Alguns anos após a Revolução Francesa, um grande militar da região chamado Napoleão Bonaparte assumiria o poder no país e instituiria uma espécie de nacionalismo imperialista que elevaria a França como grande potência militar na Europa. A atuação de Napoleão serviu principalmente para que os reis absolutos “regidos e escolhidos pela ordem divina de Deus” perdessem seu poder em suas nações, divulgando assim o caráter iluminista.
Logo, Napoleão conquistaria grande parte da Europa e elaboraria um plano para enfraquecer a Inglaterra, visto que um ataque pelo mar contra a maior marinha do mundo não seria opção vantajosa ao conquistador. Dessa forma, o Bloqueio Continental impediria as relações comerciais entre a Inglaterra e os demais países europeus de posse ou não de Napoleão.
Bloqueio Continental
Decretado em 21 de Novembro de 1806, o Bloqueio Continental impedia imediatamente que todos os países de posse do império francês se relacionassem economicamente com a Inglaterra. Nenhum dos portos do oeste europeu poderia receber navios britânicos sob pena de invasão francesa.
Algumas nações que não pertenciam ao império francês como Portugal, por exemplo sofreram ameaças expressas de invasão caso não aderissem ao bloqueio. No caso de Portugal, o monarca Dom João VI evitou responder as pressões tanto de Napoleão como da Inglaterra o máximo de tempo possível.
Em 1907, a Inglaterra informa as nações que aderiram o o bloqueio de que qualquer navio, ainda que neutro, poderá ser capturado pela marinha inglesa, tendo sua carga roubada e o próprio navio leiloado. Essa atitude gerou uma intensa instabilidade política nas províncias na Napoleão.
Em 1808, quando Napoleão envia tropas ao Reino de Portugal, a Inglaterra interessada no intenso comércio da duradoura relação econômica com Portugal oferece um escolta da família real até o Brasil, onde Dom João VI rebatiza o Rio de Janeiro como sede do Império Unido de Portugal, Brasil e Algarve.
Logo o Bloqueio Perderia sua força graças ao descontentamento das nações com as atitudes autoritárias de Napoleão Bonaparte.