Assuntos escolares e educacionais estão em alta na sociedade brasileira nos últimos anos. Isso porque o número de dificuldades e denúncias ao modelo educacional, como também as mediadas governamentais para inovar com tecnologia e outros meios chama muito a atenção dos estudantes brasileiros.
Além disso, os conteúdos passados nas escolas nem sempre são aprendidos de forma integral pelos alunos que precisam muitas vezes recorrerem a internet ou outros livros para se adequarem ao ensino.
A industria de massa ou cultura de massa faz parte de nossas vidas atualmente. Mas como isso tudo começou? Saiba tudo sobre esse assunto agora, no Dicas Free!
A cultura de massa pode ser definida como um produto ou produção que tem como objetivo alcançar e contemplar o maior número possível de pessoas, independente de classe social, cor, sexo e diferenças religiosas. Por esse motivo, também chamada de Industria Cultural, essas expressões culturais são veiculadas pelos aparatos de comunicação em massa como rádios, aparelhos de televisão e internet.
Iniciada em meados do século XX, a cultura de massa é fruto obrigatoriamente das conquistas tecnológicas e no barateamento dos meios de comunicação. Após a primeira e a segunda guerra mundial, ambos os fatores tornam-se aliados ainda maiores dessa industria. Também no período entre guerras, a industria de massa serviu como escapismo da dura realidade da crise de 29.
Primórdios da cultura de massa
A cultura de massa, também chamada de cultura popular ou cultura pop, pode ter seu início juntamente a invenção do rádio e do cinema. Porém, somente em meados do século XX, com a maior veiculação, acesso e disponibilidade desses recursos é que o termo passou a ser implantado de forma massificada.
Seguindo os padrões industriais, a cultura de massa estava ligada aos interesses do capital financeiro e de entidades políticas. Apesar disso, manifestações culturais de diversos grupos étnicos passaram a ser veiculadas e integradas ao processo industrial da mídia, dando a impressão de homogeneidade nas sociedades onde esse tipo de atividade eram presentes.
Os Estados Unidos foram um dos palcos mais importantes para o desenvolvimento da cultura de massa, principalmente com as produções hollywoodianas, o sucesso explosivo do Jazz e de todas as suas ramificações, incluindo o rock e os gêneros hoje conhecidos como “pop”.
A Indústria Cultural e a Guerra
O período entre guerras foi um dos melhores para os Estados Unidos. A economia ia milagrosamente bem e a prosperidade parecia não ter fim. Apesar disso, não só os EUA mas também grande parte do mundo entrou na maior crise econômica do sistema capitalista, a crise de 29. Durante a crise, a desesperança e a miséria assolaram o país e o cinema barato (cerca de alguns centavos para sessões duplas) serviu como escapismo da dura realidade por muitos anos.
Como dito acima, tanto o radio como o cinema eram utilizados também para divulgar interesses políticos e estatais, vendendo uma ideia ou conceito que chegaria ao máximo de pessoas possível. O termo “Industria Cultural” fora criado pelos filósofos alemães e judeus e Max Horkheime e Theodor W. Adorno, tendo percebido a propaganda nazista contra os judeus e demais raças consideradas inferiores. Mais tarde, ambos os filósofos fugiriam para os Estados Unidos.
Não só os nazistas utilizariam o potencial da industria de massa, mas também os norte-americanos, a fim de criar uma imagem negativa dos inimigos (Eixo) e convencer os norte americanos a ingressarem no conflito mundial.
A industria de massa atual
Atualmente, além do rádio, do cinema e da televisão, temos a internet e nossa disposição, meio de comunicação que vem se tornando mais importante que os anteriores, além de potencialmente mais democrático e livre. A internet permitiu que até mesmo as notícias e assuntos políticos fossem debatidos por diversos pontos de vista e com acesso a milhões de pessoas não só nacionalmente, mas mundialmente.
Outras artes de mídia surgiram como os quadrinhos e os vídeo games, que também correspondem atualmente a uma grande parte da cultura pop. A industria dos vídeo games por exemplo, hoje é considerada mais lucrativa que a indústria do cinema, apesar de terem propostas imensamente diferentes. Fato é que os sistemas de comunicação em massa evoluíram e, com eles, também as formas de produzir a cultura de massa.
Músicas pop, novelas, séries de tv, jogos, histórias em quadrinhos, portais e sites da web de entretenimento, portais de notícias, propagandas de produtos e publicidade, telejornais, blogs e uma imensidade de memes, são considerados frutos da cultura de massa.
A Lei dos Sexagenários foi uma das medidas do Império do Brasil para acabar com a escravidão no país. Para saber mais sobre o assunto, obtenha mais informações sobre esse saiba fato histórico neste artigo.
O processo de abolição da escravidão no Brasil se inicia desde sua independência. Na ocasião, os empréstimos e acordos econômicos feitos com a Inglaterra possuíam cláusulas que o recém criado Estado Imperial Brasileiro deveria seguir para que os contratos continuassem em validade. Uma das obrigações era da erradicação das atividades escravocratas no país.
Uma das teorias propostas para isso era o aumento o “coro consumidor” com a libertação dos escravos. Porém, é mais plausível que as intenções da Inglaterra fossem de estimular o capitalismo e o liberalismo no Brasil, como também de espalhar a moral inglesa no império de Dom Pedro. Apesar disso, as exigências não foram cumpridas de imediato como previam os ingleses.
Situação Brasileira
Apesar do Brasil sobreviver praticamente dos produtos agrícolas que produzia, o tráfico negreiro era uma das atividades econômicas mais importantes e lucrativas da época. Ao contrário do que se pensa, o preço dos escravos era alto e só grandes afortunados ou pessoas que economizassem muito dinheiro poderiam ter uma “peça de trabalho”, assim chamados.
O transporte de escravos agregava ainda mais valor, pois muitas dessas pessoas destinadas a escravidão no Brasil, morriam nos navios durante o trajeto por inúmeros motivos. A atividade era considerada ainda mais lucrativa devido ao preço excessivamente barato pago aos escravos nas nações que os vendiam: geralmente comprados por meio de troca de tabaco e outros grãos.
Abolir o tráfico negreiro era uma missão difícil. Não só por sua importância econômica em si, mas também pelo caos que geraria em um país extremamente escravocrata. A mão de obra que produzia todos os produtos de exportação (como a cana de açúcar, o tabaco e o café, por exemplo) era escrava e simplesmente deixar de tê-la acarretaria em imensos prejuízos aos fazendeiros e a economia brasileira no geral.
Por esse motivo, o Império do Brasil passou a criar leis que teoricamente reduziam o tráfico. Mas essas leis não eram cumpridas e foram apelidadas de “lei para inglês ver”.
O processo abolicionista
Apesar da dependência da mão de obra escrava para compor o cenário econômico do império, a própria população (a partir do segundo reinado) já não era favorável ao regime de escravidão. Até mesmo fazendeiros eram contrários a ideia e vendedores de escravos diziam-se apenas cumprir com suas obrigações econômicas.
A pressão popular e das campanhas abolicionistas surtiam efeito, mas ganhavam força com os ultimatos da Inglaterra. Devido a não obediência do Brasil para com o caso escravocrata, a Inglaterra aprovou uma lei que autorizava sua marinha a afundar e destruir qualquer embarcação brasileira que aparentasse ser de tráfico negreiro.
Com essa medida, o congresso do Império aprovou a lei Eusébio de Queirós, que proibia de vez o trafico negreiro no país, um importante passo para o processo de abolição “paulatino e sem traumas”, segundo o imperador Dom Pedro II.
A Lei dos Sexagenários
A Lei dos Sexagenários, também conhecida pelo nome de Lei Saraiva-Cotegipe, foi promulgada em 28 de setembro de 1885 e também foi mais um passo para abolição total que viria 3 anos mais tarde, em 1888. Essa lei dava o direito de liberdade aos escravos de 60 anos de idade, desde que esses trabalhassem mais 3 anos gratuitamente para seus senhores.
Na prática, essa lei só mudaria um pouco os cenários urbanos, pois eram os escravos das cidades que poderiam chegar até essa idade. Escravos que trabalhavam em lavouras e plantações geralmente pereciam antes de alcançarem dos 60 anos de idade.
A greve geral de 1917 foi um dos fatos históricos mais expressivos das organizações de trabalhadores brasileiros. Mais informações sobre o assunto você acompanha no decorrer desta interessante matéria.
Durante a primeira República brasileira, o país passou por um dos seus primeiros processos de industrialização que instalou principalmente a indústria têxtil em São Paulo, Rio de Janeiro e no Sul do país, primeiramente. A instalação dessas fábricas permitiu que surgisse uma classe operária no Brasil que mais tarde uniria forças para cobrança de direitos.
O contexto financeiro do Brasil, apesar da industria que dava seus pequenos passos, era basicamente alimentado pelo capital do setor cafeeiro, maior produto de exportação do país naquele período. Para garantir a proteção desse setor, as oligarquias alternavam o poder entre paulistas e mineiros (maiores produtores) na chamada política do café com leite.
Entendendo os precedentes e demais contextos
Como já dito, o poder do país estava nas mãos das oligarquias do café, essa mesma que acabou por chamar vários imigrantes para trabalhar nas lavouras após a abolição da escravidão em 1888. O país recebeu principalmente espanhóis e italianos que vieram e se estabeleceram tanto nas lavouras como nas cidades, trazendo com eles, além de outros ideais de trabalho, esperança de uma vida melhor.
Devido as péssimas condições de trabalho nas lavouras, em parte por não haver uma legislação trabalhista no país (a CLT só se concretizará no Estado Novo de Getúlio Vargas), vários italianos fugiram para as cidades onde se estabeleceram e iniciaram os trabalhos no setor industrial como operários. A situação econômica do país já não ia muito bem e os preços estavam em alta, isso somado aos baixos salários, já era motivo de bastante descontentamento. Essas motivações, quando intensificadas, geraram motivos suficientes para uma revolta entre italianos, espanhóis e brasileiros.
O preço da Guerra
A partir de 1915, a Europa iniciava o que mais tarde seria conhecido como primeira guerra mundial. Como as demandas dos esforços militares eram cada vez maiores, vários países tiveram que exportar mais matéria prima e demais produtos. O Brasil apoiava a Tríplice Entente, fato que proporcionou altas exportações de produtos agrícolas.
O grande problema das super exportações era que para suprir as demandas europeias, a economia brasileira começou a utilizar grande parte dos produtos que eram comercializados internamente no país, fazendo com que a falta dos produtos aumentasse os preços e, dessa forma, encarecendo a já deficiente qualidade de vida do operário e cidadão brasileiro em geral.
Em fato de comparação, um operário deveria ganhar o dobro de seu salário para sustentar uma família com dois filhos. Devido a esses motivos, além do trabalho infantil, das pesadas cargas horárias e da falta de legislação trabalhista, um grande movimento operariado começou a se levantar entre essa classe no país.
A greve geral
A greve era quase inevitável, visto que a criação de comitês grevistas com a participação de italianos, espanhóis e brasileiros, estavam se organizando de forma extremamente satisfatória. Os primeiros movimentos se iniciaram logo no início do ano de 1917 em algumas fábricas têxtil no centro de São Paulo. Logo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul entrariam no movimento somando greves em todo o país.
O pico da movimentação popular aconteceu em julho, onde uma greve geral assolou o estado de São Paulo, com participação até mesmo de funcionários públicos. Cerca de 70 mil pessoas aderiram a greve que estava sendo tratada de forma truculenta pelos policiais do Estado. Em uma ocasião, um jovem espanhol chamado José Martinez foi morto pela ação da cavalaria. Esse foi o motivo para que milhares de pessoas se reunissem no enterro do operário, fato que deu ainda mais força para o movimento.
O jornalista Edgard Frederico Leuenroth não só deu apoio ao movimento operário, como assumiu a responsabilidade de lidera-lo e articula-lo. Estando a frente desse movimento, o jornalista acabou sendo preso mas pôde negociar as exigências da greve junto ao governo. Entre as exigências, estavam o aumento de 35% do salário, a proibição do trabalho para menores de 14 anos, a não alocação de trabalhadores de 18 anos e mulheres em trabalhos noturnos, a pontualidade no pagamento dos salários, a soltura dos participantes presos durante as greves e dentre outros.
Os donos das fábricas trataram de conceder o aumento pedido pelos grevistas imediatamente após as negociações. Alguns tópicos foram discutidos depois e parte deles foram atendidos. Com parte das exigências atendidas, a greve se findou e os trabalhos retornaram o mais rápido possível.
Confira neste artigo em detalhes quais foram e como surgiram as primeiras cidades do Brasil. Mais informações sobre o assunto você acompanha no decorrer da matéria.
Por volta de 1400, Portugal inicia sua grande empreita nas Grandes Navegações, que lhe rendeu um novo caminhos para fazer comércio com a Índia, além da chegada em vários lugares do mundo, estabelecendo colônias em localidades na Ásia, na África e na América do Sul, como foi o caso da colônia brasileira.
O Brasil foi por muito tempo a colônia mais bem estruturada e mais lucrada do Estado de Portugal, porém, principalmente em meados de 1500, não foi assim. Apesar de ser uma ótima descoberta, os portugueses não acharam nada de grande valor por aqui para concentrar mais investimentos inicialmente, fazendo com que a ocupação se baseasse em pequenas feitorias dedicadas a extração do pau Brasil.
Dessas feitorias, nasceram as primeiras Vilas da colônia brasileira, que foram dadas mais atenção principalmente com a divisão do território em capitanias hereditárias. Por Vila ser um tipo de povoamento e Cidade ser outro diferente, nesse artigo, falaremos sobre a primeira Vila e a primeira Cidade do território brasileiro.
Vila de São Vicente
O território referido no título era uma ilha e só foi tomada em conhecimento pelos portugueses na expedição comandada por Gaspar de Lemos em 1502, que batizou a ilha com o nome de Ilha de São Vicente em homenagem ao padroeiro de Portugal. Apesar da “descoberta”, o local já era habitado por povos indígenas da etnia Tupiniquim, principalmente.
Anos mais tarde, o Fidalgo Português Martim Afonso de Sousa foi nomeado pela coroa portuguesa como donatário (capitão) de duas capitanias no sistema das capitanias hereditárias adotado para a administração das terras da América Portuguesa. Em 1532, funda a Vila de São Vicente, até então a primeira vila portuguesa na América e primeira vila do Brasil.
O estabelecimento na região não se deu de forma pacífica, visto que algumas etnias indígenas se opuseram ao invasor europeu. Um série de batalhas contra os povos indígenas se sucedeu para que a vila fosse implantada. Ao final, São Vicente possuía um pelourinho, uma igreja e uma câmara onde aconteceram as primeiras eleições em solo brasileiro.
A atividade econômica escolhida para São Vicente foi o cultivo de cana de açúcar, portanto, a construção de engenhos para manufatura da cana também se iniciou. Para ajudar nas demais necessidades alimentícias dos moradores, a agricultura de subsistência se desenvolveu e as primeiras cabeças de gado a viram para o Brasil desembarcaram na vila para o abastecimento e desenvolvimento da pecuária em 1534.
Salvador (São Salvador da Bahia de todos os santos)
Salvador foi a primeira cidade do Brasil, nascendo não só já cidade, como já capital da colônia e cosmopolita. A cidade deveria ser construída por ordem do rei Dom João III de Portugal que queria iniciar o processo de ocupação e povoamento do território brasileiro. Dessa forma, a cidade de Salvador foi planejada e executada pelos portugueses no século XVI.
Em 1549, a expedição do governador geral do Brasil Tomé de Sousa, chega ao território onde seria construída a futura capital da colônia. A expedição contava com três naus, duas caravelas e um bergantim, trazendo cerca de 1000 pessoas, entre elas mais de 300 servidores públicos assalariados, um médico, um farmacêutico, jesuítas, militares, fidalgos e alguns degredados para compor o contingente humano.
A cidade deveria ser construída de acordo com as especificações do rei, que determinava fortificações que seguissem o traçado do terreno e a divisão entre cidade alta (onde ficaria a administração pública) e cidade baixa (onde ficaria as atividades portuárias e comerciais). Os projetos da cidade de Salvador muito se assemelhavam com Lisboa, por exemplo e outras cidades costeiras de Portugal que seguiam a lógica de cidade fortificada.
Logo em 1553, uma nova expedição trouxe mais 260 pessoas para morar em Salvador, entre elas alguns jesuítas como José de Anchieta e uma boa quantidade de orfãs para serem noivas de alguns moradores (vieram por exigência dos próprios moradores da primeira expedição que se queixaram pela falta de mulheres).
As formigas cortadeiras possuem um ambiente social organizado e complexo e são uma das responsáveis pelos prejuízos agroflorestais no Brasil. Saiba mais sobre esses insetos aqui no DicasFree!
As formigas cortadeiras estão presentes apenas nos continentes americanos. Podemos destacar desde o sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina, os lugares com mais probabilidade de serem encontradas. Apesar do nome, existem várias espécies e subespécies que podem ser enquadradas nesse “tipo” de formiga.
No geral, as cortadeiras não fogem a lógica dos outros tipos de formigas. Elas possuem uma complexa atividade social cautelosamente dividida para execução de atividades dentro e fora do formigueiro. Para cada atividade, uma casta ou estamento social é responsável por cumpri-la.
Sociedade das formigas
Podemos destacar no topo da sociedade das formigas cortadeiras, a rainha. Além de ser o maior indivíduo do grupo, esta é responsável por colocar os ovos que irão gerar novas formigas. As operárias jardineiras são as menores de todo o formigueiro. A função delas é manter o formigueiro com estoques de fungos.
As operárias carregadeiras são as que saem do formigueiro para cortar e carregar folhas para dentro do formigueiro e encher os estoques. Por último, as formigas soldados são maiores que as carregadeiras e tem como principal função proteger o formigueiro de ataques externos. Tanto as soldados como as operárias podem viver por cerca de 6 meses. A longevidade de um formigueiro pode ser de 7 a 15 anos quando as circunstâncias são favoráveis.
Danos das formigas cortadeiras
As formigas cortadeiras podem causar danos variados dependendo das espécies que vivem nos plantios agroflorestais. Elas podem atacar vários tipos de culturas de plantio, sendo mais comuns em plantações de eucalipto e pinus, por exemplo. Dependendo da incidência de formigueiros por hectare, a perda pode variar de 14% a 30% da plantação a longo prazo.
As espécies mais perigosas nesse sentido são as saúvas. Os cálculos remetem que cada sauveiro adulto pode ter uma população de aproximadamente 10 milhões de formigas. Essa população pode consumir uma tonelada de material verde por ano, correspondendo a aproximadamente 86 árvores de eucalipto ou 160 árvores de pinus.
Se considerarmos a incidência de vários formigueiros por hectare, as perdas podem somar de forma quase incontrolável. No entanto, na prática esses números tendem a ser menores.
Controle das formigas
O controle das formigas é fundamental para um plantio florestal sem grandes prejuízos. É necessário identificar as espécies que vivem no local para então utilizar o formicida correto afim de potencializar a ação e evitar gastos maiores que os prejuízos nessa empreita. Existem muitos métodos para exercer o controle sobre a população das formigas e nem sempre a morte de todas elas é a melhor saída.
As iscas granuladas é um dos mais utilizados. Consiste em iscas que devem ser atrativas para que as formigas as levem para o interior do formigueiro. A importância de saber a espécie da formiga ajudará a escolher o granulado com a composição certa para disseminar o conteúdo tóxico em todo o formigueiro e agir de forma satisfatória.
Os métodos físicos também são utilizados e consistem na localização de todos ou da maioria dos formigueiros e na destruição desses por meio de veículos escavadeiras.
Também podem ser utilizados outras soluções químicas como os pó secos, os concentrados emulsionáveis, as soluções nebulígenas e os gases liquefeitos.
Getúlio Vargas foi o presidente que ficou mais tempo no poder na história de nosso país. Saiba mais sobre os mandatos desse importante político brasileiro.
Getúlio Vargas foi o presidente que mais tempo ficou no poder em toda a história de nosso país. Natural de São Borja no Estado do Rio Grande do Sul, o ex-presidente ficou famoso principalmente por ter liderado o país durante uma ditadura conhecida como Estado Novo, que durou de 1937 a 1945. Apesar disso, Vargas foi eleito democraticamente anos mais tarde e se tornou uma espécie de mártir ao cometer suicídio deixando uma carta em consolo ao povo brasileiro.
Como bom político, Vargas exercia suas influências de modo dualista. Perceberemos durante os seus dois mandatos, uma série de medidas que o consagravam como herói do povo brasileiro, mas também algumas medidas que o colocavam como defensor das elites. Por ter articulado e desenvolvido a primeira legislação trabalhista do país, Vargas ainda hoje é homenageado como defensor do povo.
O Estado do Setor Cafeeiro
O Brasil na década de 20 era sem dúvida o principal exportador de café do mundo, abastecendo não só a Europa, mas também os Estados Unidos. Essa grande importância permitiu que o café se torna-se o mais importante produto no país e o setor também mais lucrativo. As grandes elites vinculadas ao cultivo de café dominavam não só o cenário econômico, mas também o cenário político do país.
Vulgarmente chamada de Política do Café com Leite, a política dos governadores era o pacto que até então vigorava na República dos Estados Unidos do Brasil. Basicamente, a presidência do país era decidida pela indicação de campanha do presidente anterior, tendo em vista o pequeno número de eleitores e as fraudes eleitorais, que deveria sempre alternar entre um presidente mineiro e um paulista, correspondentes aos Estados que mais exportavam café no país.
Dessa forma, a política do país ficava na mão dos setor cafeeiro e implantava medidas para proteger e sempre garantir lucros aos setor com a desvalorização cambial, por exemplo, diminuir o valor da moeda nacional que facilitava a venda do café mas tornava os produtos importados mais caros.
O fim do reinado do café
Após a segunda guerra mundial, o principal comprador de café do Brasil eram os Estados Unidos. Com um economia crescente e de grande prosperidade, os americanos viviam os seus melhores anos até então, com altíssimas taxas tanto de consumo, como de importação. A prosperidade norte-americana viria a terminar em 1929, quando houve a queda da bolsa de Nova York, gerando altas taxa de desemprego, falências de bancos e empresas, recessão e diminuição das atividades econômicas.
O mundo mergulhou na Crise de 29 e o Brasil foi diretamente afetado tanto por depender da compra de produtos industrializados dos Estados Unidos, como por esse ser o principal país comprador do café. Com a queda nas economias liberais e capitalistas e a prosperidade das economias comunistas, a União Soviética passou ilesa pela crise, a democracia, o liberalismo e o republicanismo entrava em cheque.
Visando resolver problemas econômicos, o bem estar social e evitar a ascendência do comunismo, vários países instauraram ditaduras após a crise, como Portugal, Espanha, Itália, Argentina, Alemanha, por exemplo. O Brasil seria um desses países que em 1937 entraria numa ditadura. Porém, outro fato anterior a esse colocaria em cheque a política brasileira: a Revolução de 30.
O primeiro mandato de Vargas
Com a queda da economia brasileira, a intensa proteção do setor cafeeiro de nada adiantaria para uma nova ascensão econômica do país. Contrariando a política do Café com Leite, Getúlio Vargas tenta a eleição pelos votos, mas acaba perdendo. Lidera então um movimento revolucionário com o apoio de elites e movimentos tenentistas que deflagram o golpe em 1930, estabelecendo o governo provisório.
Os militares entregam o governo a Getúlio Vargas que passa a governar por decreto de lei. O objetivo principal de Getúlio Vergas era criar uma nova constituição para o país. Mesmo sendo contrario a política dos governadores, Vargas continuou o programa de valorização do setor cafeeiro, criando também o Conselho Nacional do Café. Houveram outras mudanças:
A criação do Instituto do Cacau;
A criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio;
A criação do Ministério da Saúde e Educação;
A Lei da Sindicalização (trazia os sindicatos junto ao governo, tanto para um melhor diálogo como também para o controle sobre esses. Visou atender pedidos dos trabalhadores para ter o apoio popular):
A nomeação de interventores nos Estados brasileiros.
O último ponto acima foi a gota d’água para uma reação de São Paulo ao Governo Federal. Com a diminuição da importância do Estado de São Paulo nas decisões políticas e econômicas do país, a nomeação de um interventor de fora diminuiu ainda mais a autonomia da província, fato que deflagrou a revolta paulista conhecida como Revolução Constitucionalista em 1932, após Getúlio Vargas derrubar a Constituição brasileira em 1931.
Um conflito armado envolvendo São Paulo e o exército brasileiro se instaurou. O Estado de São Paulo teve caixa financeiro para sustentar o conflito por algum tempo, mas foi derrotado militarmente. Apesar disso, a maioria dos interesses paulistas que motivaram a revolução foram atendidos por Getúlio Vargas.
Em 1934, Vargas convoca a Assembléia Constituinte para a elaboração da nova Constituição Federal. A nova constituição trazia amplas novidades como:
O voto secreto;
O voto feminino;
Ensino obrigatório do primário;
A consolidação das leis trabalhistas;
O Estado Novo e os guerreiros do Brasil (FEB)
As ameças comunistas de tomada do país eram muito mal vistas tanto pelas elites como pelo Governo Federal. A Intentona Comunista, comandada por Luis Carlos Prestes foi um dos movimentos que tentaram mudar o governo do país por meio da conquista popular. Apesar dos esforços, essa tentativa não foi bem sucedida.
Não existia uma ameaça real de tomada comunista do poder, mas o Governo Federal acabou por forjar um documento denominado Plano Cohen, que seria uma espécie de plano bem arquitetado para uma suposta tomada comunista no país, patrocinada pela União Soviética. Com o apoio popular e das elites, Getúlio Vargas derruba a constituição e inicia o regime militar do Estado Novo. Durante esse período, podemos destacar:
A criação do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda – responsável por controlar e censurar qualquer tipo de manifestação contrária ao Governo;
Perseguição as lideranças políticas de esquerda;
Criação da Justiça do Trabalho;
Salário mínimo, direitos trabalhistas, férias remuneradas, jornada de 8 horas e a CLT;
Criação do IBGE;
Criação da Companhia Siderúrgica Nacional;
Criação da Vale do Rio Doce;
Construção da Hidroelétrica do Vale do São Francisco.
Durante o Estado Novo, o Brasil declarou guerra contra as forças do eixo e ingressou na Segunda Guerra Mundial. A entrada no país foi de fundamental importância. Os acordos políticos com os Estados Unidos permitiam que esse país construísse uma base aérea em território nacional, local estratégico para execução das missões norte-americanas na guerra.
A entrada oficial do Brasil na guerra, além de fruto de um clamor público, tendo em vista os ataques alemães as embarcações brasileiras e o número de vítimas, demonstrava o real compromisso brasileiro no conflito. O envio de soldados seria inevitável e o acordo com os Estados Unidos permitiu que os soldados da Força Expedicionário Brasileira tivessem equipamentos bélicos, veículos e aviões que após a guerra, retornariam ao país e seriam de posse do exército brasileiro.
As vitórias dos pracinhas (apelido dos combatentes brasileiros) foram de grande importância para a libertação do povo italiano e também para o orgulho nacional, fazendo com que uma das maiores homenagens públicas tenha sido feita na volta dos combatentes ao país. O ingresso na guerra permitiu a instalação da Companhia Siderúrgica Nacional, a Vale do Rio Doce e a construção de uma hidroelétrica. Isso significava o início de uma nova industrialização do país, tendo a vista a presença da indústria de base.
Além disso, a luta dos expedicionários também serviu para a queda da ditadura brasileira. Levar a democracia à Itália era extremamente contraditório para os brasileiros que não usufruíam desse direito. A queda de Getúlio Vargas e do Estado Novo foi inevitável. Nesse fato, em 1945, Vargas deixou seu cargo sem qualquer reação.
O segundo mandato
Em 1950, Getúlio Vargas retorna ao poder “nos braços do povo” por ter sido eleito democraticamente. Sua postura continuava nacionalista, visando o bem dos trabalhadores e o agrado das elites simultaneamente. Porém, em seu segundo mandato isso não foi possível, visto que suas conquistas desagradaram diversas elites no país. No segundo mandato, Vargas:
Criou a campanha “O Petróleo é Nosso” para evitar a privatização estrangeira do petróleo brasileiro;
A Petrobrás foi criada devido a força da campanha;
A Eletrobrás foi criada para distribuição energética no país;
O projeto trabalhista que visava o reajuste salarial em até 100%.
O efeito de suas ações muito mais nacionalistas no segundo mandato aumentou a insatisfação das elites, fato que foi refletido na imprensa. O jornalista Carlos Lacerda era o principal acusador e difamador de Getúlio Vargas e por esse motivo, sofreu um atentado que visava sua morte por Gregório Fortunato, guarda pessoal de Vargas.
No atentado, Gregório errou o disparo e matou Rubens Vaz, um Major da Aeronáutica que acompanhava o jornalista. Após o ocorrido, as pressões das elites, da imprensa e das forças armadas recaíram em Getúlio para ele abdicasse o cargo. As pressões aumentaram ainda mais devido a situação econômica do país, fator que desagradava a população.
Envolto de inúmeras pressões, Getúlio Vargas comete suicídio com um tiro no peito no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, deixando duas cartas (leia as cartas na íntegra clicando aqui) e sua famosa frase “saio da vida para entrar na História”.
A Inconfidência Mineira foi um dos movimentos conspiratórios mais importantes da História do Brasil. Compreenda mais sobre o fato histórico neste artigo.
A descoberta da existência do ouro no Brasil botou em cheque os destinos da colônia no final do século XVII. A importância das províncias brasileiras exportadoras de ouro estava nas alturas e Portugal mais que nunca tinha a intensão de explorar os recursos naturais dos locais e obter lucros para cumprir com seus pactos econômicos.
Com o vigor das minas brasileiras, era fácil pagar o quinto sobre o ouro (20% sobre todo ouro encontrado) e cumprir a demanda anual de impostos a Portugal. Várias cidades auríferas prosperaram economicamente, tiveram acesso a teatros, prédios públicos, ruas pavimentadas e demais processos urbanizadores, e tornaram-se grandes centros urbanos de importância na colônia.
O herói da República
A história da Inconfidência Mineira foi utilizada pela República brasileira recém criada em 1889 para legitimar a mudança do sistema governamental. Um dos heróis da República foi Tiradentes, eleito pelos intelectuais do período por ter defendido ideais de liberdade contra a coroa mesmo que mais de um século antes dos republicanos.
Fato é que Tiradentes ou Joaquim José de Silva Xavier, não lutava pela liberdade total do país, muito menos pela instauração da República Nacional. Ele estava envolto de interesses de crescimento regionais que estavam sendo prejudicados pela ação da coroa portuguesa em Minas Gerais, portanto, sua luta e a luta dos inconfidentes era somente em favor daquela província.
A república acabou por transforma-lo em mártir e herói nacional, até mesmo mudando a sua forma física (colocando-lhe longos cabelos e barba para assemelhar-se ao Jesus cristão e passar a sensação de salvador do país). Vale ressaltar que, apesar de utilizado dessa forma pela república, a luta de Tiradentes teve grande valor para o todo país e serviu de inspiração para inúmeras revoltas e lutas desde a colônia até os dias de hoje.
Os fatores da Inconfidência
Como já dito, as regiões auríferas da província de Minas Gerais gozavam de grande prosperidade econômica. Como o Brasil era colônia de Portugal, impostos eram atribuídos a extração do ouro para que o Estado português tivesse caixa com essa atividade e cumprisse com suas obrigações econômicas internacionais.
O imposto tinha o nome de “quinto”, pois era a quinta parte de todo o ouro minerado, ou seja, 20%. Era cobrado nas casas de fundição, onde todo o ouro era derretido e transformado em barras. 20% das barras seriam de Portugal e os outros 20% receberiam um selo real que provava não só o pagamento do quinto sobre aquele ouro, mas também atestava sua legalidade. Dessa forma, era ilegal portar ouro sem que esse tivesse o selo real.
Além dos 20%, havia uma meta a ser batida anualmente para cada região aurífera. Os impostos cobrados deveriam chegar ao piso de 1500 quilos de ouro para Portugal. O principal motivo da inconfidência foi que, em 1785, com a já eminente queda de produção aurífera dessas regiões, ficaria impossível garantir esse piso pré estabelecido.
Para garantir seus ganhos, Portugal estabelece a Derrama. Essa prática consistia na invasão das casas e demais propriedades dos colonos para o confisco de suas posses, afim de garantir o piso de 1500 quilos anuais. Dessa forma, grande parte da elite intelectual mineira se posicionou contrariamente aos atos da coroa e iniciou um movimento conspiratório.
Os inconfidentes desejam a total liberdade da província de Minas Gerais para com Portugal, ou seja, sua independência, e implantar a República no país que surgiria após essa empreita. Também tinham planos de estabelecer a capital em São João Del Rey e armar a população para essa compusesse a milícia militar quando necessário. Até mesmo o projeto da bandeira estaria pronto.
O ocorrido
Além dos planos políticos, os inconfidentes necessitavam do apoio da população para seus feitos. O plano era sair as ruas declarando a República e incorporando cidadãos a causa durante a Derrama, dia em que a grande maioria estaria revoltada com a coroa portuguesa. Tudo funcionaria perfeitamente.
Porém, um dos inconfidentes delatou o movimento e a conspiração para as autoridades coloniais em troca do perdão de suas dívidas com a coroa. Dessa forma, os inconfidentes foram surpreendidos e presos, levados ao Rio de Janeiro e julgados. A grande maioria, por se tratar de elite e detentora de posses, foi exilada ou presa.
Tiradentes, na época alferes (titulação militar ao posto de tenente) e detentor do ofício de dentista, declarou-se líder do movimento e foi condenado a morte por enforcamento em praça pública no dia 21 de 1792 na praça da Lampodosa, Rio de Janeiro. Sua morte foi um espetáculo, com direito a leitura de sua sentença por dezoito horas, banda real e a tropa portuguesa presente. O objetivo era de mostrar a força de Portugal na colonia e intimidar a população. Alguns historiadores dizem que o efeito foi contrário: a cerimônia exacerbada para a execução de Tiradentes acabou com munir ódio no povo e contribui para a memória não só do revoltoso, mas de todo movimento revolucionário.
Depois de enforcado e esquartejado, as partes de seu corpo foram distribuídas entre as cidades mineiras onde seu discurso fora inflamado e expostas em praça pública. A cabeça de Tiradentes foi exposta em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto.
Entenda como começou, o que foi e como obteve fim o Pacto de Varsóvia. Mais informações sobre o assunto é só conferir este artigo.
O Pacto da Varsóvia
O Pacto da Varsóvia teve vários objetivos, fora também muito conhecido como Tratado da Varsóvia, uma espécie de acordo militar que obteve sua firmação no dia 17 de maio de 1955. Preferencialmente fora formado por países socialistas, cerca de 8 deles.
Esses países também eram conhecidos por formar o Bloco do Leste, esse nome fora recebido devido ao simples fato de firmação do tratado preferencialmente na cidade de Varsóvia, localizada na Polônia. Sua sede, em contra partida ficava em outra cidade também muito conhecida, Moscou.
O país que fora responsável pela liderança do Pacto foi a União Soviética, com surgimento em meados do contexto da Guerra Fria. Esse, por sua vez, fora um momento da história que realmente estivemos em estado de corrida armamentista. Essa mesma corrida, destacava-se por ser entre países socialistas e capitalistas.
Dentre os objetivos mais comuns para o Pacto, nós teremos:
Intenção de ser um bloco militar que estivesse à frente da OTAN
Fazer a proteção dos países membros de um ataque militar da OTAN
Fazer a organização dos países do Bloco do Leste, militarmente falando
Fazer com que fosse evitada a declaração de guerra entre países membros e potências ocidentais
Países que fizeram parte e foram membros
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
Bulgária
Polônia
Tchecoslováquia
Hungria
República Democrática Alemã
Albânia
Romênia
Dentre esses, o líder e responsável por todo o processo fora a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
A Segunda Guerra mundial fora vencida exclusivamente por dois países, a União Soviética e o Estados Unidos. Contudo, ambos apresentavam opiniões totalmente contrárias com relação ao fim do conflito tido com a Alemanha Nazista. Caracterizando cada um deles, o Estados Unidos estava a favor da ideologia capitalista.
Enquanto isso, a União Soviética estava de maior acordo com a Revolução Russa, ocorrida em 1917 que defendia o socialismo e o comunismo. Ao finalizar a Guerra, entrou o confronto. Devido a esse mesmo problema, teve-se início a Guerra Fria. Com a guerra cada vez mais evidente, firmaram-se o Pacto de Varsóvia entre os países socialistas. Tudo em prol de uma luta.
O fim do Pacto ocorreu por volta do ano de 1989, com o fim dos regimes socialistas localizados no leste europeu. A real dissolução só fora reafirmada cerca de 3 anos a frente, em 1991 na cidade de Praga, no dia 1 de julho daquele ano.
Entenda quais são os pontos altos da formação dos gêneros e textuais. Também conheça as diferenças e alimente o saber!
Gêneros textuais
A necessidade de comunicação com aqueles que são semelhantes, não é “moderna” ou “atual”. Essa mesma inter-relação começou a muito tempo atrás, desde que se tornou necessário o diálogo, já que é da natureza do homem ser exclusivamente social. Uma época marcada com o surgimento da forma de escrita alfabética.
Tem-se conhecimento que esse surgimento ocorreu por volta do século VII a. C com algumas práticas que acabaram por fazer a comunicação entre os povos e com o tempo ganharam o nome de gêneros textuais.
O que são gêneros textuais?
Existe uma grande variação entre os gêneros, ele pode ser considerado nesse linha desde o diálogo simples até teses científicas. Contando também com a realidade de fazerem parte da sociedade, é comum o carregamento dos elementos que fazem a caracterização do contexto em que possivelmente estão empregados.
Um grande estudioso chamado Marcuschi declarou que:
“os gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa (…) os gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos”
Não há como ter uma contagem precisa e correta de todos os gêneros textuais, eles são empregados em nossa vida durante o cotidiano e em diversas práticas sociais. Contudo, é possível listar alguns deles, veja abaixo:
Diálogo face-a-face
Bilhete
Carta
Receita culinária
Horóscopo
Artigo
Romance
Contos
Novela
Cardápio de restaurante
Lista de compras
Aula virtual
Piada
Resenha
Inquérito policial
Ofício
Requerimento
Ata
Relatório
Depois da cultura eletrônica, mais gêneros textuais surgiram e fazem parte de tudo que estamos habituados. Bem como os bate papos onlines e as redes sociais, até mesmo o SMS enviado pelo celular móvel. Os gêneros textuais são parte direta da vida cultural e social do ser humano.
Tipos textuais
É muito comum que algumas pessoas façam confusões com relação a gêneros e tipos textuais. A primeira instância, o que dá pra se ter noção é de que os gêneros são exclusivamente práticas sociocomunicativas. Já os tipos textuais são denominados de forma diferente, em divisão de três partes:
Narração
Descrição
Dissertação
Contudo, é possível que haja inclusão de mais dois tipos textuais muito comuns, sendo esses:
Injunção
Exposição
Suas principais características estão na forma como são estruturados formalmente. Levando sempre em conta alguns outros pontos que o envolvem, como por exemplo:
Aspectos lexicais
Gramaticais
Tempos verbais
Uso de advérbios
Outros elementos
Através desses, somos permitidos a conhecer uma sequência tipológica, pertencente a produção textual.
Enquanto afirmamos que os gêneros textuais são inúmeros, podemos facilmente declarar que os tipos textuais podem ser contabilizados. São basicamente construções textuais limitadas apenas por números. Entendendo esses mesmos pontos, você descobre a real diferença entre as formações.