Assuntos escolares e educacionais estão em alta na sociedade brasileira nos últimos anos. Isso porque o número de dificuldades e denúncias ao modelo educacional, como também as mediadas governamentais para inovar com tecnologia e outros meios chama muito a atenção dos estudantes brasileiros.
Além disso, os conteúdos passados nas escolas nem sempre são aprendidos de forma integral pelos alunos que precisam muitas vezes recorrerem a internet ou outros livros para se adequarem ao ensino.
A insulina é uma proteína de essencial importância para o funcionamento adequado do corpo humano. Clique e saiba como ela é feita.
A insulina pode ser produzida pelo corpo humano e artificialmente.
A insulina tem um papel fundamental no organismo humano. Ela é responsável pela regulação da taxa de açúcar no sangue e a deficiência de insulina pode causar diabetes e obesidade.
A insulina é produzida no órgão do pâncreas do corpo dos seres humanos. É sintetizada pelas células beta pelas milhões de ilhotas de Langerhans presentes na região endócrina do pâncreas, que constitui apenas 2% do órgão. Por meio da ação metabólica das enzimas prohormônio convertase, a insulina é sintetizada da molécula proinsulina e se caracterizará como polipetídeca de 51 aminoácidos.
A proteína da insulina é relativamente pequena em relação a outras proteínas de extrema importância para o corpo humano. Ela é presente no organismo de outros mamíferos e tem basicamente as mesmas funções, sendo umas das funções essenciais da proteína, a facilitação da duplicação do DNA nos mamíferos. A insulina acaba sendo um a gente inibidor de complicações para pessoas com alimentação desregrada por um tempo.
Existem também insulinas produzidas de forma sintética em laboratório para ser injetada em pessoas com deficiência na produção da mesma. Essas insulinas sintéticas são resultado de reações químicas e biológicas para retirada da insulina dos órgãos de outros mamíferos como o boi, por exemplo. Após a retirada, são utilizadas enzimas para que as insulinas se adequem para trabalhar no corpo humano.
O arcadismo foi um movimento de negação estilo de vida urbano e industrial que surgia no mundo ocidental. Clique e saiba mais sobre o arcadismo no Brasil.
Apelo a vida na natureza e valores religiosos.
O Arcadismo foi um movimento artístico literário, fruto da negação ou repulsa do modo de vida urbano e trabalhista. Com a revolução industrial, o surgimento das fábricas pela Europa é inevitável e o início do sistema de trabalho assalariado é adotado para os operários das fábricas. Com as ofertas de emprego e economia ganhando mais espaço no âmbito industrial, milhares de pessoas deixaram os campos para viverem nas cidades.
A saída do campo e a quase destruição dos valores e estilo de vida camponês foi algo necessário aos caminhos econômicos que a Europa estava a tomar. Os movimentos iluministas pregavam a soberania da razão humana como única maneira de se conhecer as verdades, resultando no abandono de diversos valores religiosos.
A superlotação das cidades e o estilo de vida corrido e agitado que se instaurou nelas, o apelo a racionalidade, o abandono as várias práticas e crenças religiosas e também do misticismo, resultaram em movimento de repulsa a essas cosias. O arcadistas ou neoclassicistas escreviam suas obras e pintavam seus quadros com apelo a vida no campo, idealização da natureza, presença de elementos e personagens mitológicos, a vida e família pastoril, a simplicidade e aos prazeres da vida – estes desperdiçados na vida urbana.
No Brasil, o arcadismo foi trago pelos letrados da elite mineira, já que na época Minas Gerais era a grande exportadora de ouro. Vindo para sobrepor a grandeza – para eles exagerada – do barroco, os arcadistas escrevem e pintam de acordo com as paisagens, mitologia e vida de Minas, explorando a simplicidade dos traços e com apelo a natureza.
Os principais autores desse período brasileiro foram Tomás Antonio Gonzaga, Basílio da Gama, Cláudio Manoel da Costa, Frei José de Santa Rita Durão e Silva Alvarenga.
O movimento Diretas Já teve grande importância na democratização país e na confecção da constituição de 1988. Clique e saiba mais sobre esse evento histórico.
Manifestação Diretas Já.
A ditadura brasileira mais conhecida, instalou-se mediante a golpe militar para revenir que os movimentos comunistas tomassem conta do país. Esse período foi marcado por avanços em vários setores e retrocesso em outros, além de estagnação e queda econômica no final do governo militar. As torturas militares em civis, os assassinatos e a repressão em diversas áreas de informação deixaram o povo descontente – em grande parte pela força das mídias.
O movimento das Diretas Já como o nome já sugere, dava seus passos em direção a liberação de eleição presidencial direta. Essa ideia não foi muito bem recebida pelo governo militar que até então detinha a presidência. Esse movimento, idealizado em 1983, começou com tímidas manifestações em alguns estados do nordeste, centro-oeste e sudeste mas logo começou atingir grandes proporções. Também demonstravam a ideia de criação de nova Emenda Constitucional.
O ápice do movimento aconteceu no aniversário de São Paulo, onde aproximadamente um milhão de meio de pessoas condizentes com o Diretas Já se manifestaram . Entre eles, várias personalidades políticas e artísticas se juntaram a favor do movimento e da democracia. Apesar dos esforços, a proposta da emenda foi negada pelo governo militar.
O movimento teve grande iportância por sua continuidade. Mais tarde, Tancredo Neves (líder do movimento) assumiria a presidência do Brasil. Sua morte rápida colocou José Sarney na presidência e a nova Constituição Federal foi elaborada e posta em prática em 1988.
A presidente Dilma Rousseff pronunciou que em 2013 haveriam duas edições do ENEM. Clique e saiba mais sobre o exame de 2013.
Logo oficial do ENEM.
O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) é o segundo mais teste do mundo e serve para avaliar o nível educacional do ensino médio no país e também para o acesso nas universidades públicas brasileiras. O ENEM também pode ser usado para adquirir bolsas em universidades particulares pelo ProUni e financiamento das parcelas pelo FIES.
A importância do ENEM instaura-se numa maneira mais democrática e abrangente de acesso ao ensino superior. Foi cogitada a ideia do ENEM substituir os vestibulares comum, que já foi aceita em algumas universidades. O ENEM também ajudará a reformular o currículo já defasado da educação básica brasileira e num futuro próximo, elevar os índices educacionais do país para junto dos países desenvolvidos.
No dia 23 de Janeiro de 2012 após uma comemoração das mais de 1 milhão de vagas distribuídas por meio do ENEM, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff em reportagem disse que no ano de 2013 haveriam duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio. Haddad, o então ministro da educação, disse em pronunciamento que não haveria condições de fazer duas provas do ENEM no ano de 2012.
Após muitas especulações, o fim do ano está chegando e muitos ainda se perguntam se haverá ou não duas edições do ENEM para 2013. No dia 21 de novembro de 2012, o atual ministro da Educação Mercadante – Haddad saiu por ter competido nas eleições da prefeitura de São Paulo -, disse em pronunciamento que não se sabe se o ENEM realmente terá duas edições. No ano de 2012, o ENEM teve outra edição para alunos que tiveram alguns problemas durante as provas, como uma segunda chance.
Mas em relação a 2013 ainda fica a dúvida para os alunos de todo país que ainda esperam um pronunciamento oficial e mais direto sobre a questão.
Recentemente, o Brasil perdeu um dos maiores gênios da nação. Oscar Niemeyer morreu com 104 e deixou o legado de sua arquitetura para o mundo. Saiba mais sobre a vida e obra desse grande arquiteto brasileiro.
Oscar Niemeyer
Oscar Niemeyer foi sem dúvida, um visionário e praticante de suas ideias. Seu talento e trabalho desenvolvido nos seus 104 anos de existência foi te magnificência importância ao cenário da arte e arquitetura mundial. Considerado como um dos pais da arquitetura moderna, Niemeyer é o arquiteto brasileiro com mais premiações internacionais até hoje.
Nascido em 1907 no Rio de Janeiro, talvez nunca imaginara o quanto tempo viveria e tantas coisas teria oportunidade de ver. Ateu convicto, Niemeyer vivia a vida sem preocupações, na boemia dos bares com os amigos no Rio de Janeiro. Costumava dizer que a vida era para ser divertida e assim a vivia. Casa-se no ano em que se formara no ensino médio com a imigrante italiana Anna Maria e no ano seguinte retoma os estudos ao adentrar na Escola Nacional das Belas Artes, onde adquire diploma de Arquitetura e Engenharia.
Seu primeiro projeto que o lançou na arquitetura moderna foi a Obra do Berço no ano de 1937 na cidade do Rio de Janeiro. A inspiração para a realização desse projeto veio – além de toda a sua vida, seu modo de pensar e ver as curvas e sua importância, as montanhas e rios do Brasil – da participação junto a grandes arquitetos brasileiro e o arquiteto francês Le Corbusier no projeto do prédio do MEC da época do governo de Getúlio Vargas. Esse prédio foi de grande importância e inaugurou o Brasil na arquitetura moderna.
Desde em 1939, Niemeyer participa de projetos fora do país e representa o Brasil na Vanguarda da Arquitetura Modernista internacional. Um ano depois Niemeyer conhece o então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek que o convidou para projetar o Conjunto Arquitetônico da Pampulha. Essas obras ganharam grande projeção internacional e polêmica com a igreja católica.
A partir daí, Niemeyer começa a ser convidado para projetos internacionais, um deles, para o projeto do prédio da ONU, onde seu projeto em parceria com Le Corbusier fora escolhido e construído. No Brasil, projeta obras de grande importância como o Conjunto do Ibirapuera, Edifício Copan, Itatiaia e muitos outros pelo país.
Em 1956, Juscelino Kubitschek convida Niemeyer para fazer a então maior obra de sua vida. A construção da nova capital do país que seria feita em uma região central desabitada com o objetivo de levar o desenvolvimento para todas as regiões brasileiras. A construção de Brasília mostrou ao mundo o potencial do arquiteto brasileiro. Os vários palácios em escala monumental, as imensas áreas planas e parques e as muitas esculturas e monumentos pela cidade deram uma nova cara ao Brasil.
Em 1965, Niemeyer pede demissão da Universidade de Brasília onde lecionava, em protesto contra a ditadura militar instalada no país. Seu caráter e posicionamento político a favor do comunismo o tornaram uma espécie de inimigo do Estado. Oscar se muda para Paris onde fará algumas obras não só lá, mas em várias partes do mundo. Só retorna ao Brasil em 1980 com a anistia e o fim da ditadura militar no país. Projeta os CIEP’s e o Sambódromo no Rio de Janeiro. Outras obras importantes também ganham projeção internacional como o Memorial da América Latina em São Paulo e o Museu da Arte Contemporânea em Niterói. Recebeu convites e projetou uma obra da Grã Bretanha e um centro cultural na Espanha com o seu nome, o Centro Cultural Internacional Oscar Niemeyer.
Oscar Niemeyer morreu aos 104 anos no dia 5 de dezembro de 2012, 10 dias antes de seu aniversário onde completaria 105 anos de idade. Dedicado e apaixonado por sua arte, nunca deixou de trabalhar e mesmo internado com problemas de saúde, Niemeyer ainda elaborava e trabalhava em seus projetos arquitetônicos.
O carnaval de Recife é totalmente singular se comparado ao do Rio de Janeiro. Sua história e tradição em muito diferencia-se. Clique e saiba mais sobre a história do carnaval de Recife.
Carnaval de Rua em Recife, bloco do Galo.
Muitos estudiosos embrenham-se em pesquisas para descobrir as origens do carnaval atual. Ao que se sabe, o carnaval foi a permanência sincrética de ritos culturais pré históricos antigos, festas a rosto pintado para afastar maus espíritos e com obterem boas oferendas ou celebrações festivas aos deuses, entre outras.
Esse tipo de culto ou celebração continuou nas comunidades europeias e foi se modificando mediante aos diferentes percursos culturais e sociedades. Já no século XVI, a festa era bem diferente.
Com a colonização do Brasil, esse costume chegou em terras coloniais e logo fora adotado e praticado em várias cidades. Porém, diferente do Rio de Janeiro, Recife tem uma história diferente em sua tradição carnavalesca.
Em meados do século XVII, participantes de companhias carregadoras de mantimentos – como açúcar e demais mercadorias – reuniam-se para realizar festividades no dia dos Reis. Consistia em passeatas alegres com cantatas improvisadas ou não pelas ruas da cidade. Essas pessoas eram em sua maioria constituídas de negros livres ou escravos. Essas festas foram incorporadas mais tarde a rituais simbólicos de coroações negras durante o século XVIII. Eram realizadas nas igrejas e coroado o Rei do Congo, conduzia as passeatas pelas ruas a fora.
No final do século XIX, após a abolição da escravatura, outros grupos de pessoas foram se incorporando ao carnaval recifense. Nessa época surgiam os primeiros grêmios carnavalescos de trabalhadores. A partir do século XX, Recife já dispunha de vários blocos de carnaval em diferentes esferas sociais e étnicas. As longas passeatas ao som de cantigas e o costume das vestimentas tradicionais do frevo aconteciam em vários lugares diferentes da cidade.
Atualmente, o carnaval de Recife ainda é algo singular e único se comparado com o do Rio de Janeiro. São propostas diferentes com histórias e conceitos que evidencial diferenças culturais e valores. O carnaval do Recife é sem dúvida um dos mais lindos e alegres do mundo.
A independência do Brasil deu-se por meio de um longo processo histórico e interesses políticos e econômicos. Clique e entenda essa longo processo.
D. Pedro foi o Príncipe Regente do Brasil e declarador da independência.
Geralmente, estudamos a independência do Brasil de forma muito vaga e sem sentido nos colégios. Explicar apenas o grito da independência não abarca os significados processuais necessários para entender o porque se deu essa decisão de D. Pedro na colônia.
Para melhor explicar, nossa viagem ao passado começa na vinda da Coroa Portuguesa ao Brasil, fugida dos ataques de Napoleão. A vinda da coroa ao Brasil trouxe muitas melhorias não só ao Rio de Janeiro mas a toda a colônia. Desde infra estrutura a arte, cultura – não que se tenha “melhorado” a cultura, mas no sentido de se implantar outros traços culturais na colônia que se misturaram com os já presentes aqui -, progresso tecnológico, acadêmico, entre outros. Mas o principal talvez tenha sido a liberdade econômica da colônia brasileira, que nesse momento não era mais colônia e sim a sede do império de Portugal, Brasil e Algarves.
Dessa forma, o pato colonial não mais existia e o Brasil começou a estabelecer relações comerciais com outras nações do mundo, inclusive com a Inglaterra, que obteve muitos benefícios com a ajuda na fuga da Coroa. Isso despertou um progresso econômico mas também algumas revoltas tanto no Brasil como em Portugal.
A Revolução Pernambucana já mostra os traços de sentimentos republicanos e separatistas. Mesmo a colônia agora sendo a sede de todo o reino, D João centralizou demais o poder na província do Rio de Janeiro, deixando as demais desfavorecidas. Mesmo com a revolução suprimida pelo reino, a ideia do descaso da coroa ecoou pelo país. Em Portugal, acontecia a Revolução Liberal do Porto, na qual o povo português exigia o retorno de D. João a Portugal e que este jurasse fidelidade a uma nova constituição e parlamento constituído por representantes de todas as camadas sociais portuguesas e líderes das colônias, que recolocasse o Brasil na condição de colônia e juntamente ao pacto colonial.
Para resolver essa situação, D. João retorna a Portugal e deixa no Brasil D. Pedro, o Príncipe Regente. As forças políticas do Brasil estavam conturbadas com a colta do rei a Portugal e não queriam perder os benefícios que o Brasil estava obtendo com a presença da coroa. Os partidos Portugueses, Brasileiros e Radicais defendiam opiniões diferentes sobre o futuro político do país. O Príncipe Regente no entanto, tinha simpatia com o partido dos Brasileiros por apoiarem a permanência da monarquia.
Logo, as ordens da Coroa Portuguesa chegariam. D. João exigia que D. Pedro voltasse a Portugal e que o Brasil voltasse aos domínios portugueses. Nesse momento a política brasileira (partidos Brasileiro e Radical) deu um salto rumo a independência ao unir-se contra as medidas de Portugal. A elite paulista posicionava-se estritamente contra a volta de D. Pedro a Portugal.
Essas movimentações políticas influenciaram a permanência de D. Pedro no Brasil e a defesa dos interesses brasileiros por parte dele. A proclamação da independência aconteceu pelos nervos aquecidos do jovem príncipe no Brasil ao receber uma carta que exigia mais uma vez a sua volta para Portugal e submissão a Coroa. Os interesses políticos e econômicos giravam entorno de um país independente dos desejos coloniais de Portugal e não haveria escolha a não ser romper a ligação entre colônia e metrópole.
O Ponto de Compensação Fótico é um fenômeno essencial para sobrevivência das plantas. Clique e saiba mais sobre esse fenômeno.
A coloração verde advém da clorofila.
Na natureza existem formas de vida de vários tipos, cada uma com sua peculiaridade. É comum pensar que todo ser vivo necessita de alimentação para sobreviver e certamente procura suas fontes de nutrientes e energia através da ingestão de outros seres vivos.
As plantas fogem desse padrão por geralmente serem autótrofas, ou seja, seres que sintetizam seu próprio alimento através de um processo chamado fotossíntese. Esse processo se baseia na produção de compostos orgânicos como os carboidratos por meio de compostos como o dióxido de carbono e água. Para que essa produção ocorra, a planta utiliza a energia luminosa do sol em reações onde a clorofila transforma a energia solar em energia química.
A planta retira a água pelas raízes e o CO2 do ar atmosférico através da respiração. A reação com a energia luminosa convertida produz moléculas de glicose que serão utilizadas na respiração e na produção de polissacarídeos.
O Ponto de Compensação Fótico acontece quando a velocidade da fotossíntese equipara-se a velocidade da respiração da planta. Assim, toda glicose produzida pela fotossíntese é gasta da respiração e todo CO2 utilizado na fotossíntese é recuperado pela respiração. Esse fenômeno acontece como forma de sobrevivência da planta em condições mas difíceis e estressantes.
O movimento negro nos Estados Unidos foi resultado da indignação das famílias perante a imensa segregação racial. Clique e confira um pouco mais sobre o universo histórico.
Martin Luther King
Os Estados Unidos também foram uma colônia que utilizou do trabalho escravo africano. Após a abolição, o preconceito discriminatório gerado por séculos de regime escravagista, de pensamento religioso colaboracionista e do próprio sentido da pessoa negra introduzida no imaginário como sinônimo de trabalho e indivíduo desprovido de direitos e humanidade garantiu de certa forma, a segregação e negação da pessoa negra dos espaços públicos.
O estados do Sul do país eram (e são) os mais conservadores em questão do posicionamento contra a liberdade negra. Esse tradicionalismo gerou a grande guerra civil dos Estados Unidos, ou a Guerra de Secessão, a disputa dos estados do Norte contra os estados do Sul. Com a vitória do Norte, os negros conseguiram a liberdade, porém, não conseguiram igualdade.
Os movimentos negros americanos iniciaram-se pela indignação das famílias afro descendentes ao universo norte americano que estava sendo criado. O país vivia em uma espécie de apartheid, onde tudo era preferencialmente aproveitado pela elite branca, os lugares detinham divisão entre negros e brancos e a segregação racial só aumentava.
O famoso nome de Martin Luther King surge já nos esquentes do sentimento revolucionário. Após a prisão de uma mulher negra por não ter cedido o lugar no ônibus para um branco, King propõe um série de ações não violentas com protesto, uma delas, o famoso boicote dos ônibus que durou cerca de ano e quase levou a empresa de transporte a falência.
A sucessão de protestos do movimento negro gerou resultados políticos e conquistas civis. Foi elaborada a Lei dos Direitos Civis que proibia a segregação racial em lanchonetes, restaurantes, teatro, cinemas, hotéis, lojas e em lugares públicos. Proibia também a discriminação pelo empregador com relação ao sexo, cor, etnia, nacionalidade e foi criada a Comissão de Direitos Iguais de Emprego para inserir as famílias negras no trabalho e na participação econômica significativa.