Primeiros socorros queimadura o que fazer

Você sabe que deve ser feito em casos de queimaduras? Atente-se às características de cada um dos graus e aprenda a proceder corretamente nos primeiros socorros.

A pele é o maior órgão do corpo humano, sua estrutura reveste tecidos musculares e ossos protegendo-os de problemas diversos, assim como as infecções. A pele evita que o indivíduo tenha oscilações térmicas, mas mantém constantemente sensações de tato, como a dor.

Todos estes atributos estão ligados diretamente ao sistema nervoso central que envia de forma instantânea a mensagem ao cérebro, que responde ao estímulo através de impulsos. Fazendo esta prévia análise sobre a pele, conhecendo um pouco sobre sua importância no organismo, iremos aprofundar o assunto com algo sério que faz vítimas ao redor do mundo por eventualidades diversas.

Trata-se de uma ação prejudicial a estrutura, que dependendo do grau de intensidade, causa dano irreversível.  Elas podem ser superficiais, mais conhecidas como:

  • 1° grau – Leve.
  • 2° grau – Parcial.
  • 3° grau – Grave.
  • 4° grau – Gravíssima ou Fatal.

Quanto mais profundo for o dano, mais grave ela será. Antes de saber o que deve ser feito caso haja algum transtorno envolvendo queimaduras, vamos saber um pouco sobre as características de cada uma delas.

O ato de socorrer com antecedência pode ajudar a salvar vidas.
Primeiros socorros.
(Foto: Reprodução)

Queimadura de 1° grau – Ardor e aumento da sensibilidade no local, seguida de vermelhidão. Não há bolhas e a superfície da pele, quando pressionada, fica clara ou branca.

Queimadura de 2° grau – Provocam dores intensas, formação de bolhas e o nível de sensibilidade aumenta com o vento e frio.

Queimadura de 3° grau – Destruição parcial ou total da pele, onde o indivíduo sentirá pouca dor pois as terminações nervosas serão destruídas.

Queimadura de 4°grau – Destruição total da pele, categorizada principalmente por afetar partes profundas até chegar aos ossos.

O que fazer nos casos de 1° e 2° grau?

Resfrie o local atingido com água fria corrente em abundância por alguns minutos, caso o acidentado porte algum adorno, remova-os para que a sensação de calor diminua. Após umedecida a área, se não tiver bolhas, proteja-o com lenço ou pano limpo. Leve imediatamente ao hospital.

Observação: Queimaduras de 2° grau, geralmente apresentam bolhas que NÃO devem ser perfuradas. Apenas o médico, ao avaliar o quadro clínico do paciente é quem poderá fazer o procedimento.

O que fazer em casos de 3° e 4° grau?

Por se tratar de uma lesão mais grave, o resfriamento com água no local aumenta as chances de infecção devido a perda de proteção, a prática não deve ser realizada, ressalvo apenas para apagar o fogo. Em nenhuma destas eventualidades aplique pasta de dente, óleos de qualquer variedade ou pomadas caseiras. Vá imediatamente a um centro médico.

Observação: Todo cuidado é pouco, principalmente com relação às crianças. Tente mantê-las distante desses perigos.

Tipos de água viva

A água-viva pode ser encontrada de diferentes formas, até mesmo os cientistas se confundem com o aspecto e formato das variedades de suas espécies, o animal marinho é muito comumente surgi nos litorais.

A água-viva é um animal marinho que apesar de ser bastante belo, também é muito perigoso. Existente nos mares por cerca de 650 milhões de anos, variam imensamente de tamanhos, existem milhares de espécies diferentes de 2 cm até 2 metros de diâmetro, contendo tentáculos de até 40 metros de comprimento.

água viva
A água viva é um dos maiores predadores invertebrados do ecossistema das profundezas.

O animal marinho vive em águas claras e quentes, com ou sem muita profundidade. Para se locomoverem utilizam um tipo de jato d’água, dependendo das correntezas, podendo nadar contra as mesmas. Seu corpo é composto por cerca de 98% de água, por isso, ao ficar fora da água na paria por exemplo, desaparece à medida que a água se evaporar.

A maioria das águas-vivas são transparentes e possuem um formato de um sino, ou simetria radial, os membros se expandem partindo de um ponto central para os raios de uma roda em partes iguais. Não possui cérebro, coração, nem ossos, se orientam através de nervos sensoriais, os quais ajudam para detectar odores, ver luz e se orientar em geral.

Tipos de águas-vivas mais comuns:

Medusa – vive cerca de três a seis meses, se alimenta de outros animais como os crustáceos, porém, as menores consomem algas e plânctons minúsculos, chamados zooplânctons, através da infiltração.

Medusa
Esse animal é uma criatura voraz e transparente, com formato semelhante a de uma “sombrinha”.

Caravela Portuguesa – sifonóforo é um membro do mesmo filo da água-viva, Cnidários, possui esse nome porque utiliza o vento para se mover. Sua fisgada pode ser muito dolorosa e até mesmo fatais.

água - viva
As caravelas são espécies Hidrozoárias.

Ofélia – pequenas, incolores e transparentes, sendo um conjunto de pólipos com funções variadas.

água viva
Comum nas praias brasileiras.

Hydra – pequeno pólipo verde é mais frequente em água doce, se movimenta frequentemente por cambalhotas.

água viva
Costuma aparecer na águas profundas.

Physalia – tem formato de bexiga alongada azulada, seus tentáculos podem atingir diferentes comprimentos. Preferem flutuar de forma livre embaladas pelas ondas, bastante comum nos litorais.

água - viva
Flutua por sobre as ondas das marés.

Os riscos de contato com as águas-vivas são muito graves, há espécies que não provocam tantos danos, em contrapartida existem outras que causam problemas enormes. A sensação inicial é de que a pele está sendo queimada, por causa das células urtificantes com veneno.

O veneno de algumas espécies podem causar paralisia em presas menores, em seres humanos pode proporcionar formicação, descamação da pele, bolhas, erupções, e problemas ainda maiores como calafrios, febre, indisposição, diarreias, dores abdominais e mal-estar em geral.