História dos instrumentos musicais brasileiros

O Brasil é hoje um país versátil, sejam elas econômicas ou culturais. Essa segunda vem perpassando e ligando o Brasil ao mundo desde seus primórdios da independência, seja pela literatura, estilo vida e,principalmente, a música. Ao passar dos anos, a música brasileira alcançou diversos cenários internacionais, tornou-se matéria obrigatória em especializações e graduações em música de alguns países.

Principalmente o Samba, gênero musical ficou bastante conhecido por seu ritmo mestiço, às vezes alegre outrora depressivo. Composto por uma infinidade de instrumentos musicais de origens europeias, africanas e indígenas, o samba, assim como o axé, bossa nova, entre outros estilos brasileiros, possui sonoridade própria.

Esses instrumentos, apesar de terem sido trazidos de fora, principalmente de Portugal e de regiões africanas, foram modificados e re-padronizados de acordo com as nossas expressões culturais. Para ilustrar melhor, faremos uma seleção de alguns instrumentos que se consagraram no meio cultural de nosso país.

Berimbau

O Berimbau é um instrumento muito conhecido no Brasil por ser facilmente atribuído a capoeira brasileira, marcando os tempos e passos dessa manifestação cultural. Apesar de ser muito comum em nosso país, o Berimbau atualmente é um instrumento típico da Angola, tendo sido trazido pelos escravos que vieram ao país pelo tráfico negreiro.

Berimbau (foto: reprodução)
Berimbau (Foto: Reprodução)

Estima-se que esse instrumento tenha sido criado por volta do ano 1500 a.C. e que tenha se popularizado também em outras regiões africanas. Apesar disso, instrumentos muito parecidos foram encontrados também em regiões indígenas no México, em ruínas das antigas cidades do império persa, hindu, na fenícia, no Egito na Assíria e na Patagônia.

Agogô

O agogô, também conhecido como Gã, é um instrumento de percussão originário da África Ocidental, é considerado um objeto sagrado a ser utilizado em cânticos e ritos da religião Yorubá (ou Iorubá). É composto de dois ou quatro sinos de ferro interligados e tira-se o som com o bater de baquetas nos sinos metálicos.

Agogô (foto: reprodução)
Agogô (Foto: Reprodução)

A etimologia do nome Agogô pode ser traduzida ao português apenas como “sino”. Muitos estudiosos consideram o Agogô como instrumento mais antigo do Samba brasileiro. Também faz parte da bateria instrumental utilizada na capoeira.

Cavaquinho

O cavaquinho é um instrumento muito parecido com o violão, porém em tamanho reduzido e com apenas 4 cordas, contando com 12 trastes e diferentes afinações dependendo da região cultural que o utiliza. Foi inventado no Norte de Portugal e se popularizou na cidade de Braga, sendo levado pelos portugueses em suas navegações ao Cabo Verde, Moçambique, Brasil, Ilha da Madeira e até mesmo para o  Havaí por volta de 1879.

Cavaquinho Brasileiro (foto: reprodução)
Cavaquinho Brasileiro (Foto: Reprodução)

No Havaí, a população local acabou reproduzindo o cavaquinho com suas matérias primas e próprias influências culturais, derivando o instrumento hoje chamado de Ukulelê. No Brasil, o cavaquinho chegou pelos colonizadores portugueses e logo se tornou instrumento típico da região, compondo principalmente o Samba e Choro.

Apesar de culturalmente português, o cavaquinho é frequentemente associado a cultura musical brasileira por ter sido imensamente expressivo. Em nosso país algumas modificações foram feitos no instrumento, diferenciado-o um pouco do original português. Em uma primeira olhada, o cavaquinho brasileiro apresenta dimensões de corpo mais avantajadas e um braço maior.

Pandeiro

Esse é, talvez, o instrumento mais abrasileirado devido a sua incorporação em quase todos os estilos musicais do país. Tipicamente de percussão, o pandeiro é um instrumento circular, tendo como base principal uma pele presa a anéis metálicos e chocalhos de também de metal presos envolta de sua circunferência.

Pandeiro (foto: reprodução)
Pandeiro (Foto: Reprodução)

Apesar de ser também ligado ao Brasil, o pandeiro é um dos instrumentos mais antigos do mundo, datando desde o período Paleolítico. Esse instrumento pode ser encontrado na história do continente asiático, europeu e africano, perpassando desde o Egito até os domínios romanos e gregos.

Atualmente, o pandeiro compõe diversas manifestações culturais no Brasil como a capoeira, carnaval, samba, choro, axé, xote e até mesmo em orquestras sinfônicas nacionais e internacionais.

Reforma Protestante resumo

A Igreja Católica Apostólica Romana, vulgo Igreja Católica, ainda é uma instituição religiosa de grande peso, sobretudo em nosso país, onde a maioria das pessoas religiosas declaram-se como pertencentes a essa denominação cristã. Com mais de 1 milênio de existência, o catolicismo mudou muito desde suas origens no império romano.

Talvez o maior golpe contra o expansionismo caótico tenha sido o marco histórico chamado de Reforma Protestante. Graças a esse fato, não só houve uma separação ideológica da igreja católica, mas também política e privada. As novas denominações religiosas, frutos da reforma fundaram um mundo novo e grande parte coexistem até os dias atuais.

Os precedentes da Reforma

Você pode se perguntar: Se a igreja Católica tinha hegemonia religiosa há tantos anos, como e porque isso pode acontecer? A igreja católica de instaurou mediante a diversos processos históricos no império Romano alguns anos após a morte de Jesus Cristo. Com a ampla aceitação da população romana, logo a igreja detinha imensos poderes sobre o império.

Mesmo com a queda de Roma, a igreja católica manteve-se firme no império Franco, sucessor do romano. Os monarcas desse grande império se converteram ao cristianismo e após a queda desse, a igreja continuou bastante influente no período pelo qual chamamos de Idade Média. Seja nos feudos, seja nas cidades, era a igreja que regia as regras nos relacionamentos amorosos, no quotidiano da vida privada, no trato do corpo, no relacionamento com o divino e até mesmo as decisões políticas.

Estátua de Martinho Lutero na Alemanha
Estátua de Martinho Lutero na Alemanha ( Foto:Reprodução)

Esse imenso poder permitiu que grande parte da população europeia entende-se a religião como parte indissociável de suas vidas. Para nós, é um pouco difícil imaginar como isso acontecia, mas basta tentar mentalizar uma pessoa cujo todas as escolhas e ações passassem pelo crivo religioso, uma pessoa cuja a fé permeia todas esferas de interações sociais. Imagine um extremista, mas é claro, munido de particularidades.

Fato é que as pessoas se importavam com os assuntos religiosos. A partir do século XVI, uma onda de descontentamento acabou, essa já vinda de tempos mais antigos, chegou a municiar até mesmo os próprios padres e demais membros do clero. Devido aos abusos cometidos pelo clero, ao enriquecimento da igreja, a venda de indulgências (objetos de poder milagroso, segundo a igreja) e perdão, grande parte dos pensadores começou a se posicionar de forma contrária ao catolicismo.

A condenação da usura, ou seja, cobrança de juros, e até mesmo o acúmulo de capitais, afetava diretamente os negócios dos comerciantes (burgueses), classe em grande ascensão da Europa. Além disso, os próprios governos por vezes ficavam descontentes com as interferências políticas feitas pelo papa. Essa grande bola de neve acabou empurrando vários nomes para fogueira, mas também alguns para ascensão política. Entre eles, Martinho Lutero.

Os ventos de Lutero

A reforma protestante se iniciou na Alemanha (na época, Sacro Império Romano Germânico), onde um monge católico graduado no que seria equivalente ao título de doutor em teologia, Martinho Lutero (Martin Luther, em Alemão) tinha sérias opiniões contrárias as da igreja católica. Após concluir seus estudos em 1512, passou a ter autonomia sobre alguns monastérios e se dedicou a oposição mais aberta às ações catolicistas.

Em 1517, Martinho Lutero faz algumas compilações de ideias e fundamentações teóricas contra aspectos da igreja católica como a condenação do acúmulo de capital e a venda de indulgências, entre outras. Essas ideias fazem parte de suas 95 teses, documento que ele espalhou nas portas das igrejas e demais localidades de sua cidade. Rapidamente essas informações se espalharam.

Em 1520, a igreja o convoca para uma audiência onde ele teria a oportunidade de se redimir. Essa audiência ocorreu em 1521, situação em que o monge continuou contrário aos ideais católicos, sendo considerado herege e por esse motivo, excomungado da igreja. Com o apoio principalmente de grande parte da classe burguesa e alguns redutos da nobreza alemã, Lutero conseguiu proteção política.

Com o apoio dessas classes influentes, Lutero conseguiu escrever mais uma de suas teses, conhecida como a Confissão de Augsburgo, onde ele praticamente fundava uma nova concepção religiosa, baseada principalmente na salvação mediante a fé, entre outros aspectos. Mais tarde, essa denominação ficou conhecida como Luterana e marcou forte oposição ao catolicismo na Europa.

Ligações químicas

Mesmo com avanço nos estudos científicos da química, as forças que determinam as famosas ligações químicas ainda são um assunto intrigante e fazem parte de muitos projetos de pesquisas. Basicamente, essas ligações são responsáveis pela afinidade e atração entre os átomos, resultando na formação das moléculas.

Para que a interação entre diferentes átomos ocorra, as forças de ligações químicas utilizam-se da doação, do compartilhamento e até da reconfiguração dos elétrons entre si. Deste modo, existem no conhecimento químico três formas de ligações que podemos estudar, a iônica, covalente e a metálica.

Ligação iônica

A ligação iônica predomina no sentido de atrair, como força eletrostática, a incidência no dinamismo do íons de cargas opostas. Geralmente, essa ligação é caracterizada pela interação de um átomo metálico com um átomo não metálico, onde o metálico doa elétrons e o não metálico os recebe.

As ligações químicas permitem a ligações entre dois ou mais elétrons (foto: reprodução)
As ligações químicas permitem a afinidade entre dois ou mais elétrons.  (Foto:Reprodução)

Normalmente, os compostos resultantes das ligações iônicos possuem pontos de ebulição e fusão bem altos, podendo ser quebradiços ou duros em sua solidez.

Ligação covalente

A ligação covalente pode ser caracterizada por envolver somente átomos não metálicos e hidrogênio. Esses átomos, podendo ser diferentes ou iguais, possuem a mesma facilidade em doar ou perder elétrons, fazendo com que a ligação se baseie em um sistema de compartilhamento de elétrons.

Devido ao estado de equilíbrio proporcionado pelo compartilhamento de elétrons entre os átomos, os compostos covalentes são elétricamente neutros, pois não perdem nem ganham mais elétrons.

Ligação metálica

O metais são elementos bastante particulares na natureza, normalmente tendo especificações como alto ponto de ebulição e fusão, solidez bastante robusta e alta condutividade elétrica. O que mantém essas características nesse sentido são as ligações metálicas, que aproximam ainda mais as moléculas desses elementos.

As ligações metálicas ocorrem na medida em que a ordenação das estruturas metálicas, geralmente muito juntas, cristalizadas e unitárias, permitem a circulação livre dos elétrons na camada de valência. Essa característica permite uma maior condutividade elétrica e térmica para as ligas metálicas e metais puros.

Futsal: Regras, Duração do jogo e resumo

O Futsal, apesar de não muito famoso e iluminado pela mídia brasileira, é um dos esportes mais praticados no Brasil, especialmente em quadras de clubes e escolas. O esporte acaba se destacando ao invés de utilizar o campo, utilizar a quadra de esportes, fator que facilita pois a quadra não necessita de tantos cuidados quanto o campo de futebol.

Apesar de muito parecido com o tradicional futebol de campo, o futsal possui algumas características próprias e até mesmo a maneira própria de jogar. Estratégias de jogo são diferentes no futsal em relação ao futebol, devido tanto a disposição e tamanho da quadra, como também ao próprio dinamismo mais acelerado do jogo.

Para ilustrar algumas dessas diferenças, o Dicas Free preparou um resumo das principais regras do futsal para entendermos melhor esse esporte e suas particularidades.

Algumas regras do futsal

Algumas regra do futsal de diferenciam muito do futebol de campo (foto: reprodução)
Uma das particularidades é a utilização da quadra de esportes (Foto: Reprodução)

Expulsões: no caso de expulsões, o futsal permite que outro jogador componha o quadro de jogadores. Porém, o time cujo jogador for expulso terá de ficar ao menos 4 minutos em desfalque ou sofrer algum gol para então colocar outro jogador.

Pênalti: Em caso de pênalti, o goleiro deverá se posicionar exclusivamente em cima da linha do gol, evitando os famosos adiantamentos nas defesas.

Arremesso de meta: Se o goleiro demorar mais que 4 segundos para efetuar a meta, a bola será realocada sobre a meta e a cobrança será feita pelo time adversário.

Bola Fora:  A bola será considerada fora de jogo quando sair completamente, seja no chão, seja no ar, além das linhas laterais.

Cobrança lateral: A cobrança lateral poderá ser realizada quando a bola sair completamente pelas linhas laterais e ser assim considerada fora de jogo. Todos os jogadores devem estar a 5 metros da bola e o jogador que efetuará  a cobrança deverá fazê-la somente com os pés e no tempo máximo de 4 segundos, podendo ser penalizado por reversão.

Tempo de duração: O tempo de duração das partidas pode variar da faixa etária dos jogadores, tanto de homens como de mulheres. Porém, o tempo oficial são de dois tempos de 20 minutos, totalizando 40 minutos.

Pausa: Cada equipe tem o direito de pedir duas pausas de 1 minuto cada durante cada tempo do jogo.

Cultura de massa resumo

A cultura de massa pode ser definida como um produto ou produção que tem como objetivo alcançar e contemplar o maior número possível de pessoas, independente de classe social, cor, sexo e diferenças religiosas. Por esse motivo, também chamada de Industria Cultural, essas expressões culturais são veiculadas pelos aparatos de comunicação em massa como rádios, aparelhos de televisão e internet.

Iniciada em meados do século XX, a cultura de massa é fruto obrigatoriamente das conquistas tecnológicas e no barateamento dos meios de comunicação. Após a primeira e a segunda guerra mundial, ambos os fatores tornam-se aliados ainda maiores dessa industria. Também no período entre guerras, a industria de massa serviu como escapismo da dura realidade da crise de 29.

Primórdios da cultura de massa

A cultura de massa, também chamada de cultura popular ou cultura pop, pode ter seu início juntamente a invenção do rádio e do cinema. Porém, somente em meados do século XX, com a maior veiculação, acesso e disponibilidade desses recursos é que o termo passou a ser implantado de forma massificada.

A brasileira Carmen Miranda foi uma das atrizes mais bem pagas de Hollywood na metade do século XX (foto: reprodução)
 Carmen Miranda foi uma das atrizes mais bem pagas de Hollywood na metade do século XX (Foto: Reprodução)

Seguindo os padrões industriais, a cultura de massa estava ligada aos interesses do capital financeiro e de entidades políticas. Apesar disso, manifestações culturais de diversos grupos étnicos passaram a ser veiculadas e integradas ao processo industrial da mídia, dando a impressão de homogeneidade nas sociedades onde esse tipo de atividade eram presentes.

Os Estados Unidos foram um dos palcos mais importantes para o desenvolvimento da cultura de massa, principalmente com as produções hollywoodianas, o sucesso explosivo do Jazz e de todas as suas ramificações, incluindo o rock e os gêneros hoje conhecidos como “pop”.

A Indústria Cultural e a Guerra

O período entre guerras foi um dos melhores para os Estados Unidos. A economia ia milagrosamente bem e a prosperidade parecia não ter fim. Apesar disso, não só os EUA mas também grande parte do mundo entrou na maior crise econômica do sistema capitalista, a crise de 29. Durante a crise, a desesperança e a miséria assolaram o país e o cinema barato (cerca de alguns centavos para sessões duplas) serviu como escapismo da dura realidade por muitos anos.

Como dito acima, tanto o radio como o cinema eram utilizados também para divulgar interesses políticos e estatais, vendendo uma ideia ou conceito que chegaria ao máximo de pessoas possível. O termo “Industria Cultural” fora criado pelos filósofos alemães e judeus e Max Horkheime e Theodor W. Adorno, tendo percebido a propaganda nazista contra os judeus e demais raças consideradas inferiores. Mais tarde, ambos os filósofos fugiriam para os Estados Unidos.

Não só os nazistas utilizariam o potencial da industria de massa, mas também os norte-americanos, a fim de criar uma imagem negativa dos inimigos (Eixo) e convencer os norte americanos a ingressarem no conflito mundial.

A industria de massa atual

Atualmente, além do rádio, do cinema e da televisão, temos a internet e nossa disposição, meio de comunicação que vem se tornando mais importante que os anteriores, além de potencialmente mais democrático e livre. A internet permitiu que até mesmo as notícias e assuntos políticos fossem debatidos por diversos pontos de vista e com acesso a milhões de pessoas não só nacionalmente, mas mundialmente.

Outras artes de mídia surgiram como os quadrinhos e os vídeo games, que também correspondem atualmente a uma grande parte da cultura pop. A industria dos vídeo games por exemplo, hoje é considerada mais lucrativa que a indústria do cinema, apesar de terem propostas imensamente diferentes. Fato é que os sistemas de comunicação em massa evoluíram e, com eles, também as formas de produzir a cultura de massa.

Músicas pop, novelas, séries de tv, jogos, histórias em quadrinhos, portais e sites da web de entretenimento, portais de notícias, propagandas de produtos e publicidade, telejornais, blogs e uma imensidade de memes, são considerados frutos da cultura de massa.