A Biologia é a ciência que estuda os parâmetros da vida. Todos os esquemas, o ciclos da natureza e de reprodução ou sobrevivência dos animais, a anatomia humana e animal, células, bactérias, fungos, vírus, tudo é estudado na Biologia.
Por meio dessa matéria, é possível entender os esquemas dos corpos, como também o funcionamento alterado com determinada doença, entre outros.
A numeração diploide de cromossomos pode ser restaurada em um processo específico. Aprenda mais sobre o assunto aqui no Dicas Free!
Os cromossomos são estruturas formadas por emaranhados de fitas de DNA, geralmente visíveis em sua forma mais densa em alguns estágios da divisão celular. A quantidade de cromossomos pode variar de espécie para espécie, não possuindo ligação nenhuma com disposições intelectuais.
Nos seres humanos, o número diploide dos cromossomos é de 46 e é presente na maioria das células do organismo humano. Essa disposição garante que cada cromossomo tenha seu par homólogo, ou seja, 23 cromossomos, 23 pares. Apenas em células haploides o número cromossômico é reduzido pela metade, ou seja, 23.
Células haploides – como restauram o número diploide?
Na verdade, as células haploides, por se tratarem de células sexuais, não restauram seu número diploide e sim somam-se a mais 23 cromossomos externos para formar os pares homólogos e tornarem-se uma célula diploide. Para saber mais sobre os cromossomos e suas estruturas, você pode acessar outro artigo aqui no Dicas Free clicando aqui.
Para ilustrar melhor essa situação, utilizaremos as células haploides masculinas e femininas, no caso, as masculinas sendo os espermatozoides e as femininas sendo os óvulos. Ambas possuem apenas 23 cromossomos sem pares homólogos e são consideradas células sexuais, portanto, a procura de mais material genético para se desenvolverem.
Para adquirir esse material genético em falta, essas células precisam se encontrar. Nesse caso, o encontro se dá através das relações sexuais entre homem e mulher. Quando o espermatozoide encontra o óvulo, o número dos cromossomos sobe para 46, e depois da união em pares homólogos, ocorre a formação do zigoto, agora célula completa e diploide.
As formigas cortadeiras possuem um ambiente social organizado e complexo e são uma das responsáveis pelos prejuízos agroflorestais no Brasil. Saiba mais sobre esses insetos aqui no DicasFree!
As formigas cortadeiras estão presentes apenas nos continentes americanos. Podemos destacar desde o sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina, os lugares com mais probabilidade de serem encontradas. Apesar do nome, existem várias espécies e subespécies que podem ser enquadradas nesse “tipo” de formiga.
No geral, as cortadeiras não fogem a lógica dos outros tipos de formigas. Elas possuem uma complexa atividade social cautelosamente dividida para execução de atividades dentro e fora do formigueiro. Para cada atividade, uma casta ou estamento social é responsável por cumpri-la.
Sociedade das formigas
Podemos destacar no topo da sociedade das formigas cortadeiras, a rainha. Além de ser o maior indivíduo do grupo, esta é responsável por colocar os ovos que irão gerar novas formigas. As operárias jardineiras são as menores de todo o formigueiro. A função delas é manter o formigueiro com estoques de fungos.
As operárias carregadeiras são as que saem do formigueiro para cortar e carregar folhas para dentro do formigueiro e encher os estoques. Por último, as formigas soldados são maiores que as carregadeiras e tem como principal função proteger o formigueiro de ataques externos. Tanto as soldados como as operárias podem viver por cerca de 6 meses. A longevidade de um formigueiro pode ser de 7 a 15 anos quando as circunstâncias são favoráveis.
Danos das formigas cortadeiras
As formigas cortadeiras podem causar danos variados dependendo das espécies que vivem nos plantios agroflorestais. Elas podem atacar vários tipos de culturas de plantio, sendo mais comuns em plantações de eucalipto e pinus, por exemplo. Dependendo da incidência de formigueiros por hectare, a perda pode variar de 14% a 30% da plantação a longo prazo.
As espécies mais perigosas nesse sentido são as saúvas. Os cálculos remetem que cada sauveiro adulto pode ter uma população de aproximadamente 10 milhões de formigas. Essa população pode consumir uma tonelada de material verde por ano, correspondendo a aproximadamente 86 árvores de eucalipto ou 160 árvores de pinus.
Se considerarmos a incidência de vários formigueiros por hectare, as perdas podem somar de forma quase incontrolável. No entanto, na prática esses números tendem a ser menores.
Controle das formigas
O controle das formigas é fundamental para um plantio florestal sem grandes prejuízos. É necessário identificar as espécies que vivem no local para então utilizar o formicida correto afim de potencializar a ação e evitar gastos maiores que os prejuízos nessa empreita. Existem muitos métodos para exercer o controle sobre a população das formigas e nem sempre a morte de todas elas é a melhor saída.
As iscas granuladas é um dos mais utilizados. Consiste em iscas que devem ser atrativas para que as formigas as levem para o interior do formigueiro. A importância de saber a espécie da formiga ajudará a escolher o granulado com a composição certa para disseminar o conteúdo tóxico em todo o formigueiro e agir de forma satisfatória.
Os métodos físicos também são utilizados e consistem na localização de todos ou da maioria dos formigueiros e na destruição desses por meio de veículos escavadeiras.
Também podem ser utilizados outras soluções químicas como os pó secos, os concentrados emulsionáveis, as soluções nebulígenas e os gases liquefeitos.
Os cromossomos humanos possuem um emaranhado de informações para o crescimento, desenvolvimento e reprodução das células. Acompanhe este artigo para saber mais.
Em tese, os cromossomos são uma grande sequência de emaranhados de DNA e também de nucleotídios que contém uma grande carga de informações que a célula utilizará no seu crescimento, desenvolvimento e na sua reprodução. Tratando-se dos seres humanos, as caraterísticas físicas como cor da pele, tipo de cabelo, cor dos olhos, entre outras, são determinadas pelas fitas de DNA.
Os cromossomos geralmente são encontrados em pares quando estão em sua forma mais densa durante a metáfase da mitose (fase de divisão celular). Nos seres humanos, a ordenação de 23 pares de cromossomos em célula de diploide compõe o genoma da espécie, sendo que 22 desses pares são autossômicos e último par determina o sexo do indivíduo.
Características dos Cromossomos
Como já dito, os cromossomos carregam as informações necessárias para os processos biológicos das células. Nos seres humanos, há 46 cromossomos (dispostos em 23 pares). O número de cromossomos em uma espécie não está ligado diretamente com a inteligência da mesma, tendo em vista que existem animais com número maior que o humano.
Quando o emaranhado de fitas de DNA começa a se juntar para forma um cromossomo, algumas partes podem ficar mais apertadas que outras. As partes mais apertadas, chamamos de constrição. Quando dois bastões condensados de DNA se unem para formar um par, o lugar da exata união entre eles também se assemelha a uma constrição, sendo considerada a constrição primária. A localização da união entre os dois bastões chama-se centrômero.
Uma vez unidos, os bastões formam um par e os filamentos que se projetam para fora do centrômero, chamamos de braços cromossômicos. A partir da posição do centrômero, podemos classificar cada tipo de cromossomo.
Metacêntrico: são os cromossomos que possuem o centrômero localizado no meio, fazendo com que todos os braços cromossômicos sejam de tamanho igual.
Submetacênctrico: São os cromossomos que possuem o centrômero levemente deslocado do centro, fazendo com que dois braços sejam de tamanhos diferentes.
Acrocêntricos: São os cromossomos que possuem o centrômero próximo a uma das extremidades, fazendo com que os braços tenham tamanho muito distintos.
Telocêntricos: São os cromossomos que possuem o centrômero em uma das extremidades, fazendo com que só possua um par de braços.
As células haploides possuem apenas 23 cromossomos, tendo o melhor exemplo o espermatozoide e o óvulo, que são células germinativas. Isso acontece porque ao se encontrarem, elas combinarão os cromossomos para completar o número de 46.
O óvulo possui 22 cromossomos autossomos e um cromossomo X, obrigatoriamente. Devido a essa caraterística, é o espermatozoide que determinará o sexo do bebê fecundado, tendo em vista que possui os 22 cromossomos autossomos e um cromossomo que pode x ou y. Quando o cromossomo é x, forma-se o par XX, dando origem há uma menina. Quando for y, forma-se o par XY, originando um menino.
Durante um treino, utilizamos as fibras musculares vermelha e branca para diferente fins. Entenda mais sobre o assunto na integra neste artigo.
O corpo humano é sem dúvida, uma máquina biológica de complexo funcionamento. Com aproximadamente 600 músculos espalhados pelo corpo, somos capazes de fazer longas maratonas, erguer grandes quantidades de peso, transferir golpes de alta potência, nos movimentar de diversas formas, nos contorcer e contrair, entre outras práticas.
Os músculos dão sustentação ao corpo e fazem, por meio do relaxamento e contração de suas fibras, todo tipo de movimento que possamos imaginar. Cada tipo de fibra é responsável por um tipo de esforço físico, podendo classifica-las como tipo I e II, sendo respectivamente, fibras musculares vermelhas e brancas.
Fibras Tipo I – Vermelhas
As fibras vermelhas do tipo I são responsáveis pelos movimentos mais lentos, com menos intensidade, mas que perduram por mais tempo, como numa corrida, por exemplo. Para isso, essas fibras precisarão do oxigênio como principal combustível no processo de oxidação dos triglicerídeos para obterem energia. Por esse motivo, o músculo pode adquirir uma cor mais avermelhada.
Fibras Tipo II – Brancas
Para esforços físicos mais explosivos, de alta intensidade e de menor durabilidade, como um impulso inicial de uma corrida e salto a distância, por exemplo, a obtenção de energia por meio da oxidação de triglicerídeos não seria rápida o suficiente para acompanhar a ação. Dessa forma, as fibras brancas, também conhecidas como fibras rápidas, utilizam outro tipo de obtenção de energia.
Como a fonte do combustível, as fibras usarão o fosfato de creatina e o glicogênio, sendo o primeiro, carboidratos e o segundo, as proteínas do músculo, compondo o processo anaeróbio. Por não precisarem de oxigênio para obtenção energética, as fibras tipo dois podem ter aparência mais esbranquiçada ou translúcida.
A classificação ou também chamada de organização dos seres vivos, é um processo que tende a organizar os mesmos em grupos. Contudo, com tamanha biodiversidade, essa pode ser uma tarefa difícil, mas possível. Os grupos hoje são separados em reinos. Leia este artigo atentamente para entender um pouco mais sobre o assunto.
Agrupamento dos seres vivos
Desde séculos passados, temos vários pesquisadores, cientistas e estudiosos empenhados em organizar de maneira correta e eficaz a biodiversidade dos seres vivos. Para compreender o assunto, eles então criaram o que chamam hoje de Classificação Biológica. Essa é a organização dos seres em grupos.
Estes grupos são hierárquicos, chamados especialmente de táxons. Também estão inclusos neles, outros pequenos grupos abrangentes. Vamos ao significado da palavra:
Táxon = O mesmo que o agrupamento de QUALQUER grupo de organismos. Desde que esses tenham bases em semelhança, não importante necessariamente somente uma espécie ou um conjunto delas.
Os mesmos são divididos no que chamamos de Reinos, seguindo como:
Reino que abrange os Filos
Explicação…:Unidades de táxons pequenas.
Filos são responsáveis por abranger as Classes
Classes são responsáveis por abranger as Ordens
Ordens são responsáveis por abranger as Famílias
Famílias são responsáveis por abranger os Gêneros
Gêneros possuem dentro de si as Espécies semelhantes
Basicamente entendemos que a classificação dos seres vivos se deve as sequências estabelecidas acima. Em Biologia, o estudo que considera os seres vivos é chamada de Sistemática. Desenvolvida por muitos pensadores desde os séculos passados, uma maneira mais “fácil” de compreender a imensa diversidade do planeta Terra.
Os cientistas optaram por esse agrupamento, principalmente para entender as tentativas e relações de parentesco entre um grupo e outro. Classificar é o mesmo que agrupar, formar grupos ou separar por gêneros. Como por exemplo:
Grupo dos macacos;
Grupos dos pássaros;
Grupo dos cães;
Em outras palavras, devido a grande dificuldade para identificar onde moram, se abrigam, o que comem e como se reproduzem em Terra, estabeleceu-se então grupos em Reinos. Resumindo, os grupos foram classificados em dois critérios principais, sendo esses:
Todos os seres vivos que se locomovem e são heterotróficos seriam animais
Todos os seres que não se locomovem e que apresentam clorofila seriam vegetais
Dessa forma deu-se:
Reino da moneras = seres unicelulares e procariontes;
Reino dos protistas = seres unicelulares e eucariontes;
Reino dos fungos = seres vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos;
Reino das plantas = todas as plantas;
Reino dos animais = todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados;
Pensadores que fizeram parte do estudos dos seres vivos
Aristóteles 348-323 a.C.
Carl Von Linné 1707-1778
Cada um acreditava especificamente numa espécie de estudo, considerando que Aristóteles era pensador ou também chamado de filósofo e Linné científico, ambos possuíam teorias iguais que foram montadas de formas distintas por cada um deles.
No Brasil, existem uma grande quantidade de plantas com risco de extinção nos diversos biomas do território nacional. Confira algumas destas plantas, aqui no Dicas Free.
Como todos os países do mundo, o Brasil utilizou de suas riquezas naturais para o desenvolvimento de sua economia e também para facilitar a vida cotidiana dos moradores no país desde a época da colonização. A vasta biodiversidade animal e vegetal de nosso país proporcionou uma grande variedade de material para os mais diversos fins.
O uso, muitas vezes desmedido desses recursos naturais, resultou no desequilíbrio ambiental e consequentemente, no desaparecimento ou na diminuição de muitas espécies de plantas e animais. Atualmente, existem listas que oficializam esses números e catalogam a quantidade de espécies em extinção ou em perigo de extinção.
Plantas brasileiras em perigo de extinção
O Jequitibá é uma árvore muito conhecida por nós, brasileiros. O próprio termo “jequitibá” é utilizado em muitas partes do país apenas para designar uma grande árvore, seja na circunferência, seja na altura. Tais árvores são originárias da mata atlântica e concentram-se no sudeste brasileiro. A madeira de de excelente qualidade, os jequitibás foram muito utilizados durante a colônia e império, sendo que até hoje sua madeira é contrabandeada pelo país.
O mogno ou mogno brasileiro é uma espécie comum da floresta amazônica, encontrada também no estado do Pará. Apesar de estar em perigo de extinção, essa árvore ainda é cultivada para a fabricação de móveis. Pode chegar aproximadamente 25 metros de altura, com diâmetro de 30 a 80 centímetros.
Andiroba, bastante conhecido, é uma árvore da mata atlântica que possui muitas aplicações medicinais. Seu nome vem do Tupi e significa “óleo amargo”, uma clara referência ao óleo extraído de suas sementes para fins fitoterápicos. Não só as sementes, mas até mesmo as cascas da árvore podem ser utilizadas para diversos fins terápicos.
Içara, também chamado de juçara ou palmito juçara, é uma árvore originária da mata atlântica no sudeste brasileiro, muito utilizada pra fazer ripas. Uma das utilidades dessa árvore está na extração do palmito para o consumo alimentício. Atualmente, encontra-se em perigo de extinção.
Cabreúva Vermelha, pode ser encontrada em quase todas as regiões brasileiras e possui uma madeira de alta qualidade, resistente a ação do tempo e apodrecimento, forte o suficiente para a confecção de móveis utilitários e decorativos, externos ou internos. Tem o nome devido a coloração castanho avermelhado.
Além dessas, você pode ter acesso a lista completa das plantas em extinção no Brasil, de acordo com o levantamento oficial do Ministério do Meio Ambiente, clicando aqui.
O sistema nervoso central (SNC) e o periférico desempenham funções essenciais no funcionamento do corpo humano. Entenda mais sobre o assunto neste artigo.
O sistema nervoso é responsável por uma gama de operações no sentido de comunicação entre as partes do corpo. Sem esses sistemas, nosso corpo em plena complexidade entraria em uma imenso colapso e certamente não funcionaria por muito tempo.
Para entender melhor toda essa questão, dividimos o sistema nervoso em duas áreas, denominadas central e periférico. Cada uma é responsável por uma variedade de funções diferentes que se complementam.
SNC: Sintema Nervoso Central
O sistema nervoso central é responsável, principalmente, pela nossa interação com o mundo externo e também pela introspecção. Pode ser dividido em: médula espinhal, encéfalo, cerebelo e tronco encefálico. Além disso, possui as seguintes funções:
Função motora: determina o controle de contração e relaxamento de todos os músculos do corpo, exceto o do coração
Função sensorial: determina a percepção dos estímulos externos como temperatura, pressão, audição, visão, tato, etc.
Função do pensamento: determina o pensamento, imaginação, emoções, etc.
Função homeostase: determina o equilíbrio biológico corporal como a frequência de batimentos cardíacos, pressão arterial, frequência respiratória, etc.
Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico é constituído pelas ramificações nervosas no crânio, é responsável pelo controle dos estímulos nervosos aos sistemas e órgãos do corpo humanos. Pode ser dividido em três partes: sistema nervoso somático, sistema nervoso entérico e sistema nervoso autônomo.
Sistema nervoso somático: é responsável por transmitir as informações sensoriais como a visão, audição, olfato, paladar, tato ao sistema nervoso central e também controlar os impulsos nervosos aos músculos esqueléticos do corpo, podendo ser realizado conscientemente.
Sistema nervoso autônomo: transmite informações dos músculos cardíacos, lisos e glândulas de forma involuntária. Também é responsável por transmitir informações de órgãos como pulmões, estômago, fígado(vicerais) ao sistema nervoso central.
Sistema nervoso entérico: está localizado dentro do intestino, é responsável pelas atividades deste órgão.
Dessa forma podemos entender que o funcionamento de ambos os sistemas são complementares e de muita importância. Para estudar isso e outros assuntos relacionados, o ramo da neurologia se ocupa em pesquisas científicas não só para o entendimento do funcionamento nervoso, mas também para tratamentos de doenças e complicações que envolvem esse sistema.
A teoria da evolução biológica hoje é amplamente aceita em escolas e universidades, mas quem foram os patronos dessa descoberta científica? Confira aqui no Dicas Free.
Atualmente, é quase indiscutível dizer que as espécies passaram por vários estágios de adaptação durante o tempo. As escolas transmitem esse conhecimento para os alunos há anos e as universidades adentram mais profundamente, no que chamamos de evolução biológica. Mas afinal, de quem são os créditos desse tão famoso estudo científico?
A Biologia e a História nos dizem que são creditados dois cientistas importantes que desenvolveram bem essa ideia. Eles são Darwin e Lamarck. E apesar de falarem sobre a mesma problemática, apresentam pontos de vista diferentes. Para entendermos melhor a situação, é imprescindível que estudemos os dois para fazermos considerações ao final.
Teoria evolucionista de Lamarck
Lamarck foi um grande apoiador dos ideais transformistas no campo da Biologia. Para sustentar sua hipótese, ele desenvolveu temas chave que a evolução biológica provavelmente seguiria, como padrões. Uma das principais seria a Lei de uso e desuso, que dizia que a utilização de um órgão que poderia hipertrofia-lo durante as geração e o desuso o faria regredir.
Também dizia que certas características que os indivíduos adquirissem durante a vida seriam transmitidas para as outras gerações. Essa seria a lei de transmissão de caracteres adquiridos. Lamarck fundamentou sua pesquisa com muitos exemplos, entre eles, o clássico exemplo das girafas, que de tanto esticarem o pescoço para conseguir os alimentos nas copas das árvores, teriam repassado essas condições durante as gerações, alongando o pescoço da espécie.
Apesar de extensa, a pesquisa de Lamarck não foi muito aceita. Experimentos acabaram comprovando a ineficiência (ao menos temporária) dessas hipóteses. Por exemplo, a circuncisão dos Judeus é praticada há centenas de anos e os filhos não nascem com nenhum indicativo de mudança na região genital.
Teoria evolucionista de Darwin
Charles Darwin criou sua hipótese a partir de estudos de campo que o permitiram ter contato direto com diferentes espécies em diferentes habitats. Em uma expedição as ilhas de Galápagos, ele percebeu, principalmente nas espécies de pássaros, que os animais eram parecidos mas possuíam algumas diferenças que pareciam estar vinculados ao ambiente natural de cada um.
Em ilhas nas quais a oferta de alimento eram moles, ou seja, brotos e frutas, os pássaros possuíam bicos mais delicados e relativamente menores. Nas ilhas em que a oferta era de sementes, os bicos eram maiores e duros.
A expressão exercida do ambiente sobre as espécies, Darwin chamou de Seleção Natural. Em tese, o ph, salinidade, temperatura e outros fatores que se alteram durante o tempo, exerceriam influência sobre as espécies de cada local. Dentro de uma mesma espécie, existiriam diversos grupos populacionais e os que se adaptassem melhor ao ambiente conseguiriam chegar a fase adulta e se reproduzirem, garantindo a continuidade da espécie.
Esses grupos que apresentaram mudanças tendem a preservar essas mudanças durante as gerações. Quando o ambiente natural muda bruscamente e as espécies não conseguem se adaptar a tempo, acontece o que chamamos de extinção.
O caso do Homem
Podemos dizer que, até hoje, o modelo de Darwin é levado em consideração por apresentar um dinamismo e maior sentido. A seleção natural pode ser estudada de diversas formas em diversas espécies. A Oceania possui um grande número de espécies que dão indícios de adaptações recentes e ainda não terminadas, como o próprio canguru.
Apesar disso, os estudos atuais já deram novas facetas ao evolucionismo, fazendo com que a teoria “pura” de Darwin ficasse em parte, ultrapassada. Por outro lado muitos acabam repassando as informações dessa teoria de forma equivocada, principalmente quando ela se aplica ao ser humano.
A frase “nós viemos do macaco” é o fruto de uma interpretação equivocada do modelo de Darwin. A teoria nos diz que o homem e o macaco possuem um ancestral em comum, ou seja, um não veio do outro, mas os dois vieram de uma mesma espécie. Com isso, podemos concluir que o macaco é sim uma espécie próxima da humana, mas não é a espécie genitora da nossa.
Confira nesta matéria o comportamento dos cromossomos durante a meiose de forma simples e fácil, aqui no Dicas Free.
O corpo humano é sem dúvida um dos organismos mais complexos da natureza. Até hoje, cientistas de todo mundo pesquisam e chegam às novas conclusões sobre o funcionamento geral do corpo. Novas teorias são feitas e testadas, principalmente para a produção de medicamentos e tratamentos médicos mais eficazes e estáveis.
Um dos processos mais complexos é o da divisão celular, pois essa fase envolve muita atividade cromossômica. É como uma manipulação de todas as o características do corpo de um indivíduo. Entender melhor o comportamento das células e dos cromossomos pode ajudar a medicina em vários aspectos.
Cromossomos na Meiose
A meiose é a etapa da divisão celular conhecido por reduzir pela metade o número de cromossomos. Constituí-se de um processo complexo e com várias fases. Vamos a primeira:
Prófase – Leptóteno – Nesse processo, os cromossomos adquirem a forma espiralada, condensam-se compactando os cromonemas.
Zigóteno – Nessa fase acontece a sinopse, ou seja, os cromossomos homólogos de aproximam.
Paquíteno – Agora, a condensação dos cromossomos é mais evidente, dando para perceber a formação dos braços. Acontece a troca de genes entre os cromossomos homólogos, atividade denominada de “crossing-over”.
Diplóteno – Nessa fase, os cromossomos homólogos se separam e a estrutura central começa a ser definida (o que mais tarde será chamada de centrômero).
Diacinese – A separação dos homólogos está concluída. Nessa fase, termina-se a prófase.
Metáfase – Nessa fase, os cromossomos se movimentam e ficam localizados na região equatorial da célula. Nota-se o desaparecimento temporário da carioteca.
Anáfase – Os cromossomos homólogos se deslocam para os polos da célula.
Telófase – Os cromossomos voltam ao aspecto de filamento e o núcleo e a carioteca reaparecem. Nessa fase, dá-se origem a duas células haploides.