Assuntos escolares e educacionais estão em alta na sociedade brasileira nos últimos anos. Isso porque o número de dificuldades e denúncias ao modelo educacional, como também as mediadas governamentais para inovar com tecnologia e outros meios chama muito a atenção dos estudantes brasileiros.
Além disso, os conteúdos passados nas escolas nem sempre são aprendidos de forma integral pelos alunos que precisam muitas vezes recorrerem a internet ou outros livros para se adequarem ao ensino.
Você sabe como identificar a pessoa do verbo? Não? Então descubra como nesta matéria e se houver dúvidas sobre o assunto esclareça todas elas. Acompanhe!
Quais as pessoas do verbo?
Para identificar um verbo é necessário preciso prestar atenção se a palavra proferida ou escrita atende a indicação de ação, movimento, fenômeno meteorológico ou estado. De acordo especificamente com suas flexões, é possível que ele sofra alterações, essas flexões podem ser classificadas da seguinte forma:
Modo (indicativo, subjuntivo e imperativo);
Tempo (presente, pretérito e futuro);
Número;
Pessoa e voz;
A pessoa do verbo é aquela que antecede ou se coloca como principal na frase, para entendermos vamos aos exemplos práticos:
Encontrei um tesouro no jardim.
A primeira pergunta a se fazer é: Quem encontrou o tesouro no jardim?Eu. Portanto, “eu” sou a pessoa do verbo. É simples fazer as identificações quando você já está habituado com as possíveis pessoas. Quando a frase não possui nome ou indicação de quem é, entendemos logo que se trata das pessoas já estabelecidas para o verbo, bem como:
Eu
Tu
Ele
Ela
Nós
Vós
Eles
Elas
Quando se entende isso, fica mais simples identificar tudo envolta a frase. Vamos a mais exemplos práticos:
Chego logo pela manhã –(Eu) chego logo pela manhã.
Ele quase perdeu o ônibus –“Ele” > sujeito do verbo, ou seja, pessoa do verbo.
Ela se veste muito bem – “Ela” > sujeito do verbo, ou seja, pessoa do verbo.
Vamos logo, já estamos atrasados –(Nós) já estamos atrasados.
Para identificar as pessoas em uma frase, é fácil, elas sempre estarão presentes como eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles ou elas. Dessa forma a identificação se torna quase automática, e portanto, o emprego das mesmas em suas frases se torna comum. Mas não se confunda, caso o sujeito já esteja exposto, por exemplo:
Maria se veste muito bem – O sujeito ou pessoa do verbo é Maria.
Os verbos são divididos em dois números, plural ou singular. Plural são pessoas terminadas em “S” como – nós, vós, eles, elas. Enquanto o singular é o contrário, pessoas terminadas sem o “S” como – eu, tu, ele, ela.
Existem também outros tipos de verbos, como os regulares e os irregulares. Eles se especificam da seguinte forma:
Regulares – Todos aqueles que mantém seus radicais em tempos verbais:
Andei, ando, andava / Chorei, choro, chorava
Irregulares – Radicais que costumam variar de acordo com os tempos verbais:
Entenda como é realizada a divisão dos músculos do corpo, saiba mais sobre as classificações com relação a áreas do corpo e aprimore seu conhecimento sobre os tipos de músculos existentes no corpo humano. Acompanhe!
Quais são as divisões dos músculos do corpo humano?
Se pensarmos no corpo humano como um todo e colocarmos em questão, principalmente sua quantia de músculos, certamente a atividade de classificação demoraria dias. Isso porque, aproximadamente, o corpo adulto e saudável possui cerca de 600 músculos ao todo. Eles trabalham em conjunto para que haja o melhor desempenho do organismo, lembrando também que esses mesmos músculos são indispensáveis ao sistema locomotor.
Além de dar formato ao nosso corpo, eles também possuem um papel importante no sistema locomotor com ligação ao sistema nervoso e ossos. Tudo é automaticamente necessário para que cada movimentação que fizermos seja plenamente satisfatória e não apresente danos. Além disso são os principais responsáveis pela estabilidade do esqueleto. Todo o corpo necessita dos músculos para funcionar, até mesmo o “piscar de olhos” está empregado a musculatura.
Os três tipos principais de músculos são:
Músculos estriados
Músculos lisos
Músculos cardíacos
Suas classificações são feitas também de diferentes formas, chamadas de:
Voluntários
Involuntários
A diferença entre eles é que os voluntários se contraem de acordo com a vontade do indivíduo, enquanto os involuntários não. A maior parte daqueles que são voluntários classificam suas formações em fibras musculares formadas especialmente em estrias, então entende-se o nome “músculos estriados”.
Já os músculos que estão classificados como involuntários são aqueles em que o comandante principal é o sistema nervoso vegetativo, não tendo opção de “autocontrole”. As formações que costumam fazer são as paredes de vísceras, aparelho respiratório e aparelho circulatório. Com exceção somente do coração possuidor de músculos estriados, os involuntários acabam por ser células musculares compostas sem estrias. Dá-se então o nome de “músculos lisos”.
Divisão
Em sua divisão teremos dois tipos específicos, tudo de acordo com a sua localização. Podem ser chamados então de:
Músculos superficiais
Músculos profundos
Os superficiais são aqueles encontrados abaixo da pele, geralmente inseridos por uma ou duas extremidades da camada da pele. São mais encontrados em lugares como:
Cabeça
Face
Pescoço
Mãos
Já aqueles que categorizam-se como mais profundos, fazem parte de órgãos mais interiores como:
Olhos
Laringe
Língua
Quando se trata de agrupamento, eles são divididos por partes do corpo. Bem como:
Músculos da cabeça e do pescoço
Músculos do tórax e do abdome
Músculos dos membros superiores
Músculos dos membros inferiores
Dentre aqueles que se indicam como os principais, nós teremos o trapézio, o grande dorsal, glúteo máximo, isquiotibiais, tríceps sural, deltoide, tríceps braquial, peitoral, bíceps, braquiorquial, reto abdominal, oblíquo externo, adutores, lateral, vasto medieval, tibial anterior. Esses são os mais “malhados” nas academias para o ganho de massa magra.
Entenda como funciona os processos de transmissão de energia térmica, também descubra quais são os seus meios e como cada um se categoriza, além é claro, de exemplos práticos e explicativos que você acompanhará no decorrer da matéria.
Formas de transmissão de energia térmica
Quantas e quantas vezes você já ouviu falar de energia térmica? Essa é uma energia presente em vários lugares, inclusive em nosso corpo. A transmissão consiste na transferência de tal energia de um corpo para o outro, de acordo especificamente com a diferença de temperatura entre ambos. O processo é basicamente o fluído de um corpo com maior temperatura para um corpo de menor temperatura.
De acordo com as transmissões de energia térmica, elas podem ser ocorrentes de três formas distintas. Sendo essas:
Condução
Convecção
Irradiação
Vamos entender cada forma a seguir.
Condução – Tudo ocorre devido as partículas formadoras do corpo, ali acontece a transferência. Contudo, nessa forma não existe a possibilidade de transporte também da matéria durante o ato.
Um bom exemplo para isso é segurar uma barra de metal e colocar sua ponta sobre o fogo. Em pouco tempo, será possível sentir as ondas de calor e esse então queimará sua mão, ainda que a presença do calor estivesse somente em uma das partes. Você sabe qual é a explicação para isso?
O processo é bem rápido e bastante simples, o que acontece é que as partículas do corpo (barra de metal) que estiveram em contato com o calor excessivo (fogo) começam a ter maior energia, quando relacionada com as outras partículas compositoras da barra. O grau de energia vai aumentando de acordo com o tempo em que a área contrária a que está segurando, esteja sobre a energia. Aos poucos o processo de passagem de partícula para partícula acaba chegando a sua mão. Até que assim, todo corpo (da barra de metal) se torna aquecido.
Quando estamos falando sobre processos que fazem a condução de forma totalmente rápida e prática, os chamamos de bons condutores. Quando o objeto no qual estamos citamos é aquele que faz o processo de forma mais lenta chamamos de mau condutores, ou até mesmo isolantes. Bons exemplos disso são:
Isopor
Borracha
Lã
Convecção – Já no caso da convecção, a referência se faz a ocorrência de fluídos como gases, líquidos e vapores. Tudo dependerá das diferenças de densidade presente nos fluídos envolvidos no sistema. O resfriamento de todos os alimentos encontrados dentro da geladeira é um bom exemplo disso. O processo consiste na menor densidade do ar quente sobre o frio.
Com isso, são formadas correntes de convecção dentro do aparelho resfriador que chegam a ser capazes de esfriar ou resfriar os alimentos que ali se encontram. A explicação lógica para que a área do congelador seja mais fria é devido o fato de ter ar frio mais denso que o ar quente, ali é o local onde se encontra a maior área de resfriamento.
Irradiação – De acordo com os dois tipos de transmissão citados acima, a decorrência dos processos só podem ser realizadas através de um material para que haja a transferência de calor. Enquanto isso, a irradiação está totalmente contrária, ela pode ser ocorrente ainda que não haja nenhum tipo de material. O processo acontece por ondas eletromagnéticas e raios infravermelhos que se propagam quando há falta do material, o conhecido vácuo.
Essa é a forma de transmissão pelo qual a Terra é aquecida pelo Sol (foto). Também é a forma como o café ou o chá pode ser mantido quente dentro de uma garrafa térmica, entre tantos outros exemplos.
O processo de trabalho de cada órgão localizado no lado direito do corpo é bem peculiar. Saiba mais sobre o assunto aqui no Dicas Free, também fique por dentro das principais funções dos órgãos e aprimore seu conhecimento.
Órgãos corpo humano lado direito
Aqueles que estudam a anatomia do corpo certamente ficam fascinados com a precisão dos órgãos e principalmente pela sua sincronia de funcionamento. Para que haja a constituição de um órgão será necessário um grupo específico de células que realizam toda a função corporal. Elas também fazem com que os órgãos possam funcionar juntos, com bom exemplo disso temos os sistemas:
Sistema respiratório;
Sistema digestivo;
Sistema cardiovascular;
Os órgãos também são divididos por lados do corpo, esquerdo e direito. Falaremos a seguir sobre todos aqueles órgãos que se encontram no lado direito, específicos e como agem em funcionamento. Confira:
A maior parte das unidades funcionais dos órgãos do lado direito estão posicionadas ao centro. Para que você possa compreender melhor sobre, pense no nariz e na boca, esses são órgãos vitais que estão localizados ao centro, separando o lado direito do esquerdo. Portanto, você entende que nesse caso existe a orelha do lado esquerdo e do direito, o olho do lado esquerdo e o do direito e assim sucessivamente.
Conheça agora os órgãos do lado direito do corpo:
Pele – De todo o corpo humano, a pele é sem dúvidas o maior órgão. Ela faz com que todo o resto do corpo esteja protegido e ainda elimina resíduos através da transpiração. De extrema importância para sistemas como o de defesa e o excretor.
Cérebro direito – O cérebro também é divido por partes, esquerda, direita e centro. Essa área cerebral é responsável exclusivamente pelo controle de várias funções, dentre elas estão o pensamento criativo, a imaginação e também a percepção de estímulos, como visuais e sonoros.
Olho direito – O olho direito permite que possamos ver ao nosso redor. Ele é funcional devido ao cérebro e exerce sua atividade ao receber ondas de luz, transformando-as em visão. A forma pela qual se categoriza é quase circular, retido pelo humor aquoso.
Orelha direita – A orelha é responsável por coletar todos os tipos de ondas sonoras presentes a nossa volta. Faz o coletamento desses sons e também a transferência dos mesmos até o cérebro que por nós é percebido a sons e áudio, o processo é extremamente rápido.
Peito – O peito também são áreas divididas entre lado esquerdo e direito. Eles tem a mesma funcionalidade e não apresentam diferenças de forma nenhuma. Em mulheres tem apenas a função de amamentar recém-nascidos através de um modificado de glândulas sudoríparas que produzem o leite materno.
Pulmão direito – O pulmão do lado direito faz-se categórico devido a seu tamanho, é ser mais curto que o esquerdo. A diferença chega a ser de 5 cm, apesar disso é maior e mais funcional que o lado esquerdo. Ele é responsável por trazer a respiração, proteger o coração e regular o pH do sangue.
Rim direito – Para ter noção de como são os rins, é importante que você saiba que eles possuem o formato de “feijão”. O rim faz a composição do sistema urinário, é responsável por excretar fluídos corporais (como a urina) e absorver nutrientes. Além de equilibrar os electrólitos.
Fígado – Esse é sem dúvidas o maior dos órgãos glandulares do corpo humano. De cor avermelhada situado bem abaixo do diafragma, é responsável pela secreção de enzimas, digestão de gorduras e manutenção dos níveis de glicose presente no sangue. É divido em 4 lobos desiguais.
Vesícula biliar – A vesícula biliar é pequena, mas de extrema importância ao corpo humano. Responsável por armazenar o sumo de bílis segregada pelo fígado. Sua função é fazer o auxílio no processo global de digestão, mas não existe complicações maiores caso seja necessário sua remoção do corpo.
Intestino delgado – A metade de todo o intestino delgado está situado no lado direito do corpo humano. É por ele que os sucos digestivos são secretados pelo pâncreas e fígado, além da mistura para que haja a digestão de todos os alimentos que consumimos diariamente.
Intestino grosso – Bem parecido com o intestino delgado, o grosso está localizado tanto na área direita, como na esquerda. É possuidor de diferentes partes como o cólon ascendente e o ceco. Ele é um órgão auxiliador ao intestino delgado e ao apêndice.
Apêndice – Para categorizar o apêndice, devemos imaginá-lo como uma pequena bolsa de 10 centímetros de comprimento, localizada precisamente no intestino delgado e grosso. Precede o ceco e não possui funções diferentes. Auxiliador dos demais órgãos que fazem composição daquela área.
Órgãos reprodutivos – Os órgãos reprodutivos são diferentes de acordo com o sexo, no corpo masculino são encontrados os testículos, enquanto o feminino apresenta o ovário. Metade de cada está localizado numa área do corpo, esquerda ou direita, eles possuem a função de fazer a reprodução quando entram em contato um com o outro e há liberação de espermatozoides.
Independente de onde estão localizados, os órgãos possuem a mesma função em ambos os lados. Eles são responsáveis também por trabalharem juntos com os do centro, dando assim perfeitos movimentos a máquina que é o corpo humano.
O governo francês de 1799 à 1815 talvez tenha um dos mais importantes de todo o mundo moderno. Acompanhe este artigo e compreenda!
A tão aclamada Revolução Francesa com certeza fez o chão das poderosas monarquias europeias tremerem. Na própria França, o rei Luís XVI foi morto e mais outras centenas de nobres perderam suas cabeças na guilhotina. Apesar da revolução ter derrubado o governo opressor e centralizador do rei sol, os procedentes dessa ação política foram marcados por anos de terror e caos. (Para entender melhor sobre a Revolução Francesa, acesse uma matéria aqui do Dicas Free clicando aqui)
Para garantir algum tipo de poder político, foi criado o Diretório, forma de governo que encontrou muitas dificuldades em pacificar os ânimos. Burgueses e jacobinos não se entendiam e exerciam suas influências a todo custo para conseguirem privilégios e a concretização de seus ideais. Ocorreu que, como muitos previam, um governo autoritário iria se instaurar.
Napoleão Bonaparte – a herança da revolução
Bonaparte nasceu no ano de 1769 em Córsega, parte do território francês e desde cedo se dedicou a vida militar. Era um homem cativante, de boa retórica e de grande popularidade, além de ser um exímio estrategista. Aos 19 anos, assumia o posto de tenente na artilharia francesa, fazendo sua carreira militar até o posto de general, aos 27 anos.
O sucesso na carreira militar se deu principalmente devido as vitórias em batalhas na Itália e no Egito, guerras que ele venceu e com isso, garantiu ainda mais popularidade. Napoleão tinha todas as qualidades para assumir o comando da França e entoar a ordem naquele país. Não apenas devido ao caos, mas também as pressões monarquistas estrangeiras, Napoleão deflagra do Golpe 18 de Brumário em 1799, destituindo o Diretório e tornando-se o primeiro cônsul da França.
O primeiro governo ficou conhecido como consulado, ainda uma República francesa. Nessa etapa, Napoleão tentou manter seus esforços em garantir os interesses da burguesia (nova elite francesa) a força, reprimindo a imprensa, direitos individuais e caçando os opositores do governo. Até mesmo em outras ações a burguesia foi inegavelmente favorecida.
No consulado, podemos citar como grandes feitos como a criação do Banco da França e o estabelecimento de uma nova moeda mais forte e protecionista; o Código Napoleônico, que em tese garantia direitos iguais a todos perante a lei, direito a propriedade privada, casamento civil, entre outros; concordata com a Igreja Católica; reestruturação do sistema educacional francês.
Expansionismo Napoleônico
As relações diplomáticas com Inglaterra já não estavam boas e o reinício das guerras em 1803 proporcionou o momento perfeito para que Napoleão fundasse o novo império romano. Contrariamente a revolução e tendo apoio dos burgueses, Napoleão cria uma nova Constituição para legitimar o império e convoca um plebiscito. O império é aceito com aproximadamente 60% os votos.
Em 1804, Napoleão se tornava o novo imperador da França com poderes praticamente absolutos. Prisões arbitrárias, perseguições aos opositores, repressão da liberdade de expressão e até mesmo interferências no setor educacional francês para o controle de matérias perigosas ao regime tornaram-se comuns.
A coroa francesa agora virava-se para o mundo e assumia sua postura imperial e expansionista. Sucessivas invasões vitoriosas estenderam as fronteiras da França e tornaram seu exército o mais poderoso da Europa. A aliança entre Inglaterra, Rússia e Áustria perdia muitas batalhas em terra, mas tornava-se vitoriosa em mar devido a marinha real inglesa.
Invadir a Inglaterra por mar tornou-se uma tarefa inviável ao exército napoleônico. A solução encontrada foi o Bloqueio Continental, uma proibição a todos os países europeus a abrirem seus portos para Inglaterra, uma tentativa de sufoca-la economicamente. Alguns países não aderiram ao bloqueio, como Portugal, por exemplo, no famoso fato da vinda da família real ao Brasil para estabelecer uma nova sede do império Português.
Rússia e Áustria também não aderiram, apesar de terem se aliado a França, não conseguiram sustentar o bloqueio por muito tempo. Isso fez com que napoleão invadisse a Rússia e mesmo vencendo várias batalhas, teve de se retirar devido ao inverno rigoroso. Áustria e Prússia juntaram-se a Rússia e invadiram Paris em 1814, tomando a cidade e estabelecendo o governo de Luis XVIII.
Uma fuga espetacular
Napoleão foi exilado em uma prisão da ilha de Elba, onde teve de reconfigurar suas mais novas estratégias. Conseguiu recrutar alguns guardas para seus ideais e fugiu em março de 1815. Com movimentação de melícias e convencendo centenas de pessoas a segui-lo, o antigo monarca conseguiu depor Luís XVIII e assumir novamente o poder.
Esse ficou conhecido como o Governo de Cem Dias. Napoleão tentou uma última investida militar contra a Bélgica, mas foi derrotado na Batalha de Waterloo, sendo aprisionado na Ilha de Santa Helena. Nessa ocasião, o antigo general francês não pôde fugir e acabou falecendo em 1821.
Você sabe o que é açúcar invertido? No que ele é utilizado? Não? Aqui no Dicas Free é possível descobrir isso e muito mais, acompanhe na integra em nosso artigo.
Açúcar invertido
O açúcar comum é uma espécie de pequeno cristal que se dissolve em líquidos quentes, próprio para consumo em refrescos e outros tipos de bebidas, sejam essas quentes ou frias. Naturalmente, o açúcar é um tipo de alimento muito conhecido por todos, mas você já ouviu falar do açúcar invertido?
Pouco ouve-se falar sobre ele. Embora não seja um assunto tão comum, com certeza é algo que já experimentamos. Os chocolates com recheios cremosos e inacreditavelmente deliciosos são um bom exemplo disso. Para explicá-lo, é necessário ter como base a isomeria da molécula. Então há o preparo do açúcar.
Quando você pensa em guloseimas de forma geral, automaticamente está pensando em açúcar invertido, ainda que esse nome seja muito pouco usado. Os experimentos com tal açúcar já foram utilizados na preparação de diversos produtos industriais, tendo como base promover um produto macio e doce.
Como é feito?
O açúcar comum, esse que usamos para fazer o café ou adoçar o suco é chamado de sacarose. Ele tem em sua composição várias moléculas de glicose e frutose. Quando aquecido com presença de água, damos a ele uma reação química chamada de hidrólise. De acordo com a seguinte equação:
Esse mesmo processo acaba por fazer a quebra da sacarose em dois distintos açúcares formadores da mesma molécula. Quando a reação é decorrente adicionada ao ácido, todo o processo se resume ao feito de um xarope que é batizado nominalmente por açúcar invertido.
Refere-se “invertido” devido uma característica física da sacarose. O processo decorrente é o inverso do plano de luz polarizada submetido a um aparelho polarímetro.
No que é utilizado?
O açúcar é preferencialmente utilizado de inúmeras formas. Mais comum ao fazer biscoitos e doces em geral (as conhecidas guloseimas), também é comum na aplicação de balas, o que necessita da cristalização dos açúcares. A função do produto é basicamente trazer o doce e a maciez. Também a coloração caramelada.
A partir de agora vai ficar mais difícil comer um biscoito e não se lembrar como ele é feito. O açúcar invertido é mais encontrado no recheio dos mesmos e não propriamente na massa. Eleva os níveis de gordura no corpo e acaba por obter índices mais altos de açúcar, por isso seu consumo deve ser rigorosamente moderado.
A Reforma Protestante foi um importante fato histórico não só no campo político, mas no campo social. Acompanhe este artigo e compreenda mais sobre o assunto.
A Igreja Católica Apostólica Romana, vulgo Igreja Católica, ainda é uma instituição religiosa de grande peso, sobretudo em nosso país, onde a maioria das pessoas religiosas declaram-se como pertencentes a essa denominação cristã. Com mais de 1 milênio de existência, o catolicismo mudou muito desde suas origens no império romano.
Talvez o maior golpe contra o expansionismo caótico tenha sido o marco histórico chamado de Reforma Protestante. Graças a esse fato, não só houve uma separação ideológica da igreja católica, mas também política e privada. As novas denominações religiosas, frutos da reforma fundaram um mundo novo e grande parte coexistem até os dias atuais.
Os precedentes da Reforma
Você pode se perguntar: Se a igreja Católica tinha hegemonia religiosa há tantos anos, como e porque isso pode acontecer? A igreja católica de instaurou mediante a diversos processos históricos no império Romano alguns anos após a morte de Jesus Cristo. Com a ampla aceitação da população romana, logo a igreja detinha imensos poderes sobre o império.
Mesmo com a queda de Roma, a igreja católica manteve-se firme no império Franco, sucessor do romano. Os monarcas desse grande império se converteram ao cristianismo e após a queda desse, a igreja continuou bastante influente no período pelo qual chamamos de Idade Média. Seja nos feudos, seja nas cidades, era a igreja que regia as regras nos relacionamentos amorosos, no quotidiano da vida privada, no trato do corpo, no relacionamento com o divino e até mesmo as decisões políticas.
Esse imenso poder permitiu que grande parte da população europeia entende-se a religião como parte indissociável de suas vidas. Para nós, é um pouco difícil imaginar como isso acontecia, mas basta tentar mentalizar uma pessoa cujo todas as escolhas e ações passassem pelo crivo religioso, uma pessoa cuja a fé permeia todas esferas de interações sociais. Imagine um extremista, mas é claro, munido de particularidades.
Fato é que as pessoas se importavam com os assuntos religiosos. A partir do século XVI, uma onda de descontentamento acabou, essa já vinda de tempos mais antigos, chegou a municiar até mesmo os próprios padres e demais membros do clero. Devido aos abusos cometidos pelo clero, ao enriquecimento da igreja, a venda de indulgências (objetos de poder milagroso, segundo a igreja) e perdão, grande parte dos pensadores começou a se posicionar de forma contrária ao catolicismo.
A condenação da usura, ou seja, cobrança de juros, e até mesmo o acúmulo de capitais, afetava diretamente os negócios dos comerciantes (burgueses), classe em grande ascensão da Europa. Além disso, os próprios governos por vezes ficavam descontentes com as interferências políticas feitas pelo papa. Essa grande bola de neve acabou empurrando vários nomes para fogueira, mas também alguns para ascensão política. Entre eles, Martinho Lutero.
Os ventos de Lutero
A reforma protestante se iniciou na Alemanha (na época, Sacro Império Romano Germânico), onde um monge católico graduado no que seria equivalente ao título de doutor em teologia, Martinho Lutero (Martin Luther, em Alemão) tinha sérias opiniões contrárias as da igreja católica. Após concluir seus estudos em 1512, passou a ter autonomia sobre alguns monastérios e se dedicou a oposição mais aberta às ações catolicistas.
Em 1517, Martinho Lutero faz algumas compilações de ideias e fundamentações teóricas contra aspectos da igreja católica como a condenação do acúmulo de capital e a venda de indulgências, entre outras. Essas ideias fazem parte de suas 95 teses, documento que ele espalhou nas portas das igrejas e demais localidades de sua cidade. Rapidamente essas informações se espalharam.
Em 1520, a igreja o convoca para uma audiência onde ele teria a oportunidade de se redimir. Essa audiência ocorreu em 1521, situação em que o monge continuou contrário aos ideais católicos, sendo considerado herege e por esse motivo, excomungado da igreja. Com o apoio principalmente de grande parte da classe burguesa e alguns redutos da nobreza alemã, Lutero conseguiu proteção política.
Com o apoio dessas classes influentes, Lutero conseguiu escrever mais uma de suas teses, conhecida como a Confissão de Augsburgo, onde ele praticamente fundava uma nova concepção religiosa, baseada principalmente na salvação mediante a fé, entre outros aspectos. Mais tarde, essa denominação ficou conhecida como Luterana e marcou forte oposição ao catolicismo na Europa.
A ditadura militar de 1964 é um dos períodos mais discutidos da história do Brasil. Confira neste artigo alguns momentos mais marcantes desse governo brasileiro.
Apesar do Brasil ter passado por outros governos militares anteriormente, como a República da Espada em 1889 e o Estado Novo de Getúlio Vargas de 1938 a 1945, a ditadura militar de 1964 foi a que teve o maior destaque em nossa história. De caráter extremamente antidemocrático e centralizadora, esse governo foi uma saída em meio a diversas crises políticas no país.
Passando por uma crise econômica e política desde a renúncia do presidente Jânio Quadros 1961, o Brasil estava em meio a um colapso, no ponto de vista das elites. O governo assumido pelo vice João Goulart tomava características socialistas principalmente influenciadas pela força da URSS, em pleno auge da Guerra Fria.
Com promessas de mudanças radicais na saúde, educação, questão agrária e política do país, e o aumento da notoriedade das organizações sociais de estudantes e trabalhadores, o governo de Jango estava sendo temido não só pelas elites banqueiras, agrárias e industriais, como também pelo próprio Estados Unidos que impediam a todo custo o avanço comunista nos continentes americanos.
Com pressões estadunidenses e das elites internas brasileiras, o Exército Brasileiro marcha contra o governo constituído no dia 31 de março de 1964. Jango rapidamente se exila no Uruguai para evitar qualquer tipo de confronto armado inicialmente. Para ilustrar esses 21 anos de ditadura, nós aqui no DicasFree separamos alguns dos fatos marcantes desse período.
O AI 5
O AI 5 ou Ato Institucional Número 5, foi um decreto do governo militar mais famoso por cassar diversos direitos democráticos dos cidadãos brasileiros. Foi instaurado durante governo de Arthur da Costa e Silva, devido a conturbação pública causada principalmente por protestos sociais e trabalhistas, mesmo que na ilegalidade.
Houve a Passeata dos Cem Mil organizada no Rio de Janeiro pela União Nacional dos Estudantes, algumas manifestações e greves operárias como na cidade de Contagem em Minas Gerais e Osasco em São Paulo. A ordem no regime militar estava cada vez mais abalada publicamente e só teria a piorar.
Tudo ficou pior quando as guerrilhas urbanas se organizaram para combater o regime. Formada por idealistas de convicções esquerdistas, esses grupos iniciam assaltos a bancos e sequestros para patrocinar suas milícias. Em resposta ao “caos público”, é decretado o AI 5.
Esse ato garantia poderes extraordinários ao presidente do Brasil e suspendia vários direitos constitucionais como a imposição de recesso ao congresso nacional, a intervenção a qualquer momento em municípios e Estados brasileiros, suspensão dos direitos políticos por 10 anos, cassação de mandatos, suspensão dos habeas corpus em caso de crime político e liberdade de expressão tanto da impressa, como em teatro, cinema e música.
Os anos de chumbo
Os apelidados Anos de Chumbo aconteceram durante o governo do general Emílio Garrastazu Medici de 1969 a 1974. O apelido tem fundamentação extremamente prática: foi o governo que mais perseguiu e reprimiu movimentos sociais e demais atos ou criações contrárias ao regime militar.
Mesmo com o AI 5 já em circulação desde o governo de Costa e Silva, durante o governo Medici a prática da censura imprensa e política é intensificada. É criado o DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna), um órgão do governo militar designado para investigação e repressão.
Os movimentos armados são duramente reprimidos em confrontos urbanos e rurais (como a guerrilha do Araguaia, por exemplo). Também nessa época, uma grande quantidade de artistas, músicos, compositores, jornalistas, escritores e professores são presos ou exilados após as investigações do DOI-Codi.
O Milagre Econômico
Também no governo de Medici, o Brasil passou por um período de crescimento econômico de 1969 a 1973. Com o objetivo de estruturar diversos setores do país, o governo contraiu empréstimos estrangeiros e traçou metas econômicas e de desenvolvimento. Durante esses anos, a industria de base brasileira foi ampliada, as empresas estatais tiveram notável crescimento econômico e uma grande quantidade de obras estruturais foram iniciadas como a Usina Nuclear Angra I, a Usina Hidroelétrica de Itaipu, a Ponte Rio-Niterói, a rodovia Transamazônica, entre outras.
O país chegou a ter a média de crescimento do PIB em 12% ao ano e uma inflação de aproximadamente 19%. O crescimento econômico, além de reestruturar o país, gerou empregos mas não teve uma boa distribuição de renda. Esse fato se evidenciou ainda mais a partir de 1974, quando as dívidas contraídas nos empréstimos se acumularam e ficaram aquém da capacidade econômica brasileira. Esse seria um dos principais motivos mais tarde para a redemocratização do país.
As ligações químicas são responsáveis pela associação entre dois ou mais elétrons para confecção das moléculas. Saiba mais sobre o assunto em detalhes neste artigo.
Mesmo com avanço nos estudos científicos da química, as forças que determinam as famosas ligações químicas ainda são um assunto intrigante e fazem parte de muitos projetos de pesquisas. Basicamente, essas ligações são responsáveis pela afinidade e atração entre os átomos, resultando na formação das moléculas.
Para que a interação entre diferentes átomos ocorra, as forças de ligações químicas utilizam-se da doação, do compartilhamento e até da reconfiguração dos elétrons entre si. Deste modo, existem no conhecimento químico três formas de ligações que podemos estudar, a iônica, covalente e a metálica.
Ligação iônica
A ligação iônica predomina no sentido de atrair, como força eletrostática, a incidência no dinamismo do íons de cargas opostas. Geralmente, essa ligação é caracterizada pela interação de um átomo metálico com um átomo não metálico, onde o metálico doa elétrons e o não metálico os recebe.
Normalmente, os compostos resultantes das ligações iônicos possuem pontos de ebulição e fusão bem altos, podendo ser quebradiços ou duros em sua solidez.
Ligação covalente
A ligação covalente pode ser caracterizada por envolver somente átomos não metálicos e hidrogênio. Esses átomos, podendo ser diferentes ou iguais, possuem a mesma facilidade em doar ou perder elétrons, fazendo com que a ligação se baseie em um sistema de compartilhamento de elétrons.
Devido ao estado de equilíbrio proporcionado pelo compartilhamento de elétrons entre os átomos, os compostos covalentes são elétricamente neutros, pois não perdem nem ganham mais elétrons.
Ligação metálica
O metais são elementos bastante particulares na natureza, normalmente tendo especificações como alto ponto de ebulição e fusão, solidez bastante robusta e alta condutividade elétrica. O que mantém essas características nesse sentido são as ligações metálicas, que aproximam ainda mais as moléculas desses elementos.
As ligações metálicas ocorrem na medida em que a ordenação das estruturas metálicas, geralmente muito juntas, cristalizadas e unitárias, permitem a circulação livre dos elétrons na camada de valência. Essa característica permite uma maior condutividade elétrica e térmica para as ligas metálicas e metais puros.