Resumo da construção da usina de Belo Monte

A polêmica construção da Usina Hidroelétrica Belo Monte é um assunto recorrente no país e de grandes dimensões. Saiba mais sobre toda essa situação aqui no Dicas Free.

O Brasil é um dos maiores países do mundo e também um dos países que mais possui grandes cidades. Devido as grandes riquezas naturais de nosso território, o meio mais eficiente de produção energética para suprir as demandas urbanas é o das usinas hidroelétricas, que utiliza a força das águas dos rios para produzir energia.

Graças a isso, o país já detém a maior usina hidroelétrica do mundo, a chamada Usina de Itaipu, que foi construída em uma parceria também com o Paraguai. Fora essa, o Brasil possui dezenas de usinas espalhadas pelo território para suprir as demandas que só crescem. Devido a isso, novas usinas estão sendo requisitadas com o tempo para estimular o consumo e a economia.

Usina de Belo Monte

Uma das construções mais polêmicas no Brasil atualmente diz respeito a uma usina hidroelétrica que o Governo pretende construir em ponto específico do Rio Xingu, no Estado do Pará. De acordo com o projeto, a hidroelétrica será a terceira maior do mundo e a maior feita apenas com recursos brasileiros.

Usina de Belo Monte

Projeto da construção

Os projetos para a construção dessa usina fazem parte de um longo processo que começa em 1975, quando os estudos para a instalação no rio fosse possível se iniciaram. Desde então, muitas polêmicas foram lançadas na mídia sobre o projeto. Em especial, os impactos ambientais produzidos pelo alagamento da usina prejudicaria tanto a fauna e flora local, como também removeria comunidades indígenas e ribeirinhas de suas terras.

Problemas, Solução e Debates

Debates com representantes indígenas acabaram em ameaças e investidas indígenas contra os engenheiros e executivos dos projetos. Da mesma forma, várias pessoas que se manifestavam contra a construção da usina testemunharam ameaças contra sua integridade, situação que talvez tenha tido relação com o assassinato de Ademir Federicci, um dos coordenadores do Movimento pelo Xingu e Transamazônica.

Em 2011 o IBAMA cedeu uma autorização de 360 dias para que as obras de que compõem a infraestrutura da usina fossem iniciadas. De lá pra cá foram descobertos esquemas de aliciamento e tráfico de garotas para a prostituição na cidade de Altamira, mais afetada pela construção, onde os criminosos prometiam altos cargos e bons salários nas construções de Belo Monte.

Além disso, o tráfico de drogas em Altamira cresceu rapidamente durante o início das obras. Foram apreendidas toneladas de crack e cocaína pela Polícia Federal que afirma a ligação com direta com o aumento populacional causado pela construção da usina.

Ainda que autorizada, as obras da usina de Belo Monte enfrentam grandes dificuldades pelas pressões de entidades nacionais e internacionais que não apoiam a construção. Protestos do Greenpeace por exemplo, já foram realizados no local e tudo indica que isso continuará por algum tempo. O Governo Federal diz que as obras devem terminar por volta de 2015.