O Pilates é um método que surgiu no ano de 1983 na Alemanha, porém seu nome só ganhou repercussão a partir de meados dos anos 40, com dançarinos famosos que utilizavam a técnica. Hoje, no mundo, milhões de pessoas são adeptas, já que promove importantes mudanças no corpo, trazendo qualidade de vida e longevidade.
O exercício exige pouco impacto e poucas repetições, mas proporciona resultados eficientes sem desgastar os músculos e as articulações. Por carregarem um rigor de exatidão, os movimentos podem ser praticados por pessoas de todas as idades, até mesmo com doenças ósseas, musculares ou crônicas.
A modalidade de ginástica tem sido bastante procurada nos últimos tempos por quem é fitness e/ou prefere exercícios em grupo. Logo, a oferta pra esse tipo de serviço cresceu também, porém a rede de profissionais qualificados ainda não conseguiu acompanhar o ritmo.
Conforme a legislação brasileira, apenas dois profissionais estão aptos para ministrarem aulas de Pilates: aqueles que tem formação em Fisioterapia ou Educação Física. Fora esses dois, todo o restante pratica de forma ilegal, o que pode comprometer a saúde física de quem recebe orientação dessas pessoas.
O Confef (Conselho Federal de Educação Física) publicou em 2010 a Resolução n° 201, que reconhece a prática do pilates como uma modalidade de ginástica, necessitando assim ser orientada por um profissional que tenha formação superior em Educação Física.
Resolução CONFEF nº 201/2010
Já a Resolução n° 386, de 2011, instaurada pelo Coffito (Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), afirma que o uso desta técnica compete ao fisioterapeuta, pois o mesmo é capaz de induzir e avaliar os efeitos.
Resolução COFFITO n°386/2011
Percebemos então que para ser um profissional que trabalha com Pilates, é necessário ter uma formação superior na área. É recomendável também, após a conclusão da faculdade, a realização de um curso de especialização, são vários que o mercado oferece, escolha o que melhor encaixar no seu perfil, pois ele poderá fazer uma grande diferença no currículo do candidato que estará na busca por um emprego ou por um negócio independente.