uma literatura informativa, você precisa saber basicamente do que ela se trata. Literatura informativa ou literatura da informação é um seguimento do Quinhentismo. Manifestação literária  que ocorreu entre os séculos XVXVI.

Algumas características são específicas desse tipo de literatura, dentre elas teremos:

  • Base nos padrões estéticos medievais
  • Evidente opinião do autor
  • Registro de impacto da nova terra

A literatura também tem divisão, sendo essas:

  • Prosa
  • Poesia
  • Teatro

Existem vários cronistas que se destacam nessa forma de escrita:

  • Pero Vaz de Caminha
  • Pero de Magalhães Gândavo
  • Manuel da Nóbrega
  • José de Anchieta
  • Gabriel Soares de Sousa
  • Hans Staden
A literatura representa o tempo.
Literatura (Foto: Reprodução)

Basicamente, a literatura informativa está embasada na composição feita de documentos que se relacionam com o respeito das condições gerais. Estando inclusos pontos como as prováveis riquezas, paisagem física e humana.

Como fazer?

Para que seja feita uma literatura informativa, é necessário respeitar alguns pontos que diz respeito a esse mesmo estilo. Observando esses pontos, será fácil ter o desenvolvimento da mesma. Lembre de se inteirar por características como:

  • Estilo descritivo – A primeira e principal intenção desse tipo é o suprimento de necessidade.
  • Louvor e exaltação – Era o tipo de atitude tomada quando a terra estava a vista.
  • Destaque das belezas naturais – As belezas naturais que compõem o lugar devem ser merecidamente esclarecidas ao longo do desenvolvimento.

A literatura informativa foi uma das poucas que realmente fizera diferença na história do nosso país. Além de enriquecer a cultura, também fez parte do desenvolvimento social. Após o período de descrição e informação, pôde-se evadir cultura e riqueza ao Brasil.

Obras de literatura informativa que se destacaram:

  • Carta de Pero Vaz de Caminha
  • Diário de navegação
  • Tratado da terra do Brasil e história da Província de Santa Cruz
  • Narrativa epistolar e Tratado das terras e das gentes do Brasil
  • Tratado descritivo do Brasil
  • Diálogos das grandezas do Brasil
  • História da conversão dos gentios
  • História do Brasil
  • Duas viagens ao Brasil
  • Viagem à terra do Brasil

Concertar ou consertar?

Para escrever corretamente, você precisa saber alguns pontos que relacionam as palavras concertar e consertar. Descubra neste artigo a grafia correta.

Concertar ou consertar?

As palavras concertar e consertar são do português e suas escritas, em ambas as formas, estão corretas. O que muda preferencialmente é a forma como são usadas em orações e outras funções da escrita. O mais importante é prestar atenção nas frases como um todo.

Em primeiro lugar, você precisar saber que escrever “consertar” com a letra “S” tem função de reparo. Ou seja, você está indicando a escrita a uma espécie de conserto, reparo, o ato de corrigir e até solucionar algo. Já a palavra “concertar” com a letra “C” indica concordância como harmonizar.

O verbo consertar com S, teve sua origem provinda do latim e na segunda sílaba a letra usada é o S. Em seus sinônimos teremos palavras como:

  • Reparar
  • Restaurar
  • Remendar
  • Corrigir
  • Solucionar
  • Remediar
Como escreve?
Dúvida (Foto: Reprodução)

Ou também o ato de por ordem, organizar. De qualquer forma, todas as formas de escrita que tenha essa intenção devem utilizar a letra S no meio da palavra.

Exemplos: Seu João conserta tudo.

Você conserta panelas?

Presente do indicativo

Eu conserto
Tu consertas
Ele conserta
Nós consertamos
Vós consertais
Eles consertam

Já quando nos referimos a concertar com a letra C, estando indicando os seguintes sinônimos:

  • Estar em acordo
  • Realizar ajustes
  • Concorda
  • Acordar
  • Conciliar
  • Pactuar
  • Harmonizar
  • Corresponder

Exemplos: É preciso um concerto nesses arranjos.

Preciso me concertar com o pai. 

Em relação a fonética, ambas as palavras apresentam a mesma forma. Mas ao escrever apresentam-se diferentes. São consideradas palavras homófonas.

Vaso ou vazo?

O português tem suas “pegadinhas”, se você também confunde a palavra vazo com vaso, compreenda as diferenças neste artigo.

Vaso ou vazo?

Tanto a palavra vaso, quanto vazo existem dentro da língua portuguesa. Ambas estão certas em suas escritas e formas de colocação, embora haja confusão na hora de empregá-las em textos, orações ou qualquer outro cunho de formulação na escrita. É importante ressaltar que elas devem ser utilizadas em textos que abordam assuntos diferentes.

Quando lidamos com a palavra vaso, entendemos que ela se encaixa a um substantivo masculino referindo-se ao próprio recipiente. Como vaso de plantas, vaso sanitário, entre outros. Indicando que o objeto ressaltado é especificamente um recipiente, sinônimo geral de palavras como vasilha, jarro, etc.

Já quando a palavra é escrita com a letra Z, entende-se logo que se trata de um verbo. Provindo de “vazar”. Quando uma pessoa vaza ou algo vaza, significa especificamente que foi embora, saiu, partiu. O emprego de ambas as palavras só podem ser utilizados quando se tratar de colocações do tipo:

“A água que estava naquele vaso (objeto), vazou (verbo).”

O vazo escrito com a letra Z indica que você está dando uma qualidade ao objeto que nesse caso seria o vaso, recipiente onde estava concentrada a água a que a frase se refere.

Verbo vazar – presente do indicativo

  • Eu vazo 
  • Tu vazas 
  • Ele vaza 
  • Nós vazamos 
  • Vós vazais 
  • Eles vazam 

Exemplos

Dúvida sobre a forma de empregar as palavras vazo e vaso.
Dúvida (Foto: Reprodução)

Entendendo que a palavra quando escrita com a letra S é um recipiente, a formulação de frases (exemplo) teriam de ser na seguinte linha:

  1. Aquele vaso está cheio de bonitas flores.
  2. O vaso estava sujo!
  3. Colocarei terra neste vaso para evitar alojamento de mosquitos.
  4. Por favor, você pode regar os vasos de plantas que estão no jardim?

Entendendo que a palavra escrita com letra Z é relacionada a um verbo, ato de fazer algo, a formulação das frases (exemplo) teriam de ser na seguinte linha:

  1. Vazo a água que está na piscina e a limpamos.
  2. Vazo essa informação e serei responsável por ela, não se preocupe.

Complemento nominal e adjunto adnominal

Se você também possui dúvidas relacionadas ao assunto “complemento nominal” e “adjunto adnominal” presentes na língua portuguesa, esclareça todas elas através deste artigo.

Complemento nominal e adjunto adnominal

O complemento nominal e o adjunto adnominal são duas partes da língua portuguesa úteis na formulação de textos. Ou seja, todos os professores devem ter ciência da importância de exercer tal produção quando está sendo ensinada essa área, portanto, para colocar em prática o aprendizado, produza textos.

Como o próprio nome já nos diz o complemento nominal é tudo aquilo que completa um nome ou o significado dele. Enquanto o adjunto é um acessório, não tendo necessidade em si de dar sentido ao nome. Outra coisa importante é que o complemento nominal sempre faz iniciação com uma preposição.

Enquanto no adjunto isso só ocorre as vezes. Portanto quando o adjunto não é iniciado utilizando alguma preposição, não há nenhum tipo de confusão com relação aos dois. Mas quando é, o aluno pode então ter dificuldades com relação a identificação do mesmo. Então alguns pontos devem ser observados.

Estudos da língua portuguesa.
Adjunto adnominal e Complemento nominal  (Foto:Reprodução)

A primeira diferença é expressa na ligação do complemento nominal a substantivos abstratos, adjetivos e advérbios. O adjunto é ligado aos substantivos, sendo esses abstratos ou não.

Já a segunda diferença está em sentido passivo, quando está relacionado ao complemento nominal. A presença é expressa pelo nome em que está ligado, já o adjunto possui uma espécie de sentido ativo. A prática da ação é expressa pelo substantivo que fora modificado por ele.

A terceira e última diferença é que o complemento geralmente não possui expressão de posse. Enquanto o adjunto sempre vem acompanhamento desse tipo de indicação.

Exemplos

“As casas de madeira são frias no inverno.”

“De madeira” liga automaticamente a substantivos abstratos. Expressando a primeira diferença. Entende-se então que “de madeira” é adjunto adnominal.

Com a prática é possível chegar a perfeição dos complementos nominais e adjuntos adnominais. Por isso, escreva o máximo de textos que puder com intuito de ampliar esse conhecimento.

Jogo rápido

Complemento nominal – Adjunto adnominal

Pode ou não ter preposição – Tem preposição

Só serve a substantivo – Serve para substantivos, adjetivos e advérbios

Prática a ação expressa pelo nome que se refere – Sofre a ação expressa pelo nome que se refere

Pode indicar posse – Nunca indica posse

Qual a regra gramatical que explica o uso do Z?

Você também fica em dúvidas quanto a escrita correta utilizando a letra Z? Confira este artigo que promete esclarecer todos os seus questionamentos relacionados ao assunto.

Empregando o Z

Todo mundo sabe que a gramática é parte da nossa língua, é ela quem se responsabiliza pela maioria das formas corretas e de emprego em diversas palavras. Muitas são as letras que devem ser utilizadas de maneira correta. Dentre elas temos o Z, que utilizamos na maioria das palavras que dê som de “za,ze,zi,zo,zu”.

É verdade também que, com a diferenciação de formas e normas, facilmente podem ser confundidas e erradas na hora de escrever qualquer palavra que contenha a letra Z. Isso porque ela pode aparentar também o som do S ou do X (em palavras como “exatamente”). Algumas palavras em português, possuem o mesmo som, com escrita diferente.

Para esclarecer suas possíveis dúvidas, nós do Dicas Free iremos orientar quanto a algumas regrinhas básicas e gramaticais que podem lhe ajudar a impedir o uso errado dessas mesmas palavras. Vejamos a seguir alguns exemplos de onde e quando utilizar a letra Z na formação de uma oração:

Formas gramaticais corretas de escrita.
Ortografia (foto:reprodução)

Substantivos (alguns) que derivam de adjetivos

  1. Acidez – a palavra que se deriva do adjetivo Ácido
  2. Altivez – a palavra que se deriva do adjetivo Altivo 
  3. Certeza – a palavra que se deriva do adjetivo Certo
  4. Embriaguez – a palavra que se deriva do adjetivo Embriagado
  5. Limpeza – a palavra que se deriva do adjetivo Limpo

E mais uma sucessão de palavras que podem ser nada mais, nada menos, do que apenas uma derivação de um adjetivo comum. Essas então utilizam a letra Z.

Regra gramatical

Basicamente, em Língua Portuguesa, várias regras são utilizadas para melhorar a forma como nós entendemos o português gramatical. Para a utilização do Z não seria diferente.

  1. Nos sufixos que formam aumentativos e diminutivos
  2. Nos sufixos formadores de substantivos femininos
  3. Nos verbos terminados em “izar”

A formação das palavras diz muito a respeito sobre a forma como estão derivadas e empregadas. Vale ressaltar que é sempre bom lembrar de sua origem para orientar quanto a forma de escrita. Um dica importante para uma boa escrita, é praticar a leitura cotidiana.

Ela facilitará seu desempenho e seu cérebro memorizará as palavras de escrita referente a letra Z. A prática é a melhor companheira da gramática e por isso que, intensificar a leitura é a melhor forma de evitar qualquer tipo de dúvida com relação as palavras e suas formas escritas.