Republica das oligarquias resumo

A República das Oligarquias corresponde a uma parte da primeira república brasileira onde o poder esteve nas mãos das oligarquias rurais. Saiba mais, clicando no post.

Um ano após a abolição da escravatura em 1888, o Brasil se vê livre das garras imperiais e inicia-se o tempo da república. O golpe militar liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca destituiu o império de uma vez e reprimiu as correntes que eram a favor da volta do monarca.

Esses primeiros anos de república foram de caráter organizacional. O país precisava se adequar ao novo sistema, garantindo novos direitos e deveres, incentivando outros setores e definindo preferências. Dessa forma, os militares foram quem governaram o país nesse período que ficou conhecido como República da Espada e fizeram a primeira Constituição Republicana.

República das Oligarquias

Em 1894, o primeiro presidente civil assume o governo brasileiro, Prudente de Morais. Esse candidato era do Partido Republicano Paulista (PRP) e defendia abertamente os interesses cafeeiros. Como o café de São Paulo e a produção de leite em minas eram as principais atividades econômicas do país, os dois partidos desses estados PRP e PRM, se articularam numa aliança política que alternava o poder presidencial.

Charge criticando a político do café com leite
Charge criticando a político do café com leite (Foto: Reprodução)

Dessa forma, a cada 4 anos, um representante paulista sai do poder para a entrada de um mineiro. Apesar do incentivo a indústria feito na república da espada, a república oligárquica deu grandíssima atenção ao setor agroexportador, decisão que sofreu inúmeras críticas pelos industriais brasileiros.

Essa política ficou chamada de política do café com leite. Os setores agrícolas foram beneficiados e mais acordos políticos com os governadores foram efetivados. Dessa forma, o poder federal não poderia interferir nas eleições estatais. A figura do coronel, apesar de não ter mais esse título concedido no império, ganha ainda mais força no interior do país.

Em 1929, os Estados Unidos passa pela grande crise da bolsa de valores, que consequentemente chega ao Brasil, reduzindo o preço do café e abalando esse importante setor da economia brasileira. Em meio ao caos que se firmava, as eleições presidenciais teriam sito manipuladas que Júlio Prestes ganhasse. O Gaúcho Getúlio Vargas então com o apoio militar consolida um golpe de Estado num ato que ficou chamado de Revolução de 30, acabando com a política do café com leite e a primeira república.

Batalha de Verdun 1916 resumo e características do combate

A Batalha de Verdun carrega consigo um valor histórico e moral para o povo francês e alemão. Entenda sobre a importância dessa região aqui no Dicas Free.

Eclodida a primeira guerra mundial, alemães e franceses tinham pendências históricas a cumprir. Os franceses queriam retomar as terras perdidas na guerra franco prussiana e os alemães desejavam tomar o território francês para conseguir uma fatia do bolo neo colonial. Era de se esperar que uma batalha entre essas duas nações inicia-se rapidamente.

O conflito conhecido como Batalha de Verdun foi o mais longo da primeira guerra e um dos mais violentos. Alguns fatos importantes caracterizam esse conflito e explicam sua necessidade na guerra.

Conflito de Verdun – motivações

A região de Verdun fica junto ao rio meuse e é uma das linhas defensivas mais importantes da França. Historicamente, os franceses contiveram inimigos nessa importante linha por séculos e ela constituía um importante marco para a soberania do povo francês. Mesmo com a derrota na guerra franco prussiana, Verdun ainda assim fora importantíssima da defesa do país.

Soldados na trincheira
Soldados na trincheira  (Foto: Reprodução)

Os alemães sabiam que se atacassem e conquistassem a linha de Verdun, acabariam com a moral e confiança dos franceses. Uma vez dominado esse complexo de fortificações, ficaria ainda mais fácil acessar as estradas que levavam a Paris, capital da França. Dessa forma, os exércitos alemães foram posicionados nessa região e iniciaram um intenso combate no dia 21 de fevereiro de 1916.

Os franceses haviam construído mais fortificações no lugar. Além dos antigos fortes na superfície, existiam os complexos de fortalezas subterrâneas que serviam de variadas formas para os franceses. Esses complexos estavam munidos com material bélico e canhões para a defesa da unidade.

O dia a dia da batalha

O conflito de Verdun ficou caracterizado pelas péssimas condições de luta dos dois lados. Os alemães haviam cortado as locomotivas francesas para o abastecimento bélico e material da região e isso se refletia em todos os âmbitos. Por outro lado, os soldados alemães entrincheirados sofriam com os constantes bombardeios, com as pilhas de corpos, a lama, o mais cheiro e o horror de uma imensa carnificina.

A dificuldade da batalha impedia avanços consideráveis dos dois lados. Os alemães conseguiram dominar alguns fortes franceses, mas logo foram retomados pelo exército franco. A estratégia alemã de esperar que o inimigo enfraquecesse e sofresse baixas consideráveis para a retirada não deu totalmente certo

As baixas foram imensas para ambos os lados da batalha. Estima-se que cerca de 600.000 (somando os dois lados) homens tenham morrido nessa batalha até 18 de dezembro daquele mesmo ano, dia em que o conflito termina. Os regimentos de apoio francês chegam e fortificam ainda mais as defesas que começam as contra ofensivas a partir do final de agosto.

Apesar das baixas franceses terem sido um pouco maiores que as alemães, as ofensivas foram suficientes para que o exército alemão se retirasse consideravelmente da região.

Conjuração baiana resumo: Onde ocorreu, objetivos, consequências e como terminou

A conjuração baiana ou também conhecida como revolta dos alfaiates pode ser considerada um dos maiores exemplos de insatisfação popular na colônia. Entenda mais sofre esse fato histórico no post.

Nos tempos da colônia, a vida para os moradores era muito difícil em quase todos os sentidos. Tudo faltava e o ambiente brasileiro ainda não muito interpretado pelos portugueses era por vezes, hostil e perigoso. Além disso, os ataques e conflitos indígenas enchiam a mente e o imaginário com o medo nos moradores.

Economicamente falando, a situação também não era das melhores. O pacto colonial imposto por Portugal restringia as possibilidades de mercado e ainda diminuía muito os lucros dos comerciantes e produtores de cana, por exemplo. O domínio real sobre os colonos também era visto com maus olhos por algumas parcelas da população que estava considerando a coroa como tirana e cerceadora do desenvolvimento brasileiro.

A Conjuração Baiana

Todos os problemas citados acima teriam sido suficientes para algum tipo de revolta na colônia portuguesa. Porém, um caso específico em Salvador, na Bahia, outros motivos além desses estavam em jogo.

Representação de trecho de Salvador
Representação de trecho de Salvador. (Foto: Reprodução)

Se a insatisfação popular já era comum entre a província, pior ficou depois que a capital do Brasil fora movida de Salvador para o Rio de Janeiro. A cidade deixou de ter a grande importância que tinha e não recebeu mais o mesmo investimento de antes. A situação começou a ficar caótica, baixos lucros, crises em alguns setores e saques a propriedades privadas aconteciam levianamente.

O ideias da então ainda recente revolução francesa começaram a fazer mais sentido para esses baianos. Os radicais começaram a se levantar e praguejar contra as políticas da coroa e a cada dia, o levante popular se inflava e reunia mais pessoas. Em 1798, essa situação se tornaria importante ao ponto de chamar atenção do monarca português.

Uma das figuras mais importantes, Cipriano Barata, organizou um levante popular que reunia soldados, religiosos, negros livres, escravos, comerciantes, artesãos e muitos alfaiates – o que caracterizou o nome Revolta dos Alfaiates.

Os motivos e o fim

Basicamente, os baianos queriam melhores condições de vida. Eram influenciados pelos ideias da Revolução Francesa e por isso, pregavam a igualdade, existindo até alguns polos abolicionistas. Queriam separação com a coroa portuguesa, abertura dos portos para comércio com outras nações, aumentos salariais e até mesmo a implantação de uma república.

A revolta estaria marcada, mas o movimento foi suprimido antes mesmo que ocorresse. Alguns infiltrados delataram as informações necessárias a coroa que rapidamente enviou forças militares para conter e prender os revoltosos. Muitos foram mortos como penalidade e outros, condenados ao exílio.

Apesar de fracassada, a Conjuração Baiana já mostrava a indignação dos colonos com a política real. Esse evento também foi de fundamental importância para os movimentos abolicionistas que viriam posteriormente.

Biografia de Manuel Bandeira resumida

Manuel Bandeira foi um dos principais poetas literatos brasileiro no século XIX. Entenda mais sobre a vida desse ícone de nossa cultura clicando no post.

Manuel Bandeira nasceu no dia 19 de abril de 1881 na cidade de Recife, no Estado de Pernambuco. Filho de proprietários rurais e parente de políticos e advogados, Manuel teve uma infância cercada de informações e intelecto. Logo, seus pais se mudariam para a capital do país, Rio de Janeiro, onde o pequeno poeta teria a chance de estudar no Colégio Pedro II.

Manuel Bandeira
Manuel Bandeira

Em meados de 1904, matricula-se no curso de Arquitetura em São Paulo, mas em decorrência dos surtos de tuberculose, teve de abandonar o curso pelo estado de saúde. Os tratamentos no Brasil – feito nas cidades de Teresópolis e Petrópolis – não deram resultados satisfatórios, o que o obrigou a buscar tratamentos alternativos na Suíça em 1913.

O contato com as correntes de pensamento europeias e com o ainda jovem Paul Éluard, evoca as tendências modernistas em Manuel Bandeira enquanto residente do Sanatório de Chavadel ainda naquele país. Se especializou no estilo de verso livre, onde logo mais seria considerado o mestre dessa categoria no Brasil.

Em 1917, já de volta ao Rio de Janeiro, Manuel Bandeira entrega-se aos deleites da literatura, onde publica algumas de suas obras mais importantes. Ao contato com as elites intelectuais e artísticas de São Paulo, envia o poema “Os Sapos” para ser lido durante a Semana de Arte Moderna em 1922.

Apesar de ter sofrido com a tuberculose e ter o estado de saúde baixo, Manuel ainda viveu para ver a morte de sua mãe, sua irmã e seu pai, este último em 1920. Devido ao sucesso de suas obras, foi convidado e eleito para assumir um cargo na Academia Brasileira de Letras em 1940. Logo mais, o escritor viria a falecer só em 1968, no dia 13 de outubro.

Suas principais obras foram: Os Sapos, As Cinzas das Horas, Vou-me Embora para Pasárgada, Evocação do Recife, Carnaval e Libertinagem.

O Cortiço resumo do livro

O Cortiço é uma importante obra de Aluísio de Azevedo e indispensável na literatura brasileira. Confira o resumo desse romance aqui no Dicas Free.

O Cortiço é uma importante obra literária do Brasil e expõe as tendências naturalistas e os ideários do autor Aluísio de Azevedo como romancista. Em uma grande trama articulada entorno no Cortiço e do dono do mesmo, a história se reflete num grande jogo de influências do meio em que os personagens vivem e dialogam e as consequências dessas influências em suas vidas.

Aluísio de Azevedo nasceu no dia 14 de abril de 1957 em São Luis no Estado do Maranhão. Ainda na época do império, Aluísio se muda para o Rio de Janeiro, onde conclui seus estudos na Academia das Belas Artes. Retornando a sua terra natal, Aluísio produz obras de caráter a complementar os contextos abolicionistas recorrentes no Brasil.

O cortiço
O cortiço

Sua fama e o sucesso de suas obras até mesmo na corte imperial foram suficientes para que uma volta ao Rio de Janeiro fosse bancada pelo império, onde o autor passou a ser escritor tanto de romances como de peças teatrais. Aluísio de Azevedo faleceu no dia 21 de janeiro de 1913 em Buenos Aires, capital da Argentina.

Resumo da Obra

Visando enriquecer e ascender socialmente, João Romão, o dono do cortiço é com certeza um dos mais importante personagens da trama. Português, taverneiro e dono de pedreira, Romão também assume as características de capitalista explorador não só de sua escrava cafuza, Bertoleza.

O capitalista português ao longo da trama possui um comerciante bem sucedido antagonista chamado Miranda, que em ocasião oportuna disputa alguns braços de terra com Romão e os ganha. Além disso, Miranda recebe o título de Barão, influência que causaria ainda mais o desejo não só de enriquecer em Romão, mas também de superar o rival no status social.

No cortiço, os moradores representam várias entidades culturais que convivem no Brasil. Jerônimo é o português trabalhador da pedreira de Romão e casado com a mulher que representa as características europeias, Piedade. O mulato Capoeira Firmo representa muito da identidade brasileira e também se envolve com a representante feminina brasileira, Rita Baiana. Sensual e sempre provocante nos pagodes do cortiço, Rita Baiana acaba por transformar os hábitos de Jerônimo com suas influências.

Com Miranda em status de barão, Romão procura ao máximo melhorar as instalações do cortiço, compra roupas novas e requintadas e demonstra mais nobreza. Para melhorar a relação entre os dois e ascender socialmente, Romão acaba por pedir a filha de Miranda em casamento. Esse ato é visto com maus olhos pela cafuza Bertoleza, que tenta ao máximo atrapalhar os planos do amante.

Para resolver esse problema, Romão denuncia Bertoleza a seus donos, indicando-a como possível escrava fugida. Sendo perseguida arduamente, Bertoleza acaba por cometer suicídio antes de ser capturada. Dessa forma, João Romão se vê livre para continuar os preparativos de seu casamento com a filha de Miranda.

Povos Fenícios sua civilização e resumo completo

Os povos Fenícios ficaram conhecidos por suas habilidades navais e de comércio. Saiba mais sobre essa civilização da antiguidade clicando no post.

O Fenícios se estabeleceram cerca de 1600 A.C. na região onde hoje é o atual Líbano. Eram basicamente semitas viajantes que viram no mar uma oportunidade de sobrevivência e o estabelecimento de uma economia.

Dividiam-se em Cidades Estado parcialmente independentes e com governo e questões políticas próprias. Ugarit, Tiro, Sídon, Arad e Biblos eram exemplos de cidades fenícias que alcançaram estabilidade e prosperidade financeira. Essencialmente ligados ao mar, a política desses povos era conhecida como Talassocracia.

Fenícios e suas proezas

Já em 1500 até 1400 a.C. os povos fenícios conquistaram a maioria das rotas comerciais, criando uma hegemonia entre as cidades estado em comum no mediterrâneo. A extensão do comércio fenício parecia não ter limites quando, apoiados por gregos e hebreus, conseguiram ter laços comerciais na península ibérica e no norte da áfrica.

Gravura de embarcação fenícia
Gravura de embarcação fenícia

Apesar das atividades comerciais serem a grande retentora de lucros desses povos e o principal motivo pelo qual eram conhecidos, os fenícios também praticavam a agricultura e a criação de animais para o sustento de suas cidades.

Devido a navegação intensa, a astronomia desses povos era bastante avançada e suas técnicas tanto de navegação como de construção dos navios era bastante sofisticada se comparada a muitas outras nações. Esses povos estabeleceram modelos comerciais e econômicos baseados nas trocas de mercadorias, algo que voltaria séculos mais tarde com o mercantilismo.

A religiosidade era baseada no politeísmo, possivelmente arraigado pelas influências de outras culturas durante o desenvolver da civilização. Eram comuns os rituais religiosos para a prosperidade comercial e a fecundidade da terra. Nesses rituais, eram sacrificados animais e também seres humanos.

No campo da escrita, os fenícios desenvolveram um sistema alfabético de consoantes fonéticas que serviu de base para a formulação do atual alfabeto ocidental.

Império Bizantino: Resumo completo e Revolta de Nika

O império Bizantino foi um dos responsável pela formação ocidental e até da oriental moderna, durante esse período as leis romanas foram reiteradas e o cristianismo fortalecido, conheça mais sobre o Império Bizantino no texto a seguir.

O Império e Constantinopla

O Império Bizantino se consolidou na cidade de Constantinopla, recebeu esse nome devido ao antigo nome da cidade, Bizâncio, quando o Imperador romano Constantino resolveu mudar a capital do império romano para Bizâncio a primeira ação do imperador foi mudar o nome da cidade para Constantinopla.

A mudança da capital romana foi por vários fatores, mas o mais relevantes que se pode destacar foi a localização privilegiada de Constantinopla que ficava entre o Ocidente e o Oriente, e portante era quase que um centro comercial obrigatório para quem não queria se arriscar nos perigos do mar, ou nos terras dos bárbaros.

Bandeira do Império Bizantino
Bandeira do Império Bizantino

O Império Bizantino ficou caraterizado principalmente pela consolidadão das leis romanas e do combate as heresias de outras religiões contra o cristianismo, entretanto mesmo tendo como religião oficial o cristianismo a diversidade dentro de Constantinopla era muito grandes, muitos povos se encontravam naquela região, o surgimento de heresias era quase inevitável.

Revolta de Nika

Foi em Constantinopla que também uma das mais conhecidas revoltas populares, a chamada revolta de Nika, na qual a população durante uma corrida de bigas estava insatisfeita com o governo e saio para as ruas em uma grande revolta.

Os Imperadores

Um dos imperadores mais conhecidos no Império Bizantino foi Justiniano, ao qual teve como seu maior feito a reformulação do direito romano, no qual nos inspiramos até hoje, dai o termo, justiça, durante o reinado de Justiniano o investimento sobre agricultura e outros setores de desenvolvimento se elevaram bastante, chegando ao ápice do império bizantino.

Conflitos

Com toda a heresia que havia surgido no império, principalmente por parte do arianos, o governo resolveu toma medidas mais drásticas e destruiu todas as imagens que haviam na cidade, foi nesse mesmo período em que a capital do império romano ocidental e a capital do império oriental entraram em conflito pela igreja católica, provocando a famosa divisão das igrejas entre Romana Católica e Ortodoxa Grega, em 1453 os Turcos Otomanos tomaram a cidade de Constantinopla e assim continuou, hoje conhecida como a cidade de Istambul na Turquia.

NAFTA resumo completo e paises membros

O NAFTA é um dos acordos econômicos internacionais que envolvem os países da América do Norte. Saiba mais sobre esse acordo e quais países estão envolvidos.

Os acordos ou tratados econômicos tem como principal finalidade unir os interesses em comum (ou a troca de interesses) de países vizinhos ou com pretensões parecidas. Normalmente, a sofisticação econômica dos envolvidos consolida uma força e espécie de “protecionismo” entre os países participantes.

Na América do Sul, temos o acordo econômico conhecido como Mercosul, que abrange a maioria dos países do continente, inclusive o Brasil.

Na América do Norte, um acordo parecido com o nosso se estende entre os três grandes países do continente, México, Estados Unidos e Canadá, o NAFTA.

Bandeiras do Nafta
Bandeiras do Nafta

O tratado NAFTA

O NAFTA (em inglês North America Free Trade Agreement) ou Tratado Norte Americano de Livre Comércio, tem como principais objetivos específicos derrubar as barreiras alfandegárias entre os países que participam do bloco, aumentar a produção e exportação dos países como também sua economia e reduzir os custos de comércio entre eles.

Os países membros se beneficiam com as facilidades de comércio entre eles, tendo em vista que os Estados Unidos, como potência mundial, tem o Canadá  e o México como importantes consumidores de seus produtos. Estados Unidos e Canadá podem instalar suas empresas no México pela mão de obra mais em conta e o México, além de diminuir o desemprego em seu território, comercializa seu petróleo diretamente com os Estados Unidos.

Nessas condições, o NAFTA tem em média um PIB de 3,03 Trilhões de dólares, tornando-se um forte bloco para competir com a Europa. Os Estados Unidos buscam expandir ainda mais o bloco, incorporando o Chile. O país ainda está em fase de negociação para se enquadrar no acordo econômico.

Batalha de Stalingrado resumo e sua importância

A batalha de Stalingrado foi uma das mais importantes acontecidas durante a Segunda Guerra Mundial. Saiba mais sobre esse evento histórico.

A Segunda Guerra Mundial foi de longe a pior guerra que a humanidade já viu. Marcada pelo nacionalismo exarcebado, o imperialismo, a tecnologia científica, a indústria bélica e as ideologias, essa evento provavelmente nunca será esquecido principalmente pela Europa, palco onde isso tudo aconteceu.

 A batalha mais sangrenta do mundo

Apesar de ter havido muitas batalhas durante os anos de guerra, nenhuma outra foi tão impactante e destrutiva quanto a batalha de Stalingrado. Essa é considerada a batalha mais sangrenta do mundo e com certeza a que mais causou dores de cabeça para os dois exércitos combatentes.

Tropas em Stalingrado
Tropas em Stalingrado

Inicio das batalhas

A batalha se iniciou no dia 19 de agosto de 1942, onde hitler enviou suas tropas nazistas para a cidade de Stalingrado, na Rússia. O objetivo desse ataque era puramente estratégico e compreensível. Stalingrado era a principal cidade industrial da Rússia, contendo grande parte da indústria bélica e todo o tipo de material indispensável.

Tomar essa cidade poderia significar o fim da guerra, visto que a economia e a falta de recursos poderiam tirar um dos principais oponentes do conflito. Além disso, a cidade era uma importante ligação com Moscou, uma vez tomada, o caminho estaria livre para os Alemães invadirem a capital russa.

O conflito foi longo e extremamente desgastante. A população inteira de Stalingrado, além de continuar trabalhando quando podiam, tiveram que pegar nas armas e partir para o combate mesmo sem ter experiência. Os alemães estavam certo de sua empreita e continuavam avançando, ora dominando prédios e espaços públicos, ora perdendo-os.

O exército alemão chegou a ter nove décimos de toda a cidade em sua dominação. Porém, a estratégia russa de cortar todo e qualquer suprimento para a cidade funcionou mais expressivamente contra o exército alemão. Exaustas e sem condições de sobrevivência, as tropas alemãs se renderam ao contingente populacional russo no dia 13 e fevereiro de 1943. Ao todo, estima-se terem ocorrido mais de 1,5 milhão de mortes para os dois lados.

A derrota em Stalingrado foi bastante efetiva para Hitler, que perdera uma de suas maiores brigadas, além de muitos recursos para manter a batalha. De certo modo, essa batalha acabou por limitar o avanço alemão por aquelas áreas e dando o início da derrubada dos demais exércitos nazistas.