Uma matéria importantíssima em seu caráter e responsabilidade social, a história tem como objetivo observar o passado a partir de inquietações provindas do tempo presente.
Como disciplina escolar e matéria cobrada nas principais provas do país, ter conhecimento de história na medida em que seja possível compreender os processos e as continuidades entre eles é algo fundamental para explorar os fatos, as culturas, os imaginários, a economia, entre outros assuntos.
Clique e saiba mais sobre a história da eletricidade e seu inventor. A eletricidade permaneceu da obscuridade da existência humana até a modernidade?
Nossas vidas hoje, dependem quase 100% das invenções essencialmente elétricas que moldaram a pós-modernidade. Automóveis, painéis digitais, televisão, celulares, geladeiras, videogames, aparelhos de som, computadores, maquinas hospitalares e diversos outros elementos que utilizam da eletricidade. Mas será que essa energia hoje tão comum e necessária ficou na obscuridade na humanidade por milhares de anos?
Todos os humanos que presenciaram uma tempestade sabem o que é eletricidade. Ao verem um raio, conseguem assimilar aquilo a uma força diferente das outras, uma energia, seja natural ou divina. Os seres humanos convivem com a eletricidade desde sempre porque a energia faz parte da natureza e dos processos naturais.
Alguns antigos estudiosos conseguiram perceber a eletricidade de outra forma e estuda-la melhor. Os gregos realizaram alguns estudos sobre a eletricidade estática que provavelmente os intrigara e utilizavam peixes elétricos como anestésicos. Mas, surpreendentemente – talvez não – há indícios de que civilizações utilizassem pilhas a mais de 2 mil anos atrás. As Pilhas de Bagdá são artefatos históricos descobertos em 1936 em ruínas próximas a capital do Iraque. Consistiam em pequenos jarros contendo um sistema de soluções ácidas, barras de cobre, estanho e ferro que produziam eletricidade (assim como as primeiras pilhas modernas).
Essa talvez seja a prova concreta da relação dos seres humanos com a eletricidade já dura muito mais tempo do que pensávamos. E obter uma resposta para quem descobriu esses princípios em primazia sem agradar um ou outro estudioso específico é impossível. Fato é que alguns estudiosos da modernidade introduziram conceitos que tornariam a energia elétrica mais visível e aceitável a todos.
Benjamin Franklin é o principal nome quando se trata das descobertas e estudos da energia moderna. Franklin provou que a energia existia conservada nos céus com a famosa experiência da pipa na tempestade e através dessas experiências, criou o para raio. Mais tarde desenvolveria o conceito do Princípio da Conservação das Cargas Elétricas, teoria um pouco rudimentar mas que ser viu de base para muitos estudos posteriores.
Clique e saiba como criar uma boa aventura. As aventuras RPG transportam os jogadores para um mundo imaginário que abarca tanto as emoções como os desejos mais profundos do surreal.
Como de prática, os RPGs são jogos que exigem muito da imaginação e da interação do grupo que se dispõe a entrar na aventura mítica e épica extra-dimensional. Os livros de jogo são a base, um conjunto de regras e explicações detalhadas do universo da aventura e pode ser seguido ou não pelo mestre.
O bom mestre RPGista consegue conciliar o universo já previsto no livro com a aventura que quer estabelecer, sem que fique obrigatoriamente preso. O que importa, afinal, é a experiência dos jogadores, a aventura, as emoções e o enredo convincente.
Criar todo o enredo antes e estuda-lo pode ser uma boa opção. As situações devem ter “saídas” para as possíveis escolhas dos jogadores e o mestre deve saber usa-las de forma a manter a dinâmica das atividades da história. Essas saídas evitam as paradas no meio da narração e tornam o jogo mais prazeroso e convincente para os jogadores. O improviso do mestre é uma habilidade muito prestigiada, mas usa-lo com muita frequência pode não render boas histórias.
A confecção do enredo deve partir de um ponto de objetivos. O mestre pode elaborar uma aventura onde todos os jogadores tenham um objetivo em comum ou que cada jogador tenha seu objetivo, elaborando encontros e desencontros de interesses, situações problemas, terrenos que abarque todas ou algumas das histórias individuais e mediações (manipulações) para que se intensifiquem tensões ou união entre os participantes.
O mestre deve estabelecer em que tempo se passa a aventura. Mas não necessariamente ficar preso a possíveis acontecimentos, invenções, valores daquele tempo. O sincretismo temporal provou-se ser amplamente aceito pelos jogadores. Porém, uma desvinculação intensa desses valores pode jogar a história em um mundo “fantasioso demais” e perderá a credibilidade nas escolhas dos jogadores. É recomendado que o mestre saiba utilizar essas ferramentas de acordo com o tipo de história e situação.
A descrição dos terrenos, salas, lugares, personagens e acontecimentos deve ser bem detalhada. Narrações vagas perdem o vigor e a beleza da história. Elaborar as situações antes pode ajudar a descrever os objetos de cena, as particularidades, movimentos, expressões, etc. Todo esse processo tem por finalidade ambientar o jogador de tal forma que esse sinta-se no local da aventura.
Por último, o mestre deve saber utilizar a autoridade que lhe é confiada. Manipular as histórias para chacotear os jogadores pode aborrecê-los e deixar a história sem graça. O mestre deve ser justo e ter em mente que os jogadores estão ali para viver um novo mundo, com novas emoções e situações impossíveis na realidade. Estão ali para fugir do habitual, das situações constrangedoras e odiadas no dia-a-dia, abster-se da situação empírica e adentrar no surreal. Tendo consciência disso, porque não dar a eles o que eles querem?
A decadência das minas brasileiras ocorreu na época colonial, no período considerado ciclo do ouro, devido a falta de organização e tecnologia para extrair com maior precisão as rochas matrizes, deixando então a economia debilitada novamente.
Quando o Brasil mantinha-se colônia, propriamente no fim do século XVII, o país sofreu uma queda da produção açúcar, entrando posteriormente em uma séria crise devido o enorme desempenho dos engenhos nas outras colônias – francesas, holandesas e inglesas da América Central. Por causa dessa má fase, os governantes da Coroa estimularam seus funcionários e outros habitantes, a explorar as terras ainda desconhecidas em busca de pedras preciosas e de ouro, mas isso era uma forma de manter a cobrança dos impostos já determinados.
Sendo assim, iniciou-se a história de extração e exportação do ouro no Brasil que acabou dominando de forma dinâmica econômica da colônia. Porém os primeiros exploradores que procuraram ouro nas excursões pioneiras do litoral e interior do país não conseguiram muitos resultados. A grande descoberta se deu nas lavras de ouro nas Minas Gerais, nos finais do extração e exportação e início do século XVIII, logo seguiam para Jacobina e no Rio das Contas na Bahia onde também haviam muitos achados, as grandes extrações no sertão de Guaiás em Goiás e em Forquilha e Sutil no estado do Mato Grosso.
A mineração alavancou a economia do Brasil, trazendo prosperidade e riquezas a diversas famílias. Além disso provocou uma mudança de eixo social da colônia sendo no litoral se deslocando para o interior e motivou a importante mudança da capital Salvador para o estado do Rio de Janeiro, mesmo porque a região tinha maior acesso às regiões mineradoras.
Como já existia cobrança de impostos, com a descoberta de ouro e haviam grande extração do minério, a Coroa impusera o imposto do Quinto logo no início das explorações, onde fazia a exigência de que um quinto de tudo que fosse extraído seria seu por direito. Ainda completou a carga tributária agregando mais impostos o que resultou em fortes insatisfações, uma das principais foi a “Inconfidência Mineira.”
Outro impasse era “a derrama”, somente a Capitania de Minas Gerais era determinado o envio de 1500kg de ouro para Portugal por ano, do contrário, poderia sofrer uma derrama, o que significava ser acometido por um rateio na diferença entre as comarcas, ou seja, podia acontecer de homens bons serem retirados à força através do confisco dos bens.
O ciclo do ouro durou até o fim do século XVIII, quando as regiões exploradas já tinham suas minas quase esgotadas. Propriamente no período em que se encontra o ano de 1785, época esta em que ocorreu a importante a Revolução Industrial, na Inglaterra.
Esse declínio ocorreu porque à medida que os depósitos aluvionais se esgotavam, era necessário passar para a exploração das rochas matrizes que eram muito mais duras e necessitava de uma tecnologia adequada para extraí-las. Como não houve aperfeiçoamento, e a Coroa só se importava com o imposto, a atividade entrou em decadência selando o destino das minas brasileiras.
A rebelião liderada por Túpac Amaru é lembrada até os dias atuais na população peruana, e mais ainda dos indígenas e descendentes incas da América.
Quando a Espanha resolveu colonizar parte da América, suscitou uma série de atrocidades que acabaram marcando o processo de sua instalação na região. Para manterem a dominação do território, os hispânicos dizimaram milhares de povos indígenas, pois muitos deles negavam-se a obedecer as determinações e eram totalmente contra os colonizadores espanhóis.
Cientes da falta de capacidade em estipular uma ideia absoluta e impor ao indígenas, os colonizadores muitas vezes realizavam acordos com os caciques, já que estes eram os líderes indígenas locais. Era proposto a eles a condição de obter a dominação de qualquer população nativa e em troca recebiam parte dos impostos, além de ficarem isentos do trabalho deliberado pelos espanhóis.
Mas em 1780, José Gabriel Condorcanqui, líder curaca, se impôs fortemente contrário aos interesses da elite, dizendo até que seria descendente do lendário líder inca Túpac Amaru, executado em 1571 por resistir a dominação espanhola. Condorcanqui chegou a alterar seu nome para Túpac Amaru II, inspirado pelas ideias iluministas com as quais teve contato na Universidade de São Marcos. A partir daí decidiu lutar contra a opressão da coroa espanhola.
Com o apoio da elite criolla, Túpac Amaru II, organizou um movimento emancipacionista, gerando uma rebelião que resultou na execução de um dos chefes espanhóis. Logo conquistou a aliança de milhares indígenas, escravos e mestiços que também se encontravam insatisfeitos com a colonização.
Apesar do grande propósito, o movimento de Túpac Amaru II, não foi muito longe. Isso por que as suas intenções e ideias começaram a contrariar os objetivos de alguns colonos da elite criolla. Sendo assim, a revolta de libertação perdeu força e notoriedade política. O líder curaca foi preso e julgado pelas autoridades, e como forma de intimidar as demais populações indígenas, executaram Túpac Amaru II de forma violenta, arrancando-lhe a língua e seu corpo arrastado por uma tropa de cavalos.
Após esses acontecimentos muitas outras lutas demarcaram a colonização espanhola na América. Até os dias atuais, O líder peruano Túpac Amaru é considerado figura mítica e inspiração de movimentos revolucionários do Peru e propriamente da população indígena.
A Inconfidência Mineira foi exemplo de luta para os direitos do povo brasileiros, que naquela época da colonização, ainda sofria com a exploração e tirania do império português.
A Inconfidência Mineira ocorreu em 1789 na então capitania de Minas Gerais, considerada como um dos movimentos sociais mais relevantes da História do Brasil, onde era mantida a luta expressa e prioritária a cerca da liberdade dos brasileiros contra a tirania do governo português, que na era colonial era muito resistente no país.
A Conjuração Mineira, iniciou-se por causa da insatisfação de proprietários rurais, clérigos, militares e intelectuais, em relação as medidas tomadas pela Coroa ao instituir a cobrança absurda de taxas compulsórias. Além disso, de acordo com a lei, a pessoa que não fizesse a retribuição do valor estipulado deveria completar o total quando a cota não era alcançada. Os bens materiais também serviam como pagamento, e muitas das vezes eram saqueados pelos soldados do reino.
Em pleno ciclo do ouro, alguns homens decidiram se organizar para tentar uma conspiração contra a coroa, mais precisamente e destacavam o padre José da Silva, Domingos de Abreu Vieira, Luís Vieira da Silva, Cláudio Manuel da Costa, Francisco Antônio de Oliveira Lopes, José de Resende Costa, o sargento-mor Luís Vaz de Toledo Pisa e Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como “Tiradentes”.
A conjuração aspirava extinguir da região, a repressão e os abusos políticos cometidos pela Coroa. Entre as tantas reuniões, era discutidos diversas leis e planos, e em uma dessas reuniões foi criada a bandeira da nova República, branca com um triângulo e a expressão em latim: “Libertas Que Sera Tamen” – significando “liberdade ainda que tardia”.
Os planos dos Inconfidentes foram abortados por causa da traição de um de seus componentes – Joaquim Silvério do Reis, Coronel Comandante do Regimento de Cavalaria Auxiliar de Borda do Campo e fazendeiro, porém falido justamente por que não teve condições de pagar os altos impostos cobrados pela corte. Esse foi o motivo pelo qual ele decidiu delatar seus companheiros, para que obtivesse o perdão de sua dívidas e conquistasse seu status novamente.
Após a investigação do império sobre a denúncia de Silvério dos Reis, os inconfidentes se tornaram réus e acusados do crime de “lesa-majestade” previsto pelas Ordenações que fala sobre traição cometida contra a pessoa do Rei. Condenados, todos foram enviados para lugares distintos para cumprirem sua pena, com exceção de Tiradentes, o único membro a confirmar sua participação e liderança no movimento.
O inconfidente foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, após a execução, seu corpo foi esquartejado e os pedaços espalhados em diferentes locais. Propositalmente, a cabeça ficou exposta em cima de um poste na Vila Rica, em frente à sede do governo, para que intimidasse demais pessoas que por sinal apoiavam a causa da inconfidência, ou questionassem a Coroa.
Neste artigo você irá saber como o simbolismo chegou até o Brasil e ver quais foram os seus principais escritores e obras.
O simbolismo brasileiro deixou importantes escritores e obras na história do país. Chegou ao Brasil no ano de 1893, com a publicação das obras de Cruz e Sousa (o autor mais importante do simbolismo), Boquéis na poesia e a Missal na prosa. Outro nome que também se destacou bastante nesse processo foi o de Alphonsus de Guimaraens.
Características do simbolismo brasileiro
Isolamento da sociedade;
Comparação da poesia com a música;
Imaginação e fantasia;
Temas relacionados com o espiritualismo, com o subconsciente e o misticismo;
Valorização dos sentimentos individuais;
Concepção mística da vida;
Mulher em ramo espiritual envolvendo-se em climas de sonho e imaginação.
Cruz e Sousa
É considerado um dos escritores mais importantes de toda a literatura brasileira e o mais renomado na escola simbolista. Cruz e Sousa sofreu muito durante toda a sua vida devido a sua cor e foi através disso que criou forças para lutar pelos seus ideais e para escrever suas poesias e prosas.
As principais características de suas obras são a sua preocupação formal, com uma linguagem rica, cheia de sonoridades nas palavras, obtendo sonoridades e musicalidades, tendo seus temas voltados para os mistérios da vida, para os marginalizados e miseráveis.
Principais obras
Últimos Sonetos;
Faróis;
Triunfo Supremo;
Vida Obscura;
Sorriso interior;
Evocações;
Monja Negra;
Tropos e Fantasias.
Alphonsus de Guimaraens
Um importante autor simbolista brasileiro. Suas obras eram voltadas para o amor, para a morte da mulher amada, chegando assim muito próximo aos escritores ultra-românticos, onde a literatura era mais gótica, com toques melancólicos em uma atmosfera misticista.
Alphonsus de Guimaraens nasceu na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. Esse grande escritor tinha em suas poesias assuntos relacionados a morte, onde ele fazia um grande reverenciamento e adoração.
Principais obras
Pulvis;
Escada de Jacó;
Salmos da Noite;
Kiriale;
Câmara Ardente;
Dona Mística;
Pastoral aos crentes do amor e da morte;
Nova Primavera.
Mesmo o parnasianismo tendo uma grande força e destaque no Brasil devido a valorização das diversas camadas da sociedade do século XX, o simbolismo conseguiu se fazer muito importante na literatura.
O futebol é de longe o esporte mais praticado e mais popular do mundo, tendo a Copa do Mundo como um dos eventos esportivos mais importantes e com mais visibilidades. Confira a história desse grande evento.
O futebol é de longe o esporte mais praticado no mundo e também o que mais chama atenção nas mídias televisionadas. O esporte movimenta bilhões de dólares anualmente e faz com que milhares de pessoas em todo o mundo constituam torcidas organizadas e constroem identidades esportivas de pertencimento.
No Brasil, o esporte se tornou mais que um passatempo, e sim um símbolo de ser brasileiro, inserido na cultura e nos costumes de todas as esferas sociais de nosso país. Se as olimpíadas são de grande importância na Europa e nos Estados Unidos, as Copas do Mundo e campeonatos nacionais e internacionais de futebol aqui são os que fazem mais sucesso.
A Copa do Mundo
O ano de 2014 será uma grande festa no Brasil, o país do futebol. Isso porque o evento de maior importância do futebol irá acontecer no país durante o mês de julho nas várias capitais brasileiras. Apesar de toda a alegria dos fanáticos por futebol no Brasil, o país já foi sede do evento uma vez.
A Copa do Mundo reúne todas as melhores seleções que representam seus países classificadas para o evento. Elas disputam primeiramente em grupos e os vencedores são encaminhados para as oitavas de final, depois para as quartas de final, para semifinais e as duas últimas disputam a taça.
Atualmente, o Brasil possui 5 taças do mundo e é o país com o maior número delas. Seguido dele, temos a seleção da Itália com 4 taças e a Alemanha com 3. Argentina e Uruguai possuem duas taças cada um e a França, a Inglaterra e a Espanha possuem uma taça cada uma.
História da Copa do Mundo
O futebol era um esporte muito praticado no Reino Unido ao fim do século XX, porém sua popularidade no restante da Europa ainda estava engatinhando. Os torneios eram apenas nacionais e a primeira partida entre países diferentes impulsionou a prática do esporte em outros países da Europa.
Quando o esporte se tornou muito apreciado em alguns países Europeus, foi criada a famosa FIFA por sete países do continente em maio de 1904. A partir daí, vários eventos internacionais foram feitos, porém apenas com participação de clubes de cada país e não de seleções. Os times amadores também jogavam nos jogos olímpicos de verão que em uma ocasião nos Estados Unidos foi contrariado por causa da baixa popularidade naquele país. Dessa ocasião e em outros desentendimentos, o francês Jules Rimet organizou a primeira Copa do Mundo pela FIFA.
A primeira Copa do Mundo foi realizada no Uruguai com participação de sete países Sul americanos, dois Norte americanos e quatro países Europeus em 1930. Nessa ocasião, o Uruguai participou e foi campeão pela primeira vez no evento. O sucesso e espírito criado pela copa foi suficiente para outra continuidade que só confirmou o que todos pensava: as copas iriam continuar por muito tempo.
Conheça um pouco mais sobre a história do maior evento esportivo da modalidade futebol que existe no mundo.
A Copa do Mundo da FIFA é considerado o maior evento esportivo, onde se disputa um torneio de futebol por diferentes países do planeta. Disputado a cada quatro anos em um país sede escolhido previamente, o torneio possui uma longa história ao longo de seus mais de 80 anos de existência, consagrando seleções, técnicos e todos os envolvidos nas disputas. Apesar da consolidação do torneio mundial ter sido instituído pela FIFA somente em 1930, anteriormente já se tinha anseios por criar um evento dessa categoria e porte.
A ideia surgira após o amistoso internacional disputado no dia 30 de novembro de 1872, na cidade Glasgow, Escócia, onde a seleção da Inglaterra e um time local finalizaram o jogo empatando em 0x0. Por causa do grande interesso e adeptos a nova modalidade esportiva, o futebol foi introduzido definitivamente como esporte de demonstração nas Olimpíadas, isso a partir do ano de 1900, posteriormente se tornou esporte oficial, mais propriamente em 1908.
A primeira edição da Copa do Mundo foi realizada no Uruguai em 1930, e a seleção campeã era do anfitrião do torneio. A seleção uruguaia conquistou o título fazendo 4 gols contra 2 gols da seleção da Argentina. Nesse primeiro ano, o campeonato mundial só contou com 13 seleções participantes – Argentina, Bolívia, Brasil, Peru, Chile, Bélgica, México, Paraguai, Uruguai, Estados Unidos, França, Iugoslávia e Romênia, 4 representavam países europeus, e o restante pertencente ao continente americano.
Em 83 anos, somente em dois momentos a Copa do Mundo teve que ser cancelada, no ano de 1942 e 1946, devido às trágicas consequências deixadas pela II Guerra Mundial. Não houve o acontecimento das edições, mas o torneio continuou sendo uma febre, reunindo cada vez mais um maior número de público. Já foram realizadas 19 edições da Copa do Mundo da FIFA, e em cada de evento, os números são superados, seja de torcedores, quanto o número de países participantes. A organização também tem sido inovada.
A última Copa do Mundo de Futebol foi realizada no ano de 2010, na África do Sul. Um fato muito marcante na história do evento, pois essa foi a primeira vez que o continente sediou uma edição desse torneio, dividindo as partidas em exatas nove cidades, em dez estádios diferentes. A próxima edição que acontecerá em 2014, será realizada no Brasil, que aliás já foi país-sede da Copa no ano de 1950, concedendo o título de campeão para a seleção do Uruguai.
Na Copa do Mundo de 2014, as partidas irão acontecer em 12 cidades sedes, respectivas as cinco regiões do Brasil. São Manaus, Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Cuiabá, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. O início das partidas será no dia 28 de julho, com jogo disputado no Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Haverá a participação de 32 seleções, sendo que a brasileira não precisará disputar eliminatórias porque se trata da anfitriã do torneio.
Confira a tabela de todas as copas com algumas especificações:
Ano 1930
País-Sede: Uruguai – Campeão:Uruguai
Ano 1934
País-Sede: Itália – Campeão: Itália
Ano 1938
País-Sede: França – Campeão: Itália
Ano 1950
País-Sede: Brasil – Campeão: Uruguai
Ano 1954
País-Sede: Suíça – Campeão: Alemanha Ocidental
Ano 1958
País-Sede: Suécia – Campeão: Brasil
Ano 1962
País-Sede: Chile – Campeão: Brasil
Ano 1966
País-Sede: Inglaterra – Campeão: Inglaterra
Ano 1970
País-Sede: México – Campeão: Brasil
Ano 1974 Alemanha
País-Sede: Ocidental – Campeão: Alemanha Ocidental
Ano 1978
País-Sede: Argentina – Campeão: Argentina
Ano: 1994
País-Sede: Estados Unidos – Campeão: Brasil
Ano: 1998
País-Sede: França – Campeão: França
Ano: 2002
País-Sede: Coreia do Sul/Japão – Campeão: Brasil
Ano: 2006
País-Sede: Alemanha – Campeão: Itália
Ano: 2010
País-Sede: África do Sul – Campeão: Espanha
Somente sete equipes que disputam até os dias atuais, já venceram o torneio, entre elas Brasil, Alemanha, Argentina, Itália, Uruguai, França e Inglaterra e 15 países já sediaram a Copa – Uruguai, Itália, França, Brasil, Suíça, Suécia, Chile, Inglaterra, México, Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão. A próxima edição da Copa do Mundo, portanto, será a 20ª a ser realizada.
A Lei do Açúcar foi uma das duras legislações impostas para coibir o comércio norte americano e assegurar lucros para a Inglaterra. Entenda um pouco mais sobre esse contexto aqui no Dicas Free!
O sistema colonial figurava de forma bastante específica nos séculos em que a expansão marítima pôde alcançar lugares longínquos nunca antes imaginados pelos europeus. Esse fato abriu grandes leques de possibilidades para exploração, produção e expansão imperial de diversas monarquias.
Uma das monarquias ligadas a esse sistema foi sem dúvida a Inglaterra, que mesmo sem muitos territórios comparados a Espanha e Portugal, ainda assim detinha grandes lucros na exploração de suas colônias na África e América. Especificadamente na América do Norte, a Inglaterra possuía treze colônias independentes umas das outras e com seus próprios interesses, porém tratadas as vezes de maneira igual pela coroa.
Os exemplos disso são as famosas leis que restringiam o comércio das treze colônias e os “obrigavam” a comprar somente da Inglaterra. Antes, a coroa havia dado uma liberdade econômica muito ampla a essas colônias, algo que proporcionou o rápido desenvolvimento estrutural, político e econômico de cada uma. Uma vez tendo necessidade de assegurar lucros e receitas devido a guerras contra a Espanha por exemplo, a Inglaterra teve que tirar mais dinheiro de suas colônias e o usou de todo o seu poder para esse feito.
A Lei do Açúcar
Apesar das ajudas militares de algumas das colônias para com os ingleses da corte em suas batalhas, os benefícios econômicos não foram mantidos. Os representantes das colônias que reclamavam na situação eram tidos como ingratos pela coroa e mandados de volta para seus aposentos.
A famosa Lei do Açúcar de 1764, assim como a do melaço, dificultava uma série de questões quanto ao comércio das colônias. Basicamente, grandes impostos e taxas eram cobrados sobre o açúcar estrangeiro, obrigando os colonos a apenas consumirem o açúcar das Antilhas inglesas. Porém, a pouca produção do produto para as colônias também encarecia seu preço e isso dificultava ainda mais.
Como o açúcar é elemento principal para a fabricação de Rum, a compra de escravos (que era geralmente efetivada em torcas de tabaco e rum) foi duramente afetada pela escassez do açúcar, comprometendo grande parte da produção. Essa e outras leis acabaram por criar uma grande revolta nos colonos, fato que culminou na Independência dos Estados Unidos em 1776.