Exemplificar um mito grego

Os mitos antigamente serviam para explicar coisas como, perder a guerra, a chuva, o sol, a seca e desastres naturais. O povo antigo, sempre se prendeu a mitos. Veja alguns dos mais conhecidos como a caixa de Pandora, Medusa e Afrodite.

Com a intenção de preservar sua história e passar mensagens, os gregos criaram inúmeros mitos gregos. Há 3 mil anos atrás, não existia realistas explicações para alguns fenômenos naturais, com isso, as pessoas deixavam partir de sua imaginação explicações para esses acontecimentos.

O mais interessante é que essas lendas transpassaram milhares de anos e provavelmente vão transpassar mais milhares. Se elas chegaram até os dias de hoje, provavelmente vão se perdurar durante muito tempo ainda. Eles buscavam explicações para tudo que acontecia ao redor. A imaginação, criou deuses de todos os tipos como, Zeus, Hera, Demeter, Apolo, Afrodite, Poseidon e Ninfas.

Mito Grego

Mitos gregos

Pandora – Na mitologia grega, Pandora significa “a que possui todos os dons”. Foi a primeira mulher criada por Zeus, como punição aos homens. Que sobre o titã prometeram roubar os céus e o segredo do fogo. A história conta que Pandora era a primeira filha de Zeus, aos nove anos de idade recebeu de seu pai um colar que havia sido usado por Prometeu. Pandora, muito cuidadosa, procurou então uma caixa para guardar o seu colar e então guardou a caixa em sua mente e lembranças de seu primeiro namorado.

Nessa caixa podia-se guardar qualquer tipo de coisa, exceto bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto destruiu. Pandora chorou por muitos dias seguidos, porque para ela o colar tinha um valor sentimental. A caixa era fruto de um grande feitiço, então mesmo que ela tentasse a destruir como vingança, nunca conseguiria. Aos 36 anos então, Pandora suicidou-se, porque não aguentava mais viver debaixo da maldição de não poder destruir a caixa, ela destruiu o que Pandora mais amava.

Medusa – Reza a lenda que Medusa era uma linda mulher que se orgulhava muito de sua aparência. Quando enfim o deus dos mares, Poseidon, se apaixonou por ela. Mas Medusa não poderia se casar, pois era sacerdotisa de Atena, deusa da guerra e virgem. Segundo a lenda, elas estavam muito além do casamento, por serem divindades. Mas Poseidon, enlouquecido de amor, violentou Medusa dentro do templo de Atena.

A inocência de Medusa fora roubada e sua vida desde então nunca mais foi a mesma. Atena então, irou-se muito e transformou Medusa em um monstro dos mares. A criatura foi chamada de Górgona e de uma bela moça, Medusa fora transformada em um dos monstros mais terríveis dos mares. O guerreiro que conseguisse matar e arrancar a cabeça de Medusa, ganharia a maior arma de uma batalha, muitos tentaram, mas todos falharam por causa de seu terrível olhar.

Afrodite – Afrodite era filha de Zeus, deusa da beleza, da paixão e da sexualidade. Por ordem de Zeus, Afrodite então casou-se com Hefesto, o mais feio dos imortais. Foi infiel para com ele muitas vezes, inclusive com Ares, divindade da guerra, com quem teve até filhos.

O mito mais conhecido sobre Afrodite foi o de Páris. Por ter um difícil temperamento e ser bastante vingativa, Afrodite nunca se deixava perder. Uma vez, Éris, sugeriu que um pomo fosse entregue a mais bela das deusas. Nesta lista entrava, Afrodite, Atenas e Heras, então cada uma ofereceu algo em troco do prêmio. Atenas disse que o tornaria invencível em qualquer guerra. Hera prometeu o trono de todo universo e Afrodite prometeu Helena, uma das mortais mais bonitas. Páris, quem as julgava, deu o título a Afrodite e logo depois descobriu que mentia, pois Helena era casada com um rei grego que se chamava Menelau.

Zumbi dos Palmares história

A história de Zumbi dos Palmares é essencial para entender as relações entre coronéis e escravos no Brasil em sua época. Confira os detalhes desse importante capítulo de nossa história.

Marcas de Zumbi na História do Brasil

A história do Brasil foi marcada quase que obrigatoriamente pela escravidão tanto indígena como africana como propulsor da economia e dos ofícios de trabalho dos mais variados. A venda de pessoas como escravos existe desde os primórdios da humanidade e aqui, podemos ver sua larga utilização.

Principalmente nos tempos da colônia, o Brasil sob o comando da coroa portuguesa tinha como principal objetivo produzir riquezas para Portugal, pois era dono desse território. A concepção religiosa católica tomista assegurava o direito e legitimava a escravidão africana pelos europeus, e por isso com o tempo a escravidão indígena foi sendo ceifada do território.

Tráfico de Escravos

O tráfico negreiro importou milhares de africanos para colônias de toda o Novo Mundo, desde a América do Norte até a América do Sul. A cada dia, o número de africanos confinados e sujeitos a exploração de trabalho nos engenhos brasileiros aumentava e essa grande massificação aparentemente impotente se manifestava de diversas formas.

Zumbi

As rebeliões de escravos aconteciam com mais frequência do que se imagina. Grande parte dos donos de engenho tiveram que aprender a lidar com esse tipo de situação para que seus negócios pudessem prosperar. O cárcere dos escravos, os maus tratos e muitas vezes as proibições de exercer elementos da cultura africana eram os principais motivos para as rebeliões.

Principalmente no Nordeste brasileiro (porém, podem ser encontrados em quase todos os Estados no país), os escravos fugidos conseguiam se exilar em lugares de difícil acesso e construírem pequenos vilarejos chamados quilombos. Alguns quilombos tiveram tanto sucesso que até hoje existem em território nacional.

PalmaresPalmares

No atual Estado do Alagoas, um evento acabou tomando repercussão nacional e acabou estampado nos livros de história. O Quilombo de Palmares em 1655, oriundo de negros fugidos de diversas fazendas foi talvez o mais bem sucedido quilombo de sua época em diversas questões. Localizava-se na Serra da Barriga, provavelmente na região em que hoje existe o município União de Palmares.

Zumbi nasceu livre no quilombo mas em um episódio acabou sendo levado para os domínios portugueses com aproximadamente 7 anos, onde foi batizado em fé católica com o nome de Francisco. Nesse período, Zumbi aprendeu sobre o catolicismo e a língua portuguesa, além da cultura alagoense. Com 15 anos, Zumbi consegue retornar a Palmares e em 1675, se destaca como grande líder e guerreiro em uma batalha contra tropas portuguesas.

Após esse episódio, outros enfrentamentos com tropas portuguesas, principalmente patrocinadas pelos fazendeiros da região acabam falhando contra as forças de Palmares. Para garantir a paz entre os dois mundos, o Governador da Província de Pernambuco começa um processo de negociação com o líder de Palmares, Ganga Zumba. Essa negociação é duramente criticada por Zumbi, devido aos objetivos de resgatar todos os negros possíveis das fazendas que inflamava seus discursos. Antes que as negociações fossem aceitas, Ganga Zumba acaba falecendo por volta de 1680 – talvez de envenenamento pelo próprio Zumbi – e o poder de Palmares é passado a Zumbi, que nega os preceitos da negociação.

Conquistas de zumbi dos palmaresconquistas de zumbi dos palmares

Zumbi conseguiu grandes conquistas ao quilombo. A população aumentou com o resgate de negros de diversas fazendas alagoenses e o poderio militar ganhou uma atenção maior e um grande fortalecimento. A organização de todo o complexo de Palmares também foi remodelada, de modo que estima-se que aproximadamente 30 mil pessoas habitavam todo o complexo durante a gestão de Zumbi.

Por volta de 1694, uma grande expedição é organizada para derrotar Palmares. No comando da expedição, o bandeirante Domingos Jorge Velho reúne tropas estratégicas para derrotas as forças de Zumbi. Após algumas batalhas, um dos complexos de Palmares é destruído e, apesar de conseguir fugir, Zumbi é capturado pelos soldados e degolado no dia 20 de novembro do mesmo ano.

Atualmente o dia de sua morte virou data de referência no país, conhecido como Dia da Consciência Negra. Zumbi é considerado um dos maiores líderes contra a escravidão na colônia e é sem dúvidas, símbolo da resistência e militância.

Quem foi o responsável pela transferencia da capital de Sergipe

A capital da Província de Sergipe não foi sempre a bela cidade de Aracaju. Na verdade, houve um longo processo de que determinou a escolha da mudança da capital para facilitar o desenvolvimento econômico provincial. Entenda mais clicando no post.

Cidades planejadas não são um assunto novo no Brasil. Desde as épocas da colônia e do império brasileiro, algumas cidades foram construídas de forma que atendessem as exigências ou necessidades da província e dos patrocinadores. Como exemplo, podemos citar a cidade de Goiânia e até mesmo a capital do país, Brasília.

As mudanças de capitais também sempre foi algo comum. Como sabemos, o Brasil teve até hoje três capitais diferentes e oficiais durante a sua história, iniciando-se na cidade de Salvador na Bahia, depois na cidade do Rio de Janeiro e na atual Brasília, no planalto central de nosso país.

Atual Aracaju
Atual Aracaju

Alguns Estados também tiveram essa experiência de troca de capitais por diversos motivos. O Sergipe é com certeza um dos melhores exemplos de como a necessidade de mudança e as vantagens geográficas podem ser determinantes para o processo de transferência de cidades.

Aracaju – Um acerto da Geografia`

Com a mudança de colônia para o império, o Brasil vivia uma nova era. Os ideais que moviam a colônia começaram a ir por água abaixo e a modernização era o passo a ser seguido pela maioria das províncias brasileiras. A efeito disso, as cidades “fortaleza” geralmente localizadas em grandes morros como Salvador, tiveram de ser substituídas por cidades modernas e portuárias para melhor escoação da produção.

O cenário político de Sergipe – de um lado os conservadores e do outro os liberais – defendiam diferentes perspectivas para com essa questão de mudança de capital. Os conservadores sempre refletiam esse ideia e ocorreu que em 1853, esse partido ganhou as eleições e Inácio Barbosa foi consagrado a presidência da província.

Como principal argumento, a região do Cotinguiba era a que mais escoava produção para fora. A mudança da capital deveria dialogar diretamente com essa região, pois assim evitariam-se gastos desnecessários com transporte e o produto poderia ser levado em navios maiores no porto.

Com investimentos na região, Inácio fez dela o lugar perfeito para essa mudança. A pequeno vilarejo de Santo Antônio do Aracaju oferecia as condições mais chamativas para ser a nova capital. Em reuniões no próprio vilarejo, foi decidida a mudança de São Cristóvão para Aracaju, que foi promovida a categoria de cidade e de capital da província.

Primeira Guerra Mundial consequências e causas resumo completo

A Primeira Guerra Mundial tem esse nome por ter envolvido muitas nações de quase todos os continentes, principalmente da Europa, Ásia e América do Norte. Entenda suas causas e consequências.

A Europa sempre foi uma região cercada de conflitos bélicos, ideológicos e tecnológicos. As nações europeias, hoje unidas por um imenso bloco econômico, antes eram rivais em vários segmentos, apesar de sempre estabelecerem relações comerciais entre eles.

Aconteceu que no início do século XX, o continente Europeu estava quase que por inteiro se recuperando de conflitos passados. As guerras franco prussianas por exemplo, desestabilizaram e geraram grandes perdas para os dois países. A partilha de regiões asiáticas e africanas ao sistema neo colonial que beneficiou poucos países europeus também acabou por gerar conflitos entre essas nações.

Guerra de Trincheiras
Guerra de Trincheiras

Os reinos de origem germânica estavam se organizando para se unificarem e os movimentos nacionalistas franceses estimulavam o revanchismo e a retomada dos territórios da Alsácia-Lorena, perdidos no conflito anterior. Além disso, a disposição de alianças e a corrida armamentista entre as nações que a tentavam se armar, ora pra se defender, ora para atacar se for preciso, espalhava a tensão pela Europa.

Início, causas e consequências da Guerra

Ocorreu que o herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa foram assassinados durante uma visita  a Sarajevo por um estudante participante da Mão Negra da Bósnia Jovem. Esse ato acabou por registrar conflitos políticos entre os dois Estados, onde ao fim o Império Austro-Húngaro declarou guerra contra a Sérvia. A aliança sérvia com os Russos acabou os colocando no conflito e as mobilizações militares aconteceram.

As movimentações militares fizeram com que a Alemanha entrasse no conflito declarando guerra contra a Rússia e contra França , invadindo Luxemburgo e Bélgica como estratégia militar para impossibilitar as fortificações nas fronteiras francesas. Devido a invasão da Bélgica, os britânicos declararam guerra contra os alemães. O cenários das grandes potências em guerra estava pronto e o conflito conhecido como “guerra das trincheiras” estava para se iniciar.

Como causas da guerra, podemos citar o nacionalismo das nações europeias, o revanchismo, as teias e acordos econômicos entre as nações, o processo de unificações dos impérios, o imperialismo, as novas estruturas neo coloniais e o atentado contra Francisco Ferdinando como gota d’água.

As consequências do conflito podem muito bem ser resumidas em uma frase: o término da primeira guerra mundial apenas criou um novo contexto para o surgimento de um novo contexto. O Tratado de Versalhes imposto as nações perdedoras do conflito criou duras sanções sobre a Alemanha principalmente, que teve de devolver a região de Alsácia-Lorena à Franca e os demais territórios conquistados aos seus antigos donos.

O Estado ainda teve de pagar os prejuízos causados as demais nações diretamente ligadas ao conflito. A indústria bélica estaria proibida de funcionar no país, os exércitos alemães só poderiam com duras regras e imposições e a economia foi devastada, aumentando o desemprego e a miséria.

Os diversos prejuízos e a desestruturação das outras nações europeias impediu que essas pudessem pressionar a Alemanha e Itália a cumprirem a risca o Tratado de Versalhes. Aos poucos, as novas doutrinas nacionalistas desses dois países, o fascismo e o nazismo reergueram a economia e reestruturou a indústria bélica e os exércitos. O Japão também adotou a postura imperialista e totalitária e logo se uniria economicamente com essas nações.

Resumo da construção da usina de Belo Monte

A polêmica construção da Usina Hidroelétrica Belo Monte é um assunto recorrente no país e de grandes dimensões. Saiba mais sobre toda essa situação aqui no Dicas Free.

O Brasil é um dos maiores países do mundo e também um dos países que mais possui grandes cidades. Devido as grandes riquezas naturais de nosso território, o meio mais eficiente de produção energética para suprir as demandas urbanas é o das usinas hidroelétricas, que utiliza a força das águas dos rios para produzir energia.

Graças a isso, o país já detém a maior usina hidroelétrica do mundo, a chamada Usina de Itaipu, que foi construída em uma parceria também com o Paraguai. Fora essa, o Brasil possui dezenas de usinas espalhadas pelo território para suprir as demandas que só crescem. Devido a isso, novas usinas estão sendo requisitadas com o tempo para estimular o consumo e a economia.

Usina de Belo Monte

Uma das construções mais polêmicas no Brasil atualmente diz respeito a uma usina hidroelétrica que o Governo pretende construir em ponto específico do Rio Xingu, no Estado do Pará. De acordo com o projeto, a hidroelétrica será a terceira maior do mundo e a maior feita apenas com recursos brasileiros.

Usina de Belo Monte

Projeto da construção

Os projetos para a construção dessa usina fazem parte de um longo processo que começa em 1975, quando os estudos para a instalação no rio fosse possível se iniciaram. Desde então, muitas polêmicas foram lançadas na mídia sobre o projeto. Em especial, os impactos ambientais produzidos pelo alagamento da usina prejudicaria tanto a fauna e flora local, como também removeria comunidades indígenas e ribeirinhas de suas terras.

Problemas, Solução e Debates

Debates com representantes indígenas acabaram em ameaças e investidas indígenas contra os engenheiros e executivos dos projetos. Da mesma forma, várias pessoas que se manifestavam contra a construção da usina testemunharam ameaças contra sua integridade, situação que talvez tenha tido relação com o assassinato de Ademir Federicci, um dos coordenadores do Movimento pelo Xingu e Transamazônica.

Em 2011 o IBAMA cedeu uma autorização de 360 dias para que as obras de que compõem a infraestrutura da usina fossem iniciadas. De lá pra cá foram descobertos esquemas de aliciamento e tráfico de garotas para a prostituição na cidade de Altamira, mais afetada pela construção, onde os criminosos prometiam altos cargos e bons salários nas construções de Belo Monte.

Além disso, o tráfico de drogas em Altamira cresceu rapidamente durante o início das obras. Foram apreendidas toneladas de crack e cocaína pela Polícia Federal que afirma a ligação com direta com o aumento populacional causado pela construção da usina.

Ainda que autorizada, as obras da usina de Belo Monte enfrentam grandes dificuldades pelas pressões de entidades nacionais e internacionais que não apoiam a construção. Protestos do Greenpeace por exemplo, já foram realizados no local e tudo indica que isso continuará por algum tempo. O Governo Federal diz que as obras devem terminar por volta de 2015.

Inventos de Galileu Galilei e sua história

Galileu foi um dos inventores mais importantes de seu tempo e suas contribuições científicas ajudaram na formação da ciência moderna na Europa. Saiba mais sobre seus inventos e história.

Quem foi Galileu  ?

Galileu Galilei foi sem dúvidas um dos maiores cientistas europeus. Ele é considerado o pai da física moderna e da astronomia moderna devido a suas descobertas empiricamente provadas e que mudaram a maneira de pensar sobre a natureza e o universo.

Galileu Galilei
Galileu Galilei

Biografia

Sua biografia diz que sempre fora um aluno excelente nas escolas dominicais e que até se interessou em ingressar no monastério. Por vontade de seu pai, acabou ingressando na Universidade de Pisa, onde cursou medicina. Não encontrando afinidade com medicina, largou e ingressou no curso de Matemática, mudança muito criticada pelo seu pai que o impediu de se formar.

Mudando-se para Florença, Galileu começou a lecionar e desenvolver seus projetos. Por volta de 1610, inicia seus estudos astronômicos com telescópios que ele mesmo fez baseado em informações desse invento mais antigas. Mesmo sem ter acesso aos documentos históricos, Galileu pode reproduzir o telescópio por conta própria.

Inventos de Galileu Galilei

Com a ajuda desse e de outros aparelho astronômicos, Galileu começou sua onda de descobertas. Ele conseguiu determinar as manchas solares, as irregularidades da lua e de outros astros, a galáxia como repleta de estrelas, 4 satélites de Júpiter e baseado nos estudos dos movimentos de Vênus, descobriu que a Terra gira entorno do Sol.

Essa descoberta levou o inventor a ter que se esclarecer diante dos tribunais da inquisição. Baseados em versículos bíblicos que afirmavam que a Terra era imóvel pela vontade de Deus, Galileu teve que admitir que suas descobertas estavam erradas para que não fosse para a fogueira.

Além dessas descobertas, o inventor é conhecido por remodelar o sistema de movimento linear, descobrir a leis de corpos no espaço, como também introduziu a ideia de que a velocidade de queda dos corpos não é proporcional a seu peso, algo que foi utilizado com mais eficiência por Newton anos mais tarde.

Ciclo virtuoso do Capitalismo

O ciclo virtuoso alimentou o capitalismo em sua origem e propiciou que esse fosse o sistema dominante a adentrar na modernidade e pós modernidade. Saiba mais sobre o sistema capitalista.

Atualmente, vivemos em uma república federativa que adotou o sistema capitalista e a livre iniciativa como forma de sistema econômico. Esse sistema vem sido cultivado e experimentado por séculos nos vários países europeus e asiáticos, fato que permitiu seu desenvolvimento e adaptação a cada realidade.

O sistema capitalista teve seu princípio baseado no mercantilismo, que dava maior foco nas relações comerciais entre nações por meio de exportação e importação. Esse sistema motivou o início das grandes navegações ibéricas que revolucionaram a navegação e revelaram novos mundos ao ocidente europeu.

Consolidação do Capitalismo

Com o tempo, as relações comerciais se tornaram imensamente lucrativas aos reinos europeus. Esse fato colocou o comércio como elemento mais importante para o desenvolvimento da economia. Portugueses e espanhóis começavam a traçar rotas marítimas para manter o comércio de especiarias com as Índias e a Inglaterra logo fortaleceria sua força náutica e iniciaria sua colonização em território americano.

Fábrica Textil
Fábrica Textil

Tanto o comércio entre a Europa e África, como com as Índias eram grandes oportunidades de crescimento. Os ibéricos logo viram nos territórios do Novo Mundo uma nova chance de explorar recursos minerais e humanos para enriquecer seus Estados Nacionais. Os projetos colonizadores foram a melhor forma de manter esses territórios sobre o comando da coroa  de faze-los prosperar.

Apesar disso, o capitalismo da forma que conhecemos veio se consolidar primeiramente na Inglaterra, durante a revolução industrial.  os surtos industriais possibilitaram a iniciativa de negócios e a criação de empresas para fabricar os produtos. O país davam vários benefícios para os empreendedores, visando engrandecer o comércio e as riquezas.

Em pouco tempo, grande parte da Europa estaria consumida pelos conceitos capitalistas, ora diferenciados e adaptados a cada país e cultura por onde era instalado. Apesar disso, algumas coisas que compunha o ciclo virtuoso eram  de grande semelhança  em todas as nacionalidades.

Ciclo Virtuoso

O ciclo virtuoso do capitalismo inicia-se na livre iniciativa que os empreendedores tiveram. Nessas ocasiões, nobres e burgueses já enriquecidos puderam investir na criação de empresas e fábricas. Devido aos altos lucros obtidos nas indústrias, o avançar das cidades acabou por expulsar milhares de pessoas da vida camponesa e aloca-las como força de trabalho nas fábricas.

Os lucros desses empreendedores eram muitas vezes inacreditáveis. Isso acontecia porque a exploração dos funcionários eram permitidas. Milhares de adultos e crianças trabalhavam muitas vezes 14 horas ou mais por dia em troca dos menores salários possíveis.

A exploração do trabalho humano possibilitou que esse sistema desvalorizasse a vida e se consolidasse como ideal aos grandes países europeus. Baseado nos altíssimos lucros e na exploração do trabalhador, Karl Marx iniciou seus estudos econômicos e escreveu obras como o “O Manifesto do Partido Comunista“, que mais tarde desencadearia centenas de diferentes efeitos.

Fora isso, o capitalismo permitiu ao empreendedor explorar muito mais os recursos naturais. De início, a exploração foi sem limites e de forma irresponsável. Isso ainda se repete atualmente mesmo com as recentes legislações contra esse tipo de comportamento empresarial.

Basicamente, o ciclo virtuoso do capitalismo se fundamentou na exploração dos recursos naturais, exploração da força de trabalho humana na fabricação dos produtos e a exportação dos produtos para outros países.

Hebreus, Fenícios e Persas tudo sobre

Os povos hebraicos, fenícios e persas tiveram grande importância na história da humanidade. Entenda um pouco mais sobre essas grandes civilizações.

Grande parte das maiores civilizações da história antiga deixaram suas marcas em grande parte do mundo, a quais podem ser vistas até hoje nas línguas, nas culturas, nos costumes, descobertas científicas e em diversas decisões políticas que mudaram o rumo da história ocidental.

Em específico, três civilizações deixaram grande legado em quase todas as áreas humanas. A cultura e história hebraica, persa e fenícia influenciaram e muito a história de outras civilizações e os percursos tomados por ela em suas continuidades.

Hebreus

O principal legada do povo hebreu foi sem dúvida a Bíblia Sagrada, cânone que faz parte da maior religião do ocidente e uma das maiores do mundo, o cristianismo.

Templo de Salomão
Templo de Salomão

O povo hebreu no início de sua existência denominavam-se a si mesmos, israelitas. Sua religião oficial, a judaica, é existente até hoje e desde seus primórdios possuiu os pilares estabelecidos na bíblia. Esses israelitas se desenvolveram no Oriente Médio e sua história circunda a terra de Jerusalém (Canaã, Ur, etc) como de posse física e espiritual deles.

Feitos cativos por diversos impérios mais fortes politicamente e militarmente, os hebreus receberam muitas influências estrangeiras, influências que apesar de tudo, não conseguiram penetrar profundamente nos pilares de sua cultura. Tiveram um período de concentração política estruturada, o qual foi divido em reinados.

Tiveram o Rei Saul como primeiro rei do povo israelita por volta do ano 1026 a.C. Após isso, o próximo rei teria sido Davi e depois seu filho, Salomão. Após Salomão, o reinado se desfragmenta e logo é dominado pelos assírios e babilônios.

O domínio babilônio terminou por volta de 539 a.C. quando o império de Nabucodonosor fora dominado pelos persas. Esses por sua vez, libertaram os judeus que retornaram a região da Palestina. Por volta de 332 a.C. o império macedônico de Alexandre, o Grande conquista o império persa e mantém a Palestina e os judeus sobre os seus domínios.

Em 63 a.C. o império romano passa a ser dominante dos antigos territórios macedônicos e mantém os judeus sobre seu julgo. Nesse período, diversas revoltas judaicas acontecem e são reprimidas brutalmente pelas legiões romanas. Dessa forma, dá-se o início da diáspora judaica.

Após os acontecimento da Segunda Guerra Mundial, pressões e articulações políticas levaram a ONU a determinar a existência do Estado de Israel nos territórios de sua “Terra Prometida” em 1948. Dessa forma, muitos hebreus puderam voltar a sua terra mãe e reconstruir um país respeitando as delimitações dos palestinos.

Fenícios

Muito parecido com a Grécia, a Fenícia foi uma região repleta de cidades estados independentes e com interesses próprios. Essas cidades muitas vezes formavam alianças ou entravam em guerra umas com as outras dependendo da situação política do momento.

Gravura de Barco Fenício
Gravura de Barco Fenício

Localizado próximo a Canaã, os territórios fenícios contemplavam em grande parte o mar mediterrâneo. Sua principal atividade econômica era o comércio marítimo, visto que a tecnologia naval dos fenícios era a mais avançada da região. Além de avanços na navegação, os fenícios introduziram o alfabeto em larga escala, algo que acabou influenciando os gregos e demais europeus.

O ápice da região fenícia deu-se por volta de 1200 a 800 a.C. quando diversas alianças entre cidades estados fortaleceram o comércio e enriqueceram a região. Durante esse período, os fenícios fundam a cidade de Cartago, povo que mais tarde disputaria em igualdade contra os exércitos romanos.

Por volta de 539 a.C. o imperador persa Ciro, comanda ataques contra as cidades fenícias e domina quase toda a região. Os persas dividem a fenícia em quatro reinos menores, o reino de Tiro, Sídon, Biblos e Arwad. Durante esse processo, milhares de fenícios migraram para Cartago e outros reinos, fato que acabou por diminuir a fluência cultural nos quatro reinos.

Após isso, Alexandre o Grande torna-se detentor dos territórios fenícios logo após derrotar os persas, fato que acentua o declínio na região que quase não tinha mais traços de sua antiga civilização.

Persas

Os persas hoje são representados pelo povo iraniano. A região sempre fora chamada de Irã por seus habitantes e tem-se o termo “persa” como um sinônimo atribuído por outros povos ao redor e pelos historiadores gregos e europeus. O império persa por sua vez estendeu-se muito mais do que o território atual do Irã.

Ruínas de Persepolis, mais antiga capital persa
Ruínas de Persepolis, mais antiga capital persa

O império persa foi uma dos maiores impérios da História Antiga e se destacou em amplos aspectos. Com economia voltada a agricultura, comércio, artesanato e extração de minerais preciosos, os persas se desenvolveram com grande eficácia e ficaram conhecidos por suas campanhas militares, construções de monumentos e estradas.

Por volta do ano 525 a.C. os persas adquirem enorme prestígio e vantagens políticas ao dominar o império babilônico no comando do rei Ciro. Dessa forma, puderam expandir consideravelmente o território e diversas outras campanhas militares foram feitas para o controle do comércio e expansão territorial.

Os exércitos persas eram os mais temidos da região. Eram conhecidos pelos gregos como o “exército dos imortais” pelo exotismo de suas vestimentas e pela quantidade absurda de homens. Alguns historiadores gregos diziam que o céu escurecia quando os arqueiros persas disparavam suas flechas, uma referência a grande quantidade de projéteis lançados pela artilharia persa.

Ficou como marca histórica a política de Satrapias, uma espécie de governos federais dentro do vastíssimo império persa para facilitar a gestão. Cada satrapia continha um sátrapa que a governava politicamente, sendo leal ao imperador Dario I, fundador do referido sistema. Os persas eram também conhecidos por ter uma politica de respeito para com a cultura dos povos dominados, evitando a imposição de sua religião zoroastrismo na maioria dos casos.

Por volta de 323 a.C. Alexandre o Grande conquista o império persa derrotando o governante Dario III numa sucessão de batalhas. Dessa forma, aos poucos o império perde sua consistência em revoltas, divisões e perda de territórios.

Guerra dos Farrapos Resumo completo

A Revolução Farroupilha foi um dos movimentos separatistas mais importantes ocorridos em território brasileiro na história. Saiba mais sobre esse movimento clicando no post.

O que chamamos hoje em dia como Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, foi um movimento separatista rio grandense ocorrido durante o Brasil Império na província do Rio Grande do Sul, atual Estado da República Federativa Brasileira com o mesmo nome.

Tropas Farroupilhas
Tropas Farroupilhas

Esse movimento separatista teve como principal influência as independências das províncias da América Espanhola próximas a Região Sul do país, onde normalmente tornavam-se Repúblicas Federativas. Apesar disso, o pensamento republicano não estaria presente em todas as articulações políticas rio grandenses. Nem todos eram separatistas.

Os movimentos políticos da província brasileira sulista não se limitavam apenas a uma ideia. Era possível encontrar indivíduos com ideais abolicionistas, republicanos, imperialistas libertários, entre outras articulações, independentemente de serem farrapos ou estancieiros.

Motivos da Revolução

Apesar das intensas diferenças de pensamentos e idealismos entre as articulações políticas do Rio Grande do Sul, havia um pensamento em comum de descontentamento com o império brasileiro. Com a economia sulista baseada no comércio de charque, couro e na produção de gado, os estancieiros não conseguiam exportar sua produção e podiam apenas lucrar com o comércio interno brasileiro e uma singela relação com o Uruguai.

Apesar de ser vendido quase exclusivamente no Brasil, o charque sulista, destinado principalmente aos mineiros e nordestinos, recebia altas tributações por parte do império para chegar até as outras províncias brasileiras, fato que encarecia o produto. O charque sulista era tratado com mais tributos que um produto estrangeiro em terras imperiais, o que motivava cada vez mais aos compradores optarem pelo charque mais barato da Argentina e Paraguai.

A Revolução – passos importantes

Por mais que as personalidades políticas rio grandenses se articulassem, o império brasileiro não se manifestava a favor da melhoria do comércio gaúcho e os deixava cada vez com lucros mais baixos. A ineficiência do império enalteceu o fervor farroupilha com ideias separatistas e libertárias.

Nesse ponto, tanto os farroupilhos como os fazendeiros da região compactuaram em iniciar o movimento revolucionário. Lutando a favor da liberdade das guarras imperiais, do com comércio e de melhores condições, as milícias rio grandenses marcham até Porto Alegre e tomam a cidade no dia 20 de setembro de 1835, derrubando o então governante Antônio Rodrigues Fernandes Braga.

Já nesse estágio da Revolução, Bento Gonçalves instaura a República Piratini, fato que desafiava ferreamente a autoridade do império do Brasil para com os movimentos sulistas. Os rio grandenses agora faziam parte de um novo país e os farroupilhas, de um exército libertário.

O movimento continuaria avançando ao norte, e chegando em Santa Catarina, os sulistas da República Piratini dominariam a província que em 22 de julho de 1839 proclama-se como República Juliana. Apesar da força do movimento separatista, o império brasileiro não reconheceu nenhuma das independências e tratou de nomear o Duque de Caxias para ser o governados da província do Rio Grande do Sul.

Dessa forma, Duque de Caxias trata de iniciar suas campanhas militares para o restabelecimento da ordem na província e aquietar a agitação sulista. Após muitas batalhas e perdas de ambos os lados, no ano de 1845 os comandantes farroupilhos aceitam o tratado de paz proposto pelo império.

Esse tratado mencionava a obrigatoriedade da libertação dos escravos participantes dos conflitos armados sulistas, a anistia para os rebeldes farroupilhos, a devolução das terras perdidas durante o conflito, a incorporação dos comandantes farroupilhos ao exército imperial e a manutenção das taxas imperiais para com o comércio gaúcho.