Fim do império dos maias

Saiba alguns fatores que puseram fim no grandioso império maia. O declínio do império é uma questão uma tanto complexa que ainda desafia muitos historiadores pelo mundo.

A civilização Maia talvez tenha sido uma das mais complexas e potenciais civilizações de todo o mundo. Tanto por sua imensa diferença cultural e de valores das civilizações europeias, como em seus avanços científicos que seguiam a mesma linha cultural de importância. Os maias, de tão diferentes que eram, nos ensinaram um pouco sobre nós mesmos.

Com uma população bastante ativa e inquieta, a civilização maia cresceu e se desenvolveu em grande parte por trabalhos voluntários dos próprios cidadãos. Unidos pela religiosidade, todo o povo maia fazia os serviços públicos gratuitamente em seus dias de folga como forma de prestigiar a magnificência de seus deuses.

Foi dessa forma coletiva e organizada que as grandes construções nas várias cidades maias foram erguidas de dinastia a dinastia. Toda a inteligente infra estrutura das cidades também foram construídas dessa forma e a cada dia, os engenheiros maias eram desafiados pelas grandiosas obras encomendadas pelos reis.

Templo Maia Chichen Itza.
Templo Maia Chichen Itza.

A população nas cidades sobrevivia em suma do plantio de milho e algumas ervas e legumes, como também de trocas comerciais de outros elementos com outras cidades e tribos próximas. As redes de comércio entre essas pessoas eram enormes e se ligavam por milhares de quilômetros. Mas a base essencial er a agricultura de cada cidade.

Muito ligados aos céus, todos os movimentos dos astros e os eventos tinham ligações com a vida, as transformações , a natureza, as relações imperiais e o plantio. O céu era parte integrante da vida e do imaginário desse povo que aperfeiçoou uma das melhores astronomias de todos os tempos sem a utilização de aparatos essencialmente tecnológicos. Sua religião e vida estavam presentes nos céus.

O fim do grande império maia se deu muito antes da chegada dos europeus na América Central. Historiadores especulam que vários fatores de desencantamento coletivo e gradual por parte da população foi o grande causador do abandono das cidades e complexos maias, o que talvez fora causado por uma grande seca.

O desgaste do solo pelas intensas práticas de agricultura também está na lista de preocupações com esse fato. A falta de alimentos, as doenças e epidemias aliadas a fome e a possível falha na religiosidade tiraram a esperança do povo. Os abusos dos reis e as intensas guerras entre cidades também podem ter contribuído para esse descontentamento geral.

Por volta do século IX, as cidades maias já eram apenas complexos incrivelmente detalhados e sofisticados consumidos pela vegetação e pelo vento vazio. Alguns séculos mais tarde, serão essas cidades abandonas que encherão os olhos dos europeus de riqueza e prosperidade que um dia tal civilização alcançou.

Quem foi Nelson Mandela

Nelson Mandela é hoje um dos mais importantes ícones de luta e resistência contra a segregação racial. Confira a história de seus feitos.

Nelson Mandela foi um dos mais importantes políticos do século XX e sua popularidade e feitos também foram levados para o século XXI. Hoje, ainda vivo, porém afastado de atividades políticas, Mandela descansa em sua velhice sabendo ter feito um dos melhores mandatos na África do Sul e ter sido influência para lutas contra o racismo e discriminação em todo o mundo.

Nascido na África do Sul, Mandela presenciou desde sempre o preconceito e a negação de oportunidades e direitos às pessoas negras de seu país. Resultado da colonização inglesa por séculos e do duro trato discriminatório e opressivo na coroa da Inglaterra e dos colonizadores locais, as etnias do atual território do país foram sendo massacradas e escravizadas.

As décadas se passaram e as intenções e o posicionamento político das elites brancas e inglesas continuara o mesmo. Isso se confirmou com a instauração do sistema de segregação denominado Apartheid – Separação – que negava uma grande parte de direitos a população negra e privilegiava a pequena população branca do país.

Nelson Mandela
Nelson Mandela

Mandela, formado em Direito, posicionou-se contra o apartheid desde sempre. Após sua implantação, criou e participou de movimentos e protestos contra o posicionamento político da segregação. Tendo de início a ideia de não incentivar conflitos armados, os massacres da população negra por parte do governo o fizeram mudar de ideia.

Após uma tentativa de boicote dos artigos militares e de organizar uma guerrilha, Nelson Mandela foi preso pelo governo por diversas acusações. Mesmo tendo recebido propostas para redução de pena – nesse caso, ele teria de abandonar a luta contra o apartheid -, Mandela preferiu permanecer preso para servir de exemplo para a resistência sul africana.

Como resultado de inúmeras pressões internacionais contra o apartheid e a favor da libertação de Mandela, ele finalmente foi libertado e junto a isso a população negra teve o direito de votar. Nas primeiras eleições onde a população negra pode votar, Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul e acabou com o apartheid em 1994.

Após sair da presidência do país, ainda continuou com seus trabalhos políticos contra a segregação em outros países e apoiando diversos movimentos parecidos. Atualmente, Mandela reconhece que está nos dias finais da sua vida e preferiu reservar o restante que lhe sobra para passar com a família.

Sem dúvida o legado de Nelson Mandela permanecerá na memória e na história não só do povo Sul Africano, mas também no mundo. Apesar das críticas a seu governo e a seu posicionamento político, tornou-se mito antes mesmo de morrer e conseguiu transcender a barreira da efemeridade. Hoje, Mandela é conhecido como um dos maiores ícones de resistência e luta.

Quem governava o Brasil antes da república

A proclamação da república no país foi resultado de um processo de descontentamentos gerais com a monarquia. Clique e saiba um pouco mais sobre esse evento.

Proclamação da República.
Proclamação da República.

A proclamação da república no Brasil, assim como a independência foi um processo complexo, dotado de manifestações políticas e sociais que culminaram nesse acontecimento histórico do país. A instauração da república no país deu-se por diversos motivos e descontentamentos gerais em diversos níveis e camadas sociais.

Primeiro, é importante saber que o Brasil foi o único país da América do Sul que no processo de independência continuou com o sistema político da monarquia. Os demais adotaram a república e essa decisão os tornou por muito tempo, mais capazes de avanços políticos, econômicos e estruturais em seus países. Um exemplo é a própria Argentina  e sua educação e organização social e o Paraguai com seu crescimento industrial.

Isso de fato, preocupava muitas elites do Brasil e em certa medida o próprio povo. O país carecia de investimentos mais direcionados e pensados, de uma maior liberdade econômica, de algum tipo de educação universal, estrutura nas cidades e províncias e muitas outras obras. Estar nas mãos do imperados não era mais vantagem para os brasileiros.

Após a abolição da escravatura em 1888, os fazendeiros passaram para o lado dos republicanos por terem perdido seus escravos e não receberem nenhum tipo de indenização por isso. Os progressistas não se mostravam contentes pelo fato da escravidão ter durado demais no país. Além disso, a política estava de fato um tanto estagnada.

Crescia nas elites e na população o desejo de maior liberdade e a convicção que não haveria mais monarquia após a morte de Dom Pedro II, o então atual imperador do Brasil. O resultante de todas essas indignações foi representado pelo golpe militar do Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de Novembro de 1889, onde a força, instituiu a república no país.

Começava então uma nova fase para o Brasil. O país agora estava liberto de vez da herança monárquica portuguesa. Porém, os traços políticos e os donos do poder continuaram os mesmos e seus filhos e netos ainda governam o país ainda hoje. Vale parar para pensar em que tipo de políticos estamos deixando no poder e dando continuidade ao mesmo poder por séculos.

Qual foi o preço pago pela independencia do Brasil

A independência do Brasil foi um longo processo de lutas e articulações políticas entre os reinos de Brasil e Portugal. Clique e entenda o que foi pago para o reconhecimento da independência brasileira.

Independência do Brasil
Monumento a Independência do Brasil em São Paulo.

O Brasil foi colônia do império português por séculos e sua grandiosidade territória deu a Portugal um dos maiores impérios que o mundo já viu. Sem dúvida, o mundo vira o maior império territorial que já existiu quando acontecera a união ibérica entre Espanha e Portugal, unificando assim todas as posses e colônias desses dois impérios que juntas formavam um terço do mundo.

O Brasil era a maior colônia de Portugal e a que lhe dava mais lucros em exploração e cultivos voltados para exportação, seguida logo depois das colônias africanas onde ocorria o tráfico negreiro de humanos para o trabalho escravocrata. Dessa forma, a colônia americana de Portugal tinha sua importância inegável no império.

Com a chegada da coroa portuguesa ao Brasil em 1808, a colônia ganhou inúmeras melhorias em infraestrutura e nas aéreas econômicas. Essas melhorias aliadas a abertura dos portos impulsionaram a economia do império para outros patamares. Além disso, o Brasil foi declarado sede do império de Portugal, Brasil e Algarves e a cidade do Rio de Janeiro, sua capital.

Todas essa liberdade e prosperidade econômica reinou no Brasil até que em 1821, o rei de Portugal retorna ao país de origem e deixa seu filho, Dom Pedro I como regente do Brasil. Nesse mesmo ano, declarações vindas de Portugal chegam ao Brasil exigindo total obediência a Portugal e o retorno a condição de colônia.

As elites do país não ficaram satisfeitas com as exigências de Portugal e muita pressão política recaía sobre os ombros de Dom Pedro. Em defesa desses interesses, Dom Pedro declara independência do Brasil ao receber uma carta que exigia novamente obediência e o seu retorno a Portugal. Esse foi o início de inúmeros combates e guerras pela separação do país.

Após unificar todas as províncias brasileiras e expulsar os portugueses do país, o Brasil  torna-se independente de Portugal. Mas os vínculos econômicos entre os países europeus não poderiam ser quebrados em um possível comércio com o Brasil sem que este fosse aceito como nação independente. Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil.

Para conseguir que Portugal, Inglaterra e as demais nações europeias reconhecessem a independência do país, o Brasil teve de iniciar dezenas de negociações entre os três reinos. Só em 1825, mediante a negociação com Portugal, o Brasil conseguia o reconhecimento como nação independente por meio de uma indenização de 2 milhões de libras esterlinas ao reino de Portugal.

Esse foi o preço pelo qual o país pagou para ter sua independência perante as demais nações europeias. A independência do país já havia sido conquistada com várias batalhas e transições políticas anteriormente, algo que não deve ser confundido com a expressão “compra da independência”. No ano seguinte, o Brasil já estava aceito como nação independente e foi reconhecido pouco a pouco perante as demais nações europeias.

Parque Nacional do Xingu

O Parque Nacional do Xingu é a maior reserva indígena do país e preserva culturas e tropos linguísticos grande importância étnica. Clique e conheça mais do Xingu.

Xingu aldeia
Aldeia localizada no Parque Nacional do Xingu

Desde os primórdios da colonização do Brasil o trato com os povos indígenas não foi dos melhores. A convivência entre os europeus e os povos nativos sul americanos era movida pela guerra e pela disputa de territórios, elementos de sobrevivência, trabalho compulsório, evangelização, incorporação ou – na maioria das vezes – aldeamento dos povos.

Essa relação difícil e potencialmente mortal entre povos infelizmente dura até os dias atuais, onde é valorizado mais a extração de madeira e a expansão das fazendas que a sobrevivência em paz dos povos indígenas. Muitas aldeias ainda hoje são massacradas por fazendeiros e mercenários que buscam a desocupação das terras.

Tendo em vista essa realidade antiga do território brasileiro e a importância de se manter vivo as etnias indígenas, os troncos linguísticos, a cultura, costumes e universo de um povo tão longínquo e complexo que em 1961 foi criado o Parque Nacional do Xingu, idealizado pelo trabalho dos irmãos Vilas Boas.

Os irmão Vilas Boas faziam parte de uma das tantas expedições promovidas pelo governo de Getúlio Vargas, intitulada “Marcha para o Oeste” com o objetivo de reconhecer cartograficamente as áreas do imenso território brasileiro e povoa-las a fim de que todo o país se desenvolvesse junto a grande faixa litorânea – que ha séculos foram os principais centros econômicos.

A maioria das expedições viram as inúmeras etnias indígenas como um empecilho para o desenvolvimento e ao próprio avançar nos caminhos. A saída encontrada era de liquidar os povos e isso foi feito em números exorbitantes. Os irmão Vilas Boas encontraram os povos indígenas na região do Xingu e desenvolveram uma interação em cada tribo. Eles queriam adentrar em seus costumes pacificamente e preservar as tribos do contato com homem urbano.

Os estudos e esforços desses antropólogos deu origem a uma das maiores áreas de preservação da etnia humana do mundo. O parque do Xingu foi a primeira terra indígena homologada pelo governo brasileiro e estende-se em 27 quilômetros quadrados de área verde ao norte do estado do Mato Grosso, numa zona transição entre o planalto do cerrado e região amazônica.

Toda a área do Xingu é cortada pelo Rio Xingu e seus afluentes e é habitada por aproximadamente 5500 pessoas pertencentes das 14 etnias indígenas diferentes dispostas naquele local. Os troncos linguísticos dessas etnias são os Macro-jê, Tupi, Aruaque e Caribe, os mais importantes nos estudos antropológicos do país.

As tribos indígenas que habitam a área do Xingu são: icpengues, matipus, nauquás, cuicuros e palacalos do tronco linguístico Caribe; caibis, juranas, camaiurás e auetis do tronco linguístico Tupi; Trumais de língua isolada; suiás do tronco linguístico Macro-jê e os iaualapitis, uaurás e meinacos do tronco linguístico Aruaque.

O parque do Xingu é aberto a visitações para conhecer as tribos e sua cultura. As visitações devem ser feitas perante ao pedido legal a FUNAI e só pode ser realizada com a autorização do pajé da aldeia que se deseja visitar.

Problemas atuais do Parque do Xingu.

Os principais problemas são os mesmos problemas que os povos indígenas tem desde a colonização do país: a invasão de seus territórios. Hoje, a reserva do Xingu é como uma linha verde rodeada de milhares de quilômetros de fazendas que a cada dia chegam mais perto dos limites impostos pelo Governo Federal. O cercamento da reserva e a utilização dos rios para irrigação e despejo de materiais poluem as águas que posteriormente servirão para as necessidades dos povos indígenas, o que diminui e interfere na qualidade de vida daquelas pessoas.

Os inúmeros projetos de fora para com área atrapalham a vida dos nativos. As reclamações feitas pelos líderes das tribos dizem respeito a empresas que exploram os recursos naturais da área sem qualquer permissão dos líderes e nenhuma interferência por parte do governo. Esse tipo de contato ameaça não só a integridade física mas também cultural dos povos.

O clima de tensão e medo em algumas regiões também configura-se como fator problema. O aldeamento do parque vem sendo ameaçado pelo adentrar de pessoas em áreas e os interesses dos fazendeiros. Esses e outros foram suficientes para que os líderes da reserva cobrassem do governo medidas de proteção e leis mais firmes quanto a área.

Companhias aéreas brasileiras

Atualmente o Brasil possui um dos maiores tráfegos aéreos do mundo com 14 empresas aéreas atuantes. Saiba mais sobre a aviação no Brasil.

Aviação
O Brasil foi um dos pioneiros na aviação.

Como não poderia ser diferente, o Brasil sempre se mostrou interessado na aviação e no desejo de voar. Transferindo os méritos para o tão merecido Santos Dumont, pai da aviação. Santos Dumont foi o primeiro homem a construir uma máquina que pudesse sair do chão e ganhar os ares por tempo aceitável e sem muitas complicações.

Com mecanismos simples, porem precisos e uma engenharia complexa fruto de seus estudos sobre o comportamento do ar e aerodinâmica, Santos Dumont construiu o 14-BIS, avião que ganharia um evento em Paris onde ficou mundialmente conhecido. Esse ponto culminante foi um gigantesco passo para a humanidade dado pelo mineiro.

A partir daí outras nações pelo mundo começaram a desenvolver projetos industrializados e modernos para construção de máquinas mais complexas e velozes que pudessem voar. A aviação mostra-se segura e auto-suficiente, além de extremamente útil em diversos sentidos, tanto civis como militares. Foi largamente utilizada durante a segunda guerra mundial e todas as outras guerras a seguir.

Porém, antes de nos estendermos a essa época, é importante saber que em 1922 inaugura-se o primeiro aeroclube do Brasil que também foi a primeira escola de aviação. Os esforços de Santos Dumont e as novas maquinas voadoras incentivavam cada vez mais o gosto brasileiro pelos céus. Já em 1927, a primeira empresa brasileira com foco no transporte de passageiros foi fundada com o nome de Condor Syndikat que durante a segunda guerra chamaria-se Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul. No mesmo ano inaugurava-se a VARIG.

Em meados de 1933, um grupo de 72 empresários funda a Viação Aérea de São Paulo, mais conhecida como VASP. A aviação crescia na medida em que os outros meios de transporte tornavam-se precários na maioria dos casos. A aviação no país crescia tanto que em 1960 o Brasil tinha a segunda maior rede de tráfego aéreo do mundo contando com 16 empresas nacionais, perdendo apensas para os Estados Unidos.

Com o tempo e algumas crises econômicas sofridas pelo país, várias dessas empresas decretaram falência ou foram incorporadas a outras empresas por meio de fusão ou venda. A empresa pioneira Cruzeiro do Sul por exemplo, foi incorporada pela rio grandense VARIG e com o tempo deixou de existir. Porém, enquanto muitas empresas eram absorvidas, algumas outras iam surgindo no cenário da aviação brasileira.

Hoje, com a economia em alta e melhores condições de compra, crédito e salarial do povo brasileiro, não era de se pensar que os voos fossem deixados de lado. O Brasil é um dos países que mais vende passagens aéreas no mundo e o número de aeroportos não está sendo suficiente para conter todos os passageiros.

Atualmente, as empresas existentes no Brasil em atuação são: Aero Star, Asta, Avianca, Azul, Gol, NHT, Pantanal, Passaredo, Sete, Sol, Tam, Trip, Varig e Webjet.

Quem inventou a arma de fogo

As primeiras armas de fogo surgiram na China no século IX mas os primeiros mosquetes só surgiram no século XVI na Europa. Clique e saiba mais sobre a história da arma de fogo.

Arma de bambu
Primeira Arma de fogo feita de bambu na China.

O desenvolvimento das armas na história da humanidade aconteceu gradualmente e de formas diferenciadas em cada cultura. Isso porque cada cultura enxergava e entendia a mecânica e funcionamento do mundo da sua forma e isso implicava na personalidade, sistemas políticos, religiosos, arquitetura, cozinha, valores morais, invenções e estilos de vida.

Desde a pré história, armas eram feitas a partir de pontas entalhadas em pedras, geralmente utilizadas para caça e corte de carne. Mas as mesas armas também eram usadas em combates entre homens.

Com o fortalecimento dos primeiros impérios na antiguidade, as armas ganharam novos contornos e mais eficiência. Era comum que vários reinos utilizassem recursos da metalurgia para confecção de armas melhores. O arco e flecha e a utilização de animais em guerra foi com o tempo incorporada, da mesma forma as armaduras que evoluíram de acordo com as necessidades de guerra.

As primeiras armas de fogo surgiram na China, provavelmente no século IX com o invento da pólvora por esse povo. Muito utilizada em fogos de artifícios, a

Canhão otomano
Canhão otomano que destruiu as muralhas de Constantinopla.

pólvora também achou emprego em simples armas de bambu que lançava pedras com a explosão da pólvora. Essa tecnologia foi utilizada em proporções maiores no império otomano do século XIV. Os turcos otomanos desenvolveram sistemas que lançavam pesadas bolas de metal com muita força para destruir muralhas com a força da explosão da pólvora . Eram os primeiros canhões.

O emprego da pólvora nos canhões deu tão certo que chegava a ser mais eficiente que as grandiosas catapultas e trabucos. Para destruir “as muralhas mais densas e impenetráveis do mundo” que rodeavam a importante cidade de Constantinopla, os turcos otomanos fizeram o maior canhão do mundo. A arma era instável e muito perigosa tanto para quem atirava, como para que era atingido. Esse grande canhão derrubou as muralhas de Constantinopla em 1453 e resultou na queda do império romano do ocidente.

A influência e mecânica dos canhões torna-se muito grande pois mudavam radicalmente as táticas de batalha e davam muita potência aos exércitos. Em meados do século XVI, o primeiro mosquete amplamente usado em guerras é inventado na Europa. Mesmo com pontaria imprecisa, fazia toda a diferença em qualquer batalha.

A partir daí as armas de fogo individuais foram se desenvolvendo mais. Com a revolução industrial, a produção de armas ficou mais acelerada e o método científico para projeta-las mais apurado. A industria bélica conseguiu armar até os dentes vários países europeus que no século XX enfrentariam-se em duas grandes guerras.

Doença da idade media

A Peste Negra foi a pior doença que atingiu a Europa na idade média e dizimou mais de um terço da população. Clique e saiba mais sobre a doença na idade média.

Peste Negra
O imaginário do século XIV viu na figura da morte algo comum e inevitável.

A idade média foi um período da história europeia de grande cultura religiosa, guerras, novos sistemas econômicos, transformações tecnológicas e mudanças no pensamento. Engana-se quem pensa que a idade média foi exatamente igual do início ao fim. Pelo contrário, a idade média foi um dos períodos mais importantes para a formação da episteme da ciência como também para o pensamento cristão religioso.

Ao mesmo tempo que a medievalidade apresentava avanços em algumas áreas, prevaleceram-se alguns dogmas ou controle religioso sobre algumas práticas e resoluções que deviam ser cumpridas. O objetivo do homem nesse período não resumia-se em reunir grandes quantias de dinheiro ou terras apenas para obter ascensão social. O objetivo primordial do homem era salvar sua alma do inferno profano e para isso estava disposto a cumprir quaisquer exigência da igreja.

Desse modo, principalmente no início da idade média, a maioria do conhecimento que mai tarde viria ser o conhecimento científico estava nas mãos nos monges e bibliotecas dos monastérios. Obras de todo cunho e sobre todo assunto. A medicina não estava fora disso, mas a escassez de material científico a mistura das crenças com técnicas nada convencionais acabou por produzir na maioria das vezes tratamentos que mais prejudicavam do que ajudavam.

Esses tratamentos aliados as péssimas condições de higiene e alimentação da população produziam uma expectativa de vida muito pequena para o medievo, de forma que, era comum que pessoas só vivessem até 35 anos. Alguns reis acabavam sendo divinizados pelo se tempo de vida estendido, fato que as pessoas atribuíam a uma benção divina do Deus pai. Fato é que ps reis tinham melhores condições de vida e por isso eram propícios a viverem mais.

A pior doença da idade média foi sem dúvida, a Peste Negra. Essa doença, proveniente no contato com ratos e pulgas, surgiu em meados do século XIV e dizimou cerca de um terço de toda a população europeia. Os monges e estudiosos das artes medicinais não encontravam métodos nem remédios que pudessem resolver o problema da peste e logo a atribuíram a um castigo de Deus sobre a terra pecadora.

A Peste Negra ou Bubônica alastrava-se como feridas escuras na pele que ficavam cada vez mais profundas e mal cheirosas, causando necrose e uma sério de outras complicações. Como a doença se alastrava e se transmitia rapidamente, muitas pessoas a contraíram e logo vieram a morrer. Essa sucessão de mortes em todos os estamentos sociais enriqueceu as pessoas que não morreram com heranças adquiridas e acumuladas subitamente. Alguns camponeses adquiriram tantos bens que já não se conseguia distingui-lo ao lado de um nobre.

Depois do primeiro surto e mais violento da peste negra, houveram mais dois surtos que duraram até o século XIX mas com efeitos menores graças aos avanços científicos e as informações sobre higiene e cuidados pessoais.

Atualmente, um caso voltou a aparecer nos Estados Unidos em um homem de uma cidade do interior do país mas este foi devidamente medicado.

Qual o fato marcante na filosofia antiga

A filosofia ocidental teve papel elementar na construção do pensamento ocidental moderno. Clique e saiba o evento principal de emanação de conhecimento grego.

Pólis grega
Representação de Pólis grega.

A filosofia antiga, principalmente vinda dos grandes sábios da Grécia, foi a base para o pensamento ocidental e para muitos estudos que decidiriam as escolhas políticas da ibéria, do restante da Europa e da América.

Sem dúvida, a filosofia antiga levantou problemas existenciais que moldaram a racionalidade e quebraram paradigmas, valores e princípios das diversas sociedades. Por meio do retorno a filosofia clássica, os escolásticos sintetizaram o pensamento católico no que diz respeito a alma, a colonização da América, o trabalho, os pagamentos, entre outras teorias mundialmente famosas.

Apesar ao apego a religiosidade e de necessidade que nada que fosse estudado e produzido por eles poderia ir contra a vontade e santidade de Deus, os escolásticos tiveram um longo esforço e estudo nos monastérios para compor o raciocínio e a concepção de mundo da Igreja Católica Apostólica Romana.

O ponto marcante na filosofia grega foi na transição da sociedade grega para a pólis, cidades-estados da Grécia. A grande diferença fundamental foi a transformação do saber que antes estava intimamente ligado a vontade dos deuses e mitologia grega. A desmistificação desses valores em virtude da prática política – o homem como ser político – e do pensamento racional permitiu a elaboração de novas teorias e novos estudos, de forma que a sociedade grega desenvolvia-se entorno da emanação de conhecimento pulsante em cenário urbano.

O abandono dos antigos valores morais intimamente ligados a religiosidade vistos abertamente nas obras de Homero Ilíada e Odsséia, como o modelo de herói, morte gloriosa, cólera justa, submissão a vontade dos deuses e conquista da Kléos, os gregos puderam se organizar politicamente para uma nova era. Esse fato foi de imensa importância devido ao que foi produzido nesse momento que mais tarde seria resgatado na medievalidade e modernidade para compor uma nova estrutura do saber ocidental.