O México era considerado uma das colônias mais importantes da Espanha, por ter conseguido sua independência, principalmente devido a instabilidade política e ideológica causada pelo afastamento do Rei Fernando, expulso de seu trono por tropas Napoleônicas, os cenários sociais da colônia não se diferenciaram muito.
Apesar da consolidação de uma elite criolla no país, o restante da população ainda se via preso aos interesses dos grandes proprietários de terras, sem acesso a melhoria de vida e a infra estrutura básica por muitas vezes. Essa situação se perduraria até o início do século XX, quando a insatisfação popular ficara cada vez mais evidente e por dentro da imprensa.
A Revolução
Após a eleição do presidente Francisco Madero, sua gestão que prometia servir a igualdade social no país acabou de revelando uma grande decepção para os mexicanos. Em resposta a isso, uma série de manifestações de operários e trabalhadores campesinos foi iniciada e um levante popular liderado por Emiliano Zapata e Pancho Villa passou a ganhar força.
As intensas revoltas contra os latifundiários forçaram o exército a assumir a situação do país. O então presidente foi assassinado e o comandante militar Victoriano Huerta assume o poder, instaurando uma espécie de ditadura no país.
Apesar de adotar várias medidas contra os levantes populares na tentativa de gerar ordem no país, o próprio Huerte caiu devido as pressões revolucionários de Zapata de Villa em 1914.
Os grandes latifundiários tiveram que se organizar para manter sua política de privilégios. Com a aceitação do governante Venustiano Carranza, os levantes populares continuaram em luta contra a oligarquia que se instaurava. Apesar do intenso estado de luta, a morte de Zapata em 1919 e a de Pancho Villa em 1923 acabou por desfigurar os levantes populares e estagnar o quadro revolucionário do México.