Uma matéria importantíssima em seu caráter e responsabilidade social, a história tem como objetivo observar o passado a partir de inquietações provindas do tempo presente.
Como disciplina escolar e matéria cobrada nas principais provas do país, ter conhecimento de história na medida em que seja possível compreender os processos e as continuidades entre eles é algo fundamental para explorar os fatos, as culturas, os imaginários, a economia, entre outros assuntos.
Para mais informações sobre os períodos de arte romana, acompanhe este artigo e fique por dentro dos principais tópicos sobre esse assunto.
Arte romana
Também chamada de arte românica, este é um dos estilos mais antigos de arte da Europa. Ficou mundialmente conhecida nos séculos XI e XIII. Esse período foi conhecido como o “período da arte comumente”, também chamado de românico. Hoje em dia, podemos observar a arte em igrejas.
Encontraremos por lá, as pinturas românicas mais expressadas por artistas dos séculos passados. A arte ficou ainda mais impressa, depois da expansão do cristianismo por todo o mundo e principalmente pela Europa. Foi o primeiro movimento artístico a se apresentar após a queda do império.
Características
As características da arte romana tomou proporções em determinadas áreas. Cada região, tem a sua em especial, transformando a arte em algo homogêneo. Os estilos, apesar de diferentes, retratavam uma forma religiosa daqueles tempos antigos. O românico tomou a maior parte da Europa nessa época.
As esculturas geralmente estão impressas em igrejas, com alto relevo. A decoração se concentra principalmente na área externa, diferente das igrejas comuns, onde a arte é expressa no altar, nas paredes e principalmente nos tetos. Tudo é muito bem esquematizado e bonito.
Arquitetura e pintura
A arquitetura dessas mesmas igrejas são feitas em pedra. A intenção é demonstrar fortaleza. As colunas, principalmente, tem em pontos estratégicos diversos desenhos expressando a opinião de escultores através da arte. Essa é a forma mais antiga de liberdade de expressão, considerando o poder da igreja católica na época.
A pintura é expressa em murais, iluminarias e tapetes. Aquelas que eram expressas em paredes, chamadas de parietal, são inclusas na arquitetura da igreja. Era uma forma de expressão já que a maioria dos habitantes da terra não eram alfabetizados.
História
Depois de algumas turbulências e quedas, o Império Romano cresceu em estabilidade e estrutura. Com isso, a arte ficou cada vez mais fincada na história da Europa. Depois de algum tempo as famosas Cruzadas cresceram, nisso as evidências de arte também. A arte românica se difundiu muito nas regiões europeias.
Com o crescimento, houve uma grande quantidade de igrejas sendo construídas. Nelas estão impressas até hoje os maiores pontos do tempo da arte romana. A igreja tomou conta da maior parte das cidadelas existentes na Europa. Até hoje é possível encontrar arte romana em construções históricas e turísticas.
O império romano teve sua primeira crise em meio a grande movimentação de povos estrangeiros dentro do próprio território romano. Entenda mais sobre esse fato histórico, aqui no Dicas Free.
O império romano foi um dos maiores impérios que o ocidente já viu. Além da vasta extensão territorial, os romanos se destacavam por sua administração e organização de recursos que garantiam a permanência dos sistemas fundamentados e o sustento das atividades militares, as quais eram outra característica importantíssima desse império.
Os militares romanos possuíam estratégias, tecnologias e poderio bélico extremamente sofisticado, fator que os propiciou o domínio de várias civilizações e a supressão de inúmeras revoltas que pudessem por em risco a hegemonia de Roma.
Apesar de todos esses fatores que contribuíam para a excelência na manutenção do império romano, o tempo e o crescimento desmedido se mostraram os principais inimigos de Roma. O grande império viu-se em ruínas e foi necessário transferir a capital econômica para um lugar totalmente diferente a afastado da capital italiana.
A crise do império romano
A famosa crise que levou a primeira derrocada do império romano iniciou-se no século III d.C. e consigo levava motivos fundamentais para o declínio. A incrível a administração romana começava a falhar e suas províncias ficavam cada vez mais fragilizadas e talvez até fora do controle total de Roma.
Não se pode esquecer que a base de trabalho no império romano era escravizada. Isso indica mais de 80% das pessoas no império em condição de escravidão e que sustentavam toda a produção. Com a ecasses de terras para dominar e de novos escravos para compor o espaço necessário (muitos escravos morriam em péssimas condições de trabalho e tinha de ser repostos), a economia começou a se fragilizar com a falta na produção.
As revoltas dos escravos representaram uma grande perda de mão de obra, uma vez que eram necessárias intervenções militares que findavam na aniquilação de quase todos os revoltosos. Uma das revoltas mais conhecidas foi a de Spartacus, um gladiador escravo de origem trácia que liderou um levante de milhares de escravos contra a hegemonia romana.
Apesar da grande revolta de Spartacus ter sido suprimida pelo exército romano, a mesma revelou que o império já se via fragilizado. Outras revoltas viriam a acontecer e a falta de recursos acabariam por diminuir os investimentos nas forças militares. Com o exército desestruturado, não foi possível conter o avanço estrangeiro nas províncias romanas, episódio erroneamente conhecido como “invasões bárbaras”, visto que o adentramento da grande maioria desses estrangeiros foi pacífico e gradual.
Os conflitos entre o império e diversas tribos germânicas fez com que o avanço militar desses inimigos em comum não fosse devidamente evitado. Com um império danificado e desestruturado, a capital romana estava em constante risco de ser tomada. No 395, o imperador Teodósio dividiu o império romano em Ocidente e Oriente, sendo a segunda capital na cidade que viria a se chamar Constantinopla.
Com a queda do império do ocidente, Constantinopla torna-se a nova capital do império romano, que apesar de imensamente reduzido territorialmente, poderia ainda ser considerado o império com a mais importante economia dos arredores. O império romano oriental durou por mais 10 séculos e só veio a finalmente cair em 1453 pela invasão das tropas turcas otomanas, iniciando a modernidade.
Sem dúvida, a figura de Che Guevara foi uma das mais importantes quando o assunto é ideologia. Saiba mais sobre a biografia desse ícone da história, aqui no Dicas Free!
Ernesto Che Guevara é sem dúvida, um dos ícones mais fortes quando o assunto gira entorno das lutas sociais e ideias revolucionários. O guerrilheiro de nacionalidade argentina liderou a Revolução Cubana que derrubou o governo da ilha em 1959, instalando o sistema socialista, contrariando a potência norte americana.
Vencendo paradigmas e preconceitos
Muito se fala da figura histórica de Che Guevara. Muitos defendem sua postura revolucionária e ideológica, outros o criticam com discursos moralistas ou factuais que enquadram o revolucionário como violento, opressor, torturador, mercenário, dentre outros adjetivos depreciativos que acabam por denegrir tanto a imagem como o feito do indivíduo histórico.
Antes de prosseguir, é necessário estabelecer que na História não existem mocinhos e vilões e que os conceitos de “bem” e “mau” são apenas conceitos que mudam de acordo com o ponto de vista. As personalidades históricas nunca são 100% boas, morais e encantadoras. Essas figuras históricas eram devidamente ambíguas e multipolares, assim como todo ser humano é.
As personalidades históricas foram de carne e osso, viviam em um mundo de representações econômicas, culturais e morais totalmente diferente da atualidade, e adequavam seu comportamento, atitudes, decisões, frases e ações de acordo com as circunstâncias em que se encontravam. Che Guevara não foge dessa regra. Foi um sujeito que foi movido por sentimentos, ideais, interesses e pretensões em busca de um objetivo, e que para isso, teve de tomar atitudes louváveis para uns, odiáveis para outros.
Biografia de Che Guevara
Nascido em 14 de junho de 1928 em Rosário, na Argentina, Ernesto Guevara pertencia a uma família de classe média alta no país e cresceu com muito privilégios e oportunidades. O pequeno menino nasce de 8 meses, fraco e já doente. Asmático assim como a mãe, Ernesto teve de aprender a conviver com a doença, fato que se agravou com problemas familiares.
Teve uma boa educação na Argentina, pois o país era considerado uma benção na América do Sul, tendo a 13ª maior renda per capita do mundo. A morte de sua avó e o estado de enfermidade de sua mãe talvez tenha sido o motivo da escolha do curso de medicina na Universidade de Buenos Aires. Devido ao ingresso na universidade e ao ideias políticos, Guevara acaba por se afastar do serviço militar de seu país.
Sua paixão por viajar era uma das características mais importantes de Ernesto. Durante as férias da faculdade, organizava suas aventuras até mesmo de bicicleta. A mais importante foi realizada em 1952, onde ele e seu amigo Alberto Granado percorreram o vasto território da América do Sul por entre os países Peru, Equador, Bolívia, Colômbia, Costa Rica,Guatemala e Panamá em uma motocicleta.
Durante essa viagem, Ernesto pôde presenciar as enormes diferenças e injustiças sociais que assolavam os países da América do Sul. Essa experiência ascendeu ainda mais seus ideias. Seu amigo fica em Caracas, na Venezuela, trabalhando em um leprosário e Ernesto retorna a Buenos Aires para terminar seu curso de medicina.
Após concluir o curso, Ernesto parte para o encontro de seu amigo em Caracas. Os motivos de sua partida podem ter sido uma mesclagem de descontentamento familiar, político (era contra o peronismo) e ideológico. Apesar disso, é encorajado a partir para Guatemala por um fugitivo de Perón. Nesse país, Ernesto teve uma vida difícil devido o desemprego. Lá conhece Hilda, com quem se casaria em 18 de agosto de 1955. Nesse mesmo país, Ernesto recebe o famoso apelido “Che”.
Após tensões políticas entre o governo recém eleito na Guatemala com os interesses norte americanos, Che Guevara parte para o México, onde inicialmente ganha a vida como fotógrafo e trabalhando em um hospital. Nesse país, Guevara conhece Fidel e Raul Castro, que estavam montando uma guerrilha para derrubar o governo de Cuba. Ernesto então parte para Cuba e torna-se um dos médicos de tropa em 1956.
Aos poucos abandonou a medicina e tornou-se comandante da guerrilha. Após intensos combates armados, a guerrilha vence em 1959, consolidando a Revolução Cubana. Com a vitória militar e ideológica, Che Guevara torna-se cidadão cubano e assume alguns cargos públicas de grande importância no novo regime.
Apesar do sucesso de empreita, Che Guevara acreditava que toda a América Latina deveria passar por sucessivas revoluções para contornar os problemas sociais e transformar a realidade. Deixa a vida burocrática em Cuba e inicia uma guerrilha na Bolívia em 1965. Na Bolívia, as coisas foram mais difíceis e o apoio e pressão norte americana permitiram que o combatente revolucionário fosse cercado e capturado no dia 8 de outubro de 1967. No dia seguinte a sua prisão, foi executado por um soldado que cumpria ordens militares.
Os restos mortais de Che Guevara só foram encontrados em 1997, os quais foram levados para Cuba e permanecem no mausoléu Guevara, na cidade de Santa Clara, próxima a Havana.
O artigo a seguir faz uma síntese da era Vargas, elencando pontos por nós considerados de maior pertinência. Getúlio Vargas é um dos nomes mais importantes da história política brasileira no século XX.
Com a deflagração da Revolução de 1930, poe-se fim a República Velha e inicia uma nova era na história política brasileira, essa que ficou famigerada como Era Vargas, período no qual Getúlio Vargas presidiu o país. O governo varguista foi berço para uma série de mudanças políticas e econômicas, mas também foi palco de dualidades.
Vargas foi o presidente que ficou ininterruptamente no poder por maior tempo, ao todo foram mais de 15 anos, usualmente divididos em Governo Provisório – 1930 à 1934, Governo Constitucional – 1934 à 1937 e o Estado Novo – 1937 à 1945. Getúlio Vargas foi ainda, reeleito em 1950, todavia não nos ateremos ao esse segundo mandato presidencial.
O governo Vargas
Nas próprias palavras de Getúlio, o governo germinal em 1930 teria caráter provisório, logo que assume a presidência ele inicia uma série de medidas afim de tornar mais sólida a sua regência. Todas as oligarquias foram dissolvidas permanecendo apenas a gaúcha e a mineira. Tanto o poder legislativo quanto o judiciário passaram a ser exercidos pela presidência. Essas mudanças expressam a postura centralizadora assumida pelo Estado.
Em retalhação, as antigas oligarquias entraram em conflito na revolução constitucionalista de 1932, cuja principal revindicação era a convocação imediata da Constituinte. Os insurretos foram suprimidos, entretanto os anseios foram atendidos e em 1934 foi perpetrada a constituição que, dentre outras coisas, instituiu o voto secreto, o voto feminino e leis trabalhistas.
Governo Constitucional
Graças ao populismo que consagrou o governo provisório, vargas conseguiu esteio para mais um mandato, doravante chamado Governo Constitucional, no seu âmbito a contenda duas frentes político-ideológicas já demostrava o quão conturbado seria os tempos seguintes. De um lado estava a AIB ( Ação Integralista Brasileira), simpática ao fascismo de Mussolini e do outro a ANL ( Aliança Nacional Libertadora) imbuída em ideias marxistas, aderente a uma conjunto de convicções socialistas.
Intentona Comunista
Articulada com o comunismo soviético, a ANL irrompe a “Intentona Comunista”, que por falta de um apoio mais amplo os contraventores são rapidamente controlados, no entanto isso serviu de artifício para que Vargas decretasse estado de sítio no país, apoiado por cafeicultores e pelo exercito, temerários à ameaça comunista. O poder executivo e o legislativo passam a ser exercidos simultaneamente pelo presidente, iniciando assim o período ditatorial conhecido como estado novo.
Em 1937 em resposta ao Plano Cohen, um suposto projeto comunista para a tomada do poder, Getúlio Vargas anuncia o estado novo. Desde 1935 o governo o investia pesado na campanha anticomunista, o que reverberou no grande apoio populacional ao golpe. Substituiu a constituição de 34 pela famigerada “Polaca”, devido a proximidade conjuntural com a constituição fascista polonesa.
Medidas da ditadura varguista
Dentre as principais medidas da ditadura varguista se destaca a censura e domínio midiático através do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), repressão a inimigos políticos e militâncias; continuou desenvolvimento de um estatuto trabalhista criando a CLT ( Consolidação das Leis de Trabalho), atuou em prol do nacionalismo econômico, promulgou o Código de Processo Penal, balizou ainda os preceitos do salário mínimo, do descanso semanal remunerado e da Carteira de Trabalho.
Quando o Brasil sai da neutralidade e apóia o grupo dos Aliados na Segunda Grande Guerra, instaura-se uma dicotomia no âmbito político, visto que a organização interna brasileira se aproximava do fascismo, embora dependesse economicamente dos Estados Unidos. Com a derrota dos países do Eixo, a oposição a Vargas toma maiores dimensões. Devido as pressões, eleições gerais foram instituídas e presos políticos anistiados. O ganhador do pleito foi o general Eurico Gaspar Dutra, destarte finda o estado novo.
Para conferir o resumo sobre a vida e carreira do grande filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche, confira aqui e aprenda mais sobre esse pensador que influenciou gerações.
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Nietzsche teve várias funções em sua vida, ele foi o responsável por novos pensamentos e até alguns conceitos. Foi filósofo, escritor, poeta e músico. Dentre os pensadores do século XIX, é um dos mais influentes. Com uma trajetória de vida um tanto polêmica e inesquecível.
Nasceu na cidade de Rockeb, no dia 15 de outubro de 1844 e morreu aos 50 anos, no dia 25 de agosto de 1900. Em suas obras, declarou seus pensamentos mais obscuros, se tornando polêmico e irreverente. Em todas as escritas de Nietzsche, havia milhares de críticas contra a cultura alemã, religião e a filosofia vinda dos ocidentais.
Sua principal defesa foi contra a a cultura ocidental do século XIX. Dizia que a liberdade de expressão e de pensamento era um direito de todos os seres humanos e deixava claro o quanto era afinco em suas teses. De forma cultural e moral, para ele, o ser humano necessitava de seu próprio espaço.
Seus pensamentos influenciaram tanto o século que novos pensadores foram formados após sua morte, fazendo com que hoje, a tão sonhada liberdade de expressão já tenha alcançado alguns países. Com obras polêmicas, ele ficou conhecido mundialmente.
Principais obras
»O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música
»A Filosofia na Idade Trágica dos Gregos
» Sobre a verdade e a mentira em sentido extramoral
»Considerações Intempestivas
» Humano, Demasiado Humano
» Aurora, Reflexões sobre Preconceitos Morais
» A Gaia Ciência
» Assim Falou Zaratustra
» Além do Bem e do Mal
» Genealogia da Moral
» O Crepúsculo dos Ídolos, ou como Filosofar com o Martelo
» O Anticristo – Praga contra o Cristianismo
» Ecce Homo, de como a gente se torna o que a gente é
» Nietzsche contra Wagner
É o autor de várias frases utilizadas até hoje. Os ensinamentos do grande pensante, ultrapassaram gerações. Nietzsche dedicou sua vida a aprender o que realmente era necessário, sério e relevante na vida. Os conceitos que antigamente eram considerados absolutos, não foram aceitos tão facilmente por ele.
Segundo uma metafísica cristã, todos os homens deviam seguir o mesmo princípio. Ele foi o primeiro a se rebelar contra a imposição feita pela igreja e expressar suas opiniões publicamente. A perda dos valores absolutos e religiosos começaram a ocorrer a partir dessa época.
Ele iniciou-se destruindo essas bases, quando então surgiu o pensamento de que Deus era um ser imaginário para garantir o apego a vida. Alguns dos seres humanos necessitavam dessa crença para prosseguir, segundo Nietzsche. Mas para o filósofo a única coisa que poderia existir era o bem e o mal, e este estava entre os homens, tendo eles o poder da decisão.
Foi um filósofo preocupado com a arte, cultura e um pouco a frente mudou seu rumo em direção a burocracia das artes naquela época. Depois de uma desilusão com a arte, o filósofo passa a atender seus pensamentos de maneira intensa e completamente explícita. Estima-se que essa foi uma das grandes causas de sua morte.
As navegações portuguesas ocorreram por diversos motivos, tendo como principal foco, a conquista de terras. Para mais informações, acompanhe este artigo.
Navegações portuguesas
Nos séculos XV e XVI os portugueses se destacaram inaugurando uma nova forma de explorar regiões até então desconhecidas, com as navegações. Há vários motivos para isso, os principais, descobrir mais rotas marítimas e encontrar, possíveis, novas terras novas.
Esse tempo foi conhecido como a Era das Grandes Navegações ou Descobrimentos Marítimos. Outros motivos eram buscar especiarias e encontrar pessoas para catequizar. Além disso, as áreas orientais eram as mais cobiçadas, devido a grande quantidade de especiarias e nunca haver relato de um país europeu ter conquistado essa área.
Quanto mais terras conquistadas, mais recursos poderiam ter ao extrair riquezas daquela região. Além de obter uma grande quantidade de matéria prima, quanto mais terras possuíssem mais potente a nação se tornaria.
Tudo era muito bem planejado, com estratégias de paradas, lugares e mapas.
Principais descobertas
A maior descoberta de Portugal, ocorreu no ano de 1498 com a chegada das caravelas ás Índias, ao comando de Vasco da Gama. Este ocorreu no continente africano, quando Vasco chegou a Calicute e desfrutou diretamente dos milhares de benefícios do comércio encontrados lá.
Isso motivou algumas outras importantes navegações, como por exemplo em território brasileiro. Quando Pedro Alvares Cabral, descobriu terra nova em Abril de 1500, que hoje é o Brasil. Portugal se vangloria de sua glória no passado, quando era uma potencia naval e econômica. Hoje é apenas um país acuado na península ibérica.
No poder legislativo já se passaram cerca de 36 presidentes. Cada um desenvolveu um papel no poder, alguns terminaram seu mandato e até se reelegeram, outros porém, tiveram impeachment. O primeiro deles foi Deodoro da Fonseca, clique aqui para saber mais!
1° Presidente do Brasil
O Brasil alcançou muitas vitórias ao longo do tempo. Uma das maiores foi a inclusão de presidentes que representam o povo, dando fim a monarquia. Precisamente, o primeiro Presidente do Brasil foi Deodoro da Fonseca. Ele esteve sob o poder no ano de 1889, sendo eleito dia 15 de Novembro.
Com apenas dois anos de mandato, quem assumiu o seu lugar foi Floriano Peixoto, dia 23 de novembro de 1891. Esse por sua vez, teve um ano a mais que Deodoro, e logo cedeu lugar ao terceiro presidente da república Prudente de Morais em 1894 e esse perdurou no poder seguidos quatro anos.
A partir de então, criou-se a regra de que um mandato duraria 4 anos. No caso de presidentes que conseguem se reeleger, esses tem um tempo de 8 anos para fazer algo pelo país. Depois disso, é terminado o tempo, podendo se reeleger 4 anos depois, onde também poderá tentar reeleição, para mandado de 8 anos.
Não existe registros na história de que houve um presidente capaz de se candidatar tantas vezes ou até mesmo se reeleger. É necessário que o currículo do candidato seja aprovado diversas vezes pelo povo, esse necessita vencer a mídia, as ofensas e tudo que for lançado contra ele.
Marechal Deodoro da Fonseca
Em dados exatos, Deodoro teve sua eleição garantida no dia 15 de novembro de 1889 e perdurou nesse mesmo poder até dia 26 de fevereiro de 1891. Seu mandato fora tão pequeno, devido a sua qualificação como apenas Chefe de Governo Provisório. Ou seja, ele ocuparia o poder até que o Governo encontrasse um substituto a altura.
Não era necessariamente para entrar na lista de presidentes brasileiros, contudo desenvolveu um bom trabalho e algum tempo depois se tornou oficialmente Presidente da Republica, tendo assim o merecimento de ser considerado o primeiro presidente brasileiro. O que a história conta, é que em determinado período do seu governo, Deodoro se sentiu ameaçado.
Segundo fontes, ele estava amedrontado com o quê inimigos poderiam fazer. Com algumas ameaças de morte, seguidas de ataques De susto, o então presidente decidiu desistir do poder legislativo. Mas não se desapegou por completo da política, contudo durante a Revolta da Armada desistiu também desse caminho, forçadamente.
Logo após esse período, no dia seguinte houve então a posse do vice, Floriano Peixoto. Esse ficou no poder por cerca de 3 anos e também teve seus eventuais projetos interrompidos. Depois disso, mais 24 presidentes já estiveram a frente do Brasil, e hoje temos a primeira mulher eleita da história, Dilma Roussef.
O Governo Lula é considerado um dos melhores governos presidenciais que o Brasil já teve. Saiba o motivo dessa afirmação e mais características aqui no Dicas Free.
O Brasil sempre foi comandado por duras elites ligadas ao poderio da corte imperial nos tempos da monarquia, as elites da agro exportação e depois aos grandes empresários que desenvolveram negócios lucrativos e influentes no cenário político brasileiro.
Principalmente as famílias da “elite da terra” possuem um legado político que vem decorrendo desde os tempos das capitanias hereditárias. Salvo algumas exceções como Getúlio Vargas, que por meio de um golpe findou a política do café com leite, ou do general Deodoro da Fonseca que dissolveu a monarquia, ou até mesmo o governo militar de 64, o poder do Brasil sempre esteve nas mãos das “mesmas pessoas”.
Governo Lula
Mesmo com todas as controvérsias e desapreciações do governo Lula, é cabível se dizer que Luis Inácio Lula da Silva é uma fugira histórica, um ser humano, e que por isso responde a interesses próprios nem sempre condizentes com os ideais de moralidade também tão controversos e plurais. Por esse motivo, cabe a nós tentar examinar esse governo com olhos imparciais para depois estabelecermos críticas mais acertadas.
Sem dúvida, o Governo Lula pode ser considerado um grande passo na política brasileira. Apesar de tudo, Lula não pertencia a grandes polos da elite no país e subiu na política por meio de lutas partidárias e diversas articulações políticas.
Lula, como ex-operário assume o cargo de mais alta importância no país de forma democrática em eleições diretas em sua quarta tentativa. Ganhou as eleições desbancando José Serra com 61,27% dos votos válidos no segundo turno nas eleições do ano 2002, tendo tomado posse no dia 1 de janeiro de 2003.
Características
O governo lula herdou às políticas já feitas no governo de FHC, dando continuidade a maioria delas e reinventando projetos governamentais. Uma das maiores características durante a gestão de lula foi os recordes na balança comercial, o aumento significativo do PIB, as baixas inflações, o crescimento da indústria (principalmente da indústria automobilística), o aumento do salário mínimo e a forma quase ilesa com que o país passou pela crise mundial.
Em números, durante a gestão de lula, o PIB brasileiro cresceu cerca de 4% ao ano. O aumento do PIB também foi contemplado com a diminuição do desemprego. No primeiro ano do governo lula, a taxa de desemprego da população economicamente ativa era de 10,9%. Ao final de 2009, a taxa era de 6,8% e no início de 2010, de 5,3%, totalizando os melhores resultados em série na diminuição do desemprego na história do país.
A arrecadação dos impostos no ano de 2010 foi de R$ 805,7 bilhões, sendo a maior da história até aquele momento. O pagamento de empréstimos e dívidas contraídas com o FMI foi liquidado antecipadamente pelo governo brasileiro, fator que agregou prestígio internacional ao Brasil e atraiu novos investidores.
Certamente, o governo lula foi um dos governos que mais lutou pela diminuição da pobreza e miséria no país. Apesar disso, deve-se ter em mente que a maioria dos projetos já estavam em andamento nos governos de Itamar e FHC e tiveram sua continuidade em 2003. O país alcançou a marca de diminuir a pobreza de 40% para 9,1% até 2006, graças aos programas sociais de auxílio governamental.
O índice de desenvolvimento humano no governo lula passou de 0,790 para 0,813. Apesar disso, as diferenças sociais ainda existem em larga escala no país.
Educação e Trabalho
No governo lula, as leis trabalhistas continuaram em vigor e sofreram algumas mudanças. O salário mínimo teve um grande aumento e alcançou marcas de poder consumos bem maiores. O Plano Nacional d Erradicação do Trabalho Escravo resgatou cerca de 32 mil trabalhadores em regime de escravidão em várias regiões do país. Apesar disso, a falta de fiscalização e o precário sistema judiciário evitam que os fazendeiros sofram punições adequadas. Sem o auxílio governamental, as punições adequadas aumentam de oferta de emprego nessas regiões, é comum que o trabalhador volte ao serviço escravo por falta de opção.
Na educação foram criados novos índices para avaliar a qualidade e órgãos para propor programas baseados nesses resultados. O ProUni foi um programa criado para facilitar o acesso as faculdades particulares no país. Apesar de terem aumentado as vagas em universidades públicas, a falta de repasses federais e estaduais teria deixada grande parte das universidades em condições de sucateamento.
Política e desenvolvimento
O governo lula foi alvo de grandes escândalos políticos que permearam as varas judiciais em acusações em série. Tivemos o famoso escândalo do mensalão, o escândalo dos cartões corporativos, a crise do seto aéreo, o caso Erenice Guerra e a denúncia do Ministério Público ao Ex-presidente Lula (após o mandato) por improbidade administrativa.
O país entrou para o grupo do G20 e estendeu suas relações comerciais com países dos quais antes não se relacionava em demasia como a China, a Rússia, a Índia e a África do Sul. No que diz respeito a infraestrutura, o governo lula não foi capaz de mudar o cenário de precariedade no país.
Na saúde, o Brasil não obteve avanços significativos, tendo as medidas tomadas pelo governo insuficientes para mudar a realidade nos hospitais públicos brasileiros. A porcentagem do PIB voltada para a saúde é insuficiente para o real funcionamento desse serviço público em sua plenitude.
A Grécia Antiga passou por diversos tipos de governo, dependendo de cada Cidade Estado. Clique e saiba de alguns desses governos.
A Grécia é conhecida pela historiografia ocidental como o berço da civilização. Uma variedade de conceitos filosóficos, políticos e de organização social foi produzido nessa região riquíssima em cultura, saberes e originalidade. Os gregos influenciaram o mundo e até hoje suas esculturas e enormes templos encantam turistas no atual país.
Apesar do nome “Grécia”, devemos nos referir a região da Grécia exatamente como uma região, pois não se tratava de um país ou um império unificada. A cidades estados gregas eram independentes e só se reconheciam por terem uma cultura em comum e estarem próximas umas das outras.
Governos da Região da Grécia
As cidades estado gregas tinham seus próprios sistemas de governo, sempre de acordo com a nobreza local e as necessidades urbanas. Porém, as civilizações gregas são conhecidas pela sua mobilidade e transformações políticas, sociais e filosóficas. Essas cidades foram com o tempo mudando as formas de governo.
Monarquia: Muitas cidades gregas obedeciam ao sistema monárquico. Baseado na figura de um rei, a monarquia deixava nas mãos do mais poderoso nobre as forças militares, a liderança religiosa e as decisões administrativas. Porém, o rei não decidia as coisas sozinho. Obedecia sempre aos conselhos e senados locais.
Diarquia: esse tipo de governo foi utilizado principalmente na cidade de Esparta. Era composto por dois reis que em tempos de guerra, dividiam as funções, sendo que um se ocuparia das questões religiosas e políticas e o outro se ocuparia das questões militares e liderança na guerra.
Oligarquia: sistema onde a grande nobreza proprietária das terras exercia a maior força nas decisões políticas.
Tirania: Vigorou por muito tempo na Grécia Antiga. Essa forma de governo é igual a monarquia, porém com um diferencial. O tirano subia ao poder pela força e não por hereditariedade ou eleição do conselho.
Democracia: O estilo de governo que temos hoje na maioria das repúblicas do Novo Mundo. A democracia é poder do povo, onde os cidadãos poderiam votar para eleger seus representantes políticos e aprovar projetos de lei. Apesar disso, nas cidades estados gregas, somente uma parcela pequena população era considerada “cidadã”.