Açúcar invertido

O açúcar invertido faz parte do biscoito de chocolate.

Açúcar invertido

O açúcar comum é uma espécie de pequeno cristal que se dissolve em líquidos quentes, próprio para consumo em refrescos e outros tipos de bebidas, sejam essas quentes ou frias. Naturalmente, o açúcar é um tipo de alimento muito conhecido por todos, mas você já ouviu falar do açúcar invertido?

 Pouco ouve-se  falar sobre ele. Embora não seja um assunto tão comum, com certeza é algo  que já experimentamos. Os chocolates com recheios cremosos e inacreditavelmente deliciosos são um bom exemplo disso. Para explicá-lo, é necessário ter como base a isomeria da molécula. Então há o preparo do açúcar.

Quando você pensa em guloseimas de forma geral, automaticamente está pensando em açúcar invertido, ainda que esse nome seja muito pouco usado. Os experimentos com tal açúcar já foram utilizados na preparação de diversos produtos industriais, tendo como base promover um produto macio e doce.

O açúcar invertido faz parte do biscoito de chocolate.
Biscoito de chocolate (Foto: Reprodução)

Como é feito?

O açúcar comum, esse que usamos para fazer o café ou adoçar o suco é chamado de sacarose. Ele tem em sua composição várias moléculas de glicose e frutose. Quando aquecido com presença de água, damos a ele uma reação química chamada de hidrólise. De acordo com a seguinte equação:

C12H22O11 (sacarose) + H2O (água) = C6H12O6 (glicose) + C6H12O6 (frutose)

Esse mesmo processo acaba por fazer a quebra da sacarose em dois distintos açúcares formadores da mesma molécula. Quando a reação é decorrente adicionada ao ácido, todo o processo se resume ao feito de um xarope que é batizado nominalmente por açúcar invertido.

Refere-se “invertido” devido uma característica física da sacarose. O processo decorrente é o inverso do plano de luz polarizada submetido a um aparelho polarímetro.

No que é utilizado?

O açúcar é preferencialmente utilizado de inúmeras formas. Mais comum ao fazer biscoitos e doces em geral (as conhecidas guloseimas), também é comum na aplicação de balas, o que necessita da cristalização dos açúcares. A função do produto é basicamente trazer o doce e a maciez. Também a coloração caramelada.

A partir de agora vai ficar mais difícil comer um biscoito e não se lembrar como ele é feito. O açúcar invertido é mais encontrado no recheio dos mesmos e não propriamente na massa. Eleva os níveis de gordura no corpo e acaba por obter índices mais altos de açúcar, por isso seu consumo deve ser rigorosamente moderado.

Magnetismo e Eletromagnetismo resumo

Magnetismo

O magnetismo na física e em outras ciências, é uma que atrai ou repulsa algum objeto material. Chamamos esses de ímãs e também ferromagnéticos. O magnetismo é sempre imãs sendo atraídos por outros. Essa força que os une, é chamada magnetismo.

Eles são compostos por óxido de ferro Fe3O4.  É explicado através de forças dipolo, cada um representando dois polos diferentes e ambos se atraem. Este é denominado dipolo magnético e em suas considerações finais, é conhecido por uma grandeza vetorial.

Magnetismo é a atração de uma força a outra
Magnetismo (Foto: Divulgação)

A força que atrairá um ímã e o levará á outro é essa mesma grandeza. Se for baixa, a força de atração será mínima, ao contrário a atração é extrema. Os polos iguais tendem sempre a se expelir, enquanto os diferentes se atraem. Existem até mesmo bússolas magnéticas.

Elas tem como função, atrair-se para os pontos de seu interesse. Existem magnetismos que os levam ao Sul e outros ao Norte, fazendo com que seu caminho seja encontrado desta maneira. Esta é feita através de polos, que tem função de gerar o caminho correto e informar.

Eletromagnetismo

O que acontece é que uma variação do campo magnético que tende a produzir, automaticamente, outra variação de campo elétrico. Há alguns séculos atrás, um físico curioso usou um experimento para perceber se o campo elétrico produziria uma variação do campo magnético. O físico provou ao mundo, que é possível que isso ocorra em algumas situações. O que acontece é que quando uma carga elétrica tende a oscilar, ela faz o papel de produzir alguns campos magnéticos elétricos, esses são chamados de eletromagnetismo.

O eletromagnetismo é o procedimento entre campos magnéticos e elétricos que se oscilam
Eletromagnetismo (foto: Divulgação)

Dentro disso, temos várias ondas chamadas eletromagnéticas. Geralmente, quando temos um ponto, onde uma partícula se encontra com ondas mecânicas, inicia-se uma oscilação em uma frequência exata ao período desta onda. Uma onda eletromagnética, não é nada mais, nada menos, do que campos magnéticos e elétricos.

A intensidade desses campos variam de acordo com a intensidade que os mesmos estão. Podem mudar muito as intensidades, dando mais força ora para os campos magnéticos, ora para os campos elétricos. Nisso, formam exatamente as ondas eletromagnéticas.

Potencia elétrica dissipada

Toda movimentação  pode ser vista como um forma de energia no planeta terra. É possível obter energia do movimento, como nas grandes hidroelétricas, pelo calo como nas termoelétricas de carvão e gás natural, pela fissão e fusão nuclear, entre outros métodos.

A energia elétrica adquirida de qualquer um desses meios também pode se redefinir em calor, por exemplo. Isso acontece quando parte da carga elétrica que passa por um resistor é transformada em calor, aquecendo-o.

Essa energia que aqueceu o resistor é obviamente convertida em energia térmica e que por isso, admiti-se que foi dissipada. Sendo assim, a potencia dissipada corresponde a uma quantidade de energia que foi dissipada em uma unidade de tempo.

Calculando a potencia dissipada

Fórmula
Fórmula da Potencia Dissipada                          (Foto: Reprodução)

Para calcularmos a potencia dissipada, devemos considerar um conjunto que obtenha a energia elétrica (i), a resistência do resistor (R) e a tensão da fonte elétrica (U).

Sabendo também que de acordo com a física, Potencia é igual a Energia (i) x tensão (U), e que a tensão é igual a Resistencia (R) x Energia (i), podemos concluir que:

P= U.i

U= R.i

P= (R.i).i

P= R. i²

Sendo assim, aplicando os cálculos para determinação das fórmulas, podemos concluir que a Potencia é igual a Resistência x energia ao quadrado.

Como calcular a carga elétrica de uma residencia

Para saber ou ao menos especular o consumo energético de uma casa, muitas pessoas recorrem a cálculos baseados nos aparelhos eletrônicos que ficam ligados por mais tempo. O cálculo geralmente não é preciso, devido ao fato do consumo energético de um aparelho variar de acordo com suas funções e outros detalhes particulares.

Aprenda a determinar o consumo energético de sua residência
Aprenda a determinar o consumo energético de sua residência

Ainda assim, o cálculo da carga energética pode dar uma noção do consumo diário de um residência, além de elucidar quais aparelhos gastam mais energia que os outros.

Como fazer o cálculo

O procedimento é simples e pouco trabalhoso. Basta colher todos os dados necessários corretamente e ter uma calculadora em mãos para determinar a carga energética  utilizada em sua residência. Para facilitar, é melhor fazer todo o procedimento em watts-hora, ou seja, o consumo energético em watts em cada hora.

Faça uma lista de todos os aparelhos eletrônicos utilizados quotidianamente em sua casa. Dê preferência aos que fiquem ligados por mais tempo como geladeiras, ventiladores, ar condicionado, entre outros. Se puder, faça também a lista dos eletrônicos menores como notebooks, celulares, aparelhos de som.

Localizado geralmente na parte da traseira dos produtos eletrônicos ou no manual de instrução, está a potência energética do produto. Essa potência estará descrita em Watts. Anote a potência de todos os produtos separadamente.

Agora, multiplique a potência de cada produto pelo tempo em horas que ele fica ligado em sua casa. Por exemplo:uma geladeira tem potência de 127 watts e fica ligada por 24 horas todos os dias. Então, 127 x 24 = 3048 watts-hora.

Feito isso em todos os aparelhos, some todas as informações watts-hora que conseguiu reunir e divida tudo por 1000 para ter o resultado final em quilowatts-hora. Aí está o resultado do consumo energético de sua residência.

Energia nuclear

As fontes de energia são várias e podem ser adotadas de acordo com a disponibilidade financeira e material de cada país. Os países que possuem muitos recursos hídricos como o Brasil, adotam o sistema hidroelétrico como principal fonte de obtenção de energia elétrica. Países ricos em carvão, adotam as termoelétricas, muito utilizadas na Europa, entre outros tipos.

Uma das formas mais eficazes, porém mais polêmicas de obtenção de energia é a Nuclear, que utilizada elementos radioativos como o urânio principalmente, partindo do princípio da fissão atômica.

Usina Nuclear
Usina Nuclear

Como funciona?

A energia nuclear funciona na liberação de grandes quantidades energéticas durante a fissão no átomo. Isso ocorre quando é aplicada uma quantidade de energia suficiente para partir o núcleo dos átomos. Essa quebra, provoca uma grande liberação de energia e de radioatividade.

O elemento urânio por si já é muito radioativo e a quebra de seus átomos produzem grandes quantidades energéticas. Para potencializar os efeitos, o urânio utilizado nessas usinas nucleares é enriquecido, tornando-o ao mesmo tempo mais utilizável e mais perigoso.

Pontos positivos e negativos

As usinas nucleares produzem uma grande quantidade de energia e os combustíveis utilizados existem em maiores quantidades que os combustíveis fósseis. Além disso, não é necessário um terreno adequado para tê-la. As emissões de vapor que saem das torres não são radioativas e não causam riscos ao meio ambiente, muito menos ao efeito estufa. Por isso, ela é considerada um fonte limpa de energia.

Apesar disso, a utilização dos materiais radioativos é muito perigosa. Alguns acidentes com usinas nucleares já aconteceram no Japão, na Ucrânia e dos Estados Unidos. Os vazamentos podem contaminar toda a área e trazer sérios problemas de saúde para o contingente populacional das localidades.

O enriquecimento de urânio pode ser utilizado também para fabricação de armamentos nucleares. Como visto da década de 50, os Estados Unidos bombardearam duas cidades japonesas com armamentos desse tipo, causando a morte de milhares de civis. Por último, apesar de não poluir o meio ambiente, o lixo radioativo gerado pelas usinas tem que ser armazenado de forma correta e segura por milhares de anos.