Água, que há muito muito tempo tem sido ignorada, agora é motivo de economia. Não é pra menos, atualmente milhões de pessoas da região metropolitana de São Paulo, e de outras partes do estado, sofrem com sua falta.
Pela primeira vez a companhia de saneamento básico (Sabesp) cogita a possibilidade do rodízio de água na maior cidade do país, a decisão extrema poderá ser adotada caso reservatórios como o Cantareira ou Guarapiranga não recebam índices de chuvas adequadas e os níveis não sejam restabelecidos. Caso a medida seja tomada, milhões de paulistanos serão afetados, até mesmo centros comerciais e residências.
O governo ainda não definiu se irá mesmo adotar o sistema de rodízio, mas sabe-se que poderá funcionar da seguinte maneira: Cinco dias por semana sem água.
Para evitar o rodízio, o governo de São Paulo planeja retirar água da represa billings, localizada na zona sul da capital, afim de reforçar sistemas do Alto-tietê e Guarapiranga.
O projeto é polêmico e também esbarra na poluição da represa, a medida apresentada pelo governo integra ações que visam amenizar a falta de água na região a médio prazo.
A escassez hídrica, pior crise da história de São Paulo, teve início em meados de 2013 e se agravou no segundo semestre de 2014. São pouco mais de 2 milhões de pessoas que já estão sob racionamento. Elas convivem com interrupções diárias no abastecimento que chegam a durar mais de quatro horas em um ou dois dias.
Por mais que a companhia negue o corte de abastecimento, muitos consumidores afirmam que existe interrupção do fornecimento de água, principalmente a noite. Com o problema da falta de água atingindo não apenas São Paulo, mas também Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais, aprendemos de fato que somos dependentes dela e que devemos cuidar deste recurso natural sempre. Para não perder de vez esse elemento vital para nossa sobrevivência, devemos ensinar a nova geração a economizar.