Uma matéria importantíssima em seu caráter e responsabilidade social, a história tem como objetivo observar o passado a partir de inquietações provindas do tempo presente.
Como disciplina escolar e matéria cobrada nas principais provas do país, ter conhecimento de história na medida em que seja possível compreender os processos e as continuidades entre eles é algo fundamental para explorar os fatos, as culturas, os imaginários, a economia, entre outros assuntos.
A pipoca é uma boa pedida na hora do filme, estamos tão acostumados com ela e nem imaginamos de que cultura ela vem ou quem a inventou. Está interessado em descobrir mais sobre a pipoca? Confira este artigo!
Como foi inventada a pipoca?
A pipoca é uma deliciosa receitinha, bem simples, que costumamos comer durante o filme. No cinema, por exemplo, ela é a mais vendida, acompanhada de uma boa bebida refrescante. Mas você já parou pra pensar quem é que pode ter inventado essa delícia e como ela se tornou o que é hoje?
Bom, saber exatamente quem foi que a inventou não dá. O que se tem realmente registro, é que a pipoca foi primeiramente feita pelos indígenas que viviam nas proximidades do continente americano. Estima-se que a pipoca era feita, antes mesmo da América ter sido descoberta.
Para fazer a pipoca, os índios colocavam a espiga de milho num espeto feito de galhos e então levavam a fogueira, claro que ela não era preparada num fogão ou no microondas como é hoje. Há também registros feitos por historiadores, de que os índios colocavam grãos de pipoca soltos em panelas de barros.
Levavam ao fogo e depois enchiam a panela de areia quente, fazendo com que os grãos estourassem. Há também casos em que se afirmam que as pipocas eram usadas em rituais sagrados nas tribos. Além disso elas serviam de presentes aos deuses de cada um, dando-as como bem precioso.
Com o tempo, a pipoca acabou sendo “industrializada”, hoje em dia, compramos o saquinho de milho seco pronto no mercado, chegamos em casa e estouramos com o auxílio do óleo em uma panela. Ou mais fácil ainda, compramos pipocas de microondas e deixamos por cerca de 1 a 2 minutos estourando no aparelho eletrônico.
Seja lá qual for o modo de preparo, a pipoca é sempre uma boa companheira na hora de reunir os amigos para assistir a um filme ou programa especial que passará na TV. Ela é uma boa pedida para vários programas. Se você também gosta, faça aí na sua casa ou peça para sua mãe e bom apetite!
A propaganda de guerra é um dos melhores aparatos do Estado para influenciar a opinião pública e o nacionalismo. Saiba mais sobre a propaganda de guerra antinazista dos Estados Unidos.
A publicidade é uma das ferramentas mais utilizadas tanto pelo meio industrial, como pela máquina estatal. Em tese, a publicidade seria uma ampla divulgação de um determinado material, visando influenciar um tipo de comportamento em massa. No caso das empresas, isso pode significar a divulgação de um produto e o incentivo a consumi-lo. No caso do Estado, pode-se atribuir a aceitação de ideias políticas, influenciando a opinião pública.
Os Estados Unidos estavam fisicamente longe do conflito no início. Os problemas da Europa, principalmente à população americana, não significava real interferência no país e um envolvimento seria desnecessário por vários motivos. No entanto, os Estados Unidos teria de participar do conflito e utilizariam a publicidade para reverter esse cenário.
Propaganda de Guerra
Em 1929, os Estados Unidos passariam pela pior crise do sistema capitalista. A Crise de 29 abalaria o país e todo o bloco econômico vinculado , salvando-se apenas os países da União Soviética. Com milhões de desempregados e a economia desestruturada, os Estados Unidos passava por uma fase de readaptação e recuperação desde essa data.
Quando o conflito se inicia em 1939, o povo americano, ainda assolado pelos anos de crise, não estavam dispostos a passar por perdas humanas e altos investimentos econômicos no esforço de guerra além mar. Apesar disso, os conflitos na Europa começariam a interferir na economia norte americana e o país teria de se posicionar como aliado de algum lado.
Para mudar a opinião pública, o governo dos Estado Unidos iniciou uma propaganda antinazista, que além de denunciar os males do totalitarismo, tentava de toda forma aproximar o cidadão americano do conflito. cartazes com cores patrióticas eram muito comuns para essa finalidade. No entanto, o efeito mais esmagador aconteceria após o ataque após o ataque aéreo japonês contra a base naval de Pearl Harbor. De fato, agora os estadunidenses estavam dentro do conflito.
A propaganda seria para estimular a permanência na guerra e a incorporação de novos recrutas ao exército. Era comum cartazes alertando sobre espiões, incentivando maior produção industrial, incentivando a participação feminina no trabalho, denunciando uma imagem diabólica e desumana do inimigo e dos sistemas totalitários.
O cinema teve uma grande repercussão nesse sentido. Antes utilizado como válvula de escape para os cidadãos durante a crise, agora era utilizado como aparato de propaganda de guerra. Filmes como “Conheça seu inimigo – Japão”, “Porque Lutamos” de Frank Capra foram um dos clássicos desse período.
Até mesmo a Disney foi influenciada a participar da propaganda. A empresa investiu em episódios do personagem Mickey para educar o cidadão a racionar o consumo no dia-a-dia, como também denunciar o nazismo no clássico “Crianças de Hitler – educação para morte”. O objetivo era fazer a imagem do nazista como um robô que obedece cegamente as ordens de seus líderes.
Mais informações sobre a fundação de Brasília, você encontra neste artigo. Confira os primeiros passos da capital sonhada por milhares de governantes.
Brasília
Como bem sabemos, a capital do Brasil é a cidade de Brasília que foi fundada no ano de 1960, precisamente no dia 21 de Abril. A cidade é pura beleza, com monumentos históricos e categorizada como uma das mais modernas do país. Mas a sua construção, começou primeiro no coração de vários homens antes de Juscelino.
Desde os tempos em que era forte a época do Brasil Colônia, já existia o desejo de construir uma capital. O Brasil possuía um grande espaço para tal evento e isso deixava ainda mais chances de fazer com que houvesse a tão sonhada construção. Na época em que esse se iniciava, o Brasil vinha sofrendo fortes ataques de outros países com intuito de tomar a terra.
Esses mesmos invasores conseguiram ficar por aqui por cerca de um ano e logo depois desse período foram expulsos do nosso território. Nessa época, foram levantadas as primeiras vozes com a intenção de tornar o Brasil não só um país independente, mas também com direitos e deveres.
Na cabeça dos governantes, uma nova capital seria o ponto forte do país. A princípio, a ideia foi altamente defendida por Marquês de Pombal, mas nada fora feito. Alguns anos mais tarde, os brasileiros já estavam extremamente insatisfeitos com a Coroa portuguesa e ainda havia a necessidade da capital.
Em 1822, ocorreu então a Independência do Brasil, o que deixou o povo ainda mais vívido e interessado em “fazer as regras” por aqui. Passaram-se anos, muita coisa foi discutida, muitas brigas, opiniões contrárias e até inimizades foram criadas para que nossa capital começasse a se tornar um sonho real.
Tanto é que em 1892, dois membros da Missão Cruls foram à Uberada demarcar o local do Planalto Central, a partir daí os homens passaram por diversas cidades até chegar no local em que hoje está a capital brasileira. Ao todo, foram sete meses de caminhada para encontrar o tão esperado lugar.
O até então presidente brasileiro Epitácio Pessoa lança a primeira pedra em direção a construção da cidade, no Morro do Centenário, precisamente localizado em Planaltina de Goiás. Contudo, absolutamente nada aconteceu até o que chamou-se de “Era Juscelino”.
Era Juscelino
No ano de 1956 houve o pouso da FAB que trazia o então presidente da república Juscelino Kubitschek. Foi aí que a jornada de construção iniciou-se por lá. Não se deixou abater pelo pedaço de terra totalmente limpo e sem vestígios de civilização e com isso aumentou seu desejo de construir a capital.
A partir de então o presidente contou com o apoio do arquiteto Oscar Niemeyer, que foi unicamente o responsável pela construção da maquete de como ficaria a cidade depois de pronta. Depois de pronto o projeto, começaram então a visualizar com clareza o quanto a cidade seria um marco na história do Brasil.
A notícia se espalhou por todo o país, se tornando capa de inúmeros jornais e pondo ainda mais insistência no coração do presidente. Depois de muito tempo em movimentos frenéticos, era possível avistar as primeiras construções, a obra nunca parava e em pouco tempo a cidade estaria construída.
A modernidade de Brasília iniciou-se depois desse período, projetos em cima de projetos e a nossa capital se tornou a tão famosa e falada Brasília que hoje tem cerca de mais de 5.801,930 km² e uma população calculada em 2.789,761 milhões de pessoas. Onde milhares de brasilienses nasceram e cresceram.
A Cabanagem foi uma das muitas revoltas que eclodiram durante o período regencial do Brasil. Saiba mais sobre esse fato histórico neste artigo.
O Brasil é conhecido como um país de homens cordiais e uma sociedade com pilares na tranquilidade e festividade. Porém, ao contrário desse já contraditório senso comum, o povo brasileiro sempre foi atento aos maus tratos políticos e elitistas, desenvolvendo ações de caráter rebelde pelos mais variados motivos em cada época.
Durante os períodos históricos do Brasil, é possível identificar um grande número de conflitos entre as mais variadas províncias, sejam eles ocorridos na colônia, no império ou na república. Um desses conflitos ficou conhecido como cabanagem e ocorreu na província do Grão Pará em um contexto histórico bastante peculiar.
Período regencial
O primeiro império brasileiro foi, inicialmente, um período de grande euforia para nossos compatriotas. Livres do comando político e administrativo português, os brasileiros finalmente poderiam desenvolver suas práticas comerciais com várias nações, ter autonomia sobre os lucros e exercer suas próprias políticas públicas.
O governante da mais nova monarquia das Américas, Dom Pedro I, foi condecorado como Defensor Perpétuo do Brasil e passou a administrar o país de forma um tanto inadequada. Diversos escândalos públicos envolvendo o imperador, falha administração pública, principalmente do Banco do Brasil, e os conflitos com grande parte das elites brasileiras fizeram com que Pedro I fosse expulso das terras brasílicas.
Como o herdeiro ao trono do Brasil ainda era uma criança, o governo brasileiro passou um período regencial, comandado por regências trinas. Durante esse período, a firmeza e autonomia do país caiu em descrédito pela falta da figura do imperador e diversas rebeliões por inúmeros motivos eclodiram em várias províncias brasileiras. O período regencial durou de 1831 a 1840.
Antecedentes
Grande parte das elites da província do Grão-Pará se posicionou contrariamente a independência do Brasil, mantendo-se fiel a coroa portuguesa mesmo após a separação dos estados. Para garantir a soberania e unidade nacional, o império brasileiro organizou expedições para reprimir os redutos da colônia portuguesa em Belém.
O número de mortos a ação truculenta das tropas imperiais deixaram profundas marcas na elite local que permaneceram até o período regencial. Além disso, a situação de grande parte da população da província era de extrema pobreza e falta de recursos básicos. Não só o império, mas a regência tinha abandonado o norte brasileiro.
Os cabanos eram pessoas que moravam em pequenas cabanas nas beiras dos rios da região e eram os que mais sofriam com a falta de investimentos públicos. Com a fome e as doenças que assolavam as famílias, o clima de rebelião só aumentava, tanto no seio das elites, como no ambiente das pessoas comuns na província.
Cabanagem – revolta no Norte
Aconteceu durante a madrugada do dia 7 de janeiro de 1835 o levante que tomaria Belém, uma articulação planejada por Antônio Vinagre, Francisco Vinagre, Eduardo Angelim e Clemente Malcher. Liderados por Antônio Vinagre, os cabanos marcharam até a capital da província e facilmente tomaram, executando o então presidente Lobo de Souza e o comandante das armas. O total controle de Belém deu não só suprimentos bélicos aos revoltosos, mas também a esperança do cumprimento das tendências separatistas.
Francisco Vinagre foi designado para o cargo de comandante das armas e Clemente Malcher para presidente. Apesar de ter ganho o cargo pela ação revolucionária anti imperialista, Malcher se manteve fiel a coroa brasileira e ordenou a prisão de Eduardo Angelim, fato que promoveu uma batalha entre as tropas leais a Malcher e as leais a Francisco Vinagre, que se saiu vitorioso e com o cargo de presidente provincial.
Apesar da vitória dos ideais separatistas, Francisco Vinagre, no mês de julho do mesmo ano, concordou em entregar a província as forças imperiais e ao domínio de jorge Rodrigues (novo presidente da província escolhido pelo império) caso fossem dadas as anistias aos revoltosos. Antônio Vinagre e Eduardo Angelim se refugiaram no interior e as tropas imperiais tomaram novamente a cidade de Belém.
Francisco Vinagre, apesar do acordo feito com o império, foi preso assim que a cidade foi retomada. As tropas revoltosas se organizaram e travaram uma batalha no dia 14 de agosto do mesmo com duração de nove dias, onde retomaram a cidade de Belém. Durante a batalha, Francisco Vinagre morre e Eduardo Angelim assume a presidência, declarando a independência da província. Esse fato fez com que a regência brasileira declarasse guerra ao Grão-Pará e nomeasse o brigadeiro Francisco José de Sousa para comandar as tropas imperiais.
Durante dez meses de governo cabano, a falta de recursos a inabilidade administrativa acabaram por assolar a província com diversas dificuldades. Além do contingente militar, quatro navios de guerra estavam a caminho de Belém na expedição de retomada da capital. Eduardo Angelim foge junto a grande parte de suas tropas para o interior. A província foi retomada.
O fim da revolta
O brigadeiro responsável pela retomada de Belém julgava a liberdade de Angelim um perigo a soberania do governo da província e iniciou um esforço de busca ao revoltoso. Somente em outubro de 1836, Angelim foi encontrado e preso em Belém, seguindo para o Rio de Janeiro, sendo sentenciado a prisão em Fernando de Noronha.
Apesar de ter sido preso, os cabanos revoltosos continuaram as batalhas no interior. Somente em 1840, as tropas impriais conseguiram dizimar todos os redutos cabanos contra a soberania nacional. Estima-se que cerca de 40 mil pessoas morreram durante a revolta.
Se você se interessa por invenções e suas histórias, acompanhe este artigo e fique por dentro de como ocorreu a evolução da câmera cinematográfica inventada por Thomas Edison.
Thomas Edison
Thomas Alva Edison foi um grande inventor que se consagrou na história. Responsável por uma grande parte das invenções que utilizamos hoje, Thomas ele viveu nos Estados Unidos entre os anos de 1841 e 1931. Era cientista, estudioso e responsável pela criação de vários objetos.
Todo mundo o conhece especialmente devido a invenção da lâmpada, também muito potente e revolucionária à sua época. Embora seja esse um fato, ele também teve participação ativa e direta na fabricação de canecas de tatuagem, embalagem a vácuo, rodas de borracha e até nas câmeras de vídeo.
Inicialmente o projeto era chamado de máquina de filmar, com o tempo e aperfeiçoamento ocorreu até se transformar no que chamamos hoje de câmera cinematográfica. O gênio da invenção foi um dos maiores responsáveis pela evolução do mundo que temos hoje.
Câmera cinematográfica
Nos dias atuais, as filmadoras são extremamente modernas e capazes de nos transmitir imagens ao vivo via satélite. Além da imagem, o áudio também faz parte do processo. Tudo é bastante “real” em comparação com que tínhamos antigamente (ou seja, nenhuma transmissão de imagens). Tudo em alta definição, com milhares de funções diferentes.
Cada aparelho, também possui sua especialização. Para qualquer atividade existe uma função diferente em uma câmera cinematográfica. Além de tudo isso, a qualidade do material é tamanha a ponto de termos filmes, gravações em tv, novelas e até transmissões ao vivo. É incrível!
Voltando aos tempos remotos de Thomas, ele criou inicialmente um aparelho que capturava imagens em movimento. Na verdade, eram muitas fotografias que davam a impressão de que o objeto em questão estava se movimentando. Antes de ser realmente efetivada, a máquina tomou muitas diferenças.
Ganhou o nome de cinematógrafo depois que foi aperfeiçoado pelos irmãos Lumière. Com o passar dos anos, a invenção tomou ainda mais forma, sendo especializada, mas tendo como principal fundador do projeto Thomas Edison. Esse foi um grande marco na história do cinema.
Os Estados Unidos mostraram ao mundo uma capacidade produtiva jamais vista, principalmente durante as duas grandes guerras. Entenda neste artigo quando a industrialização começou nesse país.
A revolução industrial foi um fenômeno científico que transformou para sempre a economia do mundo. Em sua primeira fase, a indústria têxtil fabricava tecidos com muito mais rapidez que nas antigas corporações de ofício e isso teve seus reflexos nas exportações da Inglaterra no século XVIII.
Não só a maneira produtiva mudou, mas também a mecânica do trabalho, os horários seguidos a risca, a correria e a superpopulação nos aglomerados urbanos, dentre outros fatores que transformaram o século XVIII e XIX. Porém, a segunda fase da revolução industrial seria um fenômeno mais observável nas terras do Novo Mundo, ao menos em um primeiro momento, do que propriamente na Europa.
Segunda Revolução Industrial – Estados Unidos
A segunda revolução industrial ocorreria com a metalurgia e química. O manuseio do aço e outras ligas metálicas torna-se comum para o desenvolvimento e fabricação de uma infinidade de produtos.
Apesar de ter início na Europa, essa nova revolução industrial foi mais expressiva nos Estados Unidos. Isso aconteceu por uma série de motivos que favoreceram a antiga colônica inglesa a receber e desenvolver indústrias rapidamente.
Por ter sido uma das colônias com menos atenção da metrópole (as treze colônias não possuíam um aspecto econômico tão importante quanto as colônias da África e Ásia), o povoamento tornou-se mais viável do que a própria exploração desmedida. Dessa forma, a coroa inglesa era mais flexível com os seus súditos americanos, dando-os mais liberdade de auto sustento.
Essa liberdade favoreceu o surgimento de elites burguesas e chamou atenção para que muitos ingleses e estrangeiros viessem às treze colônias e posteriormente, aos Estados Unidos (após a independência). A grande oportunidade de mão de obra estrangeira, a facilidade do escoamento de produtos (primeiramente pelos rios e lagos e posteriormente pelas estradas de ferro) e a disponibilidade de combustíveis fósseis permitiu com que muitos investidores montassem suas indústrias em solo americano.
A guerra de secessão assegurou que os interesses da burguesia nortista vigorasse em todo o país. As políticas de doações de terras no Oeste americano e modernização do campo contribuíram para a fluidez da industrialização do país em larga escala. Apesar de iniciado no final do século XIX, a segunda revolução industrial pôde ser mais tangível no início do século XX.
Nos Estados Unidos, a produção automobilística assume as régias vanguardistas nos modelos de produção e nas regras de trabalho. Henry Ford cria um novo sistema de montagem que permitia os funcionários trabalharem apenas 8 horas por dia e ainda aumentar a produção em sua empresa em Detroit. Esse modelo ficou conhecido como Fordismo.
Esse tipo de produção de linha de montagem permitiu que a mão de obra em massa não precisasse ser qualificada e apenas executasse funções mecânicas e simples. Isso mudou a forma de fabricação de todos os produtos que utilizavam, principalmente aço em sua composição, favorecendo principalmente à indústria bélica durante a primeira e segunda guerra mundial.
O conceito de cultura perpassa centenas de anos de verificação e estudo teórico das sociedades e seus ambientes culturais. Entenda hoje, qual a possível definição de cultura, aqui no dicas free.
Desde os primórdios da história do homem, somos seres diferenciados por termos uma complexa capacidade de linguagem, capacidade de abstração e a elaboração de cultura. A própria cultura e linguagem foram e são dois aspectos essenciais que distinguem os homens de si mesmos.
Primeiramente, é inevitável discutirmos sobre as diferenças culturais. Por mais que seja complexo e enorme o contingente de ações, fatos, ritos ou construções de todo o tipo que componham o que se entende sobre cultura, não podemos cair na armadilha de que uma cultura aparentemente dominante possa ditar quais atividades sejam efetivamente culturais.
Cada nacionalidade,vinculada a cada tipo de religião, localidade específica ou até mesmo características parentescas, é detentora de cultura. Isso significa que até mesmo uma família tradicional, seja pobre ou rica, de uma pequena cidade do interior possui cultura que a diferencia das demais famílias da região e também do restante do país.
Além dessa cultura, temos uma geral, que abrange de forma consciente ou inconsciente todos ou a grande maioria habitacional de um país. Mesmo no Brasil, um país extremamente plural e diversificado em todos os âmbitos possíveis, há presença de uma culturalidade comum e bastante expressiva.
Com diversas produções atualmente relacionadas a industria pop, moda, musical, cinematográfica e muitas outras, estão sob domínio de grandes potências. É comum que o bombardeio dessas informações caiam no sentido “determinantes do que é bom“. Porém, a cultura, por mais que não se enquadre em esquemas estrangeiros é, e sempre será única.
Definição de cultura
Toda manifestação social pode ser definida como cultura. Por muito tempo, teóricos e a própria historiografia levaram mais em consideração as grandes obras de arte, poemas e livros mais famosos, as músicas clássicas ou de imenso sucesso qualitativo e o vestuário elitizado. Porém, atualmente podemos perceber que a cultura se manifesta em diversas áreas e camadas sociais.
Atualmente, vivemos numa cultura que também abrange os campos industriais. Portanto, grande parte das coisas pode ser produzida e acessada de forma mais rápida. Vestuários de todas os movimentos sociais (formal, punk, esporte, etc), as músicas “de momento” (por mais simples, vulgares ou cotidianas que possam ser, elas não deixam de ser um tipo de manifestação cultural), documentários, séries, novelas, produtos tecnológicos, entre outros, são representações culturais.
Os rituais de casamento, independente da religiosidade, as danças e estilos típicos de uma localidade (pagode, samba, salsa, valsa etc), os grafites ou pichações nas ruas, hábitos alimentares, sotaques, horários para específicas atividades, a pré disposição para atividades, a maneira de cumprimentar, o andar descalço, entre outras manifestações grandes ou pequenas, refletem posicionamentos culturais de determinados grupos sociais que compõem uma nação.
A culturalidade é ligada intrinsecamente a história e memória de um povo, mas também é a própria manifestação do tempo presente, a resinificação de sentidos, conceitos, valores e ações. Possui papel identificador e também de distinção entre outros povos. Revela vontades, prazeres, diferenças e proximidades. A cultura define o que um indivíduo é, o que consome, o que rejeita e como se comporta em todas nas situações cotidianas da vida.
A Revolta dos Cipaios foi um importante marco para a história indiana, representando a resistências e luta do povo indiano contra o domínio inglês. Confira mais detalhes sobre esse importante cenário histórico neste artigo.
Desde a expansão marítima de Portugal e Espanha, os projetos coloniais foram levados mais a sério pelas nações europeias devido aos enormes lucros obtidos pela exploração dos recursos naturais e da mão de obra (barata ou escrava) nas colônias. Vários países entraram nessa corrida marítima para conseguir colônias fora do seu domínio.
A Inglaterra também utilizaria de sua força naval para chegar aos lugares distantes, tanto no Novo Mundo como em lugares já conhecidos como a África e Ásia. Nesse sentido, além das colônias africanas, os britânicos detinham controle sobre grande parte da Índia. Dessa forma, poderiam lucrar com especiarias e com exploração mineral.
Também utilizam da mão de obra indiana e estabelecia um controle comercial para expandir o mercado de seus produtos industrializados com a Companhia das Índias Orientais Britânica entre 1784 a 1858.
Revolta dos Cipaios – precedentes
A dominação inglesa foi um grande golpe a contra gosto para o indianos. As altas tarifas alfandegárias impostas pelos ingleses sufocou o mercado de panos indianos. Além disso, uma série de restrições afetavam a culturalidade e religiosidade do povo indiano, fator que causava indignação em várias camadas sociais locais.
A coroa inglesa pretendia ocidentalizar a Índia e pôs em prática esse plano. Uma série de proibições a diversos rituais culturais foi feita e diversos príncipes indianos tiveram suas dinastias interrompidas.
Os ingleses necessitavam de um grande contingente militar para assegurar a Companhia das Índias Orientais e todas as suas atividades. Para isso, oficiais britânicos recrutavam indianos nativos para comporem esse contingente que chegou a cerca de 200.000 soldados. Eram chamados de cipaios e seu número era superior ao dos próprios ingleses na Índia.
A instabilidade nesse contingente se iniciou pela iniciativa inglesa de juntar pessoas de diferentes castas nos mesmos postos militares. Isso era uma afronta à cultura indiana. Os altos impostos, baixos salários e as péssimas condições de trabalho favoreceram o descontentamento quase geral dos cipaios.
O golpe fatal aconteceu quando o exército inglês decidiu utilizar a gordura de gado para lubrificar os cartuchos das armas do contingente. Na religiosidade indiana, o gado é sagrado e portanto não pode ser morto, sua carne não pode ser consumida e muito menos tocada dessa forma com que os ingleses se atreveram. Instaurava-se a revolta dos cipaios.
A revolta
As revoltas ocorreram em meados de 1857, quando motins cipaios sitiaram oficiais e famílias inglesas e as executaram, inclusive mulheres e crianças, inciando-se em Meerut. Marcharam para Délhi, e lá todos os ingleses e cristãos foram perseguidos e mortos. Bahadur Shah foi convencido a tomar seu antigo trono pelos revoltosos, ficando a frente do movimento naquela região.
Em outras localizações como em Kanpur, revoltosos cipaios sitiaram também todos os cristãos europeus e os executaram a machadas, mesmo com a promessa de salvo conduto, liderados por Nana Sahib. Essas sucessivas punições fizeram com que os olhos da coroa inglesa se voltasse às Índias e enviasse contingentes britânicos para combater a revolta.
Delhi foi retomada pelo exército britânico e Bahadur Shar foi preso tendo seus filhos executados. Após sucessivas batalhas em Kanpur, os ingleses conseguiram tomar a região, onde quase todos os cipaios foram executados. Nana Sahib conseguiu escapar, mas estima-se que tenha morrido tentando se refugiar fora da Índia. Em outros lugares como Jhansi, Awadh e Gwalior, a repressão inglesa foi igualmente bem sucedida.
Fim do conflito
Com o fim das revoltas em 1858, os ingleses aboliram a Companhia das Índias Orientais Britânica e passou a chefiar diretamente o Estado indiano. Várias províncias foram tomadas politicamente, apesar de algumas ainda continuarem com seus príncipes e chefes locais.
Os ingleses procuraram integrar outros nativos para compor a administração e em cargos públicos em suas respectivas religiões. Foi declarada a tolerância religiosa e a Rainha Vitória assumiu o posto de Imperatriz da Índia em 1877 para assegurar o domínio político inglês.
O século XX foi o século mais importante para a construção do mundo econômico e social em que hoje vivemos. Entenda como a grande desordem foi essencial para diversas transformações, acompanhe aqui no Dicas Free.
A história da humanidade sempre foi marcada por guerras e inimizades entre as mais variadas nações. Essa situação não mudaria nem mesmo durante a era moderna, quando novos ideais surgiram, escravos foram libertos e as nações ocidentais se preparavam para grandes impulsos econômicos. Mesmo com o aparato teórico, as nações viriam a se gladiar por diversos motivos.
Um dos motivos mais intensos é o histórico. O revanchismo sempre foi motivo suficiente para iniciar outras batalhas, desde que dispunha de capacidade bélica. Um exemplo na primeira guerra mundial foi o revanchismo francês, que motivados pela derrota humilhante ao fim da guerra franco-prussiana, assumiu o posicionamento contra os alemães, levando a guerra à outros níveis.
Apesar disso, sempre houveram tentativas de evitar esse conflito, principalmente através da política e da diplomacia. Durante o século XX, várias dessas tentativas foram frustadas, o que causou grande desordem no cenário mundial e o início de dezenas de conflitos.
O início da desordem no século XX
Assolada por diversos conflitos ao longo de sua história, a Europa desenvolveu um sistema de alianças múltiplas que visava impedir que novos conflitos surgissem, obrigando os países a resolverem suas pendências no debate político e na diplomacia.
O sistema de alianças militares funcionava da seguinte forma: cada país teria alianças militares com muitos outros países em diferentes regiões. Dessa forma, quando um país declarava guerra a outro, na verdade, ele estaria declarando guerra a muitos outros países ao mesmo tempo. Dessa forma, uma guerra seria um ato suicida se não fosse muito bem pensada.
Com essa segurança política e os ideais progressistas que prometiam um mundo “cada vez melhor e mais civilizado ao menos na Europa“, ninguém imaginava que uma guerra mundial pudesse ser travada. Devido a há diversos fatores históricos e também idealistas, foi travada a primeira guerra, o evento mais traumático para a Europa até então.
O entre-guerras
Com o fim do evento mais avassalador já vivido na Europa e presenciado pelo mundo, os países precisavam se reestruturar para reafirmarem novamente no cenário econômico, e ideologicamente manterem o povo esperançoso por um futuro sem conflitos. Afinal, os novos aparatos bélicos surgidos na guerra (os aviões e tanques de guerra, armas químicas, bombas, entre outros) fizeram um estrago tanto físico quanto psicológico.
Para assegurar que novos conflitos não surgissem, foi criada a Liga das Nações, que seria responsável por mediar os diálogos entre os países e garantir a paz mundial. Porém, a Liga não cumpriu seu papel e novas tensões surgiram, principalmente na Alemanha. Os países Europeus não tiveram meios para conter de forma efetiva o rearmamento da Alemanha.
A situação do povo alemão foi um prato cheio para o surgimento de correntes nacionalistas que reergueram o país como potência europeia novamente. Motivados principalmente pela própria primeira guerra, a segunda guerra era instaurada, realimentando a desordem mundial no século XX.
O pós guerra
A Segunda Guerra Mundial foi capaz de superar a primeira, sendo o conflito mais destrutivo já ocorrido. Com a Europa novamente destruída, os Estados Unidos se levantaram como nova potência mundial ao lado da União Soviética. Dessa vez, foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas) que teria os mesmos objetivos da Liga das Nações, além de afirmar os direitos humanos universais. Porém, se firmaria por muito mais tempo.
Apesar da existência da ONU prometer um mundo mais pacífico, os embates da guerra fria só foram frios para as grandes potências. Países socialistas e capitalistas entraram em diversas guerras para manter ou derrubar seus sistemas. Apoiados pelos Estados Unidos ou pela União Soviética, esses conflitos mataram milhares de pessoas e comprovou a ineficiência da ONU para garantir a ordem mundial.
Mesmo com o fim da União Soviética em 1991, a desordem do século XX continuou e vem se reafirmando no século XXI. Os Estados Unidos ignoram os conselhos da ONU e invadem países a favor de seus interesses econômicos, fato que se confirmou com a invasão do Iraque.