Existe transplante de útero no Brasil?

O transplante de útero é uma realidade a cada dia que passa.

Transplante de útero no Brasil

A notícia que se tem, é que em Agosto de 2011, uma mulher chamada Derya Sert, aos seus 22 anos, recebeu um transplante de útero e conseguiu engravidar logo depois, o problema é que em pouco tempo de gestação, perdeu o bebê, mas não há esperança de ser mãe. A gravidez nesses casos naturalmente podem apresentar riscos.

Embora seja realidade o transplante, não tem conhecimento sobre o procedimento até hoje realizados no Brasil. Por estar em fase de estudo e desenvolvimento, os médicos que se empenham no caso de transplante ainda estão resolvendo algumas questões saudáveis antes de dar continuidade ao processo.

Contudo, são diversas as especulações sobre o assunto. O transplante é capaz de renovar as esperanças de mulheres que nasceram sem útero ou o perderam devido a doenças no sistema reprodutor. O Estados Unidos é um dos países engajados na pesquisa, já que investe anualmente milhões nela.

O transplante de útero é uma realidade a cada dia que passa.
Transplante de útero (Foto: Reprodução)

Em 2012, um ano depois de Derya, o mundo recebeu a notícia de que uma mãe havia doado seu útero a filha e devido a compatibilidade, tudo correu bem. A infertilização feminina é algo que afeta milhares de mulheres em todo o mundo, trazendo não somente doenças físicas, mas psíquicas.

O transplante é ainda uma novidade, diversos países vem se aprofundando no estudo e o planeta espera uma resposta satisfatória, principalmente àqueles casais que desejam ter filhos. Agora que já houve comprovação da possibilidade, sem danos arriscados à saúde, o desenvolvimento será rápido pelo que se espera.

Também é importante ressaltar que a mulher que receber o útero novo só terá um período equivalente a 12 meses para tentar uma gravidez. A chance é realmente única. O transplante não é um substituto eterno, ele seria apenas uma solução temporária para a infertilidade.

A respeito das opiniões de médicos, essas são relativas. Alguns acreditam que seja possível que o transplante se transforme em uma solução mundial, enquanto outros “não vêem necessidade” no processo, já que existe a famosa “barriga de aluguel” ou também a adoção como opção para se ter filhos.

Todo o mundo e principalmente as mulheres inférteis, esperam ansiosamente para que os resultados das pesquisas sejam satisfatórias, já que ter um bebê é o sonho de todas.

Como é feito o transplante de medula óssea?

Transplante de medula óssea

O transplante de medula óssea é um processo que promete trazer a cura para milhares de pacientes que estão em quadros de leucemia. A leucemia é uma doença do sangue que pode ser devastadora e levar facilmente a morte. Qualquer pessoa com boa saúde, que tenha entre 18 e 55 anos pode ser doador.

O mesmo fará uma espécie de retirada da medula dos ossos e em até 15 dias estará com a mesma totalmente recomposta. O único problema está na compatibilidade. O doador e o receptor precisam ser compatíveis para que a médula doada seja válida. O problema está na compatibilidade, as chances disso acontecer é de uma em um milhão.

Exatamente por isso, muitos são os postos onde há recebimento de medulas. A função do programa é cadastrar a maior quantidade possível de pessoas. Isso porque quando houver necessidade, basta apenas procurar no banco de medulas. Dessa maneira, mais vidas poderão ser salvas.

A medula é parte dos ossos.
Medula óssea (Foto: Reprodução)

Como é feito o transplante?

A primeira estância, o paciente deverá se dirigir a um tratamento que promete destruir sua medula. Depois desse período, ele estará novamente sadio para receber uma nova da mesma maneira que ocorrem em transfusões de sangue. A nova medula tem como riqueza células progenitoras que, em contato com a corrente sanguínea, se desenvolvem alojando-se na medula óssea.

Enquanto não há capacidade de reprodução dos glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas para obter normalidade, o mesmo ficará exposto a infecções e hemorragias, é por isso que os cuidados adequados se tornam indispensáveis. Nesse período ele deve ser internado em ambiente hospitalar.

Existem três pontos básicos de cuidados que o mesmo deve tomar, bem como cuidados com esforços físicos, alimentação e limpeza do local. Após o período estabelecido pelo médico, ele continua recebendo cuidados médicos só que está fora de risco de contaminação.

Alguns pacientes conseguem se recuperar tão bem que as visitas ao médico podem ser semanais ou mensais. Lembrando sempre que o auxílio médico é indispensável a pacientes que já tiveram leucemia. Siga todas as orientações do seu médico! Assista a esse vídeo e entenda melhor sobre o trâmite.

Como e feito o transplante de medula óssea

O transplante de medula óssea é um procedimento que possibilita o tratamento mais rápido e eficaz de pessoas com certos tipos de câncer e complicações leucêmicas, dentre outras doenças do sangue. O processo é realizado em três etapas relativamente simples que começa na doação da medula, a preparação do paciente para recebe-la e o transplante.

Transplante da medula óssea
Transplante da medula óssea

Primeira etapa:

É necessário achar um doador que esteja disposto a passar pelo procedimento. A maneira mais utilizada para tirar a medula óssea, é a tradicional por aspiração na bacia. O processo é relativamente simples. O doador deve tomar uma dose anestésica para impedir que este sinda dores ou desconfortos. Uma agulha é administrada pelo profissional e chegará até a bacia.

A colheita deverá encher uma bolsa de sangue e para isso, todo o processo durará entorno de 60 minutos. Após isso, o doador se recuperará – produzira tudo o que lhe foi retirado – em uma semana. O procedimento não deixa cicatrizes nem marcas.

Segunda etapa:

O receptor ou paciente terá de ser submetido a algumas etapas de quimioterapia para receber o transplante de medula. Nesse procedimento químico, o paciente terá de ficar isolado e a base de medicamento específicos, para não correr riscos de infecção, evitando sofrer tanto com os sintomas, já que a quimioterapia consequentemente reduzirá a imunidade do corpo.

Terceira etapa:

O transplante é realizado no paciente mas este deverá continuar em isolamento por aproximadamente 15 dias, pois é o tempo que as células tronco levam para se reproduzirem e adentrarem na corrente sanguínea. Quando isso finalmente ocorre, as chances de cura do paciente se multiplicam, sendo que a maioria deles conseguem  atingir à cura ou um nível controlado de sua doença.