Qual o comportamento adequado para sala de aula?

Saiba que sendo aluno ou professor, é preciso ter consciência de seu papel. Descubra neste artigo como evitar tais problemas e fique por dentro das principais regras e acompanhe nossas dicas no decorrer desta matéria!

A maneira de comportar-se na sala de aula é muito importante. Quando ocorre o comportamento inadequado, é provável que o aluno se prejudique e ainda faça o mesmo com os colegas. Uma educação em sala de aula pode depender exclusivamente da personalidade de um aluno. Alguns são mais desinibidos do que outros, mas todos precisam respeitar o horário de brincar e de falar sério dentro da sala.

A conscientização de que ali é um espaço voltado ao aprendizado é algo que deve ser ensinado desde os primeiros anos de vida, pelos pais, em casa. Quando isso não acontece, o processo de ensiná-lo a ter um comportamento exemplar quando maior, pode ser árduo e bem trabalhoso. Contudo, deve ser motivado por todos da escola onde a criança está inserida como estudante, também é preciso muito jogo de cintura por parte dos professores.

O primeiro passo sempre consiste em fazer com que ele esteja consciente de que seus atos são prejudiciais. Quando um aluno exagera na brincadeira e ultrapassa os limites do bom senso, começa a se deparar com um boletim cheio de notas vermelhas. Esse é o primeiro choque que ele terá, portanto, caso esteja se comportando inadequadamente dentro de sala de aula, é interessante baixar suas notas e discuti-las depois com os pais, na sua presença.

Algumas regrinhas básicas são importantes e podem ser relembradas todos os dias pela professora, sendo então:

  • Entre na sala em silêncio
  • Sente-se de acordo com a lista da turma
  • Sente-se sem arrastar cadeiras ou outro material
  • Aguarde silenciosamente o início da aula
  • Levante o braço para pedir a palavra
  • Espere pela sua vez
  • Fale um de cada vez
  • Esteja atento
  • Respeite o professor e os colegas
  • Seja assíduo
  • Seja pontual
  • Em caso de atraso, bata na porta
  • Conserve o material
  • Pela licença para se levantar
  • Aguarde em silêncio autorização para sair da sala
  • Saia sem fazer barulho
  • Colabore nas atividades dentro e fora da sala
  • Tire o boné ou o chapéu antes de entrar na sala de aula
  • Desligue o telemóvel antes de entrar na sala
  • Tenha postura
  • Cumpra os prazos estabelecidos

Quando essas pequenas regras são reavalidas diariamente e relembradas aos alunos, certamente eles não terão desculpas para não cumpri-las. Também é importante que o professor apresente um conteúdo que realmente prenda a atenção. Todos já estão habituados a “chatices escolares” o que não os agrada em nada. Quando o professor aborda temas interessantes e aguçam  a curiosidade, naturalmente ocorre o maior interesse pela aula e a maior participação, sem atrapalhar os colegas, nem a si mesmo.

A sala de aula é um lugar de respeito.
Sala de aula (Foto: Reprodução)

Quando há insistência numa espécie de comportamento duvidoso, é importante também que o professor tenha a sensibilidade de desvendar tal mistério. Algumas crianças passam por problemas realmente complicados em casa e consequentemente trazem isso à sala de aula. Aquelas que sofrem por rejeição dos pais são geralmente as mais bagunceiras, o consciente diz que devem chamar atenção para si, ainda que isso atrapalhe seu desenvolvimento escolar.

Não há como prever um comportamento totalmente indicado para crianças, elas são inconstantes e não conseguem se expressar de acordo. Por isso o melhor é sempre procurar uma conversa franca com os pais para entender do que se trata tal distúrbio. Agora no caso dos adolescentes, uma boa dose de sinceridade pode resolver. Mas é claro que nada disso pode ser funcional se você for estúpido ou um professor comum. É preciso criar um vínculo com seus alunos a ponto de fazer com que confiem em você.

Quanto ao comportamento de um professor, o melhor é sempre se manter pacífico. Não pense que é possível falar tudo que lhe vem na cabeça, a sabedoria é a principal arma nesses casos. Também promova tipos específicos de brincadeiras e dinâmicas que possam fazer com que a aula não esteja embasada somente na abertura de um livro e nos exercícios de determinadas páginas. Inove!

Um bom professor é aquele que, além de tudo, está presente como amigo na vida de uma criança ou adolescente. Ele precisa ser amado e respeitado, nenhum tipo de respeito pode ser conquistado através de gritos e broncas, isso funcionaria (talvez) se você fizesse parte do quadro familiar da criança, caso contrário não obterá respeito se não o dá na mesma proporção. É bom estar consciente disso!

Aos alunos

  • Não desrespeite seu professor sendo agressivo
  • Não comam, nem bebam em sala de aula
  • Evitem chegar atrasados
  • Procurem trazer seu próprio material
  • Não interrompam seus colegas ou professores
  • Não tenham um mal comportamento
  • Sejam participativos
  • Não falem ao celular
  • Não rabisquem suas mesas
  • Não façam barulhos durante a explicação

Aos professores

  • Seja sempre criativo
  • Inove
  • Dê chance do seu aluno falar
  • Respeite para ser respeitado
  • Não haja como se fosse o pai do aluno
  • Não ofenda sua educação
  • Não promova um trabalho cansativo
  • Não permita a falta de participação nas aulas
  • Seja parceiro dos seus alunos
  • Promova atividades fora da sala de aula
  • Não se canse de ensinar

Se cada participante da aula seguir corretamente essas dicas e ainda desenvolver seus papéis adequadamente, certamente haverá maior proveito do tempo disponibilizado na escola e, mais crianças e adolescentes, serão exemplos de bons alunos! Enfrentar ou discutir nunca é uma boa opção em sala de aula (não importante se você é aluno ou professor).

Desmotivação dos professores em sala de aula como solucionar esse problema

O ensino público do país passa por vários problemas estruturais e de investimento. Conheça as dificuldades dos professores e uma possível solução para esse problema, aqui no DicasFree.

O exercício da docência já é por si só, um grande desafio para os profissionais da área. Como todo trabalho que exige a necessidade de se relacionar com muitas pessoas diferentes, a profissão do professor requer a obrigação a mais de agir de forma pedagógica para diferentes faixas etárias, em diferentes camadas sociais e com diferentes pretensões.

No Brasil, a classe dos professores passa por muitos tormentos. Uma série de dificuldades no ensino público acabam por desestimular, não só os professores atuantes, como também as pessoas que pensam em escolher a docência como profissão. Para entender melhor esse quadro, o DicasFree pesquisou alguns dos motivos dessa desmotivação e possíveis soluções para esse problema.

Docência – um desafio já na teoria

Para quem pensa que a docência é uma profissão de esforço comum, pode até se assustar com a dificuldade que um profissional dessa área é obrigado a trabalhar. Para rever alguns conceitos, é essencial entendermos os desafios teóricos do exercício da docência e avalia-los em sua natureza.

Não só os professores, mas os alunos estão desmotivados (foto: reprodução)
Não só os professores, mas os alunos estão desmotivados. (Foto:Reprodução)

O professor tem como função, educar. Os alunos passam grande parte do tempo de suas vidas numa sala de aula, cinco dias por semana. Eles precisam aprender as matérias básicas para atenuar sua formação intelectual necessária ao convívio social e ao mercado de trabalho. O professor não é apenas um transmissor de conhecimentos, ele também é responsável pela formação de centenas de novos cidadãos brasileiros.

Munido de seu conhecimento, material didático e recursos da escola, o professor tem de transmitir os conteúdos propostos no Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino, fomentar questionamentos sobre diferenças culturais, étnicas e religiosas de nosso país, baseando-se na faixa etária de cada turma, nas origens e situações sociais de cada aluno.

O professor também tem de estar capacitado a perceber e a trabalhar com diferentes dificuldades de aprendizado que os alunos possam apresentar. Também deve ser, em tese, suficiente em LIBRAS para o ensino de surdos e mudos, e saber trabalhar em harmonia com as diferentes visões de mundo apresentada pelos alunos (influências políticas e religiosas).

As dificuldades da prática

Se você leu o texto acima, deve estar se perguntando como um professor conseguiria exercer tantos papéis em tão pouco tempo de aula? Ou talvez tenha achado digno e totalmente possível de ser executado no sistema de ensino público. A resposta pra esses possíveis pensamentos pode na precariedade do ensino público no país.

De início, o salário dos professores não é suficiente para a classe. Com muitas horas aula desvalorizadas, o professor é obrigado a adquirir empregos em muitas escolas. Isso significa menos tempo para preparar boas aulas que supram os requisitos citados acima, mais stress acumulado e pouca disposição para lecionar. Os professores tem que enfrentar, além dos problemas em dezenas de salas de aula, os problemas de suas famílias e suas vidas, fator que acaba por ser grande responsável por problemas psicológicos em um grande número de profissionais.

Esse fator já desencadearia uma série de problemas. Controlar alunos completamente distintos uns dos outros (cada aluno possui uma bagagem ideológica, religiosa, política, social e comportamental) dentro do ambiente escolar, pode ser um grande desafio que na maioria das vezes torna-se frustrante e impossível.

A falta de recursos e infraestrutura nos próprios prédios escolares impossibilitam não só o professor, mas o aluno no exercício da aprendizagem. A técnica tediosa e duvidosamente efetiva do quadro e giz não é atrativa em um tempo onde milhões de pessoas estão conectadas, livros são digitais e o setor audiovisual dá enormes passos.

Com uma imensa variedade de alunos diferentes desinteressados em uma instituição fadada ao atraso social e pedagógico, em consonância com o profissional da docência desmotivado por horas de aula desvalorizadas e pouco tempo para família, o ensino público no Brasil parece estar a beira do caos, se é que não se encontra nessa mesma situação.

O que fazer?

Recentemente, muitas manifestações populares invadiram as ruas das capitais brasileiras, pedindo mudanças na educação, saúde, transporte e segurança. Esses requisitos básicos são a grande luta do povo brasileiro desde os primórdios de nosso Estado Nacional. O primeiro passo e mais importante, é justamente cobrar investimentos e fiscalização federal no ensino público.

Não só os professores, mas também alunos e pais de alunos se posicionarem de forma dura em busca de uma educação de qualidade. Garantir um piso considerável para o profissional docente e garantir que não haja atrasos salariais (numa espécie de federalização do ensino) seria um importante ponto a ser discutido.

Professores bem pagos não necessitarão recorrer ao trabalho em muitas escolas e poderão se dedicar mais a escola em que trabalha. Com a valorização da profissão, a procura pelos cursos de licenciatura deve aumentar e o número de profissionais formados deve suprir com o tempo, as necessidades numéricas de professores que o Estado requer.

A fiscalização dos investimentos públicos deve ser efetiva para garantir que a infraestrutura da escola seja remodelada. A oferta de cursos para capacitação dos professores em recursos tecnológicos deve garantir que a utilização desses materiais sejam estritamente pedagógicas e com bom resultado.

Com aulas diferentes, abordando sobre temas atuais, com recursos atuais e dialogando com as diferentes realidades sociais, o aluno poderá se sentir motivado a ir para a escola e ser atuante em participação nas aulas. O exercício pedagógico não só em sala, como também em excursões tanto em caráter de lazer como de ensino (em lugares históricos, fábricas, centros de pesquisa, etc) atrairá consideravelmente os alunos de diversas faixas etárias.

A solução seria, em tese e por meio de investimentos federais, transformar a escola rudimentar e antiquada em algo novo e atrativo, adequado a nossa época e, portanto, um exercício de formação de um cidadão crítico em plena efetividade.

 

Violência contra Professores

As agressões contra professores, sejam verbais ou físicas vem crescendo a cada ano de maneira significativa. Para saber mais informações sobre o problema, acompanhe este artigo!

Violência

Um dos problemas mais preocupantes atualmente no Brasil, é a violência gradativa contra o professor. Sempre vemos muitos casos, em todos os meios de comunicação que indicam violência de alguma maneira contra professores. Esse problema, é mais evidente em alguns estados específicos.

Esses mesmos estados são mais conhecidos no Brasil, bem como o Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e alguns do norte e nordeste. Um dos principais motivos é a educação que está cada vez mais escassa. A falta de educação correta ensinada em casa, traz a violência cada vez mais frequente nas escolas. Isso ocorre também devido o contato de alguns adolescentes ao tráfico.

violencia contra professores

Onde ocorre?

Embora algumas pessoas pensem que esse tipo de vandalismo e ataque contra professores ocorra somente nas periferias, está muito enganado. Recentemente, a mídia transmitiu a nós, casos de professores que foram agredidos por um aluno de colégio particular, considerado classe média alta.

O problema vem tomando tamanha proporção que hoje em dia, há pena de dois anos de reclusão para qualquer adolescente que cometer agressão física ou verbal contra um professor. Alguns projetos sociais, também fazem parte desse âmbito, tornando possível um melhor relacionamento entre mestres e alunos.

Há também, casos de professores que foram agredidos pelos pais dos alunos. A violência em qualquer âmbito é caso de urgência, e deve permanecer sobre cuidados da polícia. A conscientização e a educação dentro do lar, é um dos principais fatores para que haja total diminuição do problema.