Brasil na primeira guerra mundial resumo

A Primeira Guerra Mundial foi um evento traumático e definidor do século XX. Entenda a participação do Brasil nesse grande conflito aqui neste artigo.

A Europa do século XIX estava pautada nos ideais positivistas e sobretudo a Inglaterra que vivia um estilo de vida burguês e vitoriano. Por ser a potência da época, a Inglaterra era uma grande influenciadora dos demais países europeus e juntamente a França, detinha muitas colônias na África para dar continuidade ao projeto neocolonial.

Apesar disso, algumas nações europeias queriam um mundo novo. Inspirados por ideias modernistas, os alemães estavam dispostos a limpar a Europa por meio de conflito armado e instaurar a vanguarda alemã sobre o tradicionalismo vitoriano. Apresentando-se como grande potência que emergia, a Alemanha queria sua parte no cenário econômico e também a sua fatia no projeto neocolonial.

A Primeira Guerra mundial viria a estourar com o assassinato do príncipe austríaco Ferdinando por uma organização radical chamada “Mão Negra” da Sérvia. As exigências de investigação do império austro húngaro foram negadas pelo país e fomentou a declaração de guerra pelo mesmo. A partir daí, devido as alianças militares entre os países da Europa, várias declarações de guerra surgiram em uma grande rede de países envolvidos.

A participação brasileira

Durante o conflito, o Brasil, assim como outros países do Novo Mundo, se mantiveram neutros. Não fazia sentido se envolver no conflito europeu que nada tinha haver com a realidade brasileira. Apesar disso, o posicionamento brasileiro logo mudaria devido a alguns eventos ocorridos na França em 1917.

Alguns dos médicos designados para o conflito.
Alguns dos médicos designados para o conflito. (foto:reprodução)

O navio mercante brasileiro “Paraná” que transportava o café de exportação para as águas francesas foi abatido por ataques de submarinos alemães. Mais tarde, outro navio mercante brasileiro foi atingido, dessa vez o “Tijuca”. Isso foi o suficiente para que pressões populares pedissem um posicionamento brasileiro perante a situação.

O Brasil declara guerra contra a Alemanha ao lado da Inglaterra e França.  Apesar de não possuir material bélico para participar diretamente do conflito, enviou enfermeiros, pilotos e uma patrulha naval para dar apoio aos países aliados. Além disso, um grupo brasileiro enviado para lutar ao lado dos franceses teve participação na frente ocidental da batalha.

O mais conhecido foi o comandante José Pessoa Cavalcanti Albuquerque, que ficou responsável por liderar tropas de cavalaria francesas e blindados durante o conflito. Após o término da guerra, o Brasil participou da Conferência da Paz que aprovou o tratado de Versalhes. O país teve direito a alguns navios alemães e ao dinheiro do café que havia sido exportado para a Alemanha.

 

Fonte de energia na terceira revolução industrial

A terceira revolução industrial é um tema controverso, porém bastante recorrente em provas de diversas modalidades no país. Entenda mais sobre esse marco histórico, aqui no Dicas Free.

Sem dúvida, a revolução industrial mudou para sempre a vida do homem. A transição do modo de produção das corporações de ofício para as fábricas, permitiu uma maior variedade de produtos, maior velocidade de produção e uma série de transformações sociais, sobretudo em detrimento do rigor do tempo. O uso obrigatório dos relógios, o trabalho como dignidade do homem, as movimentações urbanas, entre outras.

A predominância do capitalismo nas grandes nações europeias foi fruto também dessas mudanças na produção que moldaram uma nova forma de comércio. Novos tratados, novas relações e valor entre produtos. A locomotiva acelerou o contato entre as províncias de vários países e viabilizou o escoamento de produtos.

A energia a vapor foi um grande passo, inclusive para o desenvolvimento da indústria automobilística. A eletricidade viria ampliar ainda mais os horizontes e transformar as rotinas humanas, sobretudo com a invenção da luz elétrica,  telégrafo e do telefone. Ainda no império brasileiro, haveria uma cabo submarino de telégrafo interligado a Europa e o início da utilização da luz elétrica no Baile da Ilha Fiscal, o último evento da monarquia brasileira.

Terceira Revolução Industrial

Essas transformações também eram acompanhadas de transformações no pensamento. Iluminismo e positivismo foram os exemplos mais expressivos. A Europa passaria por um estado de esperança para a civilização humana onde, com o apoio da tecnologia e ciência, caminharíamos para o progresso. O modernismo alemão e as novas invenções bélicas derrubaria essa concepção e iniciaria o século XX com as duas maiores guerras que homem já viu.

Chips, computadores, celulares, robôs, nano-robôs e uma infinidade de invenções inauguram esse período. (Foto: reprodução)
Chips, computadores, celulares, robôs, nano-robôs e uma infinidade de invenções inauguram esse período. (Foto: reprodução)

O avanço científico, sobretudo durante a segunda guerra mundial, foi imenso e muito rápido. Os esforços de guerra permitiram que uma infinidade de aparelhos de comunicação e resoluções de cálculos, dentre outras tecnologias, fossem desenvolvidos. Após a segunda guerra, inicia-se o que chamamos de Terceira Revolução Industrial, com o a disputa tecnológica entre Estados Unidos e a União Soviética.

As telecomunicações dariam um grande passo e o sistema toyotista seria consagrado e desenvolvido nas fábricas. Os satélites transformariam a vida humana, sobretudo com a melhor utilização dos computadores industriais e computadores pessoais com a internet. Aliando o trabalhador a operação de máquinas por computador, os processos de produção ficariam ainda mais rápidos, precisos e de altíssima qualidade.

A biotecnologia viabilizaria a alteração de animais e plantas, viabilizando a produção de alimentos e potencializando a indústria farmacológica. O GPS mudaria a forma de se locomover e visualizar o espaço físico da terra. Novas profissões surgiram, assim como nas revoluções industriais passadas, novas indústrias de entretenimento, como também, a melhoria da indústria bélica, a nanotecnologia, os chips, os cartões de crédito (que viabilizariam processos bancários mais rápidos), entre outras.

Nossa era também é marcada pela substituição de invenções milenares como o próprio papel. Com o avanço dos computadores, smartphones, telas maiores e de maior qualidade e o compartilhamento de arquivos, o papel tornou-se dispensável em uma infinidade de processos informais, formais e legais em diversos países.

Dessa forma, a Terceira Revolução Industrial é marcada por essa infinidade de transformações e também pelo continuidade do aumento das populações em espaços urbanos, tendo como principais fontes de energia, a eletricidade, os combustíveis fósseis (advindos do petróleo) e o novos combustíveis resultantes da biotecnologia.

Revolução Constitucionalista de 1932 e seus efeitos

A revolução de 1930 tirou muitas elites paulistas do poder e gerou complicações políticas nesse estado que levou a revolta paulista contra o governo federal. Saiba mais neste artigo.

Desde a proclamação da república, o poder ficou concentrado nas mesmas elites agrárias que sustentavam o império. Alguns críticos diziam que o golpe militar que expulsou a família real do país apenas mudou o nome do governo e nada mais.

Fato é que na República, os fazendeiros do café tiveram grande influência na presidência. A chamada política do café com leite beneficiava esses fazendeiros de São Paulo e Minas Gerais, alternando o poder. Essa política acabou por fortalecer esses estados e agravar o declínio de outros estados que não tinham a mesma capacidade produtiva.

A campanha paulista contra o governo federal (foto: reprodução)
A campanha paulista contra o governo federal (foto: reprodução)

A crise de 29 acabou por enfraquecer as elites cafeeiras e desestabilizar a economia brasileira, gerando desemprego e aumento nos preços dos produtos. Devido os problemas políticos na alternância do poder, o estado sofreu um golpe militar, conhecido também com a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas assumiu o governo provisório.

Revolução constitucionalista de 1932

O governo provisório de Getúlio Vargas já durava 2 anos e nenhuma nova constituição havia sido feita. Os interesses paulistas se mostravam menos importantes para o governo, gerando revolta política no estado, além de manifestações estudantis para a volta da democracia, entre outros princípios políticos.

A sigla MMDC foi utilizada como símbolo da revolução em homenagem a quatro estudantes mortos durante uma manifestação em maio de 1932, em São Paulo. Os estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo se tornaram símbolos da propaganda paulista contra o governo federal.

A partir de 9 de julho daquele ano os paulistas se mobilizaram e iniciaram a guerra civil. A polícia do estado de São Paulo estavam de fato mais  equipados que grande parte do exército brasileiro e isso acabou por dificultar as reações federais contra a revolução (embora esse termo seja usado deforma incorreta, pois esse episódio histórico se tratou mais de uma postura conservadora paulista).

Apesar disso, os esforços das tropas federais foram suficientes para suprimir as forças paulistas, fazendo com que os mesmos assinassem a rendição no dia 28 de setembro.

Apesar disso, grande parte dos interesses paulistas foram atendidos pelo Governo Federal. As eleições para uma assembléia constituinte foram feitas logo após os conflitos e a constituição foi promulgada em 1934.

Ditadura militar no Chile resumo escolar

Não só o Brasil, mas grande parte dos países da América do sul viveram períodos de ditadura militar e no Chile a ditadura foi extremamente autoritária. Saiba mais sobre a ditadura do Chilena e seus efeitos.

 Constantemente explorados pelos tratados econômicos dos Estados Unidos e assolados em suas imensas desigualdades sociais, os países latino americanos estavam divididos politicamente. Para resolver esse problema, diversas ditaduras militares foram instaladas, principalmente por pressão dos Estados Unidos e das elites industriais locais.

Socialismo no Chile

A situação no Chile era a mesma da grande maioria na América do Sul: desigualdade social. O sistema capitalista só estava favorecendo as poucas elites chilenas e apesar da industrialização do país, nada era suficiente para resolver tal problema.

General Augusto Pinochet (foto: reprodução)
General Augusto Pinochet (foto: reprodução)

Com a grande massa desfavorecida, os ideias socialistas caíram como luva no povo chileno. Pouco a pouco, os representantes socialistas conseguiram seu espaço no governo chileno, até que em 1970, o socialista Salvador Allende foi eleito presidente do Chile de forma democrática. Iniciava-se o projeto socialista no Chile.

Os projetos socialistas eram voltados para o bem estar social. Diminuição da desigualdade, nacionalização dos recursos naturais do país como o cobre. Maiores investimentos na educação, saúde e segurança. Porém, em 1973 o país estaria em crise com inflação de 300% e com o PIB em constante queda. Isso foi suficiente para que as forças armadas intervissem no governo chileno.

Ditadura no Chile

No dia 11 de setembro de 1973, as forças armadas chilenas bombardearam o Palácio de La Moneda e deflagraram o golpe militar. O presidente Salvador Allende se suicidou antes que pudesse ser capturado pelos militares. A partir de então, o Chile seria governado durante 17 anos pelo general Augusto Pinochet .

Durante seu governo, Pinochet tratou de privatizar as empresas estatais e iniciar um projeto de economia neoliberal. Abriu o mercado do país para as multinacionais e reduziu os gastos públicos. Dessa forma, Pinochet também conseguiria alinhar o país no bloco capitalista novamente.

O governo militar chileno ficou conhecido como extremamente autoritário. As perseguições aos socialistas eram claras, houve violação dos direitos humanos, o fim da liberdade de expressão, censura em todas os tipos de mídias, além de diversas torturas aos opositores do governo.

Fim da ditadura

Apesar de tudo, a desigualdade social no país se agravou mais ainda durante a ditadura e o Chile também enfrentaria problemas internacionalmente. Devido ao governo violento de Pinochet, vários países e instituições internacionais cortaram vínculos com o Chile e até mesmo relações diplomáticas. Além disso, o próprio povo chileno não queria mais a ditadura, tendo em vista que as perdas foram maiores que os ganhos.

Como era previsto na constituição chilena, um plebiscito nacional deveria em 1988 averiguar se o povo queria permanência de Pinochet ou a convocação de novas eleições para o ano seguinte. O resultado foi que a maioria preferiu novas eleições. Encurralado por pressões internas e externas, o governo militar teria de se retirar.

Em 1989, aconteceram as eleições para o eleger o novo presidente civil. Patrício Aylwin foi eleito e tomaria posse no próximo ano. Assim, o governo militar duraria até 11 de março de 1990, dando fim ao governo ditatorial e início ao governo civil.

Entenda como foi o processo da independência do Brasil

O processo de independência do Brasil dá-se devido a vários motivos que culminaram nesse importante fato histórico. Entenda mais clicando no post.

A América Portuguesa, como pode ser chamada, tratava-se do território que hoje denominamos como República Federativa do Brasil. Porém, antes de chegarmos a constituir uma república, o Brasil foi colônia de Portugal, sendo parte integral desse grande império.

Como sabemos, as colônias eram utilizadas para extração e produção de riquezas para que pudesse abastecer as metrópoles e configurar relações econômicas para benefício do império. Os portugueses que vinham ao Brasil e até mesmo os que nasciam aqui, deveriam pagar tributos, produzir só o que lhes era permitido e manter relações econômicas apenas com Portugal.

Por si só, isso já deixava grande parte da elite local extremamente dependente das corte. Os comerciantes eram limitados e os lucros muito difíceis de se obter. Esses motivos suficientes foram para declaração da independência de diversos países da América do sul e talvez até do Brasil. Mas o que mudaria o cenário da colônia seria a chegada da família real portuguesa.

Precedentes da Independência 

No início do século XIX, Napoleão Bonaparte iniciaria sua expansão militar pela Europa, derrubando as monarquias de diversos países e mudando conceitos, visões de mundo e estruturas políticas. Os avanços militares de Napoleão chegariam a Espanha e marchariam à Portugal.

Quadro representativo do momento da independência - não é um retrato fiel do momento. (foto: reprodução)
Quadro representativo do momento da independência – não é um retrato fiel do momento. (foto: reprodução)

Para evitar que o império português fosse tomado pelos franceses, o rei Dom João VI decide fugir para o Brasil, colônia portuguesa que oferecia o melhor suporte para receber a realeza. Dessa forma, Napoleão não poderia se apossar do império português e dificilmente iniciaria uma empreitada marítima.

Ao chegar no Brasil em 1808, Dom João VI promove uma série de mudanças estruturais no Rio de Janeiro, para que a cidade se tornasse a capital do império. Sim, a antiga colônia agora se tornaria sede do Império Unificado em Portugal, Brasil e Algarve. Nesse momento, o Brasil deixa de ser colônia e passa a ter grande importância no império.

Isso se refletiu também na economia. Finalmente o Brasil poderia comercializar livremente com as nações aliadas e uma série de outros benefícios foram autorizados pelo rei. As mudanças podem ser consideradas drásticas e uma quantidade considerável das elites brasileiras se contentaram com a situação.

Motivações para independência

As coisas em Portugal não estavam boas, abandonados pelo próprio rei, o povo português aprovou uma nova constituição e exigiu o retorno do antigo monarca à Lisboa e Dom João VI acata o pedido do português. Os mesmos exigiam, dentre muitas coisas, que a capital do império retornasse à Portugal e que o Brasil fosse rebaixado à condição de colônia novamente.

A agitação política no país foi imensa. Grande parte dos comerciantes, nobreza e os principais agentes políticos do país se mostraram contrários a essa situação. O Brasil havia se acostumado com as novas condições de reinado e se rebaixar a colônia novamente significaria o fim de muitas regalias, do comércio fora do pacto colonial, dentre outros fatores.

Pedro, herdeiro do trono, que havia ficado como príncipe regente no Brasil, tentava se manter no grande alvoroço que estava acontecendo. Houve o clássico “Dia do Fico”, onde após receber uma mensagem de Portugal exigindo sua volta, mas Pedro decide ficar no Brasil.

A independência

O príncipe Pedro começou a tomar providências que claramente eram contra os interesses de Lisboa. Aprovou uma assembléia constituinte no Brasil e delimitou que nenhuma lei de Portugal seria soberana no Brasil sem a aprovação dele próprio. Além disso, Pedro criou a Marinha de Guerra e expulsou tropas portuguesas da costa brasileira.

Durante uma viagem de Santos à São Paulo, o jovem príncipe recebe outra correspondência de Portugal, onde a corte portuguesa refutava completamente suas atitudes e exigiam seu retorno à Portugal. Já cansado da situação e tendo em mente os conselho de seus ministros, Dom Pedro declara a independência do Brasil, com a famosa frase “Independência ou Morte!”.

Apesar de não ser brasileiro, Dom Pedro I tornou-se o primeiro monarca do império brasileiro. Ele também recebeu o título de Defensor Perpétuo do Brasil, devido ao ato de proclamar a independência e lutar contra Portugal para legitimar sua decisão. De fato, o Brasil deixou de ser colônia de Portugal.

Veja qual republica surgiu com o fim da Iugoslávia

Após a segunda guerra mundial, países como a Iugoslávia aderiram ao regime socialista. Entenda como se deu a desintegração desse país, dando surgimento á outros países.

A segunda guerra mundial foi um dos eventos mais importantes para a sociedade pós moderna e também o ponto auge da industrialização e tecnologia. Esse conflito permitiu que diversos países concentrassem esforços no fabricação de armas e na produção de diversos produtos que hoje não são essenciais.

Os primeiros passos na computação, o desenvolvimento acelerado da medicina e o faturamento de diversos países com a guerra, mudou completamente o cenário político, econômico e social no mundo. Principalmente quando dois sistemas totalmente opostos representados pela União Soviética e Estados Unidos passam a influenciar diversos países.

Antiga Iugoslávia (foto: reprodução)
Antiga Iugoslávia (foto: reprodução)

Muitos países da Europa acabaram aderindo o sistema socialista e integrando-se ao modelo soviético. Mais tarde, com a quebra desse sistema, esses países passaram por mudanças territoriais e estruturais, como a Iugoslávia.

Desintegração da Iugoslávia

Durante as interações com a União Soviética, a Iugoslávia era um país grande e próspero. A industrialização só crescia, a oferta de saúde era pública, a alfabetização beirava os 91% e o PIB do país experimentava constantes crescimentos.

A troca de represente na União Soviética e na própria Iugoslávia iria por em cheque toda a situação do país. Já divido em muitas línguas e culturas, a Iugoslávia sofreria uma crise no partido comunista quando o país deixara de ser ponto estratégico para a União Soviética. As relações com mundo capitalista cresceu e a influencia da queda do socialismo em muitos países do centro europeu deslegitimou o sistema.

As dificuldades do socialismo influenciaram diretamente o país, fazendo com que a Iugoslávia adquirisse empréstimos no lado socialista e capitalista. Com a crise do petróleo em 1973, o país teve de pedir empréstimo ao FMI, que fez com que abrisse o mercado externo.

A dívida externa alcançou a barreira dos 6,5 bilhões de dólares em 1989 e o país mergulhava numa crise de pobreza, altas taxas de desemprego e como consequência, o caos social. O caos motivou as diferentes culturas a se rebelarem umas com as outras, promovendo uma guerra civil.

Desfecho

Os conflitos entre essas culturas gerou uma série de guerras internas a fim de se separarem os territórios. Com a interferência da ONU e da UE, as repúblicas puderam, pouco a pouco, se desvincular e desintegrar o que era conhecido como Iugoslávia.

Esses conflitos só se findaram em 2008 e no final, sete repúblicas surgiram oriundas da antiga Iugoslávia: Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Croácia, Sérvia, Eslovênia, República da Macedônia e Kosovo. 

A descoberta dos Estados Unidos da América e sua colonização

Confira nesta matéria como foi o descobrimento e o processo de colonização dos Estados Unidos.

Já no século XIII, a Europa enfrentava grandes transformações no cenário político. Os estados nacionais estavam se formando e a economia, por meio das atividades comerciais, ganhavam cada vez mais força.

Com o avançar do império otomano na África e Europa, logo a forte cidade de Constantinopla seria conquistada, fazendo com que os europeus perdessem o acesso à Índia por meio terrestre (os otomanos cobravam duras taxas e as vezes não era possível passar). Com isso, houve a necessidade de se alcançar a Índia pelo mar.

Ingleses na América (foto: reprodução)
Ingleses na América (foto: reprodução)

As expedições ibéricas conseguiram esse feito e já no século XV conseguiram estabelecer conexões comerciais com impérios indianos. Além disso, os ibéricos descobriram novas terras e iniciaram um projeto de colonização que fazia parte da expansão imperialista no Novo Mundo.

A Descoberta da América

Tendo em vista as descobertas ibéricas, a Inglaterra logo tratou de colocar sua marinha em ação para iniciar projetos de colonização. Dizia-se que a intenção não era imperialista, visto que os motivos de superpopulação e a fuga da perseguição religiosa eram motivos mais que suficientes. Porém, mais tarde a Inglaterra iria se vangloriar pela vastidão de eu império.

Foi em meados do século XVI que as primeiras embarcações inglesas atracaram em territórios que hoje seriam parte dos Estados Unidos. Não era nenhuma descoberta, tratava-se apenas de chegar em lugares já conhecidos do império espanhol.

Colonização

As primeiras colonia inglesas não deram certo e os habitantes acabaram desaparecendo. Os motivos disso eram vários: as dificuldades em terras com plantas, animais e paisagens diferentes, frequentes ataques indígenas, falta de recursos que eram facilmente encontrados na Europa e o abandono da coroa inglesa perante os colonos.

Uma das colonias bem sucedidas foi a de Roanoke, mas devido a guerra contra a Espanha, a Inglaterra atrasou o mando de suprimentos aos  colonos em três anos. Quando os suprimentos finalmente chegaram, nada foi encontrado, apenas a palavra CROATOAN escrita numa árvore. Em 1660, colonizadores neerlandeses e suecos estavam tendo sucesso nesses lugares e logo foram subjugados ao poder inglês.

Os assentamentos ingleses na América foram se estabelecendo principalmente no século XVII. Essas colonias tinham como principal característica a multiculturalidade e os vários tipos de concepções religiosas. Grande parte dos habitantes não eram ingleses e sim europeus de vários países como Suécia, Irlanda e Holanda.

A colonização em cada Estado das Treze Colonias teve grande diferença política e econômica, fato que motivou a adoção do sistema federalista após a independência dos Estados Unidos.

 

 

Mito ou lenda: Romulo e Remo resumo

Saiba se a história de Rômulo e Remo é um mito ou uma lenda e confira um resumo desse importante conto aqui no Dicas Free.

Todas as civilizações desenvolveram mitos e lendas em seu conjunto cultural, para evidenciar características importantes de toda a visão do mundo individual de cada uma delas. Essas histórias são em quase todo caso, narrativas de grande peso no imaginário de um povo e podem ser tomadas como verdades independentemente de sua viabilidade factual.

Mito ou Lenda?

Primeiramente, é importante estabelecer a diferença entre mitos e lendas. Essas duas categorias podem até ser consideradas parecidas em certos aspectos, mas na prática, são diferentes.

As lendas, que talvez sejam as mais faladas, tratam-se de formas encontradas para explicar eventos sobrenaturais ou fenômenos estranhos para determinado povo. Além disso, as lendas também tem o objetivo de permear narrativas que influem diretamente na cultura e no dia a dia, apossando-se de fatos reais e eventos sobrenaturais para evidenciar a conjuntura mística ou religiosa que rege o mundo para determinado povo.

Os mitos são diferentes, eles se assemelham por também explicarem coisas até então estranhas ou inexplicáveis para determinado povo, porém possui um caráter simbólico e representativo. Geralmente, o mito é vinculado às origens, atos heroicos ou atitudes das divindades que permitiram a existência ou alguma determinada situação de certo povo.

Rômulo e Remo

Baseado no que vimos acima, podemos afirmar que a história de Rômulo e Remo se trata do mito da fundação de Roma. Segundo o mito, Rômulo e Remo eram filhos do deus Ares com uma mortal chamada Sílvia, filha do rei Numitor, de Alba Longa. Isso aconteceu durante o cárcere do próprio rei e o estado de castidade imposto à sua filha devido ao golpe de estado dado pelo irmão de Numitor, Amúlio.

Estátua de Rômulo e remo (foto: reprodução)
Estátua de Rômulo e remo sendo alimentados por uma loba. (foto: reprodução)

O tirano Amúlio assim que soube no nascimento dos herdeiros de Alba Longa, decidiu atira-los no Rio Tibre, afim de que morressem e não atrapalhassem seu reinado. Rômulo e Remo teriam parado em uma costa do rio onde foram achados por uma loba que amamentou e cuidou dos dois até que o pastor Fáustulo os achassem o os criasse como filhos.

Depois de crescidos, os irmãos enfrentariam novos impasses em suas vidas. Remo adquiriu desavenças entre os pastores locais e devido a isso, foi levado ao rei Amúlio que o declarou culpado e o prendeu. Fáustulo, nessa ocasião, conta à Rômulo as circunstâncias de como foram achados e este vai ao palácio para libertar o irmão. Depois de fazer, o jovem assassina Amúlio e liberta Numitor, que os recompensa com o direito de fundarem uma cidade nas proximidades do Rio Tibre.

Ao consultarem oráculos, os dois foram até o local onde fundariam a cidade. Remo avista 4 abutres em uma montanha e Rômulo avista 12 aves sobrevoando outro local, o que confirmava o presságio dos oráculos. Depois de fazer o sulco entorno do lugar que seria o Pomerium, lugar sagrado, Remo sente-se enciumado do ato e salta sobre o sulco e zomba do local. Este então é morto pelo próprio irmão, Rômulo.

Tendo fundado a cidade, Rômulo procurou povoa-la e criou o primeiro capitólio. Vários povos latinos migraram para o local e o novo monarca negociou com o rei Tito Tácio para reinarem hegemonicamente a grande cidade de Roma.

O que estabelecia o Tratado de Tordesilhas resumo

As grandes navegações ibéricas foram, sem dúvida, uma das características que marcou a história. Entenda mais sobre o Tratado de Tordesilhas, aqui no Dicas Free.

Enquanto grande parte da Europa se organizava em novos Estados Nacionais e procurava se manter economicamente nas rotas de comércio mais prováveis, algumas nações que conseguiram uma valiosa herança náutica, inauguravam a modernidade de forma majestosa e espetacular. Os navios e a tecnologia de navegação empregada pelas nações ibéricas, estenderam os horizontes que outrora eram tão próximos da costa.

O principal motivo do desenvolvimento náutico dessas nações da península ibérica pode ter sido o avanço do império otomano em territórios africanos e europeus, impedindo que as rotas do comércio de especiarias com a Índia fosse feito por terra sem o pagamento de severos impostos. Isso aconteceu após a queda de Constantinopla em 1453, cidade que dividia o ocidente do oriente e que tinha a maior importância comercial na época. Conquistada pelos turcos otomanos, a antiga cidade já não serviria do mesmo modo aos interesses europeus.

Tratado de Tordesilhas (foto: reprodução)
Tratado de Tordesilhas (foto: reprodução)

Aproveitando-se de sua saída para o mar, Espanha (na época ainda não unificada) e Portugal, desenvolveram técnicas de navegação afim de contornar a África, chegando a Índia e voltando com segurança à península ibérica. Essa empreita durou vários anos até que em 1497, o navegador português Vasco da Gama realizou a mais longa viagem já feita em alto mar, partindo de Lisboa e chegando em Calecute, na Índia, episódio que firmaria uma longa relação comercial.

Tratado de Tordesilhas

Apesar da grande descoberta portuguesa, o reino de Castela viria a patrocinar a aventura náutica de Cristóvão Colombo, navegador genovês que, em lealdade a rainha Isabel I, descobriria o continente americano em 1492. Como as empreitas náuticas eram patrocinadas pela igreja católica e de Roma, os tratados entre Portugal e o reino de Castela também garantiam parte de terras ainda por conquistar ao sul das Canárias.

Baseado nessa Bula papal, o rei de Portugal Dom João II, reclamou ao seu país parte das terras descobertas por Castela. Para evitar uma guerra entre as nações ibéricas, a igreja católica debateu a possibilidade de acordos de partilha. O recém formado reino da Espanha (com a unificação entre Castela, Granada, Aragão e Leão) assinaria o Tratado de Tordesilhas em 2 de Julho de 1494 e Portugal assinaria em 5 de Setembro do mesmo ano.

O tratado estabelecia uma linha imaginária que dividia as terras descobertas e ainda por descobrir entre Portugal e Espanha. Essa linha se localizava a 370 léguas da Ilha de Santo Antão do arquipélago de Cabo Verde em meridiano. Os territórios localizados a Lesta da linha do tratado pertenceriam a Portugal e a Oeste pertenciam a Espanha.