Evolução Humana Biologia

A teoria da evolução é um assunto comentado e questionado há séculos. Para saber um pouco mais sobre esse ponto forte dos estudos biológicos confira a matéria e saiba também os pontos teóricos que divergem Lamarck e Darwin.

Evolução Humana

A Evolução Humana é um processo que ocorreu durante milhares de anos até que o homem se tornasse um ser pensante e menos instintivo. Há várias linhas que delineiam a teoria da evolução, o surgimento da Terra, entre outros mistérios ainda não desvendados.

A teoria da evolução busca respostas que testifiquem as suposições feitas através dos anos. As mudanças ocorridas, ao longo do processo, trazem com a história inúmeras perguntas que até hoje não obtivemos respostas. Alguns estudiosos acreditam que a concretização das mesmas, nunca será possível.

Darwin foi o primeiro homem a questionar sobre o assunto. Quando falamos em teoria da evolução, ele é o mais lembrado e sugerido para pesquisas e estudos. O modelo predominante das pesquisas que, atualmente, a a maioria dos estudiosos acreditam  ser, é o neodarwinismo.

Um pouco a frente, compreendemos as Leis de Wendel, que ajuda  a firmar as teorias de possibilidade de Darwin. A princípio o que temos é a suposição de que o homem evolui com um processo de mudanças ocorridas durante os anos.  Alguns até se arriscam a acreditar que ele possui uma ancestralidade dos macacos.

Alguns creem que é improvável um animal (irracional) se tornar um humano (racional). Outras pessoas, abominam esse tipo de pensamento, deixando claro sua crença de que o homem fora feito por Deus, no qual tirou uma de suas costelas e criou a mulher, segundo escritos da Bíblia Sagrada.

A luta entre uma crença e outra perdura por milhares de anos. Até hoje não há indícios de que haja um vencedor nessa batalha tão antiga.  Ciência x Religião, é uma luta constante, atual, que não traz consigo mortes, como em tempos antigos.  Pensar diferente era uma sentença de morte há alguns séculos atrás ( principalmente na idade média).

O quê sabe é que os  humanos são derivados de uma família de primatas cujo nome era Hominidae. Depois de muitas pesquisas, milhares de fósseis foram encontrados que “comprovem” a veracidade desta afirmação. Outro grande pensador foi Lamarck que acreditava que somente os seres humanos poderiam evoluir.

Enquanto Darwin tinha plena certeza de que algum dia, todos os animais se tornariam evoluídos de alguma forma. A “evolução” para ambos se tratava de maneira distinta. Lamarck se relacionava a ela como um processo de melhoramento pessoal e evolução interna, principalmente sobre preconceitos e padrões estabelecidos pela época.

Isso realmente aconteceu, a modernidade tomou conta do ser humano que atualmente enfrenta menos problemas relacionados ás suas opções, sejam essas sexuais ou comportamentais. Já para Darwin, a evolução se daria á aparência, afirmando que macacos ainda continuariam a se transformar em homens, andando sobre os dois pés.

Até hoje não se vê vestígios de que isso realmente aconteceu na história, desde que começaram a relatar as ciências e especificar os estudos, nenhum macaco tomou forma humana. Por isso, parte dos seguidores do cientista deixaram de acreditar em sua teoria. E o mistério continua sem ser desvendado.

Etapas da evolução

→ Primatas

 Hominoides

 Hominídeos

→ Homo habilis

 Homo erectus

 Homem de Neandertal

 Homo sapiens

As etapas da evolução ocorreram ao longo dos anos
A evolução do homem segundo Charles Darwin.
(Foto: Reprodução)

Dentre as pesquisas, também foram encontrados fósseis de dinossauros e outras características da real existência de cada etapa da evolução. Contudo, nada foi realmente comprovado devido a falta de provas que realmente prove o ocorrido. Entretanto, a ciência nunca desistirá dessa intrigante incógnita.

Proteínas função no corpo humano e na digestão

As proteínas são os principais componentes dos tecidos do corpo humano e desempenham também funções quanto a digestão em nosso sistema. Saiba mais aqui no Dicas Free.

As proteínas podem ser classificadas como as menores partes divisíveis de uma célula. Elas compõem todos os tecidos do corpo humano e são de fundamental importância para o correto funcionamento dele. Um proteína se forma da união de dois, três ou mais aminoácidos que compõem enormes cadeias proteicas.

Basicamente, a manutenção de nossos órgãos e tecidos é essencialmente proteica. Essas imensas cadeias de aminoácidos devem sempre estar em condição abundante no organismo humano para que os tecidos sempre se reconstituam, para sempre haja matéria orgânica disponível para essa função.

Aminoácidos e digestão

Desde que foi descoberto a relação das proteínas com os aminoácidos, a ciência vem descobrindo a cada dia que as proteínas são as cadeias mais importantes para o nosso corpo. Hoje, sabemos de um grupo de 20 aminoácidos que são necessários para o corpo humano, dos quais uma parte é sintetizada pelo nosso próprio organismo e a outra, deve ser adquirida de outros corpos animais e vegetais por meio da alimentação e digestão desses alimentos.

Tanto a "chave" como a "fechadura" no processo enzimático são proteínas.
Tanto a “chave” como a “fechadura” no processo enzimático são proteínas. (Imagem: Reprodução)

Como se sabe, os processos de digestão dos alimentos são resultados de ações enzimáticas que funcionam como catalizadoras, acelerando a digestão e potencializando a quebra proteica das moléculas. As enzimas também são constituídas por proteínas e são elas que fazem a quebra dos alimentos, liberando os aminoácidos para que eles sejam reaproveitados pelo corpo humano.

Portanto, as disposições proteicas estão vinculadas em absolutamente todo o processe de digestão, sendo tanto a enzima, como o alimento a ser quebrado e reaproveitado. Durante o processo de reaproveitamento, a quebra pode fornecer um único tipo de aminoácido ou um aminoácido e um componente químico.

Quando a quebra fornece um único tipo de aminoácido, podemos considerar que esse fazia parte de uma cadeia proteica simples. Quando libera um tipo de aminoácido e um componente químico, podemos considera-lo como uma cadeia proteica subjugada. Sendo assim, é importante saber que é necessário consumir vários tipos de alimentos como folhas, ovos, carne e grãos para se absorver todos os aminoácidos necessários ao organismo.

Cromossomo humano

Os cromossomos são estruturas de DNA que contém todas as informações das características biológicas de um indivíduo. Clique para entender um pouco mais sobre o assunto.

Os cromossomos podem ser classificados como longas fitas de DNA enovelada. Para dar esse efeito, os cromossomos contam com uma proteína chamada histona, que normalmente se agrupam em 8 e são envolvidas por uma molécula de DNA. Esses grupos de 8 histonas envoltas pelo DNA são chamados de nucleossomos, e são responsáveis pelo enovelamento do cromossomo.

Classificação cromossômica

Como são duas longas fitas de DNA, os cromossomos concentram em algum ponto de encontro entre as duas fitas, uma espécie de enrolamento. Essa parte é chamada de centrômero e o posicionamento dela define e classifica os tipos de cromossomos.

Cromossomos humanos
Cromossomos humanos

Quando o centrômero está na parte mais próxima as pontas do cromossomo, ele é denominado telocêntrico. Quando está afastado o centrômero da região central o suficiente para formar braços menores de um lado e maiores do outro, é denominado Acrocêntrico. Quando o centrômero está levemente afastado da região central é denominado submetacêntrico, e quando está exatamente no centro, é denominado metacêntrico.

Cromossomos x e y

Ao todo, os seres humanos possuem 46 cromossomos, sendo que 44 deles são cromossomos autossomos e os outros 2 são cromossomos sexuais. Como os cromossomos estão interligados em pares, é comum dizer que temos 22 pares de cromossomos autossomos e 1 par de cromossomos sexuais.

Para identificar os cromossomos que definem o sexo do indivíduo, é necessário analisar o cariótipo, ou seja, a distribuição dos cromossomos em uma célula. Tanto os homens como as mulheres possuem os 22 pares de cromossomos autossomos iguais, só se diferenciando pelo par de cromossomos sexuais.

Para identificar indivíduos do sexo feminino, o par de cromossomos sexuais possui a representação em “XX“, enquanto para identificar os indivíduos do sexo masculino, a representação cromossômica é de “XY“. Essa diferença de representação define o gênero do indivíduo em seu gene.

Além de definir a sexualidade, os cromossomos definem todas as características únicas de um indivíduo. Quando há alguma falha ou mutação no código cromossômico, pode acontecer os quadros conhecidos como Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter ou também a Síndrome de Turner.

Carboidratos de cadeia ramificada

Os carboidratos são moléculas essenciais para o funcionamento não só de corpo humano, mas da maioria dos seres vivos. Entenda um pouco mais sobre essas importantes partículas, fontes de energia.

Os carboidratos são moléculas extremamente importantes para a manutenção e o funcionamento do corpo humano, como também da maioria dos animais. Também chamado de Hidrato de Carbono, os carboidratos são uma das moléculas mais abundantes no meio natural.

Em praxis, os carboidratos são essenciais na biossíntese de vários tipos de moléculas. Em nosso corpo, as funções mais importantes são com fonte de energia e reserva energética. As reservas de carboidratos ficam armazenadas no fígado, no sangue e nos tecidos musculares.

Carboidratos – cadeia ramificada

As cadeias de carboidratos são cadeias carbônicas. As cadeias carbônicas podem ser normais ou ramificadas. As normais podem ser facilmente identificadas graficamente, pois compõem uma linha reta de moléculas da cadeia.

Cadeia normal - carbonos primários e secundários
Cadeia normal – carbonos primários e secundários

Já as cadeias ramificadas geralmente podem ser identificadas quando há uma saliência na linha reta de moléculas. Essas saliências são chamadas de carbonos terciários e quaternários, dependendo da situação.

Nas cadeias normais só há a existência de carbonos primários e secundários. Nas cadeias ramificadas, os carbonos terciários e quaternários são os ramos que saem “para fora” da cadeia.

Cadeia ramificada - Ramos de carbonos terciários e quaternários
Cadeia ramificada – Ramos de carbonos terciários e quaternários

Quais são as divisões dos músculos humanos?

Os agrupamentos musculares obedecem a divisões de acordo com o tipo de tecido muscular, número de tendões, localização e tipos de movimentação. Confira agora clicando no Aqui.

Os músculos do corpo humano possuem muitas funções importantes principalmente para o sistema locomotor. Os tecidos musculares estão presentes em todo o corpo  e fazem a ligação dos ossos com o sistema nervoso. Proporcionam estabilidade ao esqueleto e suas formas cruzadas permitem a locomoção externa e interna.

Classificações dos músculos

Para entendermos os músculos, precisamos classifica-los de algumas formas. Primeiramente, existem dois tipos básicos de músculos: o voluntários e os involuntários. Os músculos voluntários, como o próprio nome já se refere, são músculos que funcionam de acordo com a disposição e querer do indivíduo. Esses músculos também são classificados como estriados.

Músculos e tendões
Músculos e tendões (Foto: Reprodução)

Os músculos involuntários são assim chamados por não precisarem da vontade do indivíduo para funcionarem. Eles estão presentes nas paredes das vísceras, no sistema circulatório e no respiratório por exemplo. Não possuem estriamentos e por são classificados como músculos lisos. A exceção nesse caso são os músculos do coração, que apesar de involuntários, são estriados.

Os músculos também podem ser classificados de acordo com o número de extremidades de tendões. Os tendões fazem os ligamentos entre músculos, podendo ter até quatro ligações. Os bíceps possuem duas ligações de tendões, os tríceps possuem três e os quadríceps possuem quatro extremidades.

Os músculos também podem ser agrupados em determinadas áreas de corpo para facilitar o estudo. Obedecendo a partes mais genéricas do corpo, os músculos podem ser divididos em músculos da cabeça e do pescoço; músculos dos membros superiores; músculos do tórax e do abdome e músculos dos membros inferiores.

Reprodução das aves resumo

Clique e acesse um artigo que comenta sobre o funcionamento da reprodução das aves aqui no Dicas Free.

Os pássaros enfeitam os céus e intrigam os homens há milênios. A incrível variedade de cores em suas plumagens, os diferentes tipos de cantos caraterísticos, as maneiras de voar, os tamanhos e utilidades desses animais no dia de muitas sociedades, fez que a relação entre homem e pássaro fosse a mais plural possível.

Hoje, o homem aprendeu as técnicas de voo e superou a arte dos pássaros. A biologia, como ciência, estuda as particularidades naturais desses seres vislumbrantes que até a atualidade possuem seus enigmas e esquemas complexos. Logo abaixo, confira um pouco sobre a reprodução desses animais.

Reprodução das aves

Primeiramente, é importante saber que as aves são animais que possuem relações puramente dióica, ou seja, sempre haverá um macho e uma fêmea para que a a reprodução ocorra. Os estilos de transporte de material genético podem ser dois: quando o macho possui um órgão incubador (pênis) ou quando o macho e a fêmea trocam o material genético pelo contato com as cloacas.

Dança dos pinguins
Dança dos pinguins

A maioria dos machos não possui um órgão incubador, portanto utilizam o atrito entre as cloacas para a troca de material genético. Além disso, as aves serão sempre ovíparas e com exceção das espécies de morcego – que são mamíferas -, todas as aves precisam de alimentos externos trazidos pelos pais para sobreviver.

Acasalamento

É comum entre as aves uma época específica para se reproduzir. Isso significa que durante um período específico do ano, as espécies se encontram em uma local adequado para iniciarem o acasalamento.

Cada espécie possui um ritual de acasalamento. Esse ritual, na sua maioria das vezes, consiste em uma espécie de dança, na qual os indivíduos assumem seus papéis e trocam o material genético. A famosa dança dos pinguins é um bom exemplo para ilustrar esse tipo de reprodução.

O pavão macho exibe sua plumagem para atrair a fêmea
O pavão macho exibe sua plumagem para atrair a fêmea

Além disso, as aves também são conhecidas por conterem diferentes plumagens e aparências entre machos e fêmeas para o ritual da conquista. Geralmente, os machos possuem penas maiores, papo, cristas, e outras características que atraiam as fêmeas para a cópula ou para o início do ritual de acasalamento.

Após a troca genética, as fêmeas ficam um tempo em gestação, no qual são produzidos os ovos dentro de suas cavidades. Os ovos são lançados pela cloaca no ninho, uma espécie de local construído especialmente para esse momento, e tanto a fêmea como o macho revezam para chocar os ovos, garantindo que o calor contribua para o desenvolvimento do filhote.

Classificação dos fungos resumo

Há quem ache que os fungos são espécies exóticas do enorme reino das plantas. Porém, muito se engana quem considera os fungos como plantas, pois os mesmos possuem um reino totalmente independente, não se encaixando nem entre plantas como em animais. Pertencem ao reino fungi, de acordo com a Biologia.

Como são seres que foram classificados como diferentes das plantas e dos animais, o reino fungi também detém uma classificação interna e própria para melhor compreender as diferenças desses complexos seres vivos. Apesar de serem internamente diferenciados, não se sabe muito sobre as origens e evoluções desses seres que existem há cerca de 540 milhões de anos.

Classificação dos Fungos

Basicamente, os fungos se dividem em 5 classes distintas. Essas classes são respectivamente os quitridiomicetos, os basidiomicetos, os ascomicetos, os deuteromicetos e os zigomicetos.

Os quitridiomicetos são considerados as espécies ancestrais dos fungos que conhecemos. Existem ainda cerca de 700 espécies desse tipo de fungo, e vivem geralmente em locais úmidos ou com presença abundante de água como rios, lagos e mares. Se alimentam de matéria orgânica – agindo como decompositores – e também podem parasitar outras espécies de animais e plantas.

Espécie de quitridiomiceto
Espécie de quitridiomiceto (Foto: Reprodução)

Os basidiomicetos são conhecidos também como basídios, por terem o método de reprodução sexuada. Esses fungos são muito abundantes no planeta, tendo sido registrados mais de 22.000 espécies como olheira de pau, ferrugens e cogumelos. Também possuem a particularidade de causar doenças em plantas e animais.

Espécie de basidiomicetos
Espécie de basidiomiceto

Os ascomicetos são também conhecidos como ascos, por apresentarem esse tipo de reprodução sexuada baseada na produção de esporos meióticos. Foram catalogadas cerca de 32.000 espécies de ascomicetos, entre elas, os bolores, morchellas, trufas, leveduras e filamentos.

ascomiceto morchella
ascomiceto morchella (Foto: Reprodução)

Os deuteromicetos, também conhecidos como fungos imperfeitos ou fungos conidiais, se diferenciam das demais classificações por apresentarem um quadro evolutivo diferente e não muito compreendido. Não possuem reprodução sexuada, apenas se reproduzem pela produção de conidiósporos assexuadamente. Como exemplo podemos citar o fungo penicilium, que produz a penicilina.

Espécie de deuteromiceto
Espécie de deuteromiceto            (Foto: Reprodução)

Por fim, os zigomicetos são os famosos bolores de pães, de doces e das frutas. Possuem aparência de penugem ou algodão, geralmente com detalhes em preto ou em outras cores. Agem como decompositores e também parasitam outros animais, plantas e fungos. Foram catalogadas cerca de 1.000 espécies de zigomicetos.

Espécie de zigomiceto
Espécie de zigomiceto (Foto: Reprodução)

Respiração celular aeróbica, anaeróbica e cutânea

Na Biologia, é possível identificar diversos tipos de respiração a nível celular e organizacional. Saiba mais sobre isso clicando no post.

Para facilitar o estudo dos seres vivos e suas particularidades, a Biologia – etimologicamente traduzida por Ciência da Vida – monta esquemas e conjuntos de semelhanças separar e organizar as características de todos os seres conhecidos.

Os esquemas mais conhecidos são os reinos, nos quais são divididos os animais, vegetais, bactérias, fungos e demais seres vivos em alas específicas de semelhanças. Além dessas divisões mais gerais, essa Ciência possibilita que entendamos até mesmo os processos químicos de forma mais organizada e precisa, como no caso da respiração dos seres vivos.

Elemento essencial para a respiração
Elemento essencial para a respiração

Respiração Aeróbia

A respiração em nível celular sempre tem a ver com a síntese de energia em ATP, que é o principal objetivo de todo o processo. Em especial, a respiração do tipo aeróbia – ou aeróbica – recebe esse nome pois o último aceptor na cadeia é o oxigênio.

Em suma, a quebra da glicose em nível celular é dividida em três etapas para que haja um controle maior sobre a quantidade de energia liberada – evitando que a mesma cause danos a vida da célula – e para utilizar o máximo possível da mesma. Inicia-se na quebra da glicose (glicólise) – ciclo de krebs – cadeia respiratória.

Esse processo pode acontecer tanto em células procariontes como em células eucariontes. No primeiro caso, a glicólise e o ciclo de krebs e a cadeia respiratória acontecem na membrana plasmática, viradas ao citoplasma.

Nas células eucariontes, a etapa da glicólise acontece no citosol, uma organela que não se faz presente nas procariontes. Também numa outra organela chamada mitocôndria, acontecem os ciclo de krebs e a cadeia respiratória.

Respiração Anaeróbia

Esse tipo de respiração acontece na ausência ou insuficiência de oxigênio. Alguns seres vivos só utilizaram a respiração anaeróbia, outros conseguem alternar entre aeróbia e anaeróbia de acordo com a necessidade. Ao segundo caso, são chamados de seres anaeróbios facultativos.

O próprio ser humano pode ser enquadrado entre os facultativos. Esse tipo de respiração celular ocorre quando o oxigênio não é suficiente para o esforço físico e para a demanda de ATP. Portanto, as células precisam degradas estruturas orgânicas para obter energia, mesmo que menos eficaz que a energia obtida pelo oxigênio.

Para isso, é comum que o corpo passe por um processo de fermentação lática, principalmente no contexto muscular. O processo é bastante semelhante com a respiração aeróbia, com a diferença de que o aceptor transforma o ácido pirúvico – resultante na respiração aeróbia – em ácido lático ou ácido etílico.

Respiração Cutânea 

A respiração cutânea é uma forma de troca gasosa presente geralmente em pequenos animais, tubulares ou achatados. Como exemplos, podemos citar as minhocas e anfíbios como as rãs. Esse tipo de respiração de baseia na obtenção de oxigênio diretamente do meio pela pele do animal.

Nesse caso, a pelo do ser vivo com respiração cutânea é essencialmente vascularizada e apresenta grande quantidade de capilares sanguíneos para facilitar o processo de obtenção do oxigênio. Ambientes úmidos também facilitam esse tipo de respiração e geralmente corresponde a maioria dos habitats desses animais.

Pontos de checagem do ciclo celular

Os processos de divisão celular são considerados dos mais complexos do corpo humano. O próprio corpo criou um sistema de Pontos de Checagem para prevenir que nesse longo processo, tudo ocorra corretamente. Clique e entenda esse conceito.

Os processos de divisão celular assombram os alunos do Ensino Médio nas salas de aula de Biologia. Não é atoa, pois esse processo é um dos mais complexos a serem explicados em sala de aula devido a imensa quantidade de informações durante cada etapa. Até mesmo no nível superior em Biologia, muitos acadêmicos acabam encontrando dificuldades para compreender esse processo.

A divisão celular é complexa demais até mesmo para o próprio corpo. Para garantir que tudo ocorra corretamente durante esse processo, o organismo desenvolveu um sistema de pontos de checagem que sinaliza quimicamente quando uma parte deu certo para que a outra se inicie.

Pontos de Checagem

Os pontos de checagem ocorrem entre a Metáfase e Anáfase e são divididos em três fazes durante duas transações do processo de divisão celular. As transações são G1, S e G2 e os pontos de checagem ocorrem em G1-S e G2-M.

Esquema gráfico dos pontos de checagem
Esquema gráfico dos pontos de checagem (Foto: Reprodução)

Primeiro ponto de checagem – O primeiro ponto de checagem ocorre entre G1-S e tem basicamente três funções claramente observáveis. A primeira é a checagem do meio em que a célula está se desenvolvendo e também a constatação de uma possível indução do meio no processo. A segunda é constatar se a célula já alcançou o tamanho ideal para a próxima fase e a terceira é a revisão de todo o material genético em busca de algum erro.

Segundo ponto de checagem – O segundo ponto de checagem acontece no G2 verifica novamente o material genético e prepara a célula para a mitose “M”. Nesse estágio é extrema importância que a célula tenha produzido o complexo CDK1-cilinaB, mais conhecido como Fator de Promoção da Mitose.

Terceiro ponto de checagem – O terceiro e último ponto de checagem se encarrega de verificar se os cromossomos estão devidamente anexados no fuso mitótico. Caso contrário, o ponto de controle envia um sinal para que as proteínas que causam a separação das cromátides irmãs não entrem em contato com os cromossomos até que tudo esteja certo.