Formas de relevo do estado do Ceará

Gostaria de aprender um pouco mais sobre o estado do Ceará? Neste artigo, você descobrirá as formas de relevo do estado do Ceará e várias características deveras interessantes desse estado extraordinário.

Ceará: Estado brasileiro localizado na região nordeste

Capital do estado: Fortaleza

Extensão territorial: 146.348 km

Medida do litoral: 573 km

Limites geográficos: Oceano Atlântico (norte); Pernambuco (sul); Rio Grande e Paraíba (leste); Piauí (oeste)

Fronteiras com os estados: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Piauí.

Antes de iniciarmos é preciso entender que o Estado do Ceará é constituído por chapadas e costas. Logo, surge a Depressão Sertaneja, nome dado para a região central do Estado, junto as Serras e Inselbergs. Veja a seguir:

• Costa da Ibiapaba: a oeste
• Chapada do Apodi: a leste
• Chapada do Araripe: a sul
• Oceano Atlântico: a norte

Ceará

O Ceará possui formação sedimentar nas chapadas e costas, ao contrário das serras localizadas no interior da Depressão Sertaneja, que são maciços velhos de origem cristalina.

O Maciço de Baturité, também chamado de Serra de Baturité, são as serras úmidas do Ceará, incluindo também a Serra da Meruoca, Serra de Uruburetama, Serra de Maranguape e a Serra do Machado.

São Serras que apresentam maiores pluviosidade e vegetação de floresta tropical, principalmente nas encostas de barlavento, essas serras possuem relevo mais alto, sendo acima de 600m, logo o seu clima é o mais úmido.

Pedaços da caatinga hipoxerófilas surgem perto das encostas de sotavento, porém não são tão inerentes a Depressão Sertaneja. Mesmo com uma altitude maior, o Sertão cearense não é favorecido pelas chuvas ocorridas, pois as suas elevações cristalinas não tem altura razoável.

Ademais das serras de solo cristalino, os inselbergs, são vestígios de relevos passados, que aparecem no Sertão, esses inselbergs, surgem especialmente em torno da região de Quixadá, com características e formatos intrínsecos.

Chapadas e costas

Ceará mar

O mais alto que esse relevo atinge são altitudes médias de 750m, mas pode chegar a altitudes superiores a 900m, em outras cidades. Sendo assim, o clima é diferente dependendo da morfologia e geografia do local, logo, possui uma vegetação diversificada, compondo-se de caatinga, carrasco, cerradão e floresta tropical.

Chapada do Araripe, possuem escarpas que geram fontes naturais e mananciais que molham o sopé do altiplano. Por conseguinte, é no sopé da chapada que os solos se mostram fertilizados.

Já a Costa da Ibiapaba, possui altitudes médias de 750m, ocorrendo variações climáticas de norte a sul. A Depressão sertaneja possui uma vegetação frondosa e densa.

A partir da cidade de São Benedito, dá-se uma forte pluviosidade do território cearense, acima de 2.000m. Em contrapartida, no oeste, as chuvas não são tão fortes e mostram um clima semi-árido.

O mesmo acontece do norte para o sul, pois são reduzidas as pluviosidades, que dá-se a predominância da caantiga no sul da costa. Já a Serra de Ubajara, é conhecida por suas cachoeiras e grutas, assim como a Bica do Ipu, da qual as águas são arremessadas do Pico Angelim, localizada na Serra da Amontada, a 130m de altitude.

Chapada do Apodi, fica no lado leste do Estado, não passa de 250m de altitude e possui relevo tabular de origem sedimentar. Desta maneira, não se favorece de maiores pluviosidades, nem de temperaturas amenas e umidades maiores.

Curiosidades sobre o Ceará:

• O clima do Ceará é semi-árido
• A temperatura média anual do Ceará é de 29°C
• A caatinga ocupa quase 90% do território cearense, logo, o restante é preenchido por cerrado
• O solo do Ceará é constituído por rochas sedimentares e por cristalino
• Nas épocas de seca, os rios cearenses secam
• A região norte é a que possui os rios menores
• Rio do Jaguaribe é a maior bacia hidrográfica do Ceará, sendo que o território cearense é dividido em sete bacia hidrográficas.

Estrutura geologica e relevo do Brasil

Entender como é a estrutura geológica do Brasil e seu relevo é essencial para os estudos em geografia na escola e em outras áreas do saber. Saiba mais informações a respeito do tema, clicando no post.

Cada lugar no mundo é resultado de milhares de anos de transformações geológicas, normalmente influenciadas pelas mudanças climáticas, vulcanismo, terremotos, entre outros fenômenos naturais de nosso planeta. As paisagens que hoje conhecemos bem já foram muito diferentes no passado e continuam a se transformar a todo o momento.

Entendemos como Estrutura Geológica a estrutura das rochas presentes em um determinado terreno, normalmente sobrepostas em camadas rochosas, influenciadas por vários fenômenos naturais. Os níveis de importância dessas estruturas vão varias de acordo com os minerais que se pode encontrar nelas.

Esquema de relevo do Brasil pelo IBGE
Esquema de relevo do Brasil pelo IBGE

Estrutura Geológica do Brasil

No Brasil, a estrutura geológica não recebe influências de agentes transformadores muito abruptos. Isso porque nosso país está compreendido na zona tropical e não possui demasiada atividade interna como o vulcanismo, dobramentos e terremotos. Cerca de 36% do país está abrangido pelos Escudos Cristalinos e 64% pelas Bacias Sedimentares.

Para melhor compreensão, expliquemos o que são os chamados escudos cristalinos e também as bacias sedimentares.

Escudos Cristalinos

São estruturas rochosas compostas por rochas cristalinas, normalmente magmáticas e metamórficas, com a aparência e estrutura rígida, de alta resistência, além de apresentar idades bem avançadas desde a era paleozoica e pré cambriana. Essas rochas originam em suas influências as depressões e os relevos planálticos.

Bacias Sedimentares

Estruturas normalmente datadas das eras paleozoica, cenozoica e mesozoica, as Bacias Sedimentares são o acúmulo dos sedimentos de várias rochas que original não só os planaltos, mas também as planícies e depressões.

Relevo brasileiro

Acreditava-se que o relevo brasileiro era basicamente constituído em sua maioria por imensas planícies. Estudos mais recentes apontam que as planícies correspondem apenas a um quinto de todo o território brasileiro e que as estruturas geológicas acabam por formam mais planaltos, depressões, chapadas e serras no território.

Isso se deve porque, distinguir planície de planalto não está apenas em averiguar sua altitude, e sim os processos em que ambos foram formados. No Brasil, grande parte das planícies são na verdade relevos e planaltos em sedimentação. Outras áreas planas são relevos anda em processo de construção, ou seja, tendem a se transformar em planaltos com os anos.

Oceania relevo e vegetaçao

Como tudo na Oceania, o revelo e a vegetação não poderiam fugir do diferente e do exótico. O continente contem elementos peculiares só encontrados nele. Clique e saiba mais.

Planície australiana
Planície australiana com elevação peculiar.

O continente da Oceania, também considerado Novíssimo Mundo, contém vegetação e espécimes de animais peculiares, a maioria só existente em seu território. A vegetação é um pouco diversificada, variando a localização. Conta com florestas densas nas costas australianas do norte e nordeste, enquanto as costas do sul apresentam vegetação menos tensa latifoliada, dispondo do clima temperado e úmido.

Na região da Tasmânia e Nova Zelândia o clima mantem-se temperado, ocasionando florestas menos densas e presença de muito eucaliptos. As região de Melanésia, Micronésia e Polinésia predominam o clima essencialmente tropical com florestas e  vegetação tropical, incluindo enorme presença de coqueiros e bananeiras.

No interior da Austrália, constituí-se regiões de savana e clima essencialmente desértico.

O relevo essencialmente predominante na Oceania é a planície com estepes de savana. As grandes regiões desérticas, escudo australiano, são planas, contendo algumas elevações peculiares. A também a presença de terrenos montanhosos nos alpes australianos e os planaltos do país. Nas ilhas pode-se encontrar grandes montanhas e vales e a presença também de planície. Essencialmente as ilhas do cinturão de fogo apresentam relevo vulcânico.