Uma matéria importantíssima em seu caráter e responsabilidade social, a história tem como objetivo observar o passado a partir de inquietações provindas do tempo presente.
Como disciplina escolar e matéria cobrada nas principais provas do país, ter conhecimento de história na medida em que seja possível compreender os processos e as continuidades entre eles é algo fundamental para explorar os fatos, as culturas, os imaginários, a economia, entre outros assuntos.
O movimento Diretas Já teve grande importância na democratização país e na confecção da constituição de 1988. Clique e saiba mais sobre esse evento histórico.
A ditadura brasileira mais conhecida, instalou-se mediante a golpe militar para revenir que os movimentos comunistas tomassem conta do país. Esse período foi marcado por avanços em vários setores e retrocesso em outros, além de estagnação e queda econômica no final do governo militar. As torturas militares em civis, os assassinatos e a repressão em diversas áreas de informação deixaram o povo descontente – em grande parte pela força das mídias.
O movimento das Diretas Já como o nome já sugere, dava seus passos em direção a liberação de eleição presidencial direta. Essa ideia não foi muito bem recebida pelo governo militar que até então detinha a presidência. Esse movimento, idealizado em 1983, começou com tímidas manifestações em alguns estados do nordeste, centro-oeste e sudeste mas logo começou atingir grandes proporções. Também demonstravam a ideia de criação de nova Emenda Constitucional.
O ápice do movimento aconteceu no aniversário de São Paulo, onde aproximadamente um milhão de meio de pessoas condizentes com o Diretas Já se manifestaram . Entre eles, várias personalidades políticas e artísticas se juntaram a favor do movimento e da democracia. Apesar dos esforços, a proposta da emenda foi negada pelo governo militar.
O movimento teve grande iportância por sua continuidade. Mais tarde, Tancredo Neves (líder do movimento) assumiria a presidência do Brasil. Sua morte rápida colocou José Sarney na presidência e a nova Constituição Federal foi elaborada e posta em prática em 1988.
Recentemente, o Brasil perdeu um dos maiores gênios da nação. Oscar Niemeyer morreu com 104 e deixou o legado de sua arquitetura para o mundo. Saiba mais sobre a vida e obra desse grande arquiteto brasileiro.
Oscar Niemeyer foi sem dúvida, um visionário e praticante de suas ideias. Seu talento e trabalho desenvolvido nos seus 104 anos de existência foi te magnificência importância ao cenário da arte e arquitetura mundial. Considerado como um dos pais da arquitetura moderna, Niemeyer é o arquiteto brasileiro com mais premiações internacionais até hoje.
Nascido em 1907 no Rio de Janeiro, talvez nunca imaginara o quanto tempo viveria e tantas coisas teria oportunidade de ver. Ateu convicto, Niemeyer vivia a vida sem preocupações, na boemia dos bares com os amigos no Rio de Janeiro. Costumava dizer que a vida era para ser divertida e assim a vivia. Casa-se no ano em que se formara no ensino médio com a imigrante italiana Anna Maria e no ano seguinte retoma os estudos ao adentrar na Escola Nacional das Belas Artes, onde adquire diploma de Arquitetura e Engenharia.
Seu primeiro projeto que o lançou na arquitetura moderna foi a Obra do Berço no ano de 1937 na cidade do Rio de Janeiro. A inspiração para a realização desse projeto veio – além de toda a sua vida, seu modo de pensar e ver as curvas e sua importância, as montanhas e rios do Brasil – da participação junto a grandes arquitetos brasileiro e o arquiteto francês Le Corbusier no projeto do prédio do MEC da época do governo de Getúlio Vargas. Esse prédio foi de grande importância e inaugurou o Brasil na arquitetura moderna.
Desde em 1939, Niemeyer participa de projetos fora do país e representa o Brasil na Vanguarda da Arquitetura Modernista internacional. Um ano depois Niemeyer conhece o então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek que o convidou para projetar o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Essas obras ganharam grande projeção internacional e polêmica com a igreja católica.
A partir daí, Niemeyer começa a ser convidado para projetos internacionais, um deles, para o projeto do prédio da ONU, onde seu projeto em parceria com Le Corbusier fora escolhido e construído. No Brasil, projeta obras de grande importância como o Conjunto do Ibirapuera, Edifício Copan, Itatiaia e muitos outros pelo país.
Em 1956, Juscelino Kubitschek convida Niemeyer para fazer a então maior obra de sua vida. A construção da nova capital do país que seria feita em uma região central desabitada com o objetivo de levar o desenvolvimento para todas as regiões brasileiras. A construção de Brasília mostrou ao mundo o potencial do arquiteto brasileiro. Os vários palácios em escala monumental, as imensas áreas planas e parques e as muitas esculturas e monumentos pela cidade deram uma nova cara ao Brasil.
Em 1965, Niemeyer pede demissão da Universidade de Brasília onde lecionava, em protesto contra a ditadura militar instalada no país. Seu caráter e posicionamento político a favor do comunismo o tornaram uma espécie de inimigo do Estado. Oscar se muda para Paris onde fará algumas obras não só lá, mas em várias partes do mundo. Só retorna ao Brasil em 1980 com a anistia e o fim da ditadura militar no país. Projeta os CIEP’s e o Sambódromo no Rio de Janeiro. Outras obras importantes também ganham projeção internacional como o Memorial da América Latina em São Paulo e o Museu da Arte Contemporânea em Niterói. Recebeu convites e projetou uma obra da Grã Bretanha e um centro cultural na Espanha com o seu nome, o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer.
Oscar Niemeyer morreu aos 104 anos no dia 5 de dezembro de 2012, 10 dias antes de seu aniversário onde completaria 105 anos de idade. Dedicado e apaixonado por sua arte, nunca deixou de trabalhar e mesmo internado com problemas de saúde, Niemeyer ainda elaborava e trabalhava em seus projetos arquitetônicos.
O carnaval de Recife é totalmente singular se comparado ao do Rio de Janeiro. Sua história e tradição em muito diferencia-se. Clique e saiba mais sobre a história do carnaval de Recife.
Muitos estudiosos embrenham-se em pesquisas para descobrir as origens do carnaval atual. Ao que se sabe, o carnaval foi a permanência sincrética de ritos culturais pré históricos antigos, festas a rosto pintado para afastar maus espíritos e com obterem boas oferendas ou celebrações festivas aos deuses, entre outras.
Esse tipo de culto ou celebração continuou nas comunidades europeias e foi se modificando mediante aos diferentes percursos culturais e sociedades. Já no século XVI, a festa era bem diferente.
Com a colonização do Brasil, esse costume chegou em terras coloniais e logo fora adotado e praticado em várias cidades. Porém, diferente do Rio de Janeiro, Recife tem uma história diferente em sua tradição carnavalesca.
Em meados do século XVII, participantes de companhias carregadoras de mantimentos – como açúcar e demais mercadorias – reuniam-se para realizar festividades no dia dos Reis. Consistia em passeatas alegres com cantatas improvisadas ou não pelas ruas da cidade. Essas pessoas eram em sua maioria constituídas de negros livres ou escravos. Essas festas foram incorporadas mais tarde a rituais simbólicos de coroações negras durante o século XVIII. Eram realizadas nas igrejas e coroado o Rei do Congo, conduzia as passeatas pelas ruas a fora.
No final do século XIX, após a abolição da escravatura, outros grupos de pessoas foram se incorporando ao carnaval recifense. Nessa época surgiam os primeiros grêmios carnavalescos de trabalhadores. A partir do século XX, Recife já dispunha de vários blocos de carnaval em diferentes esferas sociais e étnicas. As longas passeatas ao som de cantigas e o costume das vestimentas tradicionais do frevo aconteciam em vários lugares diferentes da cidade.
Atualmente, o carnaval de Recife ainda é algo singular e único se comparado com o do Rio de Janeiro. São propostas diferentes com histórias e conceitos que evidencial diferenças culturais e valores. O carnaval do Recife é sem dúvida um dos mais lindos e alegres do mundo.
A independência do Brasil deu-se por meio de um longo processo histórico e interesses políticos e econômicos. Clique e entenda essa longo processo.
Geralmente, estudamos a independência do Brasil de forma muito vaga e sem sentido nos colégios. Explicar apenas o grito da independência não abarca os significados processuais necessários para entender o porque se deu essa decisão de D. Pedro na colônia.
Para melhor explicar, nossa viagem ao passado começa na vinda da Coroa Portuguesa ao Brasil, fugida dos ataques de Napoleão. A vinda da coroa ao Brasil trouxe muitas melhorias não só ao Rio de Janeiro mas a toda a colônia. Desde infra estrutura a arte, cultura – não que se tenha “melhorado” a cultura, mas no sentido de se implantar outros traços culturais na colônia que se misturaram com os já presentes aqui -, progresso tecnológico, acadêmico, entre outros. Mas o principal talvez tenha sido a liberdade econômica da colônia brasileira, que nesse momento não era mais colônia e sim a sede do império de Portugal, Brasil e Algarves.
Dessa forma, o pato colonial não mais existia e o Brasil começou a estabelecer relações comerciais com outras nações do mundo, inclusive com a Inglaterra, que obteve muitos benefícios com a ajuda na fuga da Coroa. Isso despertou um progresso econômico mas também algumas revoltas tanto no Brasil como em Portugal.
A Revolução Pernambucana já mostra os traços de sentimentos republicanos e separatistas. Mesmo a colônia agora sendo a sede de todo o reino, D João centralizou demais o poder na província do Rio de Janeiro, deixando as demais desfavorecidas. Mesmo com a revolução suprimida pelo reino, a ideia do descaso da coroa ecoou pelo país. Em Portugal, acontecia a Revolução Liberal do Porto, na qual o povo português exigia o retorno de D. João a Portugal e que este jurasse fidelidade a uma nova constituição e parlamento constituído por representantes de todas as camadas sociais portuguesas e líderes das colônias, que recolocasse o Brasil na condição de colônia e juntamente ao pacto colonial.
Para resolver essa situação, D. João retorna a Portugal e deixa no Brasil D. Pedro, o Príncipe Regente. As forças políticas do Brasil estavam conturbadas com a colta do rei a Portugal e não queriam perder os benefícios que o Brasil estava obtendo com a presença da coroa. Os partidos Portugueses, Brasileiros e Radicais defendiam opiniões diferentes sobre o futuro político do país. O Príncipe Regente no entanto, tinha simpatia com o partido dos Brasileiros por apoiarem a permanência da monarquia.
Logo, as ordens da Coroa Portuguesa chegariam. D. João exigia que D. Pedro voltasse a Portugal e que o Brasil voltasse aos domínios portugueses. Nesse momento a política brasileira (partidos Brasileiro e Radical) deu um salto rumo a independência ao unir-se contra as medidas de Portugal. A elite paulista posicionava-se estritamente contra a volta de D. Pedro a Portugal.
Essas movimentações políticas influenciaram a permanência de D. Pedro no Brasil e a defesa dos interesses brasileiros por parte dele. A proclamação da independência aconteceu pelos nervos aquecidos do jovem príncipe no Brasil ao receber uma carta que exigia mais uma vez a sua volta para Portugal e submissão a Coroa. Os interesses políticos e econômicos giravam entorno de um país independente dos desejos coloniais de Portugal e não haveria escolha a não ser romper a ligação entre colônia e metrópole.
O movimento negro nos Estados Unidos foi resultado da indignação das famílias perante a imensa segregação racial. Clique e confira um pouco mais sobre o universo histórico.
Os Estados Unidos também foram uma colônia que utilizou do trabalho escravo africano. Após a abolição, o preconceito discriminatório gerado por séculos de regime escravagista, de pensamento religioso colaboracionista e do próprio sentido da pessoa negra introduzida no imaginário como sinônimo de trabalho e indivíduo desprovido de direitos e humanidade garantiu de certa forma, a segregação e negação da pessoa negra dos espaços públicos.
O estados do Sul do país eram (e são) os mais conservadores em questão do posicionamento contra a liberdade negra. Esse tradicionalismo gerou a grande guerra civil dos Estados Unidos, ou a Guerra de Secessão, a disputa dos estados do Norte contra os estados do Sul. Com a vitória do Norte, os negros conseguiram a liberdade, porém, não conseguiram igualdade.
Os movimentos negros americanos iniciaram-se pela indignação das famílias afro descendentes ao universo norte americano que estava sendo criado. O país vivia em uma espécie de apartheid, onde tudo era preferencialmente aproveitado pela elite branca, os lugares detinham divisão entre negros e brancos e a segregação racial só aumentava.
O famoso nome de Martin Luther King surge já nos esquentes do sentimento revolucionário. Após a prisão de uma mulher negra por não ter cedido o lugar no ônibus para um branco, King propõe um série de ações não violentas com protesto, uma delas, o famoso boicote dos ônibus que durou cerca de ano e quase levou a empresa de transporte a falência.
A sucessão de protestos do movimento negro gerou resultados políticos e conquistas civis. Foi elaborada a Lei dos Direitos Civis que proibia a segregação racial em lanchonetes, restaurantes, teatro, cinemas, hotéis, lojas e em lugares públicos. Proibia também a discriminação pelo empregador com relação ao sexo, cor, etnia, nacionalidade e foi criada a Comissão de Direitos Iguais de Emprego para inserir as famílias negras no trabalho e na participação econômica significativa.
O império maia foi talvez um dos impérios mais complexos da humanidade. Clique e saiba mais sobre esse povo fundamentalmente religioso.
O povo maia viveu na região da Meso América e constituíram um dos impérios mais intrigantes e complexos da humanidade. Essas pessoas faziam parte de um sistema político religioso essencialmente burocrático e regido pelo mito e ritos culturais de alta influência sobre todas as camadas sociais. A intimidade com a astronomia que se mostrara anos luz a frente da astronomia europeia deu a esse povo a imagem exótica e científica.
A religião maia com relação aos mitos e deuses é muita parecida com a dos incas. Os maias admitiam vários deuses no panteão, um mito de criação do homem onde os deuses erraram várias vezes e um mundo metafísico chamado Xibalbá, cheio de perigos e passagens pelas quais as pessoas passariam após a morte.
Em base, os maias relacionavam os eventos astronômicos e a contagem dos dias, meses e anos ao poder dos deuses e suas influências. A elite sacerdotal utilizava a sabedoria astronômica também como forma convencimento do povo ao prever eclipses que para todos, eram recheados de significados religiosos. A prosperidade, guerras, plantações, morte, fome, epidemias eram relacionadas ao poder e vontade dos deuses que frequentemente necessitavam ser adorados e receber oferendas.
A vida do camponês era – além do trabalho para seu auto sustento e para os sustento das elites maias – voltada quase por inteira a crença e temor aos deuses. Tanto que em “dias de folga”, os camponeses juntavam-se para empreender as obras públicas encomendadas pelas elites, as quais teriam inúmeras relações religiosas, econômicas organizacionais. Os magníficos templos maias são resultado dessa espécie de trabalho pelo poder da palavra e do imaginário sobre o povo.
Além disso, as próprias elites estavam dispostas a cumprirem diversos rituais religiosos – embora menos trabalhosos do que as obrigações camponesas – que consistiam na maioria das vezes em consulta aos deuses através da ingestão de plantas e bebidas alucinógenas. O imperador ou rei maia também participava desses rituais e detinha rituais específicos a sua função e cargo. A exemplo, existia o ritual da sangria, onde o rei deveria perfurar – ou decepar em último caso – o órgão genital para o sangue escorresse para um tipo de papel que depois era queimado e da sua fumaça provinha revelação de divina ou agrado simbólico aos deuses.
Os famosos rituais de sacrifício humano baseavam-se não na maldade, mas na necessidade da conservação e continuidade da dinâmica de funcionamento do mundo. De acordo com a religião maia, a terra e o universo humano era regida mediante ao sangue do coração dos homens. Para os maias, evitar os sacrifícios era contribuir para o desmoronamento do mundo e de todo sistema natural existente. O sacrifício era a ferramenta para a manutenção do mundo e o cumprimento da vontade divina dos deuses.
Deodoro da Fonseca foi o líder do golpe militar que instaurou a república no Brasil. Clique e saiba mais sobre esse personagem histórico.
O personagem histórico de Marechal Deodoro da Fonseca reme-te a um universo de mudanças e intensas disputas políticas. Descontentes com a administração imperial, muitos brasileiros participantes da política desejavam um sistema republicano. O esquentamento dessas tensões causou a expulsão do imperador brasileiro por meio do golpe militar liderado por Deodoro da Fonseca.
Deodoro era tradicional de uma família essencialmente militar. Ele e todos os irmão seguiram a carreira a participaram da Guerra do Paraguai, a qual levou a óbito três deles. Deodoro da Fonseca fora ferido em guerra mas obteve muito prestígio, medalhas, condecorações e promoções na carreira militar. Além do sucesso na carreira, Deodoro era contra a escravidão e fazia parte do grupo de oficiais que assumia posição contraria à prisão dos negros fugidos.
O golpe militar instaurou o governo provisório liderado por ele mesmo. As metas dispunham-se de centralizar o poder, instituir nova Constituição com o direito a voto, casamento civil, a separação do Estado e Igreja e adequação ao sistema presidencialista. As eleições para presidente porém, foram indiretas. O Marechal Deodoro Da Fonseca foi eleito o primeiro presidente da República dos Estados Unidos do Brasil.
Instaurou a nova constituição e o sistema presidencialista. porém, se governo sofreu muitas críticas e descontentamento devido a uma das piores crises econômicas brasileiras. As constantes revoltas dos grupos monarquistas, a revolta dos marinheiros contra o Rio de Janeiro e o descontentamento geral o obrigou a renunciar o cargo em 1891. Com a renúncia, o então vice presidente Floriano Peixoto assume a presidência do país.
A industrialização no Brasil iniciou-se por meio de longos processos históricos e oportunidades provindas do cenário mundial. Clique e saiba mais sobre a história de nossa economia.
O Brasil como colônia, foi por muitos séculos um país de economia exclusivamente agrária voltada a exportação. O pacto colonial, mesmo que não totalmente respeitado e obedecido, prendia a economia da colônia ao comércio de produtos agrícolas – os únicos – com a Portugal.
Com os processos históricos que mais tarde findaram na independência brasileira, instituição do império o golpe militar que findara o mesmo, o Brasil teve enfoque em outras áreas econômicas. A economia cafeeira tinha grande importância no sustento do país pela sua grande produção e por ser uma das poucas culturas voltadas a exportação.
Foi com o governo de Getúlio Vargas que o país lançou-se na industrialização de forma mais eficiente. Getúlio incentivou fortemente o nacionalismo e a criação de empresas estatais para que o Brasil não dependesse de capital estrangeiro. Com a Segunda Guerra Mundial, o governo buscou acordos com os Estados Unidos que em troca implantaram industrias como a Fábrica de Motores no Brasil.
O declínio temporário no café incentivou que a elite – principalmente elite paulista – investisse no setor industrial como nova opção. Com as nações europeias devastadas com a guerra, muitas empresas buscaram lugar em outros países. Nesse tempo, as empresas industriais de fora tornaram-se multinacionais.
No governo de Juscelino Kubitschek, houve um incentivo a entrada das empresas multinacionais no país, principalmente a indústria automobilística. O êxodo rural nas zonas industriais brasileiras e a crescente massa consumidora de produtos nos grandes centros urbanos foram motivos a mais para que mais empresários se aventurassem no ramo industrial.
Hoje, o país possui grandes polos indústrias principalmente no estado de São Paulo e em Manaus. Existem indústrias em todas as regiões do país, porém ainda são mal distribuídas e relativamente em pequenas quantidades no território. Apesar disso, a cada dia o setor empresarial se fortalece junto a economia brasileira que vem alcançando altos patamares no cenário mundial.
Aristóteles foi um grande filósofo da Grécia e tutor de Alexandre Magno. Desenvolveu uma série de pesquisas nos diversos campos do saber humano e adquiriu respeito e admiração pela comunidade científica. Saiba mais.
Aristóteles foi um grande pensador atuante na Grécia e nascido em Estagira, na Península Calcídica. Atualmente, é considerado junto a Sócrates e Platão como o pai da filosofia ocidental, contribuindo em várias áreas do saber como política, biologia, zoologia, retórica, lógica, música e outras.
Foi aluno na academia de Platão em Atenas, onde permaneceu até a morte desse. Com a expansão do império macedônico sobre a Grécia, Aristóteles é chamado por Felipe II para ser o tutor de Alexandre, que mais tarde viria ser o mais ilustre conquistador da antiguidade.
Quando Alexandre Magno assume o trono macedônico e inicia suas campanhas militares, Aristóteles retorna para Atenas onde funda sua escola de saberes, denominada Liceu.
Diferente dos ensinamentos de Platão, Aristóteles desenvolve uma noção de mundo diferente e de certa forma oposta a de seu mestre. Platão admitia a existência necessária de dois mundos. O primeiro seria o mundo físico concreto, compreendido através dos nossos sentidos e em constante mutação. O segundo seria o mundo metafísico das idéias, impossível de ser compreendido pelos sentidos e somente acessível pelo intelecto e pensar humano.
Aristóteles admitia a existência apenas do mundo físico concreto perfeitamente perceptível aos sentidos humanos. Tudo o que teoricamente está além dos sentidos humanos não existe para nós.
Aristóteles também definiu a alma humana como psique, essência de corpo provido de vida e potencialidade. Homens e animais possuem alma pois podem reagir, se desenvolver e sentir. Mas só os homens possuem intelecto que nos torna capazes de pensar e produzir conhecimento. A lógica, como a ponte inicial para o pensamento científico, seria uma espécie de ferramenta para o produção do conhecimento.